![]() |
| Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
VC'S PODEM ADQUIRIR NOSSOS MATERIAS. Temos DOIS E-BOOK'S:
![]() |
| https://go.hotmart.com/E103391666K |
https://go.hotmart.com/F103356559I
TEXTO ÁUREO
"O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." (Rm 8.16)
VERDADE PRÁTICA
Além do seu testemunho em nosso espírito, o Espírito Santo age no íntimo de nosso ser intercedendo, edificando e produzindo o seu fruto.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 8. 14-16; 1 Coríntios 14.14; Gálatas 5.22, 23
INTRODUÇÃO
A relação entre o espírito humano e o Espírito de Deus é bem retratada nas Escrituras mediante o registro das experiências do homem no seu relacionamento com o Criador. No Antigo Testamento, a descrição desses fenômenos experienciais leva mais em conta a totalidade da pessoa (a unidade), enquanto o Novo Testamento expõe mais detalhes da pluralidade (espírito, alma e corpo). Quanto ao espírito, menciona-o de forma específica como fonte inicial das realidades sobrenaturais experimentadas pelo homem na sua comunhão com Deus.
Dessa forma, a literatura veterotestamentária e a neotestamentária completam-se no todo perfeito e harmônico do Cânon Sagrado. Gênesis 41.38 menciona José, o varão “em quem [havia] o Espírito de Deus”. Bezalel foi cheio do Espírito de Deus para que tivesse a capacidade de trabalhar na obra do Tabernáculo (Ex 31.1-3). O Espírito Santo manifestou-se em diversos outros personagens do Antigo Testamento, como nos juizes, dotando-os de poder para realizar obras extraordinárias para Deus. Sansão foi um deles. Numa das ocasiões, o Espírito apoderou-se dele tão possantemente que despedaçou um leão com as suas próprias mãos (Jz 14.5,6). Em todos esses casos, o fenômeno é completo: atinge espírito, alma e corpo, mas sem uma descrição específica da manifestação da experiência em cada parte do ser humano.
A Bíblia simplesmente descreve a ação do Espírito na pessoa como unidade, cumprindo os propósitos divinos. Embora existam descrições da constituição humana também no Antigo Testamento, como já vimos ao longo deste livro, parece-nos claro que as obras do Espírito no Novo Testamento são descritas com maiores detalhes em relação à constituição do homem, principalmente na obra de Salvação. A agência do Espírito de Deus é geralmente demonstrada indicando o espírito como lugar de início e centralidade. A passagem de Romanos 8.16 é um exemplo disso: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. Paulo refere-se à comunicação da adoção espiritual que o Espírito de Deus faz junto com o espírito humano.
I. A OBRA INICIAL DO ESPÍRITO
1. Consciência e fé - Examinar o que as Escrituras revelam sobre a ação do Espírito de Deus no espírito humano é essencial para que não fiquemos limitados a conceitos teológicos racionalistas, formulados por quem acredita na suficiência da razão para a apreensão das verdades divinas. Por outro lado, adverte-nos quanto ao perigo de ter a experiência como fundamento norteador da fé. Nem meramente racional, nem meramente sensorial. A verdadeira fé abre-nos a porta para a essência do conhecimento espiritual, que satisfaz a alma tanto no seu aspecto intelectual quanto emocional. Contudo, o relacionamento do homem com Deus é, acima de tudo, espiritual — e começa com a regeneração. Tendo em vista que a incredulidade aloja-se principalmente no espírito, o Espírito de Deus age removendo-a, para que o ser humano responda com fé ao chamado divino para a salvação, processo que se dá por meio da pregação da Palavra: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17).
Como afirma Warren W. Wiersbe (2021, p. 466):
O Espírito Santo convence o mundo de um pecado em particular, o pecado da incredulidade. A lei de Deus e a consciência humana podem convencer a pessoa de seus pecados específicos, mas é a obra do Espírito, por intermédio da Igreja, que revela a incredulidade do mundo perdido. Afinal, é a incredulidade que condena o peca dor (Jo 3.18-21), não seus pecados individuais. Uma pessoa pode “limpar” sua vida, livrar-se de seus maus hábitos e, ainda assim, ir para o inferno.
