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sábado, 26 de outubro de 2024

LIÇÃO 05 - A PROMESSA DE SALVAÇÃO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou te a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida." (Jo 5.24)


                        VERDADE PRÁTICA  

A promessa da vida eterna é a maior benção divina para todo aquele que crê em Jesus Cristo.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: JOÃO 3. 14-21




                                INTRODUÇÃO 

A obra salvífica de CRISTO é a coluna central no templo da redenção divina. É o sustentáculo que carrega a maior parte do peso, sem o qual a estrutura jamais poderia ter sido completada. Podemos compará-la também ao eixo em torno do qual gira toda a atividade de DEUS na revelação. E a obra que fornece uma cabeça ao corpo, um antítipo ao tipo, uma substância às sombras e prefigurações. Tais afirmações em nada diminuem a importância do que DEUS fez em favor do seu povo, segundo a aliança do Antigo Testamento, e às nações em redor. Para os estudiosos das Escrituras, permanece sua incalculável relevância, refletindo o pensamento de hebreus 1.1: "Havendo DEUS, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho". DEUS falou de modo infalível e relevante no passado, mas não pela última vez. Sua derradeira palavra só chegou com a vinda de seu Filho, e o registro dessa vinda aparece de forma infalível e definitiva nos 27 livros do cânon do Novo Testamento.
A Bíblia, portanto, revela um DEUS que salva, um DEUS que redime. Por que é necessária a salvação espiritual? O que torna possível a salvação espiritual? São perguntas que surgem, e as respostas que oferecemos relacionam-se ao nosso modo de ver a natureza de DEUS e a da humanidade. O que aconteceria se DEUS não fosse como a Bíblia nos revela, e não tivéssemos sido criados à sua imagem e subsequentemente caído? A salvação, conforme a Bíblia a descreve, não teria sido possível nem necessária. Logo, o drama da redenção tem como pano de fundo o caráter de DEUS e a natureza da criação humana.
A Bíblia deixa claro que todas as pessoas precisam de um Salvador e que elas não podem salvar a si mesmas. 
Talvez achemos cansativo ler os pormenores sobre quem, quando, como e o que DEUS exigia e aceitava. Que significado têm para nós, que vivemos sob a nova aliança? Possivelmente, que DEUS diz a todos nós: "Se você quer se aproximar de mim, seja segundo as minhas condições. Você não tem o direito de inventar o seu próprio caminho". Nadabe e Abiú aprenderam isso de modo fulminante (Lv 10.1,2; Nm 3.4), e todo o Israel com eles. Seria a experiência de Ananias e Safira (At 5.1-11) um exemplo paralelo? DEUS não permitirá a ninguém brincar com o que é exigido por sua santidade.


                    I.   A PROMESSA DA SALVAÇÃO 

1.   Uma maravilhosa salvação   -   O estudo da obra salvífica de CRISTO deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas ações e palavras divinas, a natureza redentora de DEUS. Descobrimos tipos e predições específicos daquEle que estava para vir e do que Ele estava para fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.

Qualquer um que tenha estudado o Antigo Testamento, hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário. Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao conceito geral de "livramento" ou "salvação", seja no senti¬do natural, jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha'. O primeiro ocorre 212 vezes, mais frequentemente com o significado de "livrar" ou "libertar". DEUS revelou a Moisés ter descido para "livrar" Israel das mãos dos egípcios (Êx 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei em Jerusalém: "O DEUS de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos" (2 Cr 32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (SI 22.21; 35.17; 69.14; 71.2; 140.1). 

“Salvar” vem do grego, sõzõ, com o sentido semelhante de sõteria (salvação), referindo-se a:

 a) Livramento material e temporal de perigo, sofrimento, etc. (por exemplo, Mt 8.25; Mc 13.20);

 b) A salvação espiritual e eterna concedida imediatamente por Deus aos que creem no Senhor Jesus Cristo (por exemplo, At 2.47; 16.31; Rm 8.24; Ef 2.5,8; 1 Tm 2.4); 

c) As atuais experiências do poder de Deus em livrar da escravidão do pecado (por exemplo Mt 1.21; Rm 5.10; 1 Co 15.2);

 d) O futuro livramento dos crentes na segunda vinda de Cristo para os seus santos, constituindo-se no livramento da ira de Deus a ser executado nos descrentes ao fim desta era, como também o livramento da destruição eterna (por exemplo, Rm 5.9); 

e) O livramento da nação de Israel no segundo advento de Cristo (por exemplo, Rm 11.26); f) Aos homens em Cristo (Lc 19.10; Jo 10.9);

 g) Os que permanecerem até o fim do período da Grande Tribulação (Mt 10.22; Mc 13.13); 

h) O crente individual que, apesar de perder o galardão no futuro Tribunal de Cristo, não perderá a salvação (1 Co 3.15; 5.5); 

i) A libertação das nações no Milênio (Ap 21.24). 5


2.   A obra de salvação   -    A palavra salvação, no sentido geral, vem do grego soteria e do latim salvatio. Tem o sentido de livramento, libertação do perigo. No sentido espiritual, refere-se à libertação do poder do pecado e da condenação eterna. De acordo com Dicionário Vine, 6 o termo “salvação” é usado no Novo Testamento para referir-se a “livramento material e temporal de perigo e apreensão” (cf. Lc 1.69,71); “saúde” (cf. At 27.34); livramento da “prisão” (cf. Fp 1.19); livramento do “dilúvio” (cf. Hb 11.7); livramento espiritual, ou salvação propriamente dita, no sentido mais usado, na Bíblia, aos que aceitam a Cristo (cf. At 4.12), livrando-os do poder do pecado. Para o pastor Eurico Bergstén, a palavra salvação significa, em primeiro lugar, “ser tirado de um perigo, livrar-se, escapar”. A Bíblia fala da salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus (cf. At 26.18; Cl 1.13). Traduzida do texto grego, tem a significação de tornar ao estado perfeito ou “restaurar o que a queda causou”. A obra da salvação desfaz, assim, “as obras do diabo” (1 Jo 3.8), 7 de “tornar ao estado perfeito” ou “restaurar o que a queda causou”.


