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sexta-feira, 14 de março de 2025

LIÇÃO 12 - A IGREJA TEM UMA NATUREZA ORGANIZACIONAL.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                TEXTO ÁUREO

"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei." (Tt 1.5)


                VERDADE PRÁTICA

A Igreja é um organismo vivo de natureza espiritual e, ao mesmo tempo, uma organização.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tito 1. 1-9



                        INTRODUÇÃO

0 estudo sobre a igreja é vasto e envolve vários aspectos, origem, eleição, natureza, adoração, forma de governo, ordenanças, mis são, destino, relação com o estado, entre outros. É muito comum falar entre os crentes sobre a igreja como universal, bem como a igreja local ou igrejas locais. Esses dois conceitos estão no Novo Testamento, universal (Mt 16.18; 1 Co 12.28; Ef 3.21) e local ou locais (Rm 16.5; 1 Co 1.2; 2 Co 1.1; G11.2).

A Igreja de CRISTO tem uma natureza orgânica e organizacional, sendo descrita como um organismo vivo e uma organização. 

Natureza orgânica 

·        A Igreja é um organismo vivo, como um corpo, com membros diversos e unidos entre si.

·        A Igreja é o corpo de CRISTO, com CRISTO como a cabeça.

·        A Igreja funciona pela harmonia de seus membros, assim como um corpo.

·        Os membros não existem independentemente um dos outros.

Natureza organizacional

·        A Igreja é organizada em congregações locais. 

·        A Igreja é uma comunidade internacional, uma congregação supranacional de estrangeiros e peregrinos. 

·        A Igreja precisa de uma estrutura organizacional para cumprir a sua agenda missionária, evangelizadora, ensino da Palavra e serviço social. 

A Bíblia apresenta a Igreja como Corpo Espiritual do Senhor JESUS CRISTO, um Organismo Vivo com Suas reuniões com Base na Palavra, e Suas Ordenanças.            



                    I.     TITO E AS IGREJAS NA ILHA DE CRETA

1.   Tito (V.4)    -     Tito foi um dos companheiros do apóstolo Paulo e um dos líderes mais importantes no início da Igreja Primitiva. Provavelmente ele também foi um filho na fé de Paulo, convertido em uma de suas pregações (Tt 1:4). Se considerarmos todas as referências sobre Tito, iremos perceber que Paulo depositava muita confiança em seu ministério.

No livro de Atos dos Apóstolos Tito não é citado. Porém, muito provavelmente nessa época ele já era um obreiro ativo na obra do Senhor. Tito é encontrado em referências nas epístolas de 2 Coríntios, Gálatas, 2 Timóteo e Tito.

Tito foi um dos obreiros líderes da Igreja Primitiva

Tito é mencionado oito vezes na Epístola de 2 Coríntios. Ele esteve presente em um momento complicado daquela igreja. É provável que Tito visitou Corinto pelo menos três vezes, sendo que em duas delas ele supervisionou a arrecadação para ajudar os irmãos pobres de Jerusalém.

Quando Tito chegou a Corinto, a situação da igreja era muito difícil, principalmente pela imoralidade e pela discórdia que causava facções entre seus membros. Então ele foi enviado para aquela igreja portando uma carta de Paulo com recomendações e exortações a respeito dessas situações. O sucesso dessa missão foi muito satisfatório, deixando Paulo animado com os resultados obtidos. Juntamente com outro irmão em Cristo, foi Tito quem levou a segunda Epístola aos Coríntios (2 Co 8:16-18).

Paulo levou Tito para a Creta, deixando-o ali para que completasse a sua obra. Ele deveria organizar a igreja naquela ilha e designar o presbitério (Tt 1:5). A posição eclesiástica de Tito em Creta foi parecida com a de Timóteo em Éfeso. Saiba também quem foi Timóteo na Bíblia.