Há, sem dúvida, um processo de apreensão espiritual pelo espírito e alma, que passam a conhecer a realidade deprimente da natureza humana e os seus terríveis pecados, ao passo que contemplam, em contraste, a beleza da santidade divina. Assim, envolto em convicções, sentimentos e pensa mentos — e também movido na sua vontade —, o homem, compungido, reconhece o seu estado miserável e deseja o Salvador.
Sobre esse trabalho do Espírito no convencimento do homem morto em ofensas e pecados, Matthew Henry (2008, p. 1000/1001) acentua:
“O Espírito, pela palavra e pela consciência, é um reprovador. Os ministros são reprovadores por ofício, e por intermédio deles, o Espírito reprova”. Henry também fala da remoção das objeções, mencionando que “o Espírito se prende especialmente ao pecado da incredulidade, que consiste no fato de não se crer em Cristo”. A. W. Tozer (2019, p. 25) argumenta: “Quem pode examinar as complexas profundezas da alma humana, nas profundezas do espírito humano, para limpá-lo? Ninguém além do Deus que o criou!”.
2. A pedagogia do Espírito - Há um universo incomensurável de conhecimento espiritual — a “profundidade das riquezas” mencionada por Paulo em Romanos 11.33 — que agora podemos acessar pelo Espírito, ainda que não completamente (1 Co 13.12; 1 Jo 3.2). Como vimos enfatizando, essa obra do Espírito, de ensinar-nos toda a verdade, não está limitada ao nível do intelecto. Atinge o mais profundo de nosso ser, o lugar do espírito. Embora alinhado ao dicotomismo, a visão de Jonathan Edwards a respeito da verdadeira compreensão espiritual apresenta uma clara distinção entre apreensão meramente intelectual e conhecimento espiritual.
Edwards fala em “intelecto” e “coração”, o que, a partir de uma visão tricotômica, diz respeito à alma e ao espírito — mas principalmente a este, em especial pela distinção com o intelecto, que é uma das faculdades da alma:
O verdadeiro cristão sente porque vê e compreende algo mais sobre as coisas espirituais do que antes. [...] Neste ponto, quero ,enfatizar que há uma grande diferença entre o conhecimento doutrinário e conhecimento espiritual Conhecimento doutrinário envolve somente o intelecto, porém o conhecimento espiritual é um sentimento do coração pelo qual vemos a beleza da santidade na doutrina cristã. Conhecimento espiritual sempre envolve o intelecto e o coração ao mesmo tempo, (ibid., p. 80)
Tozer arremata essa questão ao afirmar que os pensamentos de Deus pertencem ao mundo do espírito, e os do homem, ao mundo do intelecto, e que, conquanto o espírito possa abranger o intelecto, o intelecto humano jamais pode abranger o espírito. Os pensamentos do homem não podem penetrar nos de Deus (2000, p. 53).
3. A renovação da mente - Edwards menciona a ação do Espírito em relação à transmissão do significado espiritual das Escrituras, por Ele inspirada, cuja compreensão só pode ocorrer mediante o trabalho do mesmo Espírito, libertando-nos da cegueira espiritual (p. 81). Paulo orava pelos efésios para que Cristo habitasse pela fé nos corações, a fim de que pudessem compreender e conhecer o amor de Cristo, “[...] que excede todo o entendimento” (Ef 3.19). Isso demonstra como esse processo é progressivo. Tem início na regeneração, mas deve ser buscado ao longo de toda a vida cristã. A oração é essencial para que se receba essa obra do Espírito no coração (v. 17), na mente espiritual, que compreende o espírito humano e a alma e as suas respectivas faculdades, que Paulo também reúne no conceito do “homem interior” (v. 16).