3.   O salvador   -   No que diz respeito ao conceito de "salvar", "livrar" ou "libertar", a evidente riqueza lexical do Antigo Testamento não ocorre no Novo. Este emprega primariamente a palavra sõzõ, que significa "salvar", "preservar" ou "tirar do perigo", e suas formas derivadas0 Na Septuaginta, sõzõ traduz yasha' em sessenta por cento das ocorrências, e sõtêria é empregada principalmente para os derivados de yasha'. O termo hebrai¬co sustenta o nome que o anjo anunciou a José: "... e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1.21). "O exegeta e filósofo judeu da Alexandria, Filo, atesta que o significado do nome era mui¬tíssimo bem conhecido, ao interpretar assim o nome de Josué: Iêsous sõtêria kyriou - JESUS significa salvação medi¬ante o Senhor". Por isso, a palavra empregada no Novo Testamento para a obra salvífica de CRISTO reflete ideias veterotestamentárias.

Sõzõ pode referir-se a salvar a pessoa da morte (Mt 8.25; At 27.20,31), da enfermidade física (Mt 9.22; Mc 10.52; Lc 17.19; Tg 5.15), da possessão demoníaca (Lc 8.36) ou da morte que já sobreveio (Lc 8.50). Mas , na grande maioria das ocorrências, refere-se à salvação espiritual que DEUS providenciou por meio de CRISTO (1 Co 1.21; 1 Tm 1.15) e que as pessoas experimentam pela fé (Ef 2.8).
Embora o título "salvador" (gr. sõtêr) fosse atribuído pelos gregos aos seus deuses, líderes políticos e outros que trouxessem honra ou benefícios ao seu povo, na literatura cristã era aplicado somente a DEUS (1 Tm 1.1) e a CRISTO (At 13.23; Fp 3.20). O substantivo "salvação" (gr. sõtêria) apa¬rece 45 vezes e se refere quase exclusivamente à salvação espiritual, que é a possessão presente e futura de todos os crentes verdadeiros.  Todavia, embora as palavras gregas traduzidas por "salvar" e "salvação" não sejam muito frequentes, o próprio JESUS proclama o tema do Novo Testa¬mento quando diz: "O Filho do Homem veio buscar e salvar [sõsai] o que se havia perdido" (Lc 19.10).

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                        II.   A NATUREZA DA PROMESSA DE SALVAÇÃO  

1.   Justificação    -   Para Myer Pearlman, “Justificação é um termo judicial, que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo — isto é, justificado”. [...] “Deus é o juiz, e Cristo é o Advogado; o pecado é a transgressão da lei; a expiação é a satisfação dessa lei; o arrependimento é convicção; a aceitação traz perdão ou remissão dos pecados; o Espírito Santo testifica o perdão; a vida cristã é obediência e sua perfeição é o cumprimento da lei da justiça”9. Bancroft diz: “Por justificação, referimo-nos àquele ato de Deus mediante o qual, devido a Cristo, a Quem o pecador é unido pela fé, Ele declara que esse pecador não mais está sob a condenação, mas tem uma posição de justiça e retidão perante Ele”. 

Como ocorre a justificação, em relação ao crente? A Bíblia deixa duas coisas bem claras. Em primeiro lugar, não é por causa de nenhuma boa obra de nossa parte. Realmente, "CRISTO morreu debalde" se a justiça provém da obediência à Lei (Gl 2.21). Quem procura ser justificado mediante a Lei está sujeito à maldição (Gl 3.10), foi "separado de CRISTO" e "caiu da graça" (Gl 5.4). Quem imagina estar mais justifica¬do depois de servir ao Senhor durante cinco ou 55 anos ou pensa que boas obras obtêm mérito diante de DEUS, deixou de compreender o ensino bíblico.
Em segundo lugar, no próprio âmago do Evangelho en¬contra-se a verdade de que a justificação tem sua origem na livre graça de DEUS (Rm 3.24) e sua provisão no sangue que CRISTO derramou na cruz (Rm 5.19), e nós a recebemos mediante a fé (Ef 2.8). É comum, quando ocorre a ideia da justificação no Novo Testamento, a fé (ou o crer) achar-se ligada a ela (cf. At 13.39; Rm 3.26,28,30; 4.3,5; 5.1; Gl 2.16; 3.8). A fé nunca é o fundamento da justificação. O Novo Testamento jamais afirma que a justificação é dia pistin ("em troca da fé"), mas sempre dia pisteos, ("mediante a fé"). A Bíblia não considera meritória a fé, mas simplesmente como a mão vazia estendida para aceitar o dom gratuito de DEUS. A fé tem sido sempre o meio de se receber a justificação, mesmo no caso dos santos do Antigo Testamento (cf.- Gl 3.6-9).

Justificação inclui mais do que perdão dos pecados e remoção da condenação, pois no ato da justificação DEUS coloca o ofensor na posição de justo. O presidente da República pode perdoar o criminoso, mas não pode reintegrá-lo na posição daquele que nunca desrespeitou as leis. Mas a DEUS é possível efetuar ambas as coisas! Ele apaga o passado, os pecados e ofensas, e, em seguida, trata o ofensor como se nunca tivesse cometido um pecado sequer! 


