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sexta-feira, 28 de março de 2025

LIÇÃO 01 - O VERBO QUE SE TORNOU EM CARNE.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." (Jo 1.14)


                        VERDADE PRÁTICA

O Verbo de Deus inseriu-se na história, assumindo a forma de homem para redimir os pecadores.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JO 1. 1-14



                    INTRODUÇÃO

Enquanto os evangelhos sinópticos apresentam JESUS como humano (que se destaca dos comuns por suas ações milagrosas) e são fontes de informações históricas sobre JESUS CRISTO, o Evangelho de João descreve JESUS como o Messias, isto é, com o caráter divino de quem traz a redenção absoluta ao mundo. O evangelho de João sugere que ele próprio tivesse conhecimento dos Evangelhos Sinópticos, nos quais já existia informação suficiente sobre a vida de JESUS como homem, incumbindo-se João de mostrar, em seu Evangelho, os atributos de JESUS como DEUS.

William Carey Taylor, teólogo do século XX, da década de 1950, escreveu um comentário sobre o Evangelho de João e, ao apresentar seus “Estudos Introdutórios”, ele se referiu a João como “a águia da cultura da fé a qual chegou à sua madureza e majestade, à máxima envergadura das aves reais do voo celeste”. Na verdade, havia se passado um século desde que Jesus apareceu no cenário da vida judaica quando encontrou os filhos de Zebedeu, João e Tiago, os quais foram convidados a ser seus discípulos.
João foi tratado como “o discípulo amado por Jesus” pelas caraterísticas de carisma e lealdade. João foi, de fato, o último sobrevivente dos apóstolos até o final do primeiro século. Ele levou algum tempo para escrever o último Evangelho e, quando o redigiu, sua maturidade cristã e suas experiências históricas fizeram com que o apóstolo desenvolvesse um Evangelho focado na pessoa de Jesus, destacando sua divindade e   sua humanidade. Por isso, seu evangelho não é uma cópia dos três outros Evangelhos, de Mateus, de Marcos e de Lucas, chamados Sinóticos. Segundo os estudiosos da vida e do ministério de João, ele teve 
como propósito principal, ao escrever seu Evangelho, focar na disseminação de sua crença de que Jesus não era um homem comum, mas era o Filho de Deus. Essencialmente, ele escreveu com a intenção de revelar não apenas a história do ministério terreno de Jesus, não só a humanidade de Jesus, mas, acima de tudo, a sua divindade.
O teólogo J. Ramsey Michaels escreveu que “a inspiração de João não consiste em um Deus que dita sua mensagem ao seu secretário, mas entendemos que João buscou nas suas próprias memórias, mas ele teve a sua disposição muitos testemunhos, os quais reuniu tudo para contá-los por escrito”.
O propósito do Evangelho de João está declarado no capítulo 20.31, quando diz: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.



                    I.    O EVANGELHO DE JOÃO

1.     Autoria e data    -   O reconhecimento pela autoria de João tem o apoio dos Pais da Igreja, que eram aqueles líderes contemporâneos de João e todos aqueles que vieram depois dele, no ano 180 d.C. O testemunho desses Pais da Igreja, já no século segundo da Era Cristã, tais como Irineu, da Gália; Heracleano, da Itália; Tertuliano, de Cartago; Taciano, de Roma e Síria; Polícrates, de Éfeso; Teófilo, de Antioquia e Clemente, de Alexandria. Outros nomes avaliaram e testemunharam a favor da autoria de João. Policarpo foi contemporâneo e foi seu discípulo até o final do primeiro século. Policarpo tornou-se o elo histórico entre o apóstolo e a geração que preservou a crença na autoria joanina. 

Originalmente, o quarto Evangelho não leva o nome do seu autor. O título “segundo João” foi anexado a ele tão logo os outros três Evangelhos se tornaram canônicos. Na verdade, esse Evangelho começou a circular juntamente com os demais como se fosse uma só obra. No livro de Atos dos Apóstolos, João apareceu quase sempre na companhia de Pedro (At 3.1; 4.19; 8.14). Até mesmo os demais apóstolos não aparecem tanto em Atos, e isso não significa que estes não se projetaram na história do cristianismo, pois eles se espalharam pela Ásia, Europa, África e outras regiões do mundo. Visto que Atos dos Apóstolos foi escrito por Lucas, suas narrativas focaram especialmente no ministério do apóstolo Paulo, que só aparece depois do capítulo 9, após a conversão de Saulo de Tarso. 

