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sexta-feira, 7 de março de 2025

LIÇÃO 11 - A SALVAÇÃO NÃO É OBRA HUMANA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                TEXTO ÁUREO

"Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração do Espírito Santo." (Tt 3.5)


            VERDADE PRÁTICA

A salvação é um ato da graça soberana de Deus pelo mérito de Jesus Cristo e não vem das obras humanas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Efésios 2. 1-10



                        INTRODUÇÃO

Em Tito 3.5, está escrito: “segundo a sua misericórdia nos salvou”. O verbo está no pretérito: “nos salvou”. Isso nos leva a refletir sobre a certeza dessa gloriosa salvação em CRISTO JESUS. Somos salvos mesmo? Temos visto casos de crentes antigos que descobrem, para a surpresa de muitos, que ainda não eram salvos segundo o evangelho!

Por que as igrejas de Éfeso e Corinto eram tão diferentes? Aos coríntios disse Paulo, inspirado pelo ESPÍRITO SANTO: “Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de DEUS; digo-o para vergonha vossa” (I Co 15.34). Apenas fazer parte de uma congregação formada por salvos não significa ser salvo!

O que é a salvação em CRISTO? A palavra “salvação” é de profundo significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção muito pobre da inefável salvação consumada por JESUS, o que às vezes reflete numa vida espiritual descuidada e negligente, em que falta aquele amor ardente e total por JESUS e a busca constante de sua comunhão.

Salvação é uma milagrosa transformação espiritual, operada na alma e na vida — no caráter — de toda a pessoa que, pela fé, recebe JESUS CRISTO como seu único Salvador pessoal (Ef 2.8,92 Co 5.17Jo 1.123.5). Observe as afir­mações bíblicas “é nova criatura” (conversão) e “tudo se fez novo” (nova vida, novo e íntegro caráter).

Não se trata apenas de livramento da condenação do inferno; a salvação abarca todos os atos e processos redentores, bem como transformadores da parte de DEUS para com o ser humano e o mundo (isto é, a criação), através de JESUS CRISTO, nesta vida e na outra (Rm 13.11 I; Hb 7.252 Co 3.18Ef 3.19).

Pessoalmente — isto é, em relação à pessoa —, a salvação que CRISTO realiza abrange: a regeneração espiritual do crente, aqui e agora (Tt 3.52 Co 3.18); a redenção do corpo do crente, no futuro (Rm 8.23I Co 15.44); e a glorificação integral do crente, também no futuro (Cl 3.4Ef 5.27).

Como receber a salvação. Há três passos necessários para um pecador receber a gloriosa salvação em CRISTO. Primeiro, reconhecer mediante o evangelho que é pecador (Rm 3.23). Segundo confiar em JESUS como o seu Salvador (Ato 16.31). Terceiro, confessar que o Senhor JESUS é o seu Salvador pessoal, “Visto que... com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.10).



                I.   A SALVAÇÃO SOB A GRAÇA DE DEUS

1.   A descrição do estado espiritual humano (vv. 1-3)    -   O apóstolo Paulo mostra o contraste entre o estado espiritual da miséria humana e como é possível a restauração à comunhão com Deus. Além disso, deixa claro a impossibilidade de qualquer pessoa por si mesma angariar a salvação por meio de seu próprio esforço, e até mesmo, de desejar a salvação ou sentir a necessidade de Deus, senão por intervenção direta de Deus por meio do Espírito Santo. Os três primeiros versículos de Efésios 2.1-10 podem ser considerados um breve compêndio de expressões teológicas para descrever a pecaminosidade humana e o propósito é mostrar a impossibilidade de alguém se chegar a Deus por seu próprio esforço, isso porque nem mesmo deseja a salvação, pois seu pensamento é norteado pelos desejos da carne.

  A principal definição divina para o pecado. É a que está contida em passagens como     João 3.4 e 5.17. O termo hamartema denota errar o alvo, desviar-se do cami­nho, perder-se (I Jo 3.4a; 5.17b). Já a palavra anomia, contida em 3.4b, implica transgressão, desordem, rebeldia, subversão. Outro termo que aparece nessas passagens é adikia (5.17a), cuja significação é injustiça.

Em Salmos 41.4, o pecado é definido como uma doença espiritual que faz enfermar a alma: “... sara a minha alma, porque pequei contra ti”. Em I Pedro 2.24, na expressão “fostes sarados”, o sentido é o mesmo, à luz do contexto. Essa denotação também pode ser encontrada em outros textos:

E morador nenhum dirá: Enfermo estou; porque o povo que habitar nela será absolvido da sua iniqüidade (Is 33.24).

Porque serieis ainda castigados, se vos rebelaríeis? E toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco. Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas, nem ligadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo (Is 1.5,6).

Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam, de modo que não posso olhar para cima; são mais numerosos do que os cabelos da minha cabeça, pelo que desfalece o meu coração (Sl 40.12).

E JESUS lhe disse: Vê; a tua fé te salvou (Lc 18.42).

A tradução literal da passagem acima é: “Vê; a tua fé te curou”. O termo grego aqui é sozo, “curar”, “salvar”, “livrar” (cf. Lc 7.50Mt 9.22).


2.   Mortos em ofensas e pecados (vv. 1, 5)    -    “Ele lhes deu vida, quando vocês estavam mortos em suas transgres sões e pecados” (v. 1). Mesmo apresentando uma expressão contundente que serve para reforçar a dura realidade do pecado: “mortos em suas transgressões e pecados” (v. 1), o apóstolo Paulo mostra o que pretende anunciar mais adiante, a graça de Deus, com as palavras introdutórias, “Ele lhes deu vida, quando vocês...” Isso ele retoma mais adiante no v. 5: “estando nós mortos em nossas transgressões”, mas, dessa vez, nessa passagem, o apóstolo se inclui como o faz no v. 3a, “entre eles também nós todos andamos no passado”. 

Sendo ele um judeu, nesse caso, se identifica também com esses “mortos”, usando a construção grega kaiontas hêmas;13S com isso, ele reafirma o que revela em Romanos: “Temos nós alguma vantagem? Não, de forma nenhuma. Pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado” (Rm 3.9). A morte aparece como metáfora para tornar mais vivida e pitoresca a gravidade da pecaminosidade humana. O apóstolo usa mais duas expressões para mostrar a triste realidade de toda a raça humana, que os pecadores andam, “segundo o curso deste mundo [katá ton aiõna tou kosmou], segundo 0 príncipe da potestade do ar” (v.2). O apóstolo emprega fraseologia similar da segunda parte desse versículo mais adiante, em Efésios 6.12, “principados e potestades”. Esses dois termos em “contra os principados, contra as potestades” aparecem juntos, pelo menos, dez vezes no Novo Testamento. Os “principados”, archai, em grego, cuja ideia é primazia e poder; as “potestades”, exousíai, denotam liberdade para agir. Paulo emprega 0 termo tanto para os anjos (Rm 8.38; Cl 1.16) como para os demônios investidos de poder (1 Co 15.24; Cl 2.15).


3.    A exegese dos versículos 8-10     -      Das cinco solae -fide, Scriptura, Christus, gratia e Deo gloria - a gratia é o tema mais controvertido. Os grandes teólogos da Igreja como Agostinho de Hipona, Lutero, Zuínglio, Calvino, Armínio, Wesley e os seguidores das respectivas linhas teológicas estão de acordo no que diz respeito à salvação somente pela graça divina, conforme a soteriologia paulina. O termo “graça” significa, literalmente, “favor imerecido”, o favor divino do qual não somos merecedores. Graça não é mérito e nem o ato de o pecador receber a dádiva divina também é mérito. 

A diferença está na compreensão de cada um sobre o modus operandi divino no processo salvífico. Agostinho de Hipona mudou o seu pensamento sobre a doutrina da graça de Deus durante do seu confronto contra o pelagianismo. Antes da controvérsia pelagiana, ele acreditava que Deus quer que todos sejam salvos, que Deus nunca viola o livre-arbítrio. Depois da discussão, Agostinho limitou a graça de Deus apenas para alguns escolhidos. É a doutrina da predestinação. O que Agostinho chama de graça operativa é o monergismo, termo teológico do grego monos, “único”, e ergon, “ação, obra”, ou seja, uma única ação divina. 