O apóstolo apresenta aos romanos a indispensabilidade de uma consagração total — a apresentação da integralidade do ser em adoração — e um firme inconformismo com o sistema mundano como atitudes inafastáveis para a renovação da mente. Sobre o aspecto integral da consagração, é um entendimento que se extrai do evidente fato de Paulo referir-se a um sacrifício vivo (santo e agradável a Deus, que é o culto racional). Assim é a pessoa como unidade composta, em total rendição. F. F. Bruce (1979, p. 183) sugere que o melhor sentido para a expressão “culto racional” seja “culto espiritual”, para contrastar com as exterioridades do culto do Templo de Israel. O autor cita a versão americana RS\j que traz essa tradução: “culto espiritual”.
O resumo de todo o apelo de Paulo, como destaca Bruce, é que “os crentes são exortados a deixar que a renovação das suas mentes, pelo poder do Espírito, transforme as suas vidas harmonizando-as com a vontade de Deus”. Quanto à referência ao corpo, embora seja claramente uma alusão à pessoa em unidade, também pode ser considerado como o papel do envolvimento físico no culto. Em nossas experiências, sabemos que nem sempre nossa sintonia espiritual com Deus está plenamente ativa, mas, enquanto permanecemos com nosso corpo entregue à adoração, junto com as faculdades da alma — ainda que estas, em princípio, estejam vagueando —, os fenômenos espirituais ficam cada vez mais intensos.
4. Voz e luz - Comentando João 3.27, A. W. Tozer (2000, p. 53) refere -se ao conhecimento espiritual como “uma espécie de verdade que jamais pode ser captada pelo intelecto, pois o intelecto existe para a apreensão de idéias, e esta verdade não consiste de idéias, mas de rida. A verdade divina é de natureza espiritual e, por essa razão, só pode ser recebida por revelação espiritual”. Tozer refere-se ao espírito como o órgão que Deus colocou dentro do homem no momento da criação, por meio do qual se pode conhecer as coisas espirituais. Órgão que, como observa Tozer, morreu no momento do pecado (ibid., p. 54).
No seu livro Homem: Habitação de Deus, o citado autor apresenta três graus do conhecimento religioso que podem ser adquiridos pela razão, pela fé e pela experiência espiritual. O conhecimento adquirido pela razão, explica, é aquele obtido pela observação dos objetos naturais, ou seja, pela criação divina acessada pelo homem no seu cotidiano (SI 19.1,2; Pv 6.6; Mt 6.26). O conhecimento adquirido pela fé é o obtido mediante as Escrituras, que “oferece dados que se acham completamente fora e acima do poder de investigação da mente”.
O terceiro grau de conhecimento, conforme acentua Tozer, é aquele “auferido pela experiência espiritual direta”, sobre o qual afirma: “Mediante o Espírito que em nós habita, o espírito humano é posto em contato direto com a realidade espiritual superior. Ele observa, prova, sente e vê os poderes do mundo vindouro e tem um encontro consciente com o Deus invisível” (2007, p. 46-48).3 O autor explica, contudo, que esse conhecimento é experimentado, não adquirido: “Não consiste de descobertas acerca de alguma coisa; mas é a coisa propriamente dita. Não é um composto de verdades religiosas. E um elemento que não pode ser decomposto em partes” (p. 48).
O reconhecido autor não se refere a qualquer conhecimento que seja complementar ao revelado nas Escrituras ou que possa ser atestado à parte desta, mas de uma vida de intimidade com Deus, totalmente alinhada com as Escrituras, mas que permite ao crente viver num relacionamento dinâmico com o seu Senhor, como, ademais, viveram os santos homens de Deus de todos os tempos, inclusive os personagens da Bíblia. Deus é transcendente, mas também é imanente; é um ser relacionai, que interage com os seus filhos diariamente, dirigindo-lhes em todas as áreas da vida. A continuidade da ação divina na experiência humana é uma promessa de Cristo para todos os que nEle creem (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20; Jo 24.49; At 1.8).
