Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Se me amardes, guardareis os meus mandamentos." ( Jo 14.15)
VERDADE PRÁTICA
A obediência a Cristo demanda bênçãos espirituais que influenciam diversas áreas da vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: DT 29. 1, 9-12; HB 8. 6-13
INTRODUÇÃO
Para Deus, a obediência à sua Palavra e aos seus mandamentos é a condição indispensável para o cumprimento das suas promessas a pessoas, ao seu povo e à sua Igreja. Desde que Deus criou o homem à sua imagem conforme a sua semelhança no Éden (Gn 1.26-28), existe a terrível tendência, no ser criado, à prática da desobediência. Os primeiros seres humanos, Adão e Eva, tinham ao seu dispor todas as coisas indispensáveis para viverem felizes e eternamente. Muitas pessoas têm ideias falsas sobre o trágico acontecimento que envolveu o homem no Paraíso. Há quem afirme que jamais houve tal fato, querendo insinuar que a narrativa bíblica sobre a Queda não passa de uma lenda. Lamentavelmente, entre esses incrédulos, estão incluídos muitos dos que se dizem religiosos.
Entretanto, a Bíblia, a Palavra de Deus, que é a verdade (Jo 17.17), afirma-nos que a harmonia do Paraíso foi alterada quando o Diabo, um antigo querubim que se rebelou contra Deus, foi lançado dos céus a terra e certamente resolveu atacar por vingança a obra-prima da mão de Deus: o homem. A causa eficiente para a Queda, no entanto, surgiu no meio do próprio casal. A mulher, Eva, ao invés de ter-se firmado de acordo com a voz de Deus, resolveu, usando o seu livre-arbítrio, dar ouvidos à voz do Inimigo, pecando contra o Senhor.
Na sua bondade, Deus deu o direito e a liberdade de o homem apropriar-se de todos os frutos do Jardim, exceto dos que produzisse a árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.16,17). O homem, porém, desprezou a bênção de Deus em cada árvore, em cada fruto e em cada folha e resolveu dar ouvidos a outra voz. O Diabo enganou a mulher, dando-lhe a entender que poderia desobedecer a Deus sem sofrer as consequências do pecado. Eva foi enganada pela sua própria concupiscência (cf. Tg 1.14b). Satanás fez do “amargo”, “doce”, e do “doce”, “amargo” (cf. Is 5.20). E a mulher compartilhou o pecado com o seu marido, e ambos caíram, perdendo a “imagem” e “semelhança” originais do Criador.
A perda da obediência a Deus causou terrível tragédia não só para o primeiro casal, mas para a natureza e todos os seus descendentes. Ao pecarem, criaram condições espirituais que comprometeram todos os habitantes da terra (ver Rm 5.12-14).
Dessa forma, para não continuar sofrendo as consequências do pecado pela desobediência, só através da obediência consciente, por amor a Deus e à sua palavra, o ser humano pode ser beneficiado pelas bênçãos e promessas concedidas pelo Senhor. Neste capítulo, tomamos por base as promessas de Deus a Israel, que são referência para quem deseja ser agraciado com o cumprimento do Senhor.
I. A OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO
1. O Concerto de Horebe - Como um DEUS santo satisfará a sua ira contra o pecado humano e restaurará o seu
relacionamento com os seres humanos sem comprometer a sua justiça?A resposta curta é: através de Abraão e a sua descendência (12.1-3), que se multiplicaram formando a nação de Israel. Depois que foram redimidos por DEUS da sua escravidão no Egito (Êx 1–15), Ele trouxe-os ao Sinai para fazer uma aliança com eles baseada na obediência (19.5,6). Um componente central dessa aliança foi o sistema sacrificial (e.g., Lv 1–7), que o Senhor providenciou como meio de lidar com o pecado. Além dos sacrifícios regulares feitos pelo pecado ao longo do ano, DEUS separou um dia por ano para expiar os pecados de Israel (Lv 16).