Seria o modo como Deus opera na conversão do pecador sem qualquer participação humana, trata-se de um processo puramente divino. Nesse ensino, a regeneração é obra exclusiva de Deus, uma operação do Espírito Santo, sendo o ser humano completamente passivo, a vontade humana é zero. Mas, essa doutrina não se sustenta biblicamente, pois está claro na Bíblia que existe a cooperação do divino e do humano para a salvação e para a construção do caráter humano. Essa doutrina é conhecida, teologicamente, como “sinergismo”, que literalmente significa “trabalhar juntos”, vem da preposição grega syn, “com, junto”, e de ergon, “ação, obra”.

 Isso foi bem explicado na Segunda Edição do Fórum de Teologia Pentecostal realizada em Teresina, PI, nos dias 25 a 28 de junho de 2024, sinergismo: “Estabelece a doutrina da cooperação da vontade humana com a graça divina, e vê a fé como uma resposta pessoal ao ato anterior, que nos chama à salvação, a quem deseja responder”.

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                    II.    SOTERIOLOGIAS INADEQUADAS NA ANTIGUIDADE

1.     Os reencarnacionistas      -      A outra soteriologia inadequada antiga e, ao mesmo tempo, atual é 0 reencarnacionismo. O registro mais antigo da crença reencarnacionista aparece nos Upanishadas, a parte mais importante dos Vedas, escritos sa grados do hinduísmo, datado de 2000 a.C. A maior parte dessas crenças é derivada do hinduísmo, e, na atualidade, 0 mais conhecido no Brasil é 0 sistema kardecista. Reencarnação não é o mesmo que encarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo como outra maneira de dizer que Deus se fez homem, Je sus Cristo, pois Jesus veio em carne (Jo 1.14; 1 Jo 4.1; 1 Tm 3.16). 

O termo “reencarnação” significa “voltar na carne”, pois seus adeptos acreditam que, na morte física, a alma não entra num estágio final, mas volta ao ciclo de renascimentos, evoluindo ou regredindo; outros creem que a alma pode se transmigrar para seres inferiores, como animais, e até mesmo insetos, como o movimento Hare Krishna na atualidade. No hinduísmo, essa doutrina é chamada em sânscrito, língua sagrada dos Vedas, de samsara, que significa “passagem por estágios sucessivos” ou ainda, “vagueação interminável da alma”. O reencarnacionismo é uma crença defendida por quase todas as religiões derivadas do hinduísmo. Mas, era também defendido no Ocidente na antiguidade, na Grécia e em Roma,

 entre eles estão o matemático grego Pitágoras141 e o principal expoente estoico, Sêneca, orador e poeta, filósofo e político, senador romano.142 Todos os ramos reencarnacionistas defendem a imortalidade da alma, acrescida de invenções. Os antigos hindus, os gregos, os gnósticos e os kardecistas tem em comum a busca da perfeição por meio de um progresso evolutivo até que esses ciclos da roda de renascimento parem de girar. A doutrina da reencarnação é colocada como “única que corresponde à ideia da justiça de Deus” no sentido de aperfeiçoar moralmente o ser humano. Trata-se de uma crença em que o Senhor Jesus não faz parte. 

Alan Kardec escreveu: A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior, a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos nos ensinam. 

 Essas crenças são contrárias à teologia bíblica, pois nelas não há espaço para a doutrina da ressurreição dos mortos, da redenção pela fé no sacrifício de Jesus no Calvário, do julgamento divino sobre os infiéis e do inferno ardente. Trata-se de uma oposição à fé cristã, é a doutrina da salvação pelo esforço humano, pregada também pelos muçulmanos, mórmons, testemunhas de Jeová, kardecistas e por diversos ramos do espiritismo. Além disso, trata-se ainda da doutrina da segunda oportunidade, defendida, geralmente, pelos grupos religiosos heterodoxos.

2.    Os galacionistas    -     O Dr. William Barclay (professor da Universidade de Glasgow, Escócia) nos oferece um bom exemplo para ilustrar o ensino sobre a circuncisão. Ele diz que: se alguém se submete a cumprir alguns requisitos para adquirir a cidadania de um país, significa estar ele disposto a aceitar a demais leis daquele país. O que Paulo está dizendo é, que se alguém se submete à circuncisão, ou algum requisito da lei como meio de salvação, obrigatoriamente está assumindo o compromisso de observar toda lei. Quem pratica tal coisa já tem caído da fé, e a morte de Jesus não significa nada para tal pessoa: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes”.

O "galacionismo" está presente, incontestavelmente, em nossas igrejas, e isso precisa ser combatido - não as pessoas, mas os seus ensinos. O "galacionismo" é o movimento de infiltração de leis e costumes tipicamente judeus dentro do meio cristão evangélico e gentílico. Pelo fato de a maioria dos cristãos do primeiro século ser de origem judaica, alguns desencontros ocorreram com alguns grupos judeus, adeptos do farisaísmo. Os cristãos primitivos enfrentaram esses problemas, pois ainda não entendiam muito bem que deveriam se desvencilhar dessas práticas. Alguns fariseus convertidos achavam que era seu dever ensinar sobre a cultura e tradição judaica aos gentios convertidos. Isso gerou grandes problemas no combate dessas práticas, pois os próprios discípulos de Jesus se viam como sectários do judaísmo. Entretanto, é claro, as Escrituras nos ensinam que o período da Lei já passou, pois por ela ninguém há de ser justificado. Diante de Deus os guardadores da Lei estão invalidando o sacrifício de Cristo. Em Gálatas, Paulo demonstra sua indignação com relação a falsos mestres que ensinavam o retorno aos costumes judaicos. Todavia, os cristãos gentílicos nunca deveriam ter sido ensinados a guardar o cerimonialismo reservado para Israel. Os gentios não tinham que fazer isso. 


3.    Os gnósticos     -     O gnosticismo é uma heresia que sustenta que a salvação não provém de Deus, mas do próprio homem, por meio de um conhecimento iniciático que nega a realidade natural, com o intuito de transformá-la. Embora tenha sido uma presença constante ao longo da história do cristianismo, sendo repetidamente condenado, o gnosticismo tem sido, nos últimos anos, interpretado por alguns como uma contribuição positiva para o debate teológico e um desenvolvimento dialético relevante para o futuro da Igreja.

  • A salvação gnóstica era da ignorância e não do pecado. O conhecimento não era apenas o meio de salvação, era a única real salvação. O conhecimento era o conhecimento do verdadeiro self, seu lugar no Pleroma e um retorno de lá.[18]
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                    III.    AS SOTERIOLOGIAS INADEQUADAS DE HOJE

1.    O Islamismo    -     A Teologia do Pecado no Islamismo

No islamismo, o pecado é um ato para o qual a punição precisa ter o mesmo peso e a mesma natureza. O islamismo ensina que ninguém nasce com uma natureza pecadora. Eis porque eles não vêem a necessidade da morte de Jesus na cruz. No Alcorão, eles inclusive mudaram o nome de Jesus para “Isa” para eliminar o significado hebraico da palavra que quer dizer Salvador.

O islamismo divide o pecado em duas grandes categorias: os pecados maiores e os pecados menores. Sura (um capítulo do Alcorão) 42:37 diz: “Os que evitam grandes ofensas e obscenidades” e Sura 53:32: “Os que evitam grandes ofensas e obscenidades, mas são inclinados a fraquezas, a misericórdia do seu Senhor é grande”. Os teólogos muçulmanos diferem quanto ao número desses “pecados maiores”. Tradicionalmente, o número é sete. São eles:

Comparar qualquer um com Alá (prestar culto a qualquer outra pessoa ou coisa além de Alá ou dizer que alguém é igual a Alá)

Magia – Assassinato – Roubo - Abusar de órfãos (Maomé foi órfão) - Fugir da batalha

Acusar falsamente uma mulher de adultério –

Cada pecado tem a sua própria punição. Alguns pecados, como o adultério, tem vários tipos de punição. É diferente também quando a pessoa que comete o pecado é masculino ou feminino. De acordo com o Islã, as mulheres merecem uma punição mais severa. Porém, em outro Sura, o Alcorão equipara a punição do homem e da mulher.