![]() |
| https://go.hotmart.com/E103391666K |
II. TESTEMUNHO, INTERCESSÃO E EDIFICAÇÃO
1. O Espírito testifica ao espírito - Sobre o testemunho do Espírito, afirma A. W. Tozer (p. 45): “É dessa forma que Deus age: Há um testemunho imediato, uma ação do Espírito de Deus, sem intermediários, sobre o espírito do homem. Há um infiltrar, uma ação nas células daquela alma humana e uma impressão do Espírito Santo de que tudo isso é verdade”. Nesse ponto, a visão de Tozer difere do pensamento de Gordon Fee, mencionado na introdução deste capítulo, de que o Espírito dá um segundo testemunho, junto com nosso espírito. Tozer considera que o processo é o Espírito de Deus testemunhando diretamente ao espírito humano, como também entende Edwards (p. 72):
Quando Paulo diz que o Espírito Santo testifica com nosso espírito, não quer dizer que haja duas testemunhas separadas e independentes. Quer dizer que recebemos pelo nosso espírito o testemunho do Espírito de Deus. Isto é, nosso espírito vê e declara a evidência de nossa adoção produzida pelo Espírito Santo em nós. Nosso espírito é a parte de nós que as Escrituras chamam, em outro lugar, de o coração (1 Jo 3.19-21) e de consciência (2 Cor. 1.12).
Parece-nos ser essa a experiência espiritual descrita por Paulo: o Espírito de Deus testifica ao nosso espírito.
2. O Espírito intercede - “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém,”
O apóstolo Paulo aponta para a “nossa fraqueza”, a limitação humana devida a pecaminosidade. A fraqueza é destacada pelo menos em uma coisa: “não sabemos orar como convém”. Não sabemos se o que estamos orando está conforme a vontade de Deus. Neste pacote de limitação descrito o próprio apóstolo Paulo se coloca junto.
Vamos prestar atenção em um detalhe: o apóstolo Paulo, um homem experimentado nos caminhos do Senhor. Que já havia participado em vários projetos missionários, além de ser o sistematizador do cristianismo através dos seus escritos. Ele mesmo se coloca entre aqueles que não sabem oram como convém. Que dirá nós que somos tão pequenos na obra de Deus?
A dificuldade está em saber pelo que orar em determinadas situações. Orar para Deus levar para si, e acabar com o sofrimento? Ou orar para Deus curar. Orar para Deus manter o meu emprego atual ou orar para arrumar um emprego melhor?
São tantas as situações nas quais não sabemos como Deus quer terminar e muitas vezes acabamos orando em direção contrária à vontade de Deus.
Lembremo-nos de que nós, por nós mesmos, fazemos umas orações que não dá em nada, nada recebemos. Porque pedimos mal, para esbanjarmos em nossos prazeres (Tiago 4.3).
Então por que oramos: porque o Espírito Santo não assume essa função para sempre e daí e nós deixamos de orar? A resposta é que:
- Deus quer ouvir a voz de Seus filhos em oração e ações de graças;
- O espirito Santo ora nos corações daqueles que oram;
- Deus ordenou a oração e prometeu atender as orações que estiverem conforme a Sua vontade e;
- Deve haver muitas orações que não precisam de intercessão do Espirito Santo, por estarem plenamente conforme a vontade de Deus.
Continuando veremos que O Espírito Santo Intercede Por Nós…
2. PORQUE DEUS SABE QUAL É A INTENÇÃO DO ESPÍRITO (v. 26b-27a)
“mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente [qual é a intenção] do Espírito,”
O que são os gemidos inexprimíveis? Esses gemidos são Espírito Santo ou dos filhos de Deus?
As nossas orações são feitas por meio do Espírito Santo que está em nós. As palavras que emitimos são inspiradas e direcionadas pelo Espírito Santo de forma que estejam em conformidade com a vontade do Pai. Dessa forma, os gemidos emitidos nas nossas orações com o coração cheio de angústias e sofrimentos, são os nossos gemidos, reproduzidos pelo Espírito Santo, quando levados ao Pai, na Sua intercessão por nós.
Deus, aquele que sonda os corações, sabe qual é a intenção do Espírito Santo. O que está em foco neste versículo não é a intenção dos crentes, mas sim, a intenção do Espírito.
Em Tiago 4, nos deparamos com a pergunta no v. 5: “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele [Deus] fez habitar em nós?”