2.    Regeneração    -    Myer Pearlman14 considera a regeneração como uma “experiência subjetiva” da qual resulta a adoção, que é um “privilégio objetivo”. Segundo esse teólogo, “a alma, morta em transgressões e ofensas, precisa de uma nova vida, sendo a mesma concedida por um ato divino de regeneração”. Uma vez nascida de novo, a pessoa passa a fazer parte da família de Deus.

Natureza da regeneração 

A regeneração é de natureza espiritual e ocorre quando a pessoa crê em Cristo e aceita-o como Salvador, tendo-se arrependido dos seus pecados. Certo ensinador afirmou com muita propriedade: Quem não é salvo em Cristo nasce uma vez e morre duas vezes (a morte física e a espiritual); quem é salvo em Cristo nasce duas vezes (o nascimento físico e o espiritual), mas só morre uma (a morte física). Nesse último caso, haverá um grupo de pessoas que, estando vivas por ocasião da vinda de Jesus, nem sequer passarão pela morte física. Terão nascido duas vezes sem nunca morrer! 

2. Necessidade da regeneração.
A entrevista de nosso Senhor com Nicodemos (João 3) proporciona um excelente fundo histórico para o estudo deste tópico. As primeiras palavras de Nicodemos revelam uma série de emoções provenientes do seu coração.

 1) Fome espiritual. Se esse chefe judaico tivesse expressado o desejo de sua alma, talvez teria dito: "Estou cansado do ritualismo morto da sinagoga vou lá mas volto para casa com a mesma fome com que saí. Infelizmente, a glória divina afastou-se de Israel; não há visão e o povo perece. Mestre, a minh'alma suspira pela realidade! Pouco conheço de tua pessoa, mas tuas palavras tocaram-me o coração. Teus milagres convenceram-me de que és Mestre vindo de DEUS. 

 2) Faltou a Nicodemos profunda convicção. Sentiu a sua necessidade, mas necessidade dum instrutor e não dum Salvador. Tal qual a mulher samaritana, ele queria a água da vida (João 4:15), mas, como aquela, Nicodemos teve de compreender que era pecador, que precisava de purificação e transformação. (João 4:16-18.) 

3) Nota-se nas suas palavras um rasto de autocomplacência, coisa muito natural num homem de sua idade e posição. Ele diria a JESUS: "Creio que foste enviado a restaurar o reino de Israel, e vim dar-te alguns conselhos quanto aos planos para conseguir esse objetivo." Provavelmente ele supôs que sendo israelita e filho de Abraão, essas qualificações seriam suficientes para o tornarem membro do reino de DEUS.
"JESUS respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS." (
Fala do Pr. Luiz Henrique - Parafraseando essa passagem, JESUS diria: "Nicodemos, tu não podes unir-te à minha companhia como se te unisses a uma organização. O pertencer à minha companhia não depende da qualidade de tua vida; minha causa não é outra senão aquela do reino de DEUS, e tu não podes entrar nesse reino sem experimentar uma transformação espiritual. O reino de DEUS é muito diferente do que estás pensando, e o modo de estabelecê-lo e de juntar seus súditos é muito diferente do meio de que estás cogitando.")

A pessoa nascida de DEUS demonstrará esse fato pelo ódio que tem ao pecado (1 João 3:9; 5:18), por obras de justiça (1 João 2:29), pelo amor fraternal (1 João 4:7) e pela vitória que alcança sobre o mundo (1 João 5:4).
Devemos evitar estes dois extremos: primeiro, estabelecer um padrão tão baixo que a regeneração se torne questão de reforma natural; segundo, estabelecer um padrão elevado demais que não leve em conta as fraquezas dos crentes. Crentes novos que estão aprendendo a andar com JESUS estão sujeitos a tropeçar, como o bebê que aprende a andar. Mesmo os crentes mais velhos podem ser surpreendidos em alguma falta. João declara que é absolutamente inconsistente que a pessoa nascida de DEUS, portadora da natureza divina, continue a viver habitualmente no pecado (1 João 3.9), mas ao mesmo tempo ele tem cuidado em escrever: "Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, JESUS CRISTO, o justo" (1 João 2:1).  


3.   Santificação   -    A santificação é um aspecto da salvação que pode ser visto em dois períodos. Um, imediato, quando da regeneração e da justificação, e o outro, em processo contínuo. Alguém considera a santificação como “a salvação em andamento”. No Antigo Testamento, a palavra hebraica que equivale a santo é qadash, com o sentido de “santo”, “santificado”, derivando da palavra qodesh, que significa “separação”, tendo o sentido também de “cortar”, ou “dividir”, “isolar” ou “separar”. No Novo Testamento, é enfatizada a santificação, mais do que a santidade. Sem santificação ninguém verá a Deus (Hb 12.14).Os conceitos a seguir dão ideia do valor da santificação, operada no ser e na vida do crente em Jesus.

Primeiramente, observa-se que "santificação", "santidade", e "consagração" são sinônimos, como o são: "santificados" e "santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar. A palavra "santo" tem os seguintes sentidos:
(a) Separação. "SANTO" é uma palavra descritiva da natureza divina. Seu significado primordial é "separação "; portanto, a santidade representa aquilo que está em DEUS que o toma separado de tudo quanto seja terreno e humano — isto é, sua perfeição moral absoluta e sua divina majestade.
Quando o SANTO deseja usar uma pessoa ou um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto toma-se "santo"
.

(d) Consagração, no sentido de viver uma vida santa e justa. Qual a diferença entre justiça e santidade? A justiça representa a vida regenerada em conformidade com a lei divina; os filhos de DEUS andam retamente ( 1 João 3:6-10). Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino; isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço. "Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Ped. 1:15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária à santidade da natureza divina.