 

Recebendo o Perdão no Islamismo


Alguns dos pecados menores são expiados através do ritual da lavagem, no qual os muçulmanos são obrigados por Maomé a lavar certas partes do corpo antes de orar a Alá. Se não se lavarem antes, Alá não aceitará as suas orações. Como cristãos, podemos nos regozijar porque o sangue do Cordeiro, Jesus Cristo, nos lavou de uma vez para sempre! (1Pe 3.18; 1Jo 1.9)

Os teólogos muçulmanos também discordam quanto ao número de diferentes maneiras que um muçulmano pode receber o perdão para os pecados menores e os pecados maiores. As mais comuns são baseadas nos versos do Alcorão e do Hadith (ditos e ensinos de Maomé e dos Califas – seguidores de Maomé). São as seguintes:

Fazer o bem: Os nossos queridos muçulmanos acreditam que Deus vai julgá-los usando uma balança para comparar o peso das boas obras com o das más obras. Na tentativa de aumentar o peso das boas obras, os muçulmanos acreditam que existem algumas obras cujo peso Deus multiplica por dez. A oração da sexta-feira na mesquita é um exemplo. Cada passo que a pessoa dá ao se aproximar da mesquita, ele acrescenta mais pontos na contagem das boas obras. Alguns versos do Alcorão dizem: “Os que impedem o mal com bem – deles será a Última Morada, jardins do Éden nos quais entrarão; e os que foram bons para os seus pais e esposas e para as suas sementes” (Sura 13:22,23). “Pois as coisas boas removem as más” (Sura 11:114).

Jejum: as pessoas também podem expiar os pecados através do jejum. No Sura 33:35 está escrito: “Os homens e as mulheres que jejuam, para eles Deus tem preparado o perdão e uma paga poderosa”.

Crianças que morrem antes de seus pais terem garantida a entrada no paraíso (termo islâmico para céu): O Hadith diz que a criança falecida fica parada na porta do céu, cheia de ira, dizendo: “Eu não vou entrar no paraíso sem meus pais”, depois do que está escrito “Deixe seus pais entrarem com ela” (citado por Nisaai e Ibn Hayan, depois de Abi Huraira).

A aprovação de uma esposa pelo seu marido assegura a entrada dela no paraíso: O Hadith diz que Maomé declarou: “Toda a mulher que morre e que teve a aprovação do marido, pode entrar no paraíso” (citado por Tarmazi).

Recitar o Alcorão: No Hadith, segundo Masoud (um dos amigos de Maomé, também conhecido como al Sahaba), Maomé disse: “Aquele que lê o Alcorão e o memoriza, Deus o conduz ao paraíso e lhe garante, pela sua intercessão, a salvação de dez parentes que merecem o fogo.

Confissão de dois credos: Os dois credos são os de que não há outro Deus senão Alá e Maomé é o profeta de Alá. Está relacionado ao que Abi Thur (um dos al Sahaba) disse: “Eu vim sobre o profeta de Deus [Maomé] que dormia com uma túnica branca. Ele acordou dizendo: ‘Todo o que afirmar que não há Deus senão Alá, tem garantida a sua entrada no Paraíso’. Eu perguntei: ‘Mesmo se ele cometer adultério e roubar?’ Ele respondeu: ‘Mesmo se cometer adultério e roubar.’ Perguntei de novo: ‘Mesmo se ele cometer adultério e roubar?’ Ele respondeu mais uma vez: ‘Mesmo se ele cometer adultério e roubar!’”

A obediência da esposa ao seu marido ganha o perdão para o seu pai: Ibn Malik (um al Sahaba e um dos reitores do Alcorão) contou a história de um homem que saiu para uma jornada e disse à sua esposa que não saísse do seu quarto no andar de cima. O pai dela morava no andar de baixo e ficou doente. A mulher mandou uma pessoa pedir a permissão do profeta para visitar o pai no andar de baixo da casa. Ele respondeu: “Obedeça ao seu marido”. O pai morreu e foi sepultado sem a presença dela. Mais tarde, o profeta a informou que Deus havia perdoado o seu pai como resultado da obediência dela ao seu marido.

Oração: No Hadith, encontramos, segundo Abou Baker (O melhor amigo de Maomé e pai de uma de suas esposas), que Maomé disse: “Não há homem que, se pecar e que, depois de lavar-se, sobe para orar [uma oração formal impressa] Deus não possa perdoar.”

A Peregrinação (o Hajj): Uma pessoa pode receber o perdão quando vai em peregrinação a Meca, na Arábia Saudita (terra natal de Maomé). O Sura Al-Baqara (capítulo 2 do Alcorão) 158 diz: “todo o que faz a Peregrinação à Casa, ou à Visitação não deve ser culpado.”

Apesar destas “obras” serem um meio através dos quais os muçulmanos crêem que recebem o perdão, eles ainda reconhecem que precisam de expiação e a buscam, de acordo com os ministérios “Last Harvest Inc. (Última Colheita Inc.)” e “Middle East for Christ (O Oriente Médio para Cristo)”.

Numa pesquisa com um grupo de muçulmanos em 1992, estes ministérios descobriram que o perdão de pecados é a mais importante e urgente necessidade dos muçulmanos.

Podemos nos regozijar, como cristãos, pois o perdão não é baseado nas boas obras ou nas opiniões ou julgamentos de outros, mas na graça de Deus e na redenção através do sangue de Jesus Cristo (Efésios 2:8,9; Gálatas 2.21).


2.    As Testemunhas de Jeová    -     Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo CRISTO; porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2.8-9).

