Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Então, os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei?" (Et 3.3)
VERDADE PRÁTICA
Como cristãos, somos sujeitos a conflitos ético -morais e devemos decidir sempre de acordo com a vontade e a orientação de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ester 2.21-23; 3.1-6
INTRODUÇÃO
Mardoqueu era filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, da tribo de Benjamim (2.5,6).1 Por esse relato bíblico, a pergunta que surge é: Mardoqueu esteve entre os judeus trazidos de Judá para o exílio ou nasceu em terras babilônicas? A resposta depende da referência que se faz à expressão “que fora transportado de Jerusalém”. Alguns intérpretes entendem que o autor referiu-se a Mardoqueu. Outros, porém, compreendem que o transportado para Jerusalém fora Quis, pai de Simei, pai de Jair, pai de Mardoqueu. Sendo assim, é bastante provável que Jair também tenha vindo para o exílio, onde nascera Mardoqueu. Da deportação de Jeconias (ano 597) até a ascensão de Ciro (539) são 58 anos; mais 61 anos até 478 a.C.; quando Ester tornou-se rainha, já seriam 119 anos. É pouco provável, portanto, que Mardoqueu tenha estado entre os transportados de Jerusalém para a Babilônia; caso contrário, já estaria com, pelo menos, cento e vinte anos de idade. Joyce G. Baldwin (1986, p. 58) concorda que seria improvável que a expressão “que fora transportado” tenha sido atribuída a Mardoqueu exatamente pelo fator idade: “[…] isto faria com que tanto ele como Ester fossem velhos demais em 480 a.C.”. Iain M. Duguid (2016, p. 27) tem como certo o nascimento de Mardoqueu nas terras do exílio. Um dos seus ancestrais havia sido levado para o exílio no tempo de Joaquim (Jeconias) em 597 a.C. (2 Rs 24.14,15), e ele, Mardoqueu, faria parte de um grupo de segunda ou terceira geração de exilados. Portanto, não teria conhecido nada além da vida na Pérsia sob o império. “O exílio definia a sua existência”, analisa Duguid. Donald Stamps (2009, p. 757) é categórico: “Foi Quis […], o bisavô de Mardoqueu, e não o próprio Mardoqueu, que foi transportado de Jerusalém, como cativo, juntamente com o rei Jeconias em 597 a.C. […]”.
O bom exemplo de Ester, aliás, contrasta com o mau exemplo de Vasti. Enquanto Vasti optou pela desobediência, desafiando a autoridade do rei, Ester era obediente a todos, por onde passava. (Obedeceu, inclusive, a Hegai, o eunuco do rei, no tempo em que passou em preparação no palácio — Et 2.15). O que aprendeu de Mardoqueu ela conservou ao longo da vida. Isso foi fundamental para que chegasse à posição de rainha, e, como veremos no capítulo 10, tornou-se crucial para que alcançasse o favor do rei e fosse um instrumento de Deus para livrar o seu povo. Um espírito altivo pode levar-nos a experimentar muitos prejuízos (cf. Pv 16.18). A humildade é o caminho para a honra (Pv 15.33).
I. MARDOQUEU DESCOBRE UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA O REI
1. Os bastidores do poder - o. Llewelly-Jones (ibid., p. 293) afirma que um clima de instabilidade reinava nos dias de Assuero, exatamente no período em que a Bíblia menciona a conspiração descoberta por Mardoqueu: Após a guerra na Grécia, algo mudou em Xerxes [Assuero]. A partir de 479 A.E.C, suas inscrições começaram a enfatizar a importância primordial da lealdade e as consequências da insurreição contra o trono, alertando os súditos para que conhecessem seu devido lugar e permanecessem fiéis ao rei. Era como se um sentimento de inquietação generalizada no império ameaçasse perturbar a tranquilidade imperial.
Conforme acentua Lllewely-Jones (ibid., p. 303, 304),
A Pérsia era controlada por um governante absoluto — isso não é um clichê orientalista, é um fato —, e as monarquias absolutas estavam abertas a uma forma específica de tensão política que geralmente se concentrava na própria família real e poderia resultar no uso do direito de violência. Pelo menos sete dos doze Grandes Reis Aquemênidas encontraram a morte nas mãos de algum tipo de assassino (apenas três monarcas tiveram o luxo de uma morte pacífica), e a esse rol podemos acrescentar o assassinato (ou execução) de pelo menos dois príncipes herdeiros.
Conforme John H. Walton et al. (2018, p. 632), escavações feitas em Susã confirmaram a existência de uma enorme porta a aproximadamente 100 metros a leste do palácio principal, com uma passagem de 15 metros de comprimento. Walton ainda diz que foi encontrada uma inscrição no local, colocada por Xerxes, identificando o seu pai, Dario, como o construtor da obra. Provavelmente, era esse o local onde Mardoqueu ficava e tomou conhecimento do plano arquitetado contra Assuero