Para que o DEUS santo habite com pessoas pecadoras, extensas provisões tiveram de ser
feitas para permitir a comunhão. Durante os próximos quatrocentos anos de silêncio profético, o desejo de que o Senhor DEUS afaste os pecados do seu povo cresceu. Por fim, quando a concepção e o nascimento de JESUS foram anunciados, foi revelado que Ele “salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21). Nos dias anteriores ao ministério público de JESUS, João Batista preparou o caminho para Ele,
“pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). Enquanto Adão e Israel foram filhos de DEUS desobedientes, JESUS provou ser o Filho obediente pela sua fidelidade a DEUS em face da tentação (Mt 2.13-15; 4.1-11; 26.36-46; Lc 3.23–4.13; Rm 5.12-21; Fp 2.8; Hb 5.8-10). Ele também foi o Servo Sofredor que deu a sua vida em resgate por muitos (Mc 10.45; cf. Is 52.13–53.12). Na cruz, JESUS experimentou a ira de DEUS que o povo de DEUS merecia por haverem pecado. Com a sua justiça plenamente satisfeita, o Senhor estava livre para perdoar e justificar todos os que se identificam com CRISTO pela fé (Rm 3.21-26). O que nem a Lei nem o sangue de touros e bodes podiam fazer, JESUS CRISTO fez com o seu
próprio sangue (Rm 8.3,4; Hb 9.1–10.18).
Após a ressurreição e ascensão de JESUS, os seus seguidores começaram a proclamar as “Boas Novas” (evangelho) do que JESUS fez e chamar as pessoas: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados” (At 2.38). Quando as pessoas começaram a experimentar o perdão de DEUS, elas foram tão transformadas que perdoaram os que pecaram contra elas (Mt 6.12; 18.15-20; Cl 3.13).
Embora os crentes continuem a lutar contra o pecado nesta vida (Rm 8.12,13; Gl 5.16-25), o pecado não é mais mestre sobre eles (Rm 6.1-23).
2. O Concerto nas campinas de Moabe - As bênçãos estão atreladas à obediência. A Bíblia nos mostra em Deuteronômio 28.1-14 as bênçãos decorrentes da obediência. Em contrapartida, do versículo 15 em diante os castigos e maldições para os desobedientes. A obediência abre portas que jamais esperávamos. O princípio da obediência abre portas para ser usado por DEUS, abre portas no mundo natural, abre as portas da salvação eterna. Olha o que Senhor fala com a igreja de Filadélfia, considerada uma igreja fiel que guardava (obedecia) a Palavra da Sua Paciência: “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” [Ap 3.8].
Vimos nas Sagradas Escrituras que Josué foi bem-sucedido quando obedeceu a tudo que o Senhor lhe ordenou [Js 1.7]. Ainda ordenou que ele não se desviasse, nem para a direita nem para a esquerda para ser bem-sucedido. A sua obediência o levou à vitória com o povo de DEUS ao entrar na terra que DEUS jurou a seus pais que lhes daria. Se você é obediente, DEUS estará contigo por onde quer que andares.
3. As promessas provenientes da obediência - Em Deuteronômio, depois de anunciar a destruição de todos os inimigos de Israel, Deus disse ao povo: “Guarda, pois, os mandamentos, e os estatutos, e os juízos que hoje te mando fazer. Será, pois, que, se, ouvindo estes juízos, os guardardes e fizerdes, o Senhor, teu Deus, te guardará o concerto e a beneficência que jurou a teus pais; e amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar, e abençoará o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite, e a criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a teus pais dar-te. Bendito serás mais do que todos os povos; nem macho nem fêmea entre ti haverá estéril, nem entre os teus animais. E o Senhor de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá sobre todos os que te aborrecem” (Dt 7.11-15).
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II. A OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO
1. Um Novo Concerto - Uma Aliança Melhor
O trabalho do sacerdote é fazer as oferendas e sacrifícios no santuário (Hebreus 8:3). Como nosso Sumo Sacerdote celestial, Jesus também serve num santuário, mas este é um santuário que não foi feito por mãos humanas, como o foi o tabernáculo. Jesus é, não somente superior aos profetas do Velho Testamento, aos anjos, a Moisés e a Aarão, mas é também um melhor sumo sacerdote, que ministra num santuário melhor. Ele é o mediador de uma aliança melhor estabelecido sobre melhores promessas (8:2, 6).