As Testemunhas de Jeová são conhecidas por seu zelo na propagação de suas doutrinas. Entretanto, esse trabalho árduo e sincero só seria levado em conta se apoiado na obra e na pessoa de nosso Senhor JESUS CRISTO (Romanos 10.2-4; 1Coríntios 3.11). Vamos confrontar a maioria dos ensinos das Testemunhas com o que a Bíblia ensina, para verificar que a maioria das doutrinas bíblicas são negadas pelos jeovistas:
I – A Natureza de DEUS (Rm. 11.33-36)
Há somente um DEUS – Dt. 6.4;
O Pai nunca criou outro DEUS – Is. 43.10-11;
JESUS CRISTO é DEUS – Jo. 1.1; 20.28;
JESUS CRISTO foi, é e será adorado – Mt. 8.2; 28.9,17; Hb. 1.6; Ap. 5.11-12;
Todos precisam honrar o Filho como honram o Pai – Jo. 5.23;
JESUS é o EU SOU de Êx. 3.14, comparado com Jo. 8.58;
JESUS é o PRIMEIRO e o ÚLTIMO – Is. 44.6 comparado com Ap. 22.13;
O Filho de DEUS é eterno – Mq. 5.2;
O Filho de DEUS é imutável – Hb. 13.8 comparado com Ml. 3.6;
O ESPÍRITO SANTO é uma personalidade divina – Mt. 12.31-32; Jo. 14.16,26; At. 5.3-4; 1Co. 12.11; Ef. 4.30.
A unidade composta de DEUS é ensinada na Bíblia – Gn. 1.26-27; 3.22; 11.6-7; Mt. 28.19) um nome e três Pessoas: Desde que as Testemunhas de Jeová negam a revelação de DEUS como estabelecida nas Escrituras, elas não são cristãs.
II – A Natureza do Homem e Seu Destino (SI. 73.24)
O homem é composto de espírito, alma e corpo (1Rs. 17.21-22; Lc. 8.5; At. 7.59; 2Co. 4.16; 1Ts. 5.23;
A morte física trás separação entre o corpo, a alma e o espírito – Ec. 12.7; Mt. 10.28; Tg. 2.26;
O ESPÍRITO SANTO tem personalidade, podendo ver, ouvir, falar e sentir – Lc. 16.22-23; Rm. 8.16; 1Co. 2.11;
O espírito e a alma de um cristão, por ocasião da morte, vão estar com CRISTO – 2Co. 5.8; Fl. 1.21-23 e vão descansar do trabalho e das fadigas desta vida – Hb. 12.22-23; Ap. 6.9-11; 14.13;
Ressurreição, na Bíblia, é do corpo e terá lugar para todos os cristãos, quando da volta de CRISTO – Rm. 8.11,23; 1Co. 15.44,51-53; Fl. 3.20-21; 1Ts. 4.16-17. Os que estiverem vivos serão trans formados e terão corpos revestidos de imortalidade. Os mortos ressuscitarão com corpos incorruptíveis, semelhantes ao corpo de CRISTO ressuscitado – Lc. 24.39-43; Rm. 8.11; 1Jo. 3.2-3);
Os espíritos dos justos são aperfeiçoados – Hb. 12.23;
A Bíblia nunca menciona aniquilação no estado intermediário – 2Pe. 2.4,9; nem do corpo, espírito e alma na ressurreição depois do juízo final (Mt. 25.41,46; Ap. 20.15). De Judas foi dito que foi “destruído” (TNM) ou “perdido” (ARA) em Jo. 17.12, enquanto que fisicamente ele vivia.
O homem pode matar o corpo, porém não a alma – Mt. 10.28. DEUS pode destruir (perder, do grego apollumi) ambos o corpo e a alm;
Para os perdidos a Bíblia ensina punição eterna (kolasin): Mt. 25.46; Hb. 10.28-29.
Assim, a Bíblia ensina que o homem pode estar morto em pecado (Ef. 2.1) e então pode morrer em pecados (Jo. 8.21) e pode perder sua alma (Mt. 16.26). Em contraste, o pecador arrependido que recebe a CRISTO como Salvador e Senhor, dele fala a Bíblia como tendo a vida eterna (1Jo. 5.11-13), como tendo passado da morte para a vida (Jo. 5.24; 10.27-28). Desde que as Testemunhas de Jeová não podem aceitar a revelação da natureza do homem e seu destino, como revelado na Bíblia, elas não podem designar-se como cristãos.
III – O Verdadeiro Evangelho (1Co. 1.18)
Existe apenas um Evangelho (Gl. 1.8) definido como tal para nós em 1Co. 15.1-6;
Através do sangue de CRISTO somos declarados para sempre cidadãos do reino – Cl. 1.13-14;
O reino é espiritual e celestial – Jo. 18.36; Rm 14.17;
A entrada no reino requer o novo nascimento (Jo. 3.3-5) através do ESPÍRITO SANTO e da Palavra – Rm 8.14; 1Pe. 1.23;
O reino não é limitado a 144.000 pessoas – Jo. 1.12; 1Jo. 5.1;
As “outras ovelhas” de Jo. 10.16 são os cristãos gentios (Ef. 2.12-19), que herdarão o reino (Mt. 25.34) e são descritos como no céu – Jo. 14.1-3; Fl. 3.20-21; Ap. 7.15.
Os membros da nova nação são todos sacerdotes – 1Pe. 2.9; Ap. 1.
Todos os profetas estarão no reino dos céus – Mt. 8.11; Lc. 13.28; Ap. 18.20;
Os cristãos formam a nova Jerusalém e não estarão debaixo deste governo – Hb 12.22; Ap. 22.14-15;
Os cristãos herdarão o “novo céu e a nova terra”. Eles verão a DEUS e estarão com ele para sempre – Mt. 5.1-12; Lc. 23.43; Jo. 14; Ap. 22.3-4.
Desde que as Testemunhas negam a revelação cristã acerca do verdadeiro Evangelho, como declarado nas Escrituras, eles não podem, portanto, chamar-se cristãos.
IV – Outros Erros das Testemunhas de Jeová (Ef. 4.11,13-15)
A negação da ressurreição corporal de JESUS – Jo. 2.19-22;
A declaração de que CRISTO já voltou em 1914 – Mt. 24.23-27;
A declaração de que a ressurreição, chamada a primeira, já ocorreu em 1918 – 2Tm. 2.17-18; Ap. 20.5-6;
Oferecimento de uma segunda oportunidade de salvação para a maioria da humanidade durante o milênio – Hb. 9.27;
A repetição de profecias para o Armagedom em 1914 – 1925 – 1941 e 1975 que não se cumpriram – Dt. 18.20-22; Mt. 7.15-16;
A salvação pelas boas obras – Is. 64.6; Ef. 2.8-9;
A negação de que CRISTO é Senhor (Kurios) e a recusa em confessá-lo como tal – Fl. 2.11 comparado com 1Co. 10.21; 11.27;
A recusa em receber transfusão de sangue – 1Jo. 3.16;
O ensino que JESUS morreu numa estaca – Jo. 20.25;
O ensino de que “os tempos dos gentios” terminou em 1914, com a contagem da queda de Jerusalém em 607 A.C. – Lc 21-24.
Em vista do que está exposto, como podem as Testemunhas de Jeová ser intituladas cristãs? O JESUS dos jeovistas não é o JESUS da Bíblia (2Co. 11.4). A verdadeira Igreja é um organismo vivo e composto de todos os crentes (Gl. 3.27-28; Ef. 4.4-5). Somente se voltarmos a CRISTO com arrependimento (Lc. 13.3), reconhecendo-o como Senhor (At. 16.30-31), podemos ser livres das organizações dos homens. É verdade que as Testemunhas de Jeová, como os fariseus, a quem primeiro foram endereçadas essas palavras por JESUS (Jo. 5.39-40), precisam pesquisar a Bíblia e nela encontrar a salvação (Jo. 1.12; Jo. 5.24). Têm as Testemunhas pesquisado as Escrituras e têm ido a CRISTO? Exercem fé no seu nome? Todos os que assim fazem, nascem de DEUS (Jo. 1.13). Não existe exceção.


3.    O Mormonismo     -    Apóstolo Paulo foi contun­dente ao advertir os irmãos na Galácia: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”, Gl 1.8. Apesar desse aviso solene, o Livro de Mórmon traz a se­guinte afirmação: “O Livro de Mórmon Outro Testamento de JESUS CRISTO”, evi­denciando que tal escrito fora dado por um anjo de DEUS, o anjo Moroni.

O cristianismo autêntico não ad­mite nenhum outro escrito de nenhum líder espiritual que venha tentar usur­par o lugar ímpar das Escrituras. O fun­damento principal da Igreja Mórmon é o ensinamento do Livro de Mórmon. Tal igreja tem assegurado que o dito livro veio restaurar as verdades funda­mentais do cristianismo.

Mas será que os mórmons creem realmente no que o próprio livro de­les diz? Veja algumas crenças, entre tantas, encontradas no Livro de Mórmon e por eles rejeitadas.

Só existe um único DEUS vivo e verdadeiro

“E Zeezrom disse-lhe: Dizes que existe um DEUS vivo e verdadeiro? E Amuleque respondeu: Sim, existe um DEUS vivo e verdadeiro. Disse então Zeezrom: Existe mais de um DEUS? E ele respondeu: Não. Então perguntou-lhe Zeezrom novamente: Como sabes estas coisas? E ele disse: Um anjo mas deu a conhecer”, Alma 11.26-31. Leia também 2 Néfi 31-21. Compare com Deuteronômio 6.4 e 1 Coríntios 8.6.

Hoje em dia a doutrina mórmon, contrariamente, ensi­na que existem mais de um deus. Por exemplo, em Dou­trinas e Convênios lemos que “Abraão, Isaque e Jacó entra­ram para a sua exaltação, de acordo, com as promessas, e se assentaram em tronos, e não são an­jos, mas sim deuses” (132.37). Isto é total­mente oposto ao que foi dito em Alma. Ainda no livro de Abraão 4.27 é dito o seguinte: “E assim os deuses des­ceram para formar o homem em sua pró­pria imagem, na imagem dos deuses eles o formaram, macho e fêmea eles os formaram”.

Contra quem os mórmons estão pregando? Não é só contra a Bíblia, mas também contra os seus próprios escritos!

Acreditam também que DEUS te­nha corpo físico. “As revelações mo­dernas nos ensinam que o Pai e o Fi­lho têm corpos tangíveis de carne e ossos, e que o ESPÍRITO SANTO é um personagem de espírito, sem carne nem ossos.”1 Citam versículos bíblicos como Êxodo 33-11 para apoiar esta doutri­na: “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu ami­go”, esquecendo-se do versículo 20 que diz: “Não me poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”. É por isso que a Bíblia diz em João 1.18 que “DEUS nunca foi visto por alguém”.