Diferentemente de Timóteo que era uma pessoa mais branda, Tito provavelmente tinha uma personalidade mais forte e impunha grande liderança e firmeza em suas decisões. Com essas características, ele se encaixava bem na posição de trabalhar contra o paganismo dos habitantes da cidade de Creta e estabelecer a sã doutrina na comunidade cristã daquela cidade. Ele também foi o responsável por combater um possível início do gnosticismo ali.

Curiosidades sobre Tito

  • Tito foi possivelmente convertido em uma das pregações de Paulo.
  • Ele era um obreiro de confiança de Paulo e foi um grande companheiro para ele.
  • Tinha uma personalidade forte, habilidades de liderança e era firme e decidido.
  • Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ele ter sido irmão de Lucas, mas não há evidências concretas disto.
  • O apóstolo Paulo lhe escreveu uma carta com recomendações pastorais para auxiliá-lo em seu trabalho na cidade de Creta. Juntamente com as duas epístolas enviadas à Timóteo, essas obras são chamadas de Cartas Pastorais.


2.    O pastor de Creta (V.5)    -    Não se sabe como ele foi constituído pastor da ilha de Creta pelo apóstolo Paulo para colocar “em ordem as coisas restantes”, bem como em cada cidade “constituísse presbíteros, conforme prescreví a você” (Tt 1.5). Os relatos de Atos omitem esse trecho do itinerário de Paulo. O apóstolo passou por Creta durante a sua quarta viagem, na condição de prisioneiro com destino a Roma, num local chamado “bons portos” (At 27.8), pelo que parece, não foi nessa ocasião que ele deixou Tito em Creta. É possível que os peregrinos cretenses que estavam em Jerusalém no dia de Pentecostes (At 2.11) sejam os fundadores das igrejas na ilha.


3.     Creta    -    Creta é localizada no mar Mediterrâneo, ao sudeste da Grécia, sudoeste da Ásia Menor e norte da África. A ilha tem cerca de 160 quilômetros de comprimento e varia em largura de 7 a 35 milhas. Devido à sua localização estratégica, Creta foi exposta a civilização grega e romana, apesar da reputação de seus cidadãos por serem "mentirosos, bestas ruins, [e] ventres preguiçosos" (Tito 1:12). Alguns dos judeus em Jerusalém no dia de Pentecostes eram de Creta e ouviram o evangelho pregado na sua própria língua (At 2:11). Os crentes da igreja em Creta eram novos, imaturos na fé, e sem dúvida uma igreja pequena, embora seu crescimento possa ter sido considerável. A fim de supervisionar tantas congregações espalhadas por uma área tão grande, Tito, obviamente, iria precisar de ajuda. 

A primeira instrução do velho Paulo a este jovem chefe foi a de nomear e ordenar outros anciãos em cada igreja (1:5). A carta não era apenas um guia para Tito, mas foi um documento escrito para comprovar sua autoridade apostólica, delegada por Paulo. Quando Tito colocou em prática fielmente as admoestações da carta na igreja, ele o fez com autoridade apostólica, o apóstolo Paulo deixou claro que qualquer líder ou membro das igrejas que se opusessem a Tito estariam se opondo ao próprio apóstolo Paulo e, portanto, estariam contrárias ao Senhor JESUS que encomendou o apóstolo.

 As igrejas de Creta haviam atraído "muitos homens rebeldes, faladores vazios e enganadores, especialmente os da circuncisão" (1:10), falsos mestres que não só ensinaram doutrinas ímpias, e ainda viveram vidas ímpias. Alguns desses homens eram judeus de Creta que ouviram o evangelho no dia de Pentecostes, mas não acreditaram com a fé devida. Impunham-se porque a maioria da igreja era ainda vulnerável. Mesmo depois de ter o imenso privilégio de ensino pessoal de Paulo e exemplo eles continuaram a precisar de fiéis líderes competentes para fundamentá-los ainda mais na verdade de DEUS e para serem modelos de uma vida piedosa para eles.