Alguns dos destinatários originais de Hebreus estavam pensando em retornar ao judaísmo. O autor de Hebreus quer que eles entendam como seria tolo deixar uma aliança melhor para retornar a uma imperfeita. Se o primeiro pacto tivesse sido infalível, não teria havido necessidade de outro (8:7). Até mesmo o santuário associado com a Lei de Moisés, o tabernáculo construído no Monte Sinai, era apenas uma cópia e uma sombra do santuário celestial.
O que estava errado com a aliança feita com Israel no Monte Sinai? Realmente, nada havia de errado com o pacto em si; ele cumpria as funções que Deus pretendia. Ele identificava o pecado, encorajava a santidade entre o povo escolhido de Deus e apontava aos homens em direção a Cristo e à graça de Deus. O escritor de Hebreus nota que a falha estava realmente no povo de Deus, e não na aliança (8:8-9). Um homem poderia ser declarado justo sob a Velha Lei se a guardasse perfeitamente, nunca violando um único preceito (Levítico 18:4-5). Mas o povo de Israel não guardava a lei de Deus e assim ela se tornou um instrumento de morte espiritual para ele (Romanos 7:10-13). Mas Deus deu ao homem a esperança, prometendo através do profeta Jeremias que ele faria um novo pacto com seu povo.
Um indivíduo se tornava parte do povo de Israel pelo nascimento físico e era circuncidado no oitavo dia como sinal da aliança. Mais tarde, quando o menino tinha idade bastante para entender, era-lhe ensinada a lei com a esperança de que ele decidisse obedecê-la. A lei de Moisés foi escrita em tábuas de pedra, mas muitos israelitas não escreveram a lei de Deus em seus corações.
O novo pacto, contudo, é diferente, como Jeremias profetizou. É ensinado às pessoas primeiro e elas se tornam parte da nação escolhida de Deus somente depois de aceitarem as condições para se tornarem parte dessa nação (Hebreus 8:11). Elas serão verdadeiramente o povo de Deus porque sua lei estará escrita em seus corações. Todos na casa espiritual de Israel (a igreja) conhecem o Senhor porque ninguém pode se tornar parte da nação eleita sem primeiro conhecer o Senhor!
Mas a nova aliança é diferente de outra maneira. O perdão estaria disponível através do sacrifício de Jesus Cristo (8:12). Não haveria mais necessidade de sacrifícios anuais no Dia da Expiação como a lei de Moisés exigia (veja Levítico 16). Jesus, o sacrifício perfeito, precisou oferecer a si mesmo somente uma vez. Por que haveríamos de querer voltar ao velho e imperfeito, quando Deus providenciou um pacto novo e melhor, com um melhor Sumo Sacerdote?
2. Jesus Cristo, o mediador - Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores. Pois, se aquela primeira aliança fosse perfeita, não seria necessário procurar lugar para outra. Hebreus 8:6-7 NVI
Ao lermos toda a Bíblia, fica muito claro que a aliança estabelecida com Israel por meio da Lei de Moisés, não teve o objetivo de dar VIDA ao ser humano, foi uma aliança para conduzir Israel até Cristo. Por isso está escrito que a Lei foi um tutor até que chegasse Cristo e que ela foi acrescentada por causa das transgressões. Em outra passagem da carta aos Hebreus está escrito que a Lei não foi capaz de aperfeiçoar coisa alguma, e sabe por que ela não teve essa capacidade? Porque a Lei não fornece NOVA VIDA, a Lei não dá ao homem UMA NOVA NATUREZA. A Lei apontava para Cristo Jesus, a antiga aliança mostrava o quanto era necessário um REDENTOR. Era impossível ao homem com a natureza caída obedecer a Deus, o homem estava separado de Deus por causa do pecado e por natureza era merecedor da ira. Nas profecias feitas na vigência da antiga aliança, nós encontramos claramente a vontade de Deus, que era por meio de um sacrifício perfeito fornecer ao homem o perdão dos pecados e dar a ele um novo coração, e ainda mais, depositar nesse novo homem o SEU PRÓPRIO ESPÍRITO.