O significado dessa passagem de Tiago, associado com Rm 8.27a é pelo menos a seguinte: “o Espírito ama os santos de forma tão gloriosa que anseia pelo grande dia em que, libertados de todo mancha de pecado, glorifiquem a Deus de eternidade em eternidade na perfeição de santidade e alegria.”
Desde o Antigo Testamento vemos a intercessão de Deus pelos Seus escolhidos, enfraquecidos pela desobediência, quando, falando através da boca do profeta Oseias, disse: “Israel, como poderia eu abandoná-lo? Como poderia desampará-lo? Será que eu o destruiria, como destruí Admá? Ou faria com você o que fiz com Zeboim? Não! Não posso fazer isso, pois o meu coração está comovido, e tenho muita compaixão de você.” (Os 11.8 NTLH).
Para concluir iremos saber que O Espírito Santo Intercede Por Nós…
3. PORQUE É PELA VONTADE DE DEUS (v. 27b)
“porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.”
O comentarista bíblico William Hendiksen nos dá a seguinte explicação:
- Romanos 8 ensina que os crentes possuem dois intercessores: o Espírito Santo e Cristo. Cristo efetua sua tarefa intercessória no céu (Rm 8.34; Hb 7.25; 1Jo 2.1), o Espírito Santo, na terra. Conforme 1Jo 2.1 que diz: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;”
- A intercessão de Cristo se dá fora de nós, a do Espírito Santo, dentro de nós, ou seja, em nosso próprio coração, conforme Jo 14.16, 17 que diz: “16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, 17o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.”
- Cristo ora para que os méritos de sua obra redentiva seja plenamente aplicada aos que nele confiam. O Espírito Santo ora para que as necessidades profundamente ocultas de nosso coração, necessidades essas que nós mesmos às vezes nem mesmo reconhecemos, sejam satisfeitas.
- A intercessão de Cristo pode ser comparada com a de um pai, o líder da família, em prol de todos os membros da família, A intercessão do Espírito Santo nos lembra, antes, a de uma mãe ajoelhada ao lado do berço de seu filhinho enfermo, e apresentando em sua oração as necessidades do filho diante do Pai celestial.
https://go.hotmart.com/F103356559I
III. EDIFICAÇÃO E FRUTO DO ESPÍRITO
1. O espírito ora bem - A Bíblia diz através de Isaías 28.9 A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria a entender doutrina? Ao desmamado do leite, e ao arrancado dos seios?
10 Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali.
11 Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a este povo.
12 Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; porém não quiseram ouvir.
13 Assim, pois, a palavra do Senhor lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem e se enlacem, e sejam presos.
1 Co 14.21 Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor.
O ensino de Paulo sobre línguas espirituais (ou estranhas) divide-se em três grupos:
1- Lingua falada no batismo como sinal ou confirmação do batismo. JESUS é quem batiza. Língua de oração. Edificação Própria.
2- Língua como Dom do ESPÍRITO SANTO. Este Dom é Concedido pelo ESPÍRITO SANTO. Variedade de Línguas - Edificação da Igreja.
3- Dom de profecia (que pode vir em línguas e interpretação). Pode a profecia ser na língua de origem do ouvinte, mas pode vir em línguas mais interpretação, o que equivale a profecia.
As línguas são úteis para louvor e adoração a DEUS. "falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração" (Efés. 5:19, Colos. 3:16).Todo crente deve ser batizado no ESPÍRITO SANTO e deve orar em línguas todos os dias de sua vida aqui na Terra para edificação própria. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, ... 1 Coríntios 14:4a; Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no ESPÍRITO SANTO (Grifo nosso - orando em línguas) Judas 1:20. Quando o crente ora em línguas não entende o que está falando, mas seu espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO entende e fica fortalecido para vencer as lutas na esfera espiritual, no campo de batalha espiritual.
ORAR BEM - Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem.... (1 Coríntios 14:14a)
O apóstolo Paulo dava tanto valor ao falar em línguas que declara seu dom de línguas ao coríntios: Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos. 1 Coríntios 14:18.