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                        II.     A INSTITUCIONALIDADE BÍBLICA DA IGREJA

1.   A instrução paulina    -    O que significa a institucionalidade bíblica da igreja? Significa dizer que a organização da igreja é bíblica, principalmente no que diz respeito às igrejas locais. A organização eclesiástica a que o apóstolo Paulo instrui a Tito não se restringe a uma única estruturação ministerial. Estabelecer presbíteros de cidade em cidade: “Foi por esta causa que deixei você em Creta: para que pusesse em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísse presbíteros, conforme prescreví a você” (Tt 1.5). O apostolo já vinha fazendo e ou instruindo os líderes durante a sua carreira apostólica: “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor, em quem haviam crido” (At 14.23). 

Essa eleição é por aclamação, 0 termo gre go é cheirotonêsantes, “tendo estendido a mão”, do verbo cheirotoneõ, “fazer eleger, promover a eleição, escolher, designar, eleger”; de cheir, “mão” e tonos, “tensão, elevação”, que indica “votar com mão levantada”. Esse verbo aparece mais uma vez no Novo Testamento, quando diz que um irmão anônimo foi “eleito pelas igrejas” para acompanhar Tito numa mis são (2 Co 8.19). A eleição, escolha ou designação de presbíteros na região de Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia e do companheiro de Tito pelas igrejas, foi por aclamação.


2.    Igreja como instituição     -    A igreja é o corpo místico de Cristo, una, santa e universal assembléia dos fiéis remidos de todas as eras e em todos os lugares, chama dos do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus. Esse conceito está nosso 8o. artigo de fé do nosso Cremos, parte de uma síntese da Declaração de Fé das Assembléias de Deus, e respaldado pelas seguintes passagens bíblicas (í Co 12.27; J° 4-23>1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17). Nesse sentido, a igreja é universal e um organismo. Podemos definir organismo como forma individual de vida, um ser ou algo vivente. Isso na eclesiologia significa ser a igreja um organismo porque é um corpo espiritual e vivo, cuja vida espiritual é gerada pelo Espirito Santo (1 Co 3.16,17; 6.19; Ef 2.21). A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes marcou o início da jornada da Igreja e vemos o seu final glorioso no epílogo da história humana, em Apocalipse. Todos nós fazemos parte dessa história.


3.    Organização    -      A organização eclesiástica a que o apostolo Paulo instrui a Tito não se restringe a uma estruturação ministerial. O Novo Testamento revela a origem e o desenvolvimento desse governo. O apóstolo menciona “os bispos e diáconos” (Fp 1.1). O contexto da epístola a Tito dá a entender que o relaxo e o descuido que estava levando as comunidades cristãs da ilha de Creta era reflexo de uma cultura da região (Tt 1.12). Isso está além de um problema meramente ministerial. O apóstolo tinha em mente uma organização da igreja. Quando se fala em institucionalizar, dar caráter institucional ou de tornar institucional significa estabelecer organização.

 A organização eclesiástica a que o apostolo Paulo instrui a Tito não se restringe a uma estruturação ministerial. O Novo Testamento revela a origem e o desenvolvimento desse governo. O apóstolo menciona “os bispos e diáconos” (Fp 1.1). O contexto da epístola a Tito dá a entender que o relaxo e o descuido que estava levando as comunidades cristãs da ilha de Creta era reflexo de uma cultura da região (Tt 1.12). Isso está além de um problema meramente ministerial. O apóstolo tinha em mente uma organização da igreja. Quando se fala em institucionalizar, dar caráter institucional ou de tornar institucional significa estabelecer organização. 