3. Obediência do Novo Concerto - Aqui está um padrão do evangelho proposto para nossa imitação, e esse é o exemplo do nosso Senhor JESUS CRISTO: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS” (v. 5). Observe: Os cristãos devem ter o mesmo sentimento de CRISTO. Devemos imitar a sua vida, se queremos nos beneficiar da sua morte. “Se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Qual era o sentimento de CRISTO? Ele era notavelmente humilde; precisamos aprender isso dele. “...aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Se somos, de fato, humildes, devemos sentir o mesmo; e, se queremos ser semelhantes a CRISTO, devemos ser humildes. Devemos andar no mesmo espírito e nos mesmos passos do Senhor JESUS, que se humilhou a si mesmo a ponto de sofrer e morrer por nós. Não somente para satisfazer a justiça de DEUS, e pagar o preço da nossa redenção, mas para servir de exemplo, para que sigamos os seus passos. Temos aqui as duas naturezas e os dois estados do nosso Senhor JESUS. É perceptível que o apóstolo, tendo oportunidade de mencionar o Senhor JESUS, e em virtude do sentimento que havia nele, busca alongar-se acerca da descrição da sua pessoa. Este é um assunto agradável, e um ministro do evangelho deve ter prazer em discorrer a respeito dele. Qualquer oportunidade deveria ser prontamente aproveitada.
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III. BÊNÇÃOS PROVENIENTES DA OBEDIÊNCIA A CRISTO
1. Bênçãos espirituais - No Novo Testamento não há nenhuma contradição entre fé e obediência, entre a fé e as obras da lei, entre lei e graça e entre fé e obediência. A Bíblia não reconhece a fé que não leva à obediência, nem reconhece qualquer obediência que não brote da fé. As duas são lados opostos da mesma moeda. Portanto a fé e a obediência estão para sempre unidas, e cada uma é sem valor quando separada da outra. O problema com muitos de nós hoje é que estamos tentando crer sema intenção de obedecer.
Veja os frutos da obediência como descritos no Novo Testamento. A casa do homem obediente é construída sobre uma rocha (Mt 7:24). Ele será amado pelo Pai e terá a manifestação do Pai e do Filho, que virão a ele e farão dele a Sua casa (Jo 14:21-23). Ele viverá no amor de Cristo (Jo 15:10). Pela obediência às doutrinas de Cristo ele é liberto do pecado e feito servo da justiça (Rm 6:17-18). O Espírito Santo é dado a ele (At 5:32). Ele é liberto do auto-engano e abençoado em seus feitos (Tg 1:22-25). A sua fé é aperfeiçoada (Tg 2:22). Ele é confirmado em sua segurança em relação a Deus e lhe é dada confiança na oração, para que o que peça lhe seja dado (1 Jo 3:18-22).
2. Justiça e Paz - O apóstolo também fala sobre o problema da ansiedade, e aconselha os irmãos a não andarem ansiosos, mas ao invés de estarem preocupados, que apresentassem seus pedidos com orações, suplicas e ação de graças a Deus, o único capaz de conceder a verdadeira paz que excede todo entendimento e que guarda os corações e as mentes em Cristo Jesus, e esse é o segredo para a verdadeira bem-aventurança (Fp 4:5-7).
Vimos que a verdadeira paz é um dom divino que reflete o próprio amor de Deus. William Hendriksen, em seu comentário do Novo Testamento, define perfeitamente essa paz como sendo o sorriso de Deus refletido na alma do cristão; a bonança depois da tempestade do Calvário; a firme convicção de que o Deus que não poupou nem mesmo o próprio Filho, antes o entregou por nós, certamente também, livremente, nos dará com Ele todas as coisas (Rm 8:32).
Com relação à expressão “excede todo entendimento”, alguns a tem interpretado como se seu significado fosse o de que a paz divina faz por nós muito mais do que os nossos planos e projetos um dia jamais poderão fazer, ou seja, nesse sentido, então a paz divina supera o nosso entendimento.
É claro que existe um ponto de verdade nisso, porém essa não é a interpretação correta dessa expressão. Quando o apóstolo escreve “a paz que excede todo entendimento”, ele está dizendo o que a paz de Deus é insondável.
Com isso ele estava dizendo que a paz de Deus que excede todo entendimento, por mais que seja insondável a nós, ela monta guarda à porta de nossos corações e mentes. Ela impede que as aflições e angustias abalem nossos sentimentos tomando nossos corações, bem como que os pensamentos indignos e a perigosa ansiedade a qual ele mencionou nos versículos anteriores dominem nossa mente.