Na igreja devemos evitar falar em línguas em voz alta para não atrapalhar as manifestações do ESPÍRITO SANTO e também para que a mensagem pregada e explicada seja ouvida por todos.
Paulo diz que enquanto um irmão está sendo usado em profecias ou em dom de línguas com interpretação os outros devem estar calados ou falando em línguas bem baixinho para não atrapalharem a manifestação dos ESPÍRITO SANTO e apara que todos ouçam e para que todos sejam edificados.
Não se deve proibir falar em línguas, mas educar aqueles que falam - Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas. 1 Coríntios 14:39
2. O ápice da vida cristã - Fruto do ESPÍRITO e dons espirituais não deveriam ser exclusivistas, mas duas realidades complementares que revelam todo o conselho de DEUS. Quem é cheio do ESPÍRITO deve desejar o Fruto do ESPÍRITO na mesma intensidade que deseja os dons espirituais. Se os dons são sinais poderosos para a evangelização e edificação da igreja, o fruto do ESPÍRITO é o testemunho poderoso de uma natureza purificada em meio à geração corrompida. Ora, no meio das trevas quem é luz é como quem segura uma tocha iluminada a meia-noite. Assim, o fruto do ESPÍRITO é o testemunho do "eu crucificado" com CRISTO. Esse "eu" não é mais regido pelos instintos primitivos e animalescos da Carne, mas pela direção harmoniosa, calma e serena do ESPÍRITO SANTO.
CUIDADO COM O ORGULHO RELIGIOSO - O FRUTO É DO ESPÍRITO SANTO, NÃO NOSSO. QUANTO MAIS NOS ENTREGAMOS AO ESPÍRITO SANTO, MAIS NOS PARECEMOS COM JESUS. NÃO HÁ DOM DO ESPÍRITO SANTO SEM AMOR AO PRÓXIMO, POIS É PRECISO QUE AQUELE QUE RECEBE O DOM O MINISTRE AOS OUTROS. QUEM RECEBE DOM DO ESPÍRITO SANTO VIVE EM JEJUM, ORAÇÃO E ESTUDO DA BÍBLIA. PORTANTO O FRUTO DO ESPÍRITO ESTÁ PRESENTE COM CERTEZA EM QUEM É USADO EM DONS DO ESPÍRITO SANTO.
O fruto é singular, é um só fruto com 9 qualidades ou aspectos (exemplo didático - uma laranja com 9 gomos).
As qualidades são iniciadas pelo amor, sem a qual, as outras não serão desenvolvidas pelo ESPÍRITO SANTO no crente. O amor é sacrificial e exigirá uma contínua submissão ao ESPÍRITO SANTO.
JESUS quando expulsou os cambistas do templo (Mt 21.12), ou quando chamou Herodes de raposa (Lc 13.32), ou quando discutiu e chamou os religiosos de hipócritas e sepulcros caiados (Mt23.27), não deixou de ser cheio do ESPÍRITO SANTO e nem deixou de ter em si o Fruto do ESPÍRITO SANTO e todas suas qualidades inerentes a ele.
Paulo quando repreendeu Pedro na presença de todos (Gl 3.11) ou quando discutiu, contendeu e se separou de Barnabé (Atos 15.37-40), não deixou de ser cheio do ESPÍRITO SANTO e nem deixou de ter em si o Fruto do ESPÍRITO SANTO e todas suas qualidades inerentes a ele.
![]() |
| Ajude esta obra... Código do PIX Banco Mercantil do Brasil |
![]() |
| Pb. Junio | Prof° EBD - YouTube |
AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.
Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.
Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.
INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL
FACEBOOK: JOSÉ EGBERTO S. JUNIO
CANAL YOUTUBE.: https://www.youtube.com/@pb.junioprofebd7178 Toda semana tem um vídeo da Lição. Deixem seu Like.
![]() |
| Chave do PIX Banco Mercantil |
BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro O Homem, a natureza humana explicada pela bíblia - Corpo, Alma e Espírito, Pr. Severino Pedro da Silva, Editora CPAD
https://teologia.plus/o-espirito-santo-intercede-por-nos/
.png)





.png)