A mesma Bíblia fala de DEUS como tendo boca, braços, olhos, ouvi­dos, face e mãos. Diz também que Ele tem asas (SI 91-4), sete olhos (Zc 4.10), narinas donde saem fumaças (SI 18.8) etc. Se os mórmons desprezam as ex­pressões teofânicas de DEUS, a manei­ra como Ele usou para se comunicar com os seus servos, e acreditam que Ele tenha de fato braços, dedos, face etc., deveriam crer também que Ele tenha asas, sete olhos etc. Eles preci­sam entender que essas referências são simbólicas, não literais.

DEUS é imutável

“Porque não lemos que DEUS é o mesmo ontem, hoje e para sempre e que nele não há variação nem sombra de mudança? E se imaginastes um deus que varia e no qual há sombra de mu­dança, então imaginastes um deus que não é um DEUS de milagres”, Mórmon 9 9-H 2. Atualmente os mórmons di­zem que DEUS não é o mesmo ontem, hoje e sempre, mas que está em pro­gresso. James Talmage no seu Articles of Faith diz: “Assim como o homem é, DEUS uma vez já foi; e como DEUS é, o homem pode ser” 3.

O segundo presidente do mormonismo, Brigham Young, no Journal of Discourses, disse que “Adão…é nosso Pai e nosso DEUS, e o único DEUS com quem devemos lidar” 4. Como pode-se notar, o principal livro da Igreja Mórmon é rejeitado, não apenas pela Igreja Cristã, mas pelas próprias cren­ças contraditórias.

Joseph Smith, rejeitou o seu pró­prio ensinamento de que DEUS é “imu­tável de eternidade a eternidade”, Moroni 8.18. Ele disse: “Nós temos ima­ginado e suposto que DEUS era DEUS desde toda a eternidade. Eu irei refu­tar esta ideia… Ele uma vez já foi ho­mem como nós” 5. Mas a quem os mórmons acham que Smith estava re­futando? Não é o Livro de Mórmon a restauração do Evangelho? Se os mór­mons atuais rejeitam a restauração do seu próprio profeta e fundador, não é de admirar que eles rejeitem a Bíblia ou uma literatura cristã, e haja tanta fragilidade em suas principais doutri­nas.

O castigo eterno

O Livro de Mórmon deixa claro que há apenas dois caminhos para a humanidade: vida eterna ou tormento eterno. As pessoas que rejeitarem JESUS terão como recompensa o tormento eterno donde não sairão (2 Néfi 28.22, Mosíah 3.24-27, 3 Néfi 27.17 e Alma 34.32-35).

Apesar disso, há várias opiniões sobre o inferno no seio do mormonismo. Algumas autoridades ensinam que o inferno não é eterno, outros ensi­nam um inferno limitado, outros um inferno sem fim, e finalmente aqueles que não creem de jeito nenhum no inferno. Por outro lado, eles acham que, desde que se realizem batismo pelos mortos, qualquer pes­soa pode usufruir de algum nível de glória, ou seja, o Livro de Mórmon es­taria errado quando diz: “das quais não há libertação”.

Quando a Bíblia fala do castigo eterno, é bem clara ao mencionar a sua duração. Observe Mateus 25.41, Hebreus 9-27 e Apocalipse 20.10.

FALSO PROFETA

A Bíblia fornece uma maneira sim­ples de se testar um profeta: “E se dis­seres no teu coração: Como conhece­remos a palavra que o Senhor não fa­lou? Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é pa­lavra que o Senhor não falou; com so­berba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele”, Dt 18.20-22.

Apresentamos algumas evidênci­as de que Joseph Smith é um falso pro­feta, fazendo do seu livro fruto desta falsidade.

Doutrina e Convênios 84.1-5 fala a respeito da Nova Jerusalém e seu Templo. Em setembro de 1832, a cidade e o Templo deveriam ser erigidos no Estado de Missouri naque­la geração.

Orson Pratt declarou a sua certe­za no cumprimento desta profecia: “Os santos dos Últimos Dias esperam ter o cumprimento desta profecia durante a geração em existência em 1832 assim como esperam que o sol nasça e se ponha amanhã. Por quê? Porque DEUS não pode mentir. Ele cumprirá todas as suas promessas” 6. Mas a cidade não foi construída; o Templo não foi erigido naquela geração. A profecia era falsa.

2 Nefi 3-14 diz que o Senhor confundiria os inimigos de Joseph Smith quando estes tentassem destrui-lo. Mas Smith foi morto a tiros, na pri­são de Carthage, em Illinois, no dia 27 de junho de 1844.

Doutrina e Convênios56-60 profetiza que a casa em Nauvoo deve­ria pertencer à família Smith “de gera­ção em geração para todo o sempre”, mas Joseph Smith foi morto em 1844, os mórmons foram levados de Nauvoo e a casa já não pertence àquela família.

Embora os mórmons apresentem algumas desculpas para defender a sua igreja, não há como negar que o livro que eles afirmam ser uma revelação direta de DEUS, não passa de uma far­sa onde nem eles mesmos concordam com tudo o que Joseph Smith escre­veu. Assim, não é só a Bíblia que con­dena o Livro de Mórmon, eles mes­mos o condenam por rejeitá-lo!

Costumam argumentar que a re­velação que DEUS dá a um profeta pode ser substituída por revelações futuras. Se assim for, eles estão em constante apostasia, pois o que se cria no passado é rejeitado hoje e o que se ensina hoje, será rejeitado amanhã!




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Hamartiologia — a Doutrina do Pecado (Elienai Cabral)

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD

Soteriologia — a Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD

https://www.iepaz.org.br/wp-content/uploads/2018/08/palestra-judaizacao-da-igreja.pdf

https://www.cacp.app.br/o-perdao-no-islamismo/  (17:00h, 28-02-2025)


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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 10 - O PECADO CORROMPEU A NATUREZA HUMANA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 








                    TEXTO ÁUREO  

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Rm 3.23)


                    VERDADE PRÁTICA   

O pecado é um elemento real na vida de todas as pessoas desde o ventre materno.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 3. 1, 6, 7; Rm 5. 12-14




                            INTRODUÇÃO   

Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência.

Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador.

O que é pecado? Como se manifesta? Como entrou no mundo? Essas per­guntas têm deixado muitos pensadores perplexos.

As Escrituras afirmam que “o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4 - ARA). A doutrina do pecado é chamada na teologia de hamartiologia, do grego, hamartia, “pecado”, e, íogos, “palavra, estudo, tratado”. Quando se afirma que o pecado corrompeu a natureza humana, estamos dizendo que a Bíblia fala de maneira clara e direta: “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Na teologia, isso se chama “depravação total”, que começou com a Queda no Éden (Gn 3.6-19), conhecido ainda como pecado original, mas ele já existia no Universo antes da criação de Adão.



                I.    A DOUTRINA BÍBLICA DO PECADO E SUA EXTENSÃO

1.    O autor do pecado (Gn 3.1,2)    -    A primeira manifestação foi na esfera angelical. Os teólogos divergem quanto ao fato de que a primeira manifestação de pecado tenha começado no céu. Sendo DEUS o Criador de todas as coisas, não podemos atribuir a Ele a autoria do pecado. Toda a Bíblia rejeita essa ideia quando diz: “Longe de DEUS a impiedade, e do Todo-poderoso, a perversidade” (Jó 34.10).

Em outra passagem está escrito que não há injustiça nEle (Dt 32.4; SI 92.15). Tiago, no Novo Testamento, disse que o Senhor não pode ser tentado pelo mal (Tg I.13). Por isso, é blasfêmia considerar DEUS como autor do pecado. Ora, duas passagens bíblicas que melhor ilustram a origem do pecado no Céu são metafóricas (Is 14.12-14Ez 28.12-17); daí a dificuldade na compreensão des­ses textos pelos intérpretes. Do ponto de vista pentecostal esses textos falam do pecado iniciado entre os anjos e pelo principal deles, o Querubim Lúcifer.

Os dois textos acima mencionados são tidos como relacionados à queda de Lúcifer e o começo do pecado no Universo. O primeiro (Isaías) refere-se ao rei caído da Babilônia, cujo orgulho tornou-o soberbo; por isso, ele não pôde subsistir, com tirania e orgulho, ante o DEUS Vivo. Diz o texto que esse rei era elevado e importante, mas por seu orgulho foi cortado como uma árvore.