O ímpeto do Espírito Santo o levou a pregar o Evangelho, especialmente na Ásia Menor, deixando Jerusalém para cumprir seu ministério em outras partes do mundo. Sua migração para a Ásia Menor aconteceu depois da guerra judaica ( 66-70 d.C.), seguindo, primariamente, para Éfeso.


2.    O propósito do Evangelho    -     O prólogo do Evangelho de João revela várias verdades a respeito da natureza e deidade de nosso Senhor JESUS CRISTO. Aprouve ao ESPÍRITO SANTO revelar oito maravilhosos títulos divinos de CRISTO em Jo 1.1-51: Verbo (v.1); Vida (v.4); Luz (v.7); Filho Unigênito de DEUS (vv.18,49); Cordeiro de DEUS (v.29); Messias (v.41); Rei de Israel (v.49); e Filho do Homem (v.51). A deidade, natureza, identidade, encarnação e missão de nosso glorioso Salvador manifestos em apenas um capítulo! Prostremo-nos reverentemente diante do Senhor, e, assim como o salmista, declaremos: “Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir” (Sl 139.6; Rm 11.33; Ef 1.3).

  1. “No princípio era o Verbo” (Jo 1.1a). Esse trecho afirma que JESUS é eterno. A Bíblia assevera: “No princípio criou DEUS os céus e a terra” (Gn 1.1). Porém, em Jo 1.1 a Sagrada Escritura vai infinitamente além do fato expresso em Gn 1.1 ao afirmar que “No princípio era”, ou seja, o Verbo já existia. O Senhor JESUS existe antes de todas as coisas, inclusive antes de o tempo ter início: “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.17).

O Filho de DEUS, além de existir por si mesmo (Jo 5.26), estava com o Pai antes da criação do mundo (Jo 17.5,24). Ele existe por si mesmo e sustenta “todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hb 1.3). Isto é consolo e restauração espiritual para o crente, pois o propósito dessa gloriosa encarnação do Verbo divino é prover a “purificação dos nossos pecados”, como afirma a parte final de Hb 1.3 (cf. Jo 1.14). Louvemos ao Verbo, o Criador, Sustentador e Fim de todas as coisas (Ap 1.8).

2. “E o Verbo estava com DEUS” (Jo 1.1b).

  O texto é inequívoco: O Filho Unigênito estava com o Pai (Jo 1.18). O Verbo, o Emanuel, não é apenas eterno, mas também distinto do Pai. Essa ortodoxa afirmação aniquila o falso ensino dos modalistas e unicistas que, embora defendam a divindade de JESUS, negam a santa doutrina bíblica da Trindade. Segundo os hereges, Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO são uma só pessoa. Eles não crêem na doutrina da existência de um só DEUS que subsiste em três distintas e Santíssimas Pessoas (Mt 28.29). Todavia, esse ensinamento está claramente exposto nas Escrituras. O batismo de JESUS (Mt 3.16,17), sua oração sacerdotal (Jo 17), e a declaração da sua suprema autoridade são refutações clássicas contra essas heresias (Jo 8.17, 18; 1 Jo 2.22-24). Crer e defender a santa doutrina da Trindade não é um privilégio, mas um dever de cada cristão (1 Pe 3.15; Jd v.3).


3.    A Natureza de Jesus    -    O Verbo trouxe salvação para a raça humana (1.14b). "Cheio de graça e de verdade". Neste verso vemos a manifestação da graça de DEUS à humanidade! Graça é um dom completamente imerecido, algo que jamais poderíamos alcançar por nosso esforço. O fato de JESUS ter vindo ao mundo para morrer na cruz pelos pecadores está além de qualquer mereci- mento humano. 

O Verbo Divino sendo eterno tornou-se um ser humano, aceitou as limitações humanas e sujeitou-se às condições que são próprias da vida terrena. Na narrativa do encontro de Jesus e Nicodemos, no livro de João, capítulo 3, versículo 17, Jesus diz a Nicodemos: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. O apóstolo Paulo escreveu aos filipenses estimulando-os a que tivessem “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5). Que sentimento Jesus experimentou? Ao assumir a encarnação, Ele demonstrou toda a humildade, revestindo-se de nossa natureza humana e humilhando-se ao papel de servo nessa natureza. Por amor aos pecadores, Cristo se fez homem e sofreu a pena do pecado, mesmo não tendo pecado algum. Ele era e ainda é igual a Deus, o Pai, não no sentido de ser a mesma pessoa, porque Ele era uma pessoa distinta. 