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                            III.     A QUESTÃO ATUAL

1.    Organismo e organização    -      Nesta lição, veremos de que forma a Igreja do Senhor se organizou ao longo dos anos enquanto instituição religiosa. Veremos também que é o fato de a Igreja ser compreendida como organismo vivo que dá vida a todas as ações realizadas por ela neste mundo. É evidente que, após os primeiros 300 anos de existência, a Igreja se institucionalizou a partir dos primeiros concílios que definiram e organizaram as doutrinas cristãs: Niceia, 325 d.C.; Constantinopla, 381 d.C.; Éfeso, 431 d.C.; Calcedônia, 451 d.C.) Contudo, o desafio da Igreja nestes últimos dias é não perder a perspectiva de que sua existência não se deve apenas ao aspecto institucional, mas, acima de tudo, à sua qualidade espiritual. Assim como na visão da tricotomia humana temos espírito, alma e corpo, a Igreja do Senhor não existe apenas a partir da sua estrutura física. Ela existe pela qualidade dos seus membros e, em razão da união com CRISTO, bem como pela preservação do ESPÍRITO SANTO, continua viva e atuante na sociedade.

A Igreja visível tem uma natureza organizacional. Ela é considerada uma organização religiosa e um organismo vivo. 

Organização religiosa 

·        As igrejas são pessoas jurídicas de direito privado

·        São obrigadas a se registrar no Cartório de Pessoa Jurídica

·        Podem ser organizadas de acordo com os seus próprios direitos e preceitos

·        São classificadas como organizações religiosas

Organismo vivo 

·        A Igreja é o Corpo de CRISTO

·        Todo organismo precisa de organização, mesmo as estruturas mais simples

·        A Igreja é um organismo vivo de natureza espiritual

Organização da Igreja Primitiva 

·        A Igreja Primitiva seguia a liderança centralizada dos apóstolos

·        Os apóstolos doutrinavam a igreja, cuidavam da parte administrativa e instituíam lideranças locais

·        Os apóstolos reuniam-se em Concílio

A palavra "igreja"

·        A palavra "igreja" pode ser usada para falar de todos aqueles que servem ao Senhor, não importa onde estejam 

·        Pode designar de forma geral a "igreja universal" composta por todos os cristãos de todos os tempos e lugares 


2.    A experiência pentecostal     -    O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios a respeito da organização do culto em 1Co 14.40. Ordenanças de JESUS foram dadas a Igreja como o Batismo nas águas e a Santa Ceia (1Co 11.16; At 8.38,39; 1Co 11.23).

O apóstolo Paulo, inspirado pelo ESPÍRITO SANTO chegou a dizer o que deve haver em um legítimo culto da Igreja - Que fazer, então, irmãos? Quando vocês se reúnem, um tem um salmo, outro tem um ensino, este traz uma revelação, aquele fala em línguas, e ainda outro faz a interpretação. Que tudo seja feito para edificação.

1 Coríntios 14:26

falando entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando com o coração ao Senhor, Efésios 5:19

Que a palavra de CRISTO habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a DEUS com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração. Colossenses 3:16


3.    É necessário organizar    -    Sempre, na história das controvérsias cristãs, houve um luta para saber qual era o modelo de governo eclesiástico mais bíblico. O fato é que todos os modelos de governos eclesiásticos (congregacional, episcopal e presbiteriano) se baseiam no Novo Testamento. O episcopal concede o poder para o seu pastor ou bispo, o presbiteriano concede poder aos presbitério da igreja e o congregacional concede poder aos seus membros ou a um conselho de irmãos reunidos.

Há tentações em todos os modelos. O episcopal pode concentrar um poder tão grande na mão do pastor, que ele se torna uma pessoa acima da crítica e não prestar contas à igreja. O presbiteriano pode criar uma elite dentro da congregação ou denominação, pois um pequeno grupo decide sobre os demais. O congregacional pode minar a autoridade do pastor local. Portanto, não temos como definir um modelo eclesiástico mais bíblico, pois todos tem pontos fortes e fracos.