Segundo, a linguagem metafórica, o texto sugere o relato a história da queda de Lúcifer, denominado “estrela da manhã”, o qual, por sua rebelião foi expulso da presença de DEUS. O segundo texto (Ezequiel) apresenta um lamento sobre o rei de Tiro, mas a linguagem figurada ilustra a queda de Satanás.

O registro bíblico da origem do pecado prossegue noutras referências que tratam do assunto. O que fica claro é que o pecado foi originado por Satanás. Ele pecou antes de Adão e Eva quando se apresentou na forma de uma serpente para tentar Eva (Gn 3.1-62 Co 11.3). JESUS declarou que Satanás é homicida “desde o princípio” (Jo 8.44I Jo 3.8). A expressão “desde o princípio” não quer dizer que este ser angélico foi sempre mau. Seu primeiro estado era de santidade. A expressão “desde o princípio” indica no contexto da história da criação que Ele se fez opositor do DEUS trino desde o início da criação do mundo.

Entretanto, antes da criação do Universo material, os anjos já haviam sido criados. Mesmo considerando as nossas dificuldades para entendermos plenamente a origem do pecado no céu, sabemos que DEUS conhece todas as coisas e “faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1. 11).

O pecado entrou na vida da humanidade através de Adão e Eva (Gn 3.1-19). Como isso aconteceu? A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se materializou numa “serpente” (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como “a antiga serpente”, o “Diabo” e “Satanás” (Ap 12.920.2). Foi essa criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de DEUS e originou a catástrofe cósmica.

DEUS, então, estabeleceu para eles uma regra para não comerem de uma árvore denominada “árvore do conhecimento do bem e do mal”, mas Eva se deixou enganar pela insinuação diabólica da serpente e tomou do fruto, comeu e o deu ao seu marido (Gn 3.6). Duvidaram da veracidade da palavra de DEUS e acataram as insinuações do Inimigo. Daí desobediência, egotismo, rebeldia, pecado, queda e suas consequências, que se transmitiram à toda posteridade de Adão.

O pecado de Adão foi um ato pessoal. Já consideramos o fato de que o pecado é um estado da vontade e que esse estado egoísta da vontade é universal. Uma vez que o homem preferiu obedecer ao seu “eu”, pervertendo sua própria vontade, também, tornou-se responsável pelas consequências de sua transgressão.

Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de DEUS insinuando que o Cria­dor estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais. Diz o relato bíblico que sua disposição interior manifestou-se em atos. O texto diz, literalmente: “... ela tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6).

O homem seguiu a indução do seu coração e fez a escolha do seu “eu” em desacordo com DEUS. Portanto, o pecado surgiu de dentro do homem, do seu interior, e ele transgrediu a lei do Senhor (Tg I.I5).


2.    "Foram abertos os olhos de ambos" (Gn 3.7)    -    A palavra “morte” significa “separação”; quando Adão e Eva desobedeceram a Deus e comeram do fruto proibido, a morte espiritual aconteceu de maneira imediata, seus olhos foram abertos e perceberam que estavam nus e procuraram se esconder da presença de Deus ao ouvirem a voz do Senhor soar no jardim. Antes, o homem e a sua mulher já “estavam nus e não se envergonhavam” (Gn 2.25). Depois que “os olhos de ambos se abriram; e, percebendo que estavam nus, costuraram folhas de figueira e fizeram cintas para si” (Gn 3.7). O pecado trouxe separação, houve uma ruptura na comunhão com Deus. O que aconteceu foi a morte espiritual. Deus fez túnicas de peles de animais para o casal cobrir a sua nudez, “O Senhor Deus fez roupas de peles, com as quais vestiu Adão e sua mulher” (3.21). Um animal foi sacrificado no lugar de Adão, desde esta Queda, eles perderam a comunhão com Deus e ficaram separados dEle, eles procuraram se esconder da presença divina quando Deus chamou Adão (Gn 3.8-10). 

O sacrifício salta à vista de qualquer leitor do Antigo Testamento. Esse ritual é tão antigo quanto a humanidade. O pecado é aquilo que separa o ser humano do Deus Criador, por isso, o ritual é importante para buscar a reconexão com o divino, “0 salário do pecado é a morte”, explica o apóstolo Paulo (Rm 6.23); quando 0 animal é sacrificado no altar, ele está morrendo no lugar do pecador. Todo o sistema sacrificial fundamenta-se na ideia de substituição, e isso implica expiação, redenção, perdão e sacrifício vicário à base de sangue: “porque é 0 sangue que fará expiação pela vida” (Lv 17.11). 

A Bíblia revela a origem do pecado, mas a Queda do Éden foi uma etapa do desastre. A serpente é 0 próprio Satanás, 0 autor do pecado que já havia sido expulso do céu antes mesmo da criação de Adão e Eva. A Bíblia diz que Satanás é o maioral dos demônios (Mt 12.24; 25.41). No princípio, Deus criou o querubim ungido, perfeito em sabedoria e em formosura, o qual era 0 selo da simetria (Ez 28.12-15). Ele se rebelou contra Deus e foi expulso do céu (Is 14.12-15).

  Satanás, por meio da serpente (cobra), tenta a fé e afasta da Palavra. Eva transgrediu depois de ser convencida, em oposição à Palavra de Deus, que não morreria, mas, apenas seus olhos seriam abertos. No entanto, seus olhos só foram abertos para verem o grande mal que haviam feito. E diante disso, o homem e a mulher se veem desesperados (Gn 3.7, 8 esconderam, 10, 12, 13).

Esse é o grande objetivo do diabo, que o ser humano se encontre em total desespero.

Toda pessoa, seja cristão ou ateu, sabe que matar é pecado. Mas, o cristão quando acaba matando sente o assassinato de maneiro diferente. Por que? A lei de Deus o acusa.

Homem e mulher, tiveram seus olhos para abertos para essa acusação da lei.


3.    A consequência da Queda no Éden    -     No capítulo primeiro de Romanos, 0 apóstolo Paulo denuncia a corrupção geral dos gentios, desenhando um quadro sombrio da condição humana diante de Deus. No capítulo seguinte, é a vez de tratar do estado dos judeus (2.1-3.19). Ambos os povos, judeus e gentios estão no mesmo bojo — “Pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado” (Rm 3.g). A conjunção grega dió, “por isso, em razão de que”, ou, “portanto” (ARC), em Romanos 2.1 mostra a ligação com o texto do capítulo anterior. A mensagem é dirigida aos judeus, ainda que de maneira velada no início do discurso, mas logo o judeu é identificado pelo fato de condenar os outros (2.9,10). 

Os judeus aprovariam tudo o que 0 apóstolo Paulo diz sobre o pecado dos gentios (Rm 1.18-32). Porém, o mesmo apóstolo está mostrando que os judeus são inescusáveis também, pois acusam os outros, mas praticam a mesma coisa. Paulo usa a expressão “ó homem” como prova da rigorosa imparcialidade do julgamento divino, num estilo conhecido como diatribe, é uma forma de severa crítica. A intenção paulina é mostrar a extensão do pecado e não denunciar 0 fracasso dos judeus. Havia mesmo entre os pagãos muitos moralistas, entre eles Sêneca, que foi preceptor de Nero, quando 0 referido imperador ainda era menino. A seção da epístola aos Romanos 2.1-3.19 diz respeito a judeus e gentios. Isso significa que tantos os devassos como os moralistas estão sob o pecado.

 Trazendo essa situação para a atualidade, entendemos que, tantos os iníquos, identificados em Romanos 1.18-32, como os pecadores “respeitáveis” — religiosos e moralistas, identificados em Romanos 2, precisam nascer de novo, necessitam de um encontro com Jesus (Jo 3.3). A Bíblia revela a corrupção geral dos seres humanos e a extensão da pecaminosidade humana em toda a sua totalidade (Is 1.5,6), corpo, alma e espírito;130 e, não fica somente nisso, envolve ainda o intelecto, a vontade, a consciência, a razão e a liberdade.131 Todos se extraviaram, não há quem


4.     Extensão do pecado    -    A pecaminosidade humana é um fato inquestionável revelado na Bíblia e confirmado pela experiência humana desde o limiar da história humana. Mas, a Bíblia não mostra como essa transmissão do pecado de Adão passou a todos os humanos, no entanto, afirma que se trata de um fato incontestável e que essa tragédia humana veio pela desobediência de um só homem, Adão: “assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram” (Rm 5.12). 