Jesus preferiu aniquilar-se de sua glória divina para assumir a natureza humana com o propósito de salvar a todos. O seu desejo de resgatar o homem dos seus pecados, fez com que Cristo abdicasse de sua glória e divindade. Por esse motivo, Ele não considerou ser igual a Deus, mas preferiu assumir a posição de “servo”, ou “escravo”, na forma de homem. Voluntariamente, o Verbo Divino esvaziou-se a si mesmo de toda a sua glória para manifestar-se apenas como homem e enfrentar o vitupério do Calvário (Fp 2.7-8).

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                        II.     JESUS, O VERBO DE DEUS

1.     A revelação que ultrapassa o passado   -    Esta sublime abertura do Evangelho carrega nossos pensamentos imediatamente para a abertura não menos sublime do Livro do Gênesis, cujas primeiras palavras o Evangelista certamente tiveram presente em sua mente. Ele também falará de uma criação, e uma criação tem um "começo". As palavras "no início", tomadas por elas próprias, não expressam a ideia de preexistência eterna; mas eles deixam espaço para isso, e, a este respeito, eles contrastam com a frase "desde o início", que muitas vezes nos encontra nos escritos de João ( João 8:44 ; 1 João 1: 1 ; 1 João 2: 7 ; 1 João 2:24 ; 1 João 3: 8). 

Denominam simplesmente o ponto do tempo; e a diferença de pensamento com que estão conectados, em comparação com Gênesis 1: 1 , não se encontra no sentido de "começo", mas na direção diferente que o escritor toma e no verbo que ele emprega. Em Gênesis 1: 1, o historiador sagrado começa desde o início e desce, mantendo-nos no decorrer do tempo. Aqui ele começa a partir do mesmo ponto, mas vai para cima, levando-nos assim à eternidade anterior. Em Gênesis 1: 1 , somos informados de que DEUS criou no princípio , "- um ato feito no tempo. Aqui nos dizem que "no início a Palavra era, "um verbo fortemente antitético a" surgiu "( João 1: 3 , João 1:14 , comp. João 8:58 ), e implicando uma existência absoluta que precede o ponto mencionado. Como o que é absoluto, autoexistente, não criado - o que é - é eterno, então a predição da eternidade está envolvida na cláusula que nos está sendo tomada como um todo.


2.    A natureza fundamental do Verbo   -    Esse texto é chamado “Prólogo” como um modo de apresentação da mensagem que João queria transmitir sobre a pessoa de Jesus, destacando a sua divindade. Nesse prólogo, João queria distinguir a revelação sobre Jesus diante da discussão filosófica dos estoicos e de Filo, que apresentavam Jesus não como “a Palavra”. João descobre no termo “Verbo” o próprio Deus vivendo entre os homens. Como “Verbo encarnado”, Jesus foi reconhecido por muitos e adorado como Deus, os quais deram testemunho acerca dEle.  

Deus é eterno, o Verbo também. João, no livro de Apocalipse, apresenta Jesus como “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1.8). Esse texto é chamado “Prólogo” como um modo de apresentação da mensagem que João queria transmitir sobre a pessoa de Jesus, destacando a sua divindade. Nesse prólogo, João queria distinguir a revelação sobre Jesus diante da discussão filosófica dos estoicos e de Filo, que apresentavam Jesus não como “a Palavra”. João descobre no termo “Verbo” o próprio Deus vivendo entre os homens. Como “Verbo encarnado”, Jesus foi reconhecido por muitos e adorado como Deus, os quais deram testemunho acerca dEle.


3.    "No princípio era o Verbo" (JO 1.1)    -    “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS”. As três incisivas afirmações a respeito da deidade de JESUS são formuladas com base nos diversos sentidos do verbo “eimi”, ou “eu sou”: era, estava, era. Na primeira expressão, “era o Verbo”, o sentido de “era” é “existir”: “No princípio, havia, existia o Logos”. Afirma a preexistência ou eternidade do Filho de DEUS.

Na segunda sentença, “o Verbo estava com DEUS”, “estava” refere-se à posição do Filho de “estar frente a frente com DEUS e em união perfeita com DEUS”, ideia reforçada pela preposição “pros” que significa “face a face” ou “frente a frente”. O Logos, portanto, estava “face a face com DEUS”. Isto atesta que o Filho é distinto do Pai, mas de natureza idêntica. Na última oração, “o Verbo era DEUS“, é asseverado o “ser” ou a “natureza” da Palavra: Aquele que existe por si mesmo. Por conseguinte, o Verbo era divino. Portanto, no princípio existia o Verbo, e o Verbo estava face a face com DEUS, e o Verbo era DEUS verdadeiro.