A Assembleia de DEUS começou com um modelo congregacional (depois acabou misturando os três modelos) bem definido, aja vista a herança eclesiológica batista, que é congregacional. O modelo congregacional fica bem claro nas palavras do pastor assembleiano Alcebiades Pereira dos Vasconcelos, no Mensageiro da Paz, nº 10, de 1959: No nosso entender, a igreja cristã biblicamente entendida, governa-se a si mesma, mediante o sistema democrático em que todos os seus membros livremente podem e devem ouvir e ser ouvidos, votar e ser votados, conforme a sua capacidade pessoal de servir(…) A igreja cristã, à luz do Novo Testamento, é uma democracia perfeita, em qual o pastor e seus auxiliares de administração (tenham as categorias ou denominações que tiverem) não dominam, pois quem domina sobre ela é JESUS, por mediação do ESPÍRITO SANTO, sendo o pastor apenas um servo que lidera os trabalhadores sob guia do mesmo ESPÍRITO SANTO; e, neste caso, é expressa e taxativamente proibido ter domínio sobre a igreja. I Pedro 5.2,3. 

Os pentecostais clássicos sempre tiveram uma tendência para a democracia na igreja, um modelo em que a congregação tinha voz, o teólogo Myer Pearlman deixa bem claro essa posição: As primeiras igrejas eram democráticas em seu governo. Circunstância natural em uma comunidade onde o dom do ESPÍRITO SANTO estava disponível a todos , e onde toda e qualquer pessoa podia ser dotada de dons para um ministério especial. É verdade que os apóstolos e anciãos presidiam às reuniões de negócios e à seleção dos oficiais; mas tudo se fez em cooperação com a igreja (Atos 6.3-6; 15.22, I Co 16.3, II Co 8.19, Fp 2.25). E Pearlman completa: Nos dias primitivos não havia nenhum governo centralizado abrangendo toda a igreja. Cada igreja local era autônoma e administrava seus próprios negócios com liberdade.

No decorrer do tempo, a Assembleia de DEUS, não deixando de ser congregacional, passou a mesclar com o modelo episcopal e presbiteriano. Hoje, é comum a figura o pastor-presidente, um verdadeiro bispo regional. Nas Assembleias de DEUS há traços do modelo presbiteriano, com as convenções ou concílios regionais e nacionais (CGADB e Conamad). A Assembleia de DEUS, portanto, não tem um modelo eclesiástico puro. O Rev. Antônio Gouvêa Mendonça, comenta em relação a Assembleia de DEUS: Seu sistema de governo eclesiástico está mais próximo do congregacionalismo dos batistas por causa da liberdade das Igrejas locais e da limitação de poderes da Convenção Nacional. Todavia, a divisão em ministérios regionais semiautônomos lembra um pouco o sistema presbiteriano. Alguns fatos interessantes: em cidades do interior, as Assembleias de DEUS são bem congregacionais, pois a igreja em constantes assembleias, decidem o rumo da congregação juntamente com o pastor. As igrejas AD da capital são normalmente divididas em setores, com a figura presente do pastor-presidente, sendo mais um modelo episcopal. Mas as congregações das cidades interioranas e da metrópole estão sujeitas a convenção estadual e nacional, semelhante aos supremos concílios presbiterianos.

A Assembleia de DEUS foi influenciada por várias denominações, desde sua eclesiologia até a sua teologia. Exemplo dessa mistura esteve nas palavras do pastor Thomas B. Barrat, de Oslo, Noruega em 1914, que disse: “Com respeito à salvação, somos luteranos. Na forma do batismo pelas águas, somos batistas. Com respeito à santificação, somos metodistas. Em evangelismo agressivo, somos como o Exército da Salvação. Porém, com respeito ao batismo com o ESPÍRITO SANTO, somos pentecostais!”
O lamentável é o fato de muitas igrejas Assembleia de DEUS aderindo a um modelo episcopal, abandonaram a tradição congregacional. Mas, o modelo episcopal, hoje adotado não é o mesmo dos metodistas ou anglicanos, mas sim das igrejas neopentecostais, onde a figura do líder é centralizadora, um modelo episcopal levado ao extremo.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Escrita, Lição 6, Igreja, Organismo e Organização, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV

Quem foi Tito? Conheça a Biografia de Tito



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