O apóstolo explica que 0 primeiro homem, Adão, é terreno (1 Co 15.45-47) e, na comparação entre Adão e Jesus, Paulo conclui que “assim como trouxemos a imagem do homem terreno, traremos também a imagem do homem celestial” (1 Co 15.49)- É uma comparação similar a de Romanos 5.12-21. São duas informações teológicas de grande importância encontradas nessa perícope de Romanos 5.12-21. 

A primeira que o pecado original veio de um só homem e a segunda, que a prova dessa verdade é o fato de a morte ter passado para todas as pessoas: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Essa é a declaração mais contundente revelando que a transgressão de Adão passou para toda a humanidade. Em Romanos 1.18-32, 0 apóstolo apresenta a mais longa lista de pecados encontrada em todas as suas epístolas. A outra lista aparece em Romanos 3.9-18, sendo que a maioria desses atos pecaminosos é citação do Antigo Testamento. 

A depravação dos gentios e a denúncia contra os judeus são a fotografia da humanidade corrupta, sem Deus, judeus e gentios num mesmo bojo: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Todas as pessoas foram concebidas em pecado (SI 51.5), exceto 0 Senhor Jesus (Hb 4.15; 7.28), que foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35).

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                    II.    A HERESIA QUE NEGA O ADVENTO DO PECADO

1.    O Pelagianismo    -     Não se sabe muito sobre a história de Pelágio. Ele era um monge britânico que nasceu no século 4 d.C. Em aproximadamente 405 d.C. ele foi para Roma e depois partiu para o norte da África.

Pelágio se propôs a refutar as doutrinas ensinadas por Agostinho, o bispo de Hipona, que naquela altura já era uma figura proeminente dentro da Igreja. Já na Palestina, Pelágio escreveu dois livros sobre o livre-arbítrio, o pecado e a graça.

Não há evidências de que Pelágio tenha em algum momento se encontrado com Agostinho. Mas Agostinho e seu amigo Jerônimo, o tradutor da Vulgata Latina, criticaram fortemente os escritos de Pelágio.

Pelágio foi considerado culpado de heresia pelo bispo de Roma (417-418 d.C.) e pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.). Ele foi acusado de negar o pecado original e de não reconhecer que a graça de Deus é essencial para a salvação. Pelágio ensinava ser possível viver uma vida sem pecado fazendo uso do livre-arbítrio.

O que o Pelagianismo ensina?

O Pelagianismo basicamente ensina que o homem nasce em uma condição moralmente neutra, ou seja, sem pecado. Assim ele é dotado plenamente do livre-arbítrio, de modo que sozinho ele é capaz de decidir entre o bem e o mal.

Isso significa que o ensino pelagiano nega a doutrina acerca do pecado original. Para o Pelagianismo, o pecado de Adão prejudicou apenas a ele mesmo. Desta forma, a raiz do pecado e sua culpa não foram transmitidas aos seus descendentes. Saiba o que é o pecado original.

Tudo isso significa que para o Pelagianismo cada pessoa nasce exatamente na mesma condição de Adão antes da Queda, ou seja, completamente inocente da corrupção e da culpa do pecado. No entanto, como o Pelagianismo não nega a realidade do pecado na vida das pessoas, ele defende que cada pessoa peca pelos exemplos ruins a que tem contato. Entenda o que é o pecado na Bíblia.

Em outras palavras, para o Pelagianismo Adão não precipitou toda a humanidade num estado de rebelião e culpa diante de Deus, mas apenas serviu de mau exemplo para sua posteridade. Depois, quando seus descendentes nasceram, eles seguiram seu mau exemplo e também passaram a pecar.

Assim, o Pelagianismo entende que pecado universal nada mais é do que uma má educação generalizada e o prevalecimento de um antigo hábito, o hábito de pecar. Com base nesse conceito de pecado, o Pelagianismo afirma que a morte não é resultado do pecado. Para Pelágio, mesmo que Adão não tivesse pecado, ainda assim ele teria morrido.

Os erros do Pelagianismo

Obviamente o conceito principal do Pelagianismo ao negar o pecado original ocasiona inúmeros erros gravíssimos. Na verdade a heresia pelagiana é tão grave e profunda que podemos dizer que ela distorce todo conteúdo das Escrituras.

Ao entender que o homem tem sua capacidade de decisão livre de qualquer contaminação, o Pelagianismo diz que qualquer pessoa, por si mesma, é capaz de rejeitar o pecado e fazer o bem. Segundo o Pelagianismo, por seu próprio esforço o homem pode tornar-se merecedor da bem-aventurança eterna. Basicamente o Pelagianismo diz que é possível viver no mundo sem pecar.

Por defender que Adão foi apenas um mau exemplo para a humanidade, o Pelagianismo também entende que Cristo nada mais é do que um exemplo oposto ao de Adão. Assim, a salvação consiste em simplesmente seguir o bom exemplo de Jesus em vez do mau exemplo de Adão.

Para o Pelagianismo, o homem é capaz de se salvar ao seguir o exemplo de Cristo, utilizando seus próprios dons naturais. Para tanto, ele conta com o auxilio da revelação de Deus nas Escrituras. Então a Lei e o Evangelho servem como guias que conduzem o homem capaz ao reino dos céus.

O Pelagianismo e a Bíblia

O Pelagianismo realmente é uma doutrina completamente antibíblica. De fato, as Escrituras afirmam que o homem foi criado por Deus em um estado de inocência (cf. Gênesis 1:31). Isso significa que o homem possuía pleno livre-arbítrio moral. Ele podia escolher agradar a Deus ou se rebelar contra Ele.

Adão escolheu se rebelar contra Deus. Por ser o cabeça e representante da raça humana, quando ele caiu toda a humanidade também caiu nele. Com isso, a natureza humana foi lançada num estado de total depravação, herdando uma natureza pecaminosa caída e a culpa pelo pecado. Saiba como foi a Queda do homem.

Portanto, enquanto o Pelagianismo diz que o homem é pecador simplesmente porque ele peca, a Bíblia diz que o homem peca justamente porque ele é pecador. Isso significa que sem a graça soberana de Deus, nenhuma pessoa pode finalmente ser salva.

O coração do homem é inclinado ao mal. Sozinho ele é incapaz de rejeitar o pecado e viver uma vida que agrada a Deus. Isso significa que sem a regeneração, ninguém ama, deseja e obedece aos mandamentos do Senhor (Salmos 51:5; Romanos 3:10; 5:12; 6:23). Enquanto o Pelagianismo sugere que o homem precisa de um tipo de educação moral, a Bíblia afirma que o homem precisa nascer de novo para entrar no reino de Deus. Somente assim, pela presença do Espírito Santo habitando nele, o homem é habilitado a fazer o bem diante de Deus (Romanos 8:3,4; Gálatas 2:20; 5:22,23).

Além disso, completamente oposta ao Pelagianismo, a Bíblia afirma que o sacrifício de Cristo não foi um tipo de exemplo. O sacrifício de Cristo foi substitutivo! Ele substituiu pecadores e recebeu, no lugar deles, o castigo pelo pecado, satisfazendo então a justiça de Deus. É por isto que é impossível que alguém seja considerado justo diante de Deus se não for pelos méritos de Cristo.


2.    A morte de Jesus em favor dos pecadores    -     Entre as várias diferenças teológicas entre cristianismo e islamismo, a Bíblia e o Alcorão, está também a hamartiologia, pois esta religião rejeita a doutrina bíblica do pecado original (Alcorão, 30.30). Afirma um documento oficial islâmico sobre 0 tema: “O Islão adotou uma posição única perante o assunto, uma posição que não foi compartilhada por nenhuma religião do nosso conhecimento”.133 Sua doutrina não é totalmente original, há muita semelhança com o pelagianismo. Não existe na religião islâmica a ideia da corrupção total do gênero humano de que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23), de que não há um justo sequer (SI 14.3; 53.3; Rm 3.10). O ensino dessa religião é que a humanidade não tem nada com o pecado de Adão, pois todo 0 ser humano nasce bom, quando peca, pede perdão, e Allah, o nome da divindade deles, o perdoa: “A ideia de pecado original ou de criminalidade hereditária não tem lugar dentro dos ensinamentos do Islão... 0 homem nasce num estado natural de pureza”, declara o documento mais adiante.134 Desse modo, não precisam de Jesus. Se não há pecado, logo não há necessidade de salvação.