Procura apresentar-te a DEUS aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2.15)

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                III.     A ENCARNAÇÃO DO VERBO

1.    A manifestação do Verbo e a Luz do mundo   -   Se Israel rejeitou a bênção da salvação mediante a obra magistral do Calvário, o Senhor concedeu a todo o mundo, independentemente da cor, da etnia ou língua, mediante a aceitação da oferta salvadora de Cristo de se tornar “filho de Deus” ao que confia em seu nome. Seja judeu, seja gentio, a aceitação da Luz que foi manifestada revela o plano redentor de Deus. Os judeus sempre reivindicaram o direito hereditário de serem chamados filhos, porque eram filhos de Abraão, mas foram aos gentios que receberam a herança de filiação a Deus (1Jo 3.1). Portanto, como crentes em Cristo, fomos contemplados com o direito de sermos chamados “filhos de Deus”. No versículo 13, João diz que os que se tornam filhos de Deus não são gerados segundo a vontade da carne, nem do sangue, nem da vontade do homem, mas gerados pelo Espírito Santo (Jo 1.13). Trata-se de uma geração espiritual, por obra do Espírito Santo, posto que estes são filhos nascidos não de uma descendência natural, tão pouco da decisão humana, mas, sim, da vontade soberana de Deus.


2.    O privilégio de nos tornarmos filhos de Deus    -    João 1:13 . Que foram gerados, não de sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de DEUS. A história espiritual dos que são falados em João 1:12João 1:12é aqui continuada, e a natureza de sua filiação mais completa. É fácil ver que nas três cláusulas há um progresso distinto do pensamento, o segundo (contendo o pensamento de "vontade") sendo mais definido do que o primeiro, o terceiro (no qual o "homem" é substituído por "carne, '- uma pessoa para a natureza humana em geral) sendo novamente mais definitiva do que a segunda. 

As três cláusulas, no entanto, realmente expressam, mas uma ideia principal; O que isso deve ser aprendido com o contraste nas palavras finais, - "mas (eles foram gerados) de DEUS". Esses crentes receberam o direito de se tornarem "filhos de DEUS" em virtude de uma verdadeira filiação espiritual, sendo gerada por DEUS. O contraste com essa filiação é a própria reivindicação que é tão fortemente feita pelos judeus no cap. 8, e a validade de que nosso Senhor nega completamente. A lembrança desse capítulo, que só traz em negrito a suposição habitual do judaísmo daquele dia, será suficiente para explicar a notável ênfase deste versículo, a negação tripla de que os homens se tornam filhos de DEUS em virtude de qualquer descendência hereditária natural. - Embora seja o reivindicação dos judeus que está aqui no pensamento do escritor, contudo, como frequentemente em outro lugar, os judeus são o tipo do mundo em geral; por outros, além de judeus, como reivindicações presuntuosas foram feitas, outros descansaram na "divindade" de sua raça. 

É muito possível que a peculiaridade da primeira cláusula (literalmente 'não de - Embora seja a reivindicação dos judeus que está aqui no pensamento do escritor, contudo, como frequentemente em outro lugar, os judeus são o tipo do mundo em geral; por outros, além de judeus, como reivindicações presuntuosas foram feitas, outros descansaram na "divindade" de sua raça. É muito possível que a peculiaridade da primeira cláusula (literalmente 'não de - Embora seja a reivindicação dos judeus que está aqui no pensamento do escritor, contudo, como frequentemente em outro lugar, os judeus são o tipo do mundo em geral; por outros, além de judeus, como reivindicações presuntuosas foram feitas, outros descansaram na "divindade" de sua raça. É muito possível que a peculiaridade da primeira cláusula (literalmente 'não de sangue ) pode ser explicado.


3.    A manifestação e a habitação do Verbo    -     E a Palavra se tornou carne. Com este versículo, entramos no aspecto mais completo e concreto da Palavra aparecendo entre os homens. Contudo, como pessoalmente vem na carne, a Palavra contrasta com o que Ele estava em Seu estado preexistente; e, portanto, antes que o Batista nos tenha apresentado, temos declarações exatamente paralelas às de João 1: 1-5 . Que agora diante de nós corresponde a João 1: 1 , pois o Verbo Encarnado em si mesmo é aqui falado. Aquele que estava no princípio, que estava com DEUS, que era DEUS, "se fez carne"; não se limitou a levar a ele um corpo humano, não se limitou a tornar-se um homem individual, mas assumiu a natureza humana em sua totalidade (ver chaps, João 12:27 , "alma"; João 1: 1-5 João 1: 1 João 12:27 João 13:21 1 João 4: 2 2 João 1: 7João 13:21, "espírito"), identificou-se com a raça, entrou em tal condição que Ele poderia ter perfeita comunhão e comunhão com a gente, e nós com Ele. 