A santificação é posicionai e prática — posicional em que é primeiramente uma mudança de posição pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador; prática porque exige uma maneira santa de viver. A santificação adquirida em virtude de nova posição, indica-se pelo fato de que todos os coríntios foram chamados "santificados em CRISTO JESUS, chamados santos" (1 Cor. 1:2). A santificação progressiva está implícita no fato de alguns serem descritos como "carnais" (1 Cor. 3:3), o que significa que sua presente condição não estava à altura de sua posição concedida por DEUS. Em razão disso, foram exortados a purificar-se e assim melhorar sua consagração até alcançarem a perfeição. Esses dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de que aqueles que foram tratados como santificados e santos (1 Ped. 1:2; 2:5), são exortados a serem santos (1 Ped. 1:15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Col 3:3) são exortados a mortificar (fazer morto) seus membros pecaminosos (Col 3:5). Aqueles que se despiram do homem velho (Col. 3:9) são exortados a vestirem-se ou revestirem-se do homem novo. (Efés 4:22; Col. 3:8.)
Há três mortes das quais o crente deve participar: 
1) A morte no pecado, isto é, nossa condenação.   . 2) A morte pelo pecado, isto é, nossa justificação.    3) A morte para o pecado, isto é, nossa santificação.







                        III.    PROMESSA E PERSEVERANÇA NA SALVAÇÃO 

1.   A base da promessa de salvação é Cristo    -   Veja que Lídia era temente a DEUS, faltava ouvir o evangelho e ser salva. Como já se interessava por DEUS, DEUS enviou Paulo a pregar o evangelho para ela. O ESPÍRITO SANTO entrou com a abertura de seu coração através do convencimento do pecado, da justiça e do juízo.

Veja o caso de Cornélio que já era homem temente a DEUS, faltava ouvir a palavra pra ser salvo e DEUS lhe enviou Pedro.
Veja Paulo que era zeloso por DEUS e DEUS lhe enviou Estevão que pregou para ele na sua morte. Depois JESUS confirmou este chamado e ainda enviou Ananias.
O homem só precisa se interessar por DEUS, o resto DEUS fará para que se converta. Vai enviar pregador e vai convencer pelo ESPÍRITO SANTO e este homem se arrependerá de seus pecados e se entregará a JESUS, confiando em sua salvação por meio de JESUS. E a fé que agrada a DEUS.


2.   A Apostasia Individual    -    DEUS nos deu o livre arbítrio para escolher o que queremos. Se a fé para sermos salvos fosse dada por DEUS não seria fé que agradaria a DEUS. Seria fé forçada. Ninguém foi escolhido para ser salvo e outro escolhido para ir para o inferno.

Ensino diabólico de calvinistas ensina sobre depravação total do homem que não pode se chegar a DEUS sozinho. Isso é invenção de calvinista que copiou de um católico esta doutrina - Agostinho.
O homem pode se interessar por DEUS sim. DEUS diz que o homem conhece o bem e o mal.
ANTES DO HOMEM PECAR. - Porque DEUS sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal. Gênesis 3:5 
 
DEPOIS DO HOMEM PECAR DEUS DISSE: Então disse o Senhor DEUS: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, O Senhor DEUS, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. Gênesis 3:22, 23. 
 
DEUS manda o homem escolher é porque pode escolher. Veja em Dt 30 
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, Deuteronômio 30:19.
 

3.   A Promessa e a Segurança da Salvação    -      A segurança eterna é a confiança, baseada na Bíblia, de que todo nascido de novo tem perfeita, completa e eterna salvação em Jesus Cristo. Logo que um pecador recebe Cristo, ele possui completa e infindável salvação. Ter Cristo é ter uma posição segura diante de Deus (1 Jo. 5:10-13).

“10 Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. 11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. 12 Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. 13 Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus.” (1Jo 5:10-13)
Embora a Bíblia não use o termo “segurança” para descrever o relacionamento do crente em Cristo, ela não deixa dúvida de que o filho de Deus está eternamente salvo em Cristo. A segurança eterna se refere somente àqueles que são nascidos de novo através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Não se refere aos hipócritas ou àqueles que estão meramente chapinhando nas coisas de Cristo. Os que caem permanentemente nunca nasceram de novo.

1. Por causa dos termos usados para descrever salvação: “vida eterna” (Jo. 3:16; 1 Jo. 5:11); “completa certeza” (He. 6:11; Col. 2:2); “firme consolação” (He. 6:18); “esperança...segura e firme” (He. 6:19).

2. Por causa do que somos. As frases seguintes estão no tempo presente; esta é a condição presente de cada verdadeiro crente
(a) Perdoados (Ro. 4:7; 1 Jo. 2:12).
(b) Justificados (Ro. 5:1,9; Tit. 3:7).
(c) Reconciliados (Ro. 5:10).
(d) Ressuscitados juntamente com Cristo (Ro. 6:3-6; Co. 3:1,2).
(e) Para sempre filhos de Deus (Ro. 8:15; Ga. 4:4-7; 1 Jo. 3:1).
(f) Santificados em Cristo (1 Co. 1:2).
(g) Nova criatura (2 Co. 5:17).
(h) Aceitos no Amado (Ef. 1:6).
(i) Salvos (Ef. 2:8,9; 2 Ti. 1:9).
(j) Luz no Senhor (Ef. 5:8).
(k) Feitos idôneos para o Paraíso (Col. 1:12).
(l) Completos nEle (Col. 2:10).
(m) Cidadãos do Céu (Fl. 3:20).
(n) Filhos da Luz (1 Th. 5:5).
(o) Eleitos (1 Pe 1:2).
(p) Nascidos de novo (1 Pe 1:2,23).
(q) Santificados de uma vez por todas (He. 10:10).
(r) Perfeitos para sempre (He. 10:14).
(s) Passados da morte para a vida (1 Jo. 3:14).