No entanto, a paz que excede todo entendimento não nos protege apenas das ameaças externas, mas também dos conflitos internos. É por isso que o apóstolo termina com a expressão “em Cristo Jesus”, ou seja, essa paz nos livra de nós mesmos, impedindo que, devido a nossa velha natureza, porventura fujamos da fortaleza que é Cristo. Nesse aspecto, nosso velho homem deve estar acorrentado dentro de um coração sitiado pela paz de Deus.
Essa verdade nos faz lembrar-se do que escreveu o profeta Isaías, ao dizer que o Senhor “conservará em perfeita paz aquele cujo coração é firme” (Is 26:3). Esse coração firme que confia no Senhor, não deve ser entendido como um mérito humano, mas como uma ação do próprio Deus que, conforme profetizou o profeta Jeremias, põe seu temor em nossos corações para que nunca nos apartemos dele (Jr 32:40).
3. Alegria no Espírito Santo - Conforme está escrito em Gálatas 5:22, alegria é um fruto do Espírito – não a tristeza, o desencorajamento ou a depressão. Se nós vamos permanecer cheios do Espírito Santo todos os dias, ele nos dará energia e inspiração para sermos “cheios de alegria” em meio às circunstâncias (aquilo que estamos vendo).
“Na presença de Deus existe abundância de alegria, em sua destra existem delícias perpetuamente” (Salmos 16:11).
Creio que a presença de alegria nos dá a resistência para permanecermos contra o inimigo, para superar as circunstâncias negativas e herdar nossa terra prometida.
Como permanecer cheios do Espírito? Uma forma muito importante é mantendo a mente e boca cheias da Palavra e não dos problemas. Josué 1:8 diz: “Não cesse de falar deste Livro da Lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito, então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. Josué foi instruído pelo Senhor a manter a Palavra e não o problema em sua boca e mente.
Como Josué, se nós queremos tornar nossa caminhada próspera e bem-sucedida nesta vida, definitivamente precisamos colocar nosso pensamento e nossas palavras em outra coisa que não seja nos problemas que enfrentamos. Em outras palavras, precisamos parar de pensar e de falar nos problemas. Se pensarmos muito no problema vamos falar nele, e nossas palavras podem mexer com nossas emoções o que normalmente nos deixa chateados. Se existir algum propósito para tocar no assunto, então faça. De outra maneira, entregue a Deus esta situação e não fale mais sobre isso. Preencha sua mente e sua boca com as palavras das Escrituras para que isso possa lhe tranqüilizar que Deus está no controle e ele é capaz de cuidar de tudo o que você confia a ele.
Outra forma de estar cheio de alegria é ter um propósito de escolher um louvor e mantê-lo em seu coração e em seus lábios durante todo o dia . Isaías 61:3 diz que Deus tem nos dado vestes de louvor ao invés de espírito angustiado. Estas “vestes” de louvor são nossas, mas temos que escolher vesti-las todos os dias, da mesma forma que temos que escolher outras peças de roupas. Paulo e Silas escolheram cantar e louvar a Deus quando estavam presos numa prisão em Filipos e como resultado, o coração de Deus foi tocado e isso gerou uma ação. Ele quebrou as correntes e abriu as portas da prisão libertando-os. Uma coisa interessante foi que, o louvor deles não afetou apenas a eles, mas a todos que estavam na prisão. Todas as correntes da prisão foram quebradas e até o carcereiro entregou sua vida a Cristo.
Como Paulo e Silas, Abraão entendeu o poder de louvar a Deus. Romanos 4:20 diz: “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus.” Abraão não permitiu que seu coração se entristecesse enquanto aguardava o cumprimento das promessas de Deus. Ao invés disso, ele deu glórias e louvores ao Senhor. Como resultado ele foi fortalecido e sua fé aumentou até o momento em que ele viu a promessa se cumprir. O Senhor fará o mesmo por você e por mim. Nós também vamos crescer fortes e seremos cheios de poder pela fé à medida que escolhermos dar louvores e glórias a Deus.
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe
https://www.ministeriovidacwb.com/post/jesus-o-mediador-da-nova-alian%C3%A7a
http://www.celebrandodeus.com.br/artigo/os-frutos-da-obediencia/
https://estiloadoracao.com/paz-que-excede-todo-entendimento/
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