A palavra "tornou-se" não indica que Sua natureza divina foi posta de lado e que Seu modo de ser era simplesmente humano até que, na realização de Sua obra, ele gradualmente transformou seu modo humano de ser e recuperou para toda a glória de O divino.

 Se essa visão fosse correta, seguiria que quando o divino foi recuperado, o ser humano foi posto de lado, e que a humanidade do redentor exaltado não é agora tão real como foi durante o curso terrestre. Nenhum pensamento é sugerido por "tornou-se", pois esta palavra não implica que o estado anterior de existir não existe mais. O que realmente é indicado é a passagem para um novo estado, uma transição em vez de uma transformação. 

A Palavra permanece, com todas as Suas propriedades essenciais; adicionou-se um novo modo de ser, a assunção de uma nova natureza, denotada pela "carne". Os paralelos mais importantes para este verso são1 João 4: 2 e 2 João 1: 7 ; essas passagens diferem do presente, na medida em que o nome histórico "JESUS CRISTO" é substituído pela Palavra, e que, para as palavras misteriosas "se tornaram carne", lemos "veio" (ou "vem") em carne ".

E ele colocou o seu tabernáculo entre nós, e nós contemplamos a sua glória (glória como de um unigênito de um pai), cheio de graça e de verdade. Como a primeira cláusula deste versículo correspondeu a João 1: 1 João 1: 1 , então estas cláusulas correspondem a João 1: 2-5 João 1: 2-5; só que, enquanto que nós tivemos as propriedades da Palavra em virtude das quais Ele dá vida e luz em sua forma mais geral a todos, aqui temos aqueles em virtude dos quais, como a revelação agora completada do Pai, Ele carrega isso vida e luz para a perfeição, de modo a recebê-lo verdadeiramente. Ainda assim, no entanto, é a glória da Palavra em Si mesmo que está diante de nós; Se os homens forem introduzidos nas palavras que se seguem como observadores da Sua glória, é que o nosso pensamento pode descansar, e não sobre a benção que o homem recebe (o que está escrito abaixo, João 1: 16-18 João 1: 16-18 ), mas sobre a testemunha transmitida a glória do Verbo Encarnado. 

A figura desse versículo é tirada do Antigo Testamento ( Levítico 26:11 Levítico 26:11 ; Ezequiel 37:27 Ezequiel 37:27, etc.); O Tabernáculo era o lugar de encontro de DEUS e de Israel, a casa na qual o Senhor habitava no meio do povo. Com a imagem de uma tenda ou tabernáculo muitas vezes é associado o pensamento de transitoriedade; mas que a palavra usada aqui não envolve necessariamente, esse pensamento é suficientemente provado pelo idioma da promessa final: "O tabernáculo de DEUS é com os homens, e ele colocará o seu tabernáculo com eles ( Apocalipse 21: 3 Apocalipse 21: 3). Como a Shechinah habitou no Tabernáculo, no meio do arraial de Israel, "a Palavra se tornou carne" habitou entre nós ". Alguns tomaram as últimas palavras para significar "em nós" e para conter uma nova referência à suposição da natureza humana; mas essa visão parece claramente incompatível com as palavras que seguem: "nós vimos Sua glória", cujo significado é fixado pela primeira passagem da Primeira Epístola ( 1 João 1: 1-3 1 João 1: 1-3).

 A glória era como a de um único filho enviado de um pai; Não há imagem, mas isso, foi bem dito, "pode ​​expressar o duplo caráter da glória, como de uma vez derivado e em um nível com sua fonte". No único filho estão concentradas todas as características do pai; sobre ele todo o amor do pai é derramado; para ele pertence toda a herança; sobre ele, o pai, quando ele o envia em uma embaixada, concede toda a plenitude de seu poder. A tradução que damos é, acreditamos, o que as palavras gregas exigem absolutamente; Parece-nos, além disso, ser a única representação que dá sentido à palavra de comparação "como", ou preserva o progresso do pensamento do Evangelista.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD

JESUS, Filho de DEUS e Criador - Myer Pearlman - CPAD


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