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

https://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/SegurancaEternaEPassagensProblematicas-DCloud.htm


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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

LIÇÃO 04 - PROMESSA E OBEDIÊNCIA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO  

"Se me amardes, guardareis os meus mandamentos." ( Jo 14.15)


                        VERDADE PRÁTICA  

A obediência a Cristo demanda bênçãos espirituais que influenciam diversas áreas da vida.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: DT 29. 1, 9-12; HB 8. 6-13




                            INTRODUÇÃO  


Para Deus, a obediência à sua Palavra e aos seus mandamentos é a condição indispensável para o cumprimento das suas promessas a pessoas, ao seu povo e à sua Igreja. Desde que Deus criou o homem à sua imagem conforme a sua semelhança no Éden (Gn 1.26-28), existe a terrível tendência, no ser criado, à prática da desobediência. Os primeiros seres humanos, Adão e Eva, tinham ao seu dispor todas as coisas indispensáveis para viverem felizes e eternamente. Muitas pessoas têm ideias falsas sobre o trágico acontecimento que envolveu o homem no Paraíso. Há quem afirme que jamais houve tal fato, querendo insinuar que a narrativa bíblica sobre a Queda não passa de uma lenda. Lamentavelmente, entre esses incrédulos, estão incluídos muitos dos que se dizem religiosos. 

Entretanto, a Bíblia, a Palavra de Deus, que é a verdade (Jo 17.17), afirma-nos que a harmonia do Paraíso foi alterada quando o Diabo, um antigo querubim que se rebelou contra Deus, foi lançado dos céus a terra e certamente resolveu atacar por vingança a obra-prima da mão de Deus: o homem. A causa eficiente para a Queda, no entanto, surgiu no meio do próprio casal. A mulher, Eva, ao invés de ter-se firmado de acordo com a voz de Deus, resolveu, usando o seu livre-arbítrio, dar ouvidos à voz do Inimigo, pecando contra o Senhor.

Na sua bondade, Deus deu o direito e a liberdade de o homem apropriar-se de todos os frutos do Jardim, exceto dos que produzisse a árvore da ciência do bem e do mal (Gn 2.16,17). O homem, porém, desprezou a bênção de Deus em cada árvore, em cada fruto e em cada folha e resolveu dar ouvidos a outra voz. O Diabo enganou a mulher, dando-lhe a entender que poderia desobedecer a Deus sem sofrer as consequências do pecado. Eva foi enganada pela sua própria concupiscência (cf. Tg 1.14b). Satanás fez do “amargo”, “doce”, e do “doce”, “amargo” (cf. Is 5.20). E a mulher compartilhou o pecado com o seu marido, e ambos caíram, perdendo a “imagem” e “semelhança” originais do Criador. 

A perda da obediência a Deus causou terrível tragédia não só para o primeiro casal, mas para a natureza e todos os seus descendentes. Ao pecarem, criaram condições espirituais que comprometeram todos os habitantes da terra (ver Rm 5.12-14). 

Dessa forma, para não continuar sofrendo as consequências do pecado pela desobediência, só através da obediência consciente, por amor a Deus e à sua palavra, o ser humano pode ser beneficiado pelas bênçãos e promessas concedidas pelo Senhor. Neste capítulo, tomamos por base as promessas de Deus a Israel, que são referência para quem deseja ser agraciado com o cumprimento do Senhor. 



                I.   A OBEDIÊNCIA NO ANTIGO TESTAMENTO  

1.   O Concerto de Horebe    -   Como um DEUS santo satisfará a sua ira contra o pecado humano e restaurará o seu

relacionamento com os seres humanos sem comprometer a sua justiça?
A resposta curta é: através de Abraão e a sua descendência (12.1-3), que se multiplicaram formando a nação de Israel. Depois que foram redimidos por DEUS da sua escravidão no Egito (Êx 1–15), Ele trouxe-os ao Sinai para fazer uma aliança com eles baseada na obediência (19.5,6). Um componente central dessa aliança foi o sistema sacrificial (e.g., Lv 1–7), que o Senhor providenciou como meio de lidar com o pecado. Além dos sacrifícios regulares feitos pelo pecado ao longo do ano, DEUS separou um dia por ano para expiar os pecados de Israel (Lv 16). 

Para que o DEUS santo habite com pessoas pecadoras, extensas provisões tiveram de ser
feitas para permitir a comunhão. Durante os próximos quatrocentos anos de silêncio profético, o desejo de que o Senhor DEUS afaste os pecados do seu povo cresceu. Por fim, quando a concepção e o nascimento de JESUS foram anunciados, foi revelado que Ele “salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21). Nos dias anteriores ao ministério público de JESUS, João Batista preparou o caminho para Ele,
“pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). Enquanto Adão e Israel foram filhos de DEUS desobedientes, JESUS provou ser o Filho obediente pela sua fidelidade a DEUS em face da tentação (Mt 2.13-15; 4.1-11; 26.36-46; Lc 3.23–4.13; Rm 5.12-21; Fp 2.8; Hb 5.8-10). Ele também foi o Servo Sofredor que deu a sua vida em resgate por muitos (Mc 10.45; cf. Is 52.13–53.12). Na cruz, JESUS experimentou a ira de DEUS que o povo de DEUS merecia por haverem pecado. Com a sua justiça plenamente satisfeita, o Senhor estava livre para perdoar e justificar todos os que se identificam com CRISTO pela fé (Rm 3.21-26). O que nem a Lei nem o sangue de touros e bodes podiam fazer, JESUS CRISTO fez com o seu
próprio sangue (Rm 8.3,4; Hb 9.1–10.18).
Após a ressurreição e ascensão de JESUS, os seus seguidores começaram a proclamar as “Boas Novas” (evangelho) do que JESUS fez e chamar as pessoas: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para perdão dos pecados” (At 2.38). Quando as pessoas começaram a experimentar o perdão de DEUS, elas foram tão transformadas que perdoaram os que pecaram contra elas (Mt 6.12; 18.15-20; Cl 3.13).
Embora os crentes continuem a lutar contra o pecado nesta vida (Rm 8.12,13; Gl 5.16-25), o pecado não é mais mestre sobre eles (Rm 6.1-23).