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                        III.     O PERIGO DESSA HERESIA PARA A VIDA DO CRENTE E DA IGREJA

1.     Pensamentos pelagianistas em nossos dias    -    

Primeiros passos para formação da seita

Apesar de Mary Baker ter sido recebida como membro da Igreja Congregacional, foi influenciada por um "curandeiro" popular chamado Fineas Quimby que anunciava um novo método de curar os enfermos, não pela medicina, mas ensinando aos enfermos a natureza de seu mal. Dizia-lhes que podiam curar-se por seu estado mental. Mary procurou Fineas Quimby a fim de buscar alívio para seus males crônico. Este lhe disse que ela não tinha nada de enferma. O que se passava com ela era que seu espírito refletia a angústia sobre o corpo.

b) Os escritos de Mary Baker Eddy.

Depois da morte de Quimby, Mary sentiu-se inspirada a repartir com outros a grande verdade que havia descoberto. Em 1875 publicou o livro que chegou a ser a autoridade suprema na religião que ela fundou. Chama-se "Ciência e Saúde como Chave das Escrituras". Ela afirmava havê-lo escrito sob inspiração divina, porém as investigações posteriores revelaram que copiou trinta e três páginas de um manuscrito do Dr. Lieber sobre os escritos de Hegel. Em seu livro, Mary ia além das teorias de Quimby, pois negava a existência não somente da enfermidade, mas da própria matéria. Afirmava que toda aparência de matéria ou de experiência mortal é somente uma ilusão, um sonho. Em realidade tudo o que existe é Deus. Ele é tudo em tudo. Nosso espírito é uma parte dele, e portanto, bom. Não há tal coisa como pecado ou morte. Deve-se aplicar a "ciência cristã" e negar tais ilusões para que desapareçam essas idéias errôneas. Esse é o ensino básico que ela apresentava.

c) A fundação da seita:

Em 1879 foi organizada a primeira Igreja de Cristo Cientista. Conta atualmente com milhares de adeptos ao redor do mundo. Antes de sua morte, em 1910, Mary Baker Eddy amontoou uma fortuna com o lucro da venda de seus livros ; pois estes escritos ensinavam como receber a cura das enfermidades.

Doutrinas da "Ciência Cristã":

Muitas pessoas são enganadas pela hipocrisia do nome e crêem que é simplesmente outra Igreja cristã. Notam que se cantam hinos e se lê a Bíblia e não se dão conta do paganismo do sistema. Pouco a pouco vão sendo doutrinados até serem transformados em vítimas do erro. Enfim, começando com a fundadora, parece que alguns abraçam essa fé num esforço de achar algum escape das realidades intoleráveis da vida. Veja 1 Tm 6.20 como Paulo enfatiza a falsa ciência.

a) Sobre a Bíblia.

Embora a senhora Eddy tenha dito que a Bíblia era sua autoridade, por outra parte afirma que tantos erros têm se insinuado na Bíblia que já não se pode aceitá-la como verdadeira. Sempre que uma declaração bíblica esteja em contradição com a ciência Cristã , a senhora Eddy diz que trata de um erro da Bíblia. Dizia que a tradução literal da Bíblia as faz sem valor, e ainda é base para incredulidade e o desespero. Como refutação podemos afirmar que a experiência de milhões de cristãos demonstra que a leitura e interpretação literal da Bíblia, longe de levar-nos à incredulidade e ao desespero, tem operado maravilhas em suas vidas, cumprindo 2 Tm 3.16-17.

b) Sobre Deus:

Em resposta à uma pergunta: Existe uma divindade pessoal? Escreve ela: "Deus é amor, e amor é um princípio, não uma pessoa. Este princípio é Mente, substância, Vida, Verdade, Amor. Interpretado corretamente, princípio é o único termo que expressa completamente as idéias de Deus. Uma Mente, um homem perfeito, e Ciência divina". Somente com essas citações observamos vários conceitos heréticos sobre Deus. Os fundamentos básicos de todo o sistema descansam sobre o conceito panteísta de Deus, isto é, que Deus é tudo e tudo que existe: Deus é tudo em tudo. Se Deus é tudo o que existe, então só existe o bem. Isso todos nós sabemos que não é verdade. Os fatos estão diariamente diante de todos nós. Deus é uma pessoa que se revela aos homens e fala através de Jesus Cristo conf. Hb 1.1. Veja ainda Is 43.10.

c) Sobre o Espírito Santo:

A ciência Cristã nega a doutrina da trindade. A senhora Eddy diz: "A teoria de três pessoas em um Deus sugere politeísmo em vez do único sempre presente "Eu Sou". A ciência cristã é o Espírito Santo. Nas palavras de São João: "Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco". Este Consolador entendo ser a "Ciência Divina"., conf. a Senhora Eddy. De acordo com a Bíblia temos outro ensinamento; pois o Espírito Santo é uma pessoa e é Deus. Ele intercede pelos crentes (Rm 8,26,27). Pode ser entristecido ( Ef 4.30). A doutrina da Trindade foi ensinada pelo próprio Cristo. Veja Mt 28.19. Paulo cria nela (2 Co 13.14 Veja também Jo 16.7; Atos 5.3,4; 8.19,20. Isso não significa que temos três deuses, mas que o nosso Deus se revela de três maneiras. Como Pai, como Filho e Espírito Santo.



3. Outros Erros Doutrinários:

As seitas sempre se caracterizam por uma falsa hermenêutica. Seus erros doutrinários são frutos de falsas interpretações. O Apóstolo Pedro admite que há certas coisas difíceis de entender, e que os ignorantes e indoutos e inconstantes torcem igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição. (2 Pe 3.16). E para maior desgraça e calamidade, quando estes ignorantes nos conhecimentos hermenêuticos se apresentam como doutos, torcendo as Escrituras para provar seus erros, arrastam consigo multidões à perdição.

a) Sobre a Encarnação de Cristo e sua Divindade:

Para a ciência cristã, Jesus era simplesmente uma idéia, "o resultado da consciente comunhão de Maria com Deus", segundo a senhora Eddy. "Jesus não era o Filho de Deus num sentido diferente daquele em que todo homem é filho de Deus. Jesus é o ser humano, e Cristo a idéia divina". Segundo a Bíblia, infalível palavra de Deus, a encarnação de Jesus uniu a natureza humana e a divina em uma só personalidade, a qual retém eternamente. Veja Lc 1.30-35; Mt 1.18-23; Jo 1.1, 18; Hb 13.8.

b) Sobre a Ressurreição e a ascensão de Jesus:

A ciência Cristã também nega a realidade da morte e ressurreição de Jesus. Com o objetivo de adaptar-se ou ajustar-se às idéias imaturas com respeito ao poder espiritual, Jesus denominou seu corpo de carne e ossos". O que os evangélicos chamam de ressurreição era a demonstração da Ciência Divina, o triunfo da Verdade e do Amor imortal sobre o erro". O que a Palavra de Deus nos ensina é que Cristo Morreu, foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras e que foi visto por vários irmãos depois de sua ressurreição conf. 1 Co 15.3-6. Veja ainda 1 Co 15.14-21; Jo 1.14; 2 Tm 2.8; At 1.1-3,9-11; Lc 24.39,44-46; 50-51; Hb 4.14.

c) Sobre a segunda vinda de Cristo:

A ciência cristã ensina que a Segunda vinda de Cristo é o despertar de um sono enganoso para dar-se conta da verdade. Segundo a Bíblia Jesus voltará ao mundo tal como se foi ( At 1.11; 1 Ts 4.16,17; Mt 24.23-31,36-44). Cristo já descreveu a maneira de sua vinda. Seguramente ele sabe muito mais que a senhora Mary Baker Eddy.







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

Hamartiologia — a Doutrina do Pecado (Elienai Cabral)

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD

https://sermoescristoparatodos.blogspot.com/2021/06/resultado-dos-olhos-abertos-para-o.html

https://estiloadoracao.com/o-que-e-pelagianismo/

http://solascriptura-tt.org/Seitas/CienciaCrista-PlanetaEv.htm


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