2.   O Concerto nas campinas de Moabe   -    As bênçãos estão atreladas à obediência. A Bíblia nos mostra em Deuteronômio 28.1-14 as bênçãos decorrentes da obediência. Em contrapartida, do versículo 15 em diante os castigos e maldições para os desobedientes. A obediência abre portas que jamais esperávamos. O princípio da obediência abre portas para ser usado por DEUS, abre portas no mundo natural, abre as portas da salvação eterna. Olha o que Senhor fala com a igreja de Filadélfia, considerada uma igreja fiel que guardava (obedecia) a Palavra da Sua Paciência: “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” [Ap 3.8].

 
Vimos nas Sagradas Escrituras que Josué foi bem-sucedido quando obedeceu a tudo que o Senhor lhe ordenou [Js 1.7]. Ainda ordenou que ele não se desviasse, nem para a direita nem para a esquerda para ser bem-sucedido. A sua obediência o levou à vitória com o povo de DEUS ao entrar na terra que DEUS jurou a seus pais que lhes daria. Se você é obediente, DEUS estará contigo por onde quer que andares.
 

3.   As promessas provenientes da obediência    -    Em Deuteronômio, depois de anunciar a destruição de todos os inimigos de Israel, Deus disse ao povo: “Guarda, pois, os mandamentos, e os estatutos, e os juízos que hoje te mando fazer. Será, pois, que, se, ouvindo estes juízos, os guardardes e fizerdes, o Senhor, teu Deus, te guardará o concerto e a beneficência que jurou a teus pais; e amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar, e abençoará o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite, e a criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a teus pais dar-te. Bendito serás mais do que todos os povos; nem macho nem fêmea entre ti haverá estéril, nem entre os teus animais. E o Senhor de ti desviará toda enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes; antes, as porá sobre todos os que te aborrecem” (Dt 7.11-15).

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                  II.   A OBEDIÊNCIA NO NOVO TESTAMENTO 

1.   Um Novo Concerto    -    Uma Aliança Melhor

O trabalho do sacerdote é fazer as oferendas e sacrifícios no santuário (Hebreus 8:3). Como nosso Sumo Sacerdote celestial, Jesus também serve num santuário, mas este é um santuário que não foi feito por mãos humanas, como o foi o tabernáculo. Jesus é, não somente superior aos profetas do Velho Testamento, aos anjos, a Moisés e a Aarão, mas é também um melhor sumo sacerdote, que ministra num santuário melhor. Ele é o mediador de uma aliança melhor estabelecido sobre melhores promessas (8:2, 6).

Alguns dos destinatários originais de Hebreus estavam pensando em retornar ao judaísmo. O autor de Hebreus quer que eles entendam como seria tolo deixar uma aliança melhor para retornar a uma imperfeita. Se o primeiro pacto tivesse sido infalível, não teria havido necessidade de outro (8:7). Até mesmo o santuário associado com a Lei de Moisés, o tabernáculo construído no Monte Sinai, era apenas uma cópia e uma sombra do santuário celestial.

O que estava errado com a aliança feita com Israel no Monte Sinai? Realmente, nada havia de errado com o pacto em si; ele cumpria as funções que Deus pretendia. Ele identificava o pecado, encorajava a santidade entre o povo escolhido de Deus e apontava aos homens em direção a Cristo e à graça de Deus. O escritor de Hebreus nota que a falha estava realmente no povo de Deus, e não na aliança (8:8-9). Um homem poderia ser declarado justo sob a Velha Lei se a guardasse perfeitamente, nunca violando um único preceito (Levítico 18:4-5). Mas o povo de Israel não guardava a lei de Deus e assim ela se tornou um instrumento de morte espiritual para ele (Romanos 7:10-13). Mas Deus deu ao homem a esperança, prometendo através do profeta Jeremias que ele faria um novo pacto com seu povo.

Um indivíduo se tornava parte do povo de Israel pelo nascimento físico e era circuncidado no oitavo dia como sinal da aliança. Mais tarde, quando o menino tinha idade bastante para entender, era-lhe ensinada a lei com a esperança de que ele decidisse obedecê-la. A lei de Moisés foi escrita em tábuas de pedra, mas muitos israelitas não escreveram a lei de Deus em seus corações.

O novo pacto, contudo, é diferente, como Jeremias profetizou. É ensinado às pessoas primeiro e elas se tornam parte da nação escolhida de Deus somente depois de aceitarem as condições para se tornarem parte dessa nação (Hebreus 8:11). Elas serão verdadeiramente o povo de Deus porque sua lei estará escrita em seus corações. Todos na casa espiritual de Israel (a igreja) conhecem o Senhor porque ninguém pode se tornar parte da nação eleita sem primeiro conhecer o Senhor!

Mas a nova aliança é diferente de outra maneira. O perdão estaria disponível através do sacrifício de Jesus Cristo (8:12). Não haveria mais necessidade de sacrifícios anuais no Dia da Expiação como a lei de Moisés exigia (veja Levítico 16). Jesus, o sacrifício perfeito, precisou oferecer a si mesmo somente uma vez. Por que haveríamos de querer voltar ao velho e imperfeito, quando Deus providenciou um pacto novo e melhor, com um melhor Sumo Sacerdote?


2.   Jesus Cristo, o mediador    -    Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores. Pois, se aquela primeira aliança fosse perfeita, não seria necessário procurar lugar para outra. Hebreus 8:6-7 NVI

Ao lermos toda a Bíblia, fica muito claro que a aliança estabelecida com Israel por meio da Lei de Moisés, não teve o objetivo de dar VIDA ao ser humano, foi uma aliança para conduzir Israel até Cristo. Por isso está escrito que a Lei foi um tutor até que chegasse Cristo e que ela foi acrescentada por causa das transgressões. Em outra passagem da carta aos Hebreus está escrito que a Lei não foi capaz de aperfeiçoar coisa alguma, e sabe por que ela não teve essa capacidade? Porque a Lei não fornece NOVA VIDA, a Lei não dá ao homem UMA NOVA NATUREZA. A Lei apontava para Cristo Jesus, a antiga aliança mostrava o quanto era necessário um REDENTOR. Era impossível ao homem com a natureza caída obedecer a Deus, o homem estava separado de Deus por causa do pecado e por natureza era merecedor da ira. Nas profecias feitas na vigência da antiga aliança, nós encontramos claramente a vontade de Deus, que era por meio de um sacrifício perfeito fornecer ao homem o perdão dos pecados e dar a ele um novo coração, e ainda mais, depositar nesse novo homem o SEU PRÓPRIO ESPÍRITO.


3.   Obediência do Novo Concerto    -    Aqui está um padrão do evangelho proposto para nossa imitação, e esse é o exemplo do nosso Senhor JESUS CRISTO: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS” (v. 5). Observe: Os cristãos devem ter o mesmo sentimento de CRISTO. Devemos imitar a sua vida, se queremos nos beneficiar da sua morte. “Se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Qual era o sentimento de CRISTO? Ele era notavelmente humilde; precisamos aprender isso dele. “...aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Se somos, de fato, humildes, devemos sentir o mesmo; e, se queremos ser semelhantes a CRISTO, devemos ser humildes. Devemos andar no mesmo espírito e nos mesmos passos do Senhor JESUS, que se humilhou a si mesmo a ponto de sofrer e morrer por nós. Não somente para satisfazer a justiça de DEUS, e pagar o preço da nossa redenção, mas para servir de exemplo, para que sigamos os seus passos. Temos aqui as duas naturezas e os dois estados do nosso Senhor JESUS. É perceptível que o apóstolo, tendo oportunidade de mencionar o Senhor JESUS, e em virtude do sentimento que havia nele, busca alongar-se acerca da descrição da sua pessoa. Este é um assunto agradável, e um ministro do evangelho deve ter prazer em discorrer a respeito dele. Qualquer oportunidade deveria ser prontamente aproveitada.

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                    III.    BÊNÇÃOS PROVENIENTES DA OBEDIÊNCIA A CRISTO 

1.   Bênçãos espirituais    -     No Novo Testamento não há nenhuma contradição entre fé e obediência, entre a fé e as obras da lei, entre lei e graça e entre fé e obediência. A Bíblia não reconhece a fé que não leva à obediência, nem reconhece qualquer obediência que não brote da fé. As duas são lados opostos da mesma moeda. Portanto a fé e a obediência estão para sempre unidas, e cada uma é sem valor quando separada da outra. O problema com muitos de nós hoje é que estamos tentando crer sema intenção de obedecer.

 Veja os frutos da obediência como descritos no Novo Testamento. A casa do homem obediente é construída sobre uma rocha (Mt 7:24). Ele será amado pelo Pai e terá a manifestação do Pai e do Filho, que virão a ele e farão dele a Sua casa (Jo 14:21-23). Ele viverá no amor de Cristo (Jo 15:10). Pela obediência às doutrinas de Cristo ele é liberto do pecado e feito servo da justiça (Rm 6:17-18). O Espírito Santo é dado a ele (At 5:32). Ele é liberto do auto-engano e abençoado em seus feitos (Tg 1:22-25). A sua fé é aperfeiçoada (Tg 2:22). Ele é confirmado em sua segurança em relação a Deus e lhe é dada confiança na oração, para que o que peça lhe seja dado (1 Jo 3:18-22).


2.    Justiça e Paz    -     O apóstolo também fala sobre o problema da ansiedade, e aconselha os irmãos a não andarem ansiosos, mas ao invés de estarem preocupados, que apresentassem seus pedidos com orações, suplicas e ação de graças a Deus, o único capaz de conceder a verdadeira paz que excede todo entendimento e que guarda os corações e as mentes em Cristo Jesus, e esse é o segredo para a verdadeira bem-aventurança (Fp 4:5-7).

Vimos que a verdadeira paz é um dom divino que reflete o próprio amor de Deus. William Hendriksen, em seu comentário do Novo Testamento, define perfeitamente essa paz como sendo o sorriso de Deus refletido na alma do cristão; a bonança depois da tempestade do Calvário; a firme convicção de que o Deus que não poupou nem mesmo o próprio Filho, antes o entregou por nós, certamente também, livremente, nos dará com Ele todas as coisas (Rm 8:32).

Com relação à expressão “excede todo entendimento”, alguns a tem interpretado como se seu significado fosse o de que a paz divina faz por nós muito mais do que os nossos planos e projetos um dia jamais poderão fazer, ou seja, nesse sentido, então a paz divina supera o nosso entendimento.

É claro que existe um ponto de verdade nisso, porém essa não é a interpretação correta dessa expressão. Quando o apóstolo escreve “a paz que excede todo entendimento”, ele está dizendo o que a paz de Deus é insondável.

Com isso ele estava dizendo que a paz de Deus que excede todo entendimento, por mais que seja insondável a nós, ela monta guarda à porta de nossos corações e mentes. Ela impede que as aflições e angustias abalem nossos sentimentos tomando nossos corações, bem como que os pensamentos indignos e a perigosa ansiedade a qual ele mencionou nos versículos anteriores dominem nossa mente.

No entanto, a paz que excede todo entendimento não nos protege apenas das ameaças externas, mas também dos conflitos internos. É por isso que o apóstolo termina com a expressão “em Cristo Jesus”, ou seja, essa paz nos livra de nós mesmos, impedindo que, devido a nossa velha natureza, porventura fujamos da fortaleza que é Cristo. Nesse aspecto, nosso velho homem deve estar acorrentado dentro de um coração sitiado pela paz de Deus.

Essa verdade nos faz lembrar-se do que escreveu o profeta Isaías, ao dizer que o Senhor “conservará em perfeita paz aquele cujo coração é firme” (Is 26:3). Esse coração firme que confia no Senhor, não deve ser entendido como um mérito humano, mas como uma ação do próprio Deus que, conforme profetizou o profeta Jeremias, põe seu temor em nossos corações para que nunca nos apartemos dele (Jr 32:40).


3.    Alegria no Espírito Santo    -   Conforme está escrito em Gálatas 5:22, alegria é um fruto do Espírito – não a tristeza, o desencorajamento ou a depressão. Se nós vamos permanecer cheios do Espírito Santo todos os dias, ele nos dará energia e inspiração para sermos “cheios de alegria” em meio às circunstâncias (aquilo que estamos vendo).

“Na presença de Deus existe abundância de alegria, em sua destra existem delícias perpetuamente” (Salmos 16:11).

Creio que a presença de alegria nos dá a resistência para permanecermos contra o inimigo, para superar as circunstâncias negativas e herdar nossa terra prometida.

Como permanecer cheios do Espírito? Uma forma muito importante é mantendo a mente e boca cheias da Palavra e não dos problemas. Josué 1:8 diz: “Não cesse de falar deste Livro da Lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito, então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. Josué foi instruído pelo Senhor a manter a Palavra e não o problema em sua boca e mente.

Como Josué, se nós queremos tornar nossa caminhada próspera e bem-sucedida nesta vida, definitivamente precisamos colocar nosso pensamento e nossas palavras em outra coisa que não seja nos problemas que enfrentamos. Em outras palavras, precisamos parar de pensar e de falar nos problemas. Se pensarmos muito no problema vamos falar nele, e nossas palavras podem mexer com nossas emoções o que normalmente nos deixa chateados. Se existir algum propósito para tocar no assunto, então faça. De outra maneira, entregue a Deus esta situação e não fale mais sobre isso. Preencha sua mente e sua boca com as palavras das Escrituras para que isso possa lhe tranqüilizar que Deus está no controle e ele é capaz de cuidar de tudo o que você confia a ele.

Outra forma de estar cheio de alegria é ter um propósito de escolher um louvor e mantê-lo em seu coração e em seus lábios durante todo o dia . Isaías 61:3 diz que Deus tem nos dado vestes de louvor ao invés de espírito angustiado. Estas “vestes” de louvor são nossas, mas temos que escolher vesti-las todos os dias, da mesma forma que temos que escolher outras peças de roupas. Paulo e Silas escolheram cantar e louvar a Deus quando estavam presos numa prisão em Filipos e como resultado, o coração de Deus foi tocado e isso gerou uma ação. Ele quebrou as correntes e abriu as portas da prisão libertando-os. Uma coisa interessante foi que, o louvor deles não afetou apenas a eles, mas a todos que estavam na prisão. Todas as correntes da prisão foram quebradas e até o carcereiro entregou sua vida a Cristo.

Como Paulo e Silas, Abraão entendeu o poder de louvar a Deus. Romanos 4:20 diz: “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus.” Abraão não permitiu que seu coração se entristecesse enquanto aguardava o cumprimento das promessas de Deus. Ao invés disso, ele deu glórias e louvores ao Senhor. Como resultado ele foi fortalecido e sua fé aumentou até o momento em que ele viu a promessa se cumprir. O Senhor fará o mesmo por você e por mim. Nós também vamos crescer fortes e seremos cheios de poder pela fé à medida que escolhermos dar louvores e glórias a Deus.




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, As Promessas de Deus - Elinaldo Renovato, Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

https://estudosdabiblia.net/heb7.htm#:~:text=Uma%20Alian%C3%A7a%20Melhor&text=O%20trabalho%20do%20sacerdote%20%C3%A9,como%20o%20foi%20o%20tabern%C3%A1culo.

https://www.ministeriovidacwb.com/post/jesus-o-mediador-da-nova-alian%C3%A7a

http://www.celebrandodeus.com.br/artigo/os-frutos-da-obediencia/

https://estiloadoracao.com/paz-que-excede-todo-entendimento/

https://tv.joycemeyer.org/portuguese/2021/09/20/alegria-e-fruto-espirito/#:~:text=Conforme%20est%C3%A1%20escrito%20em%20G%C3%A1latas,(aquilo%20que%20estamos%20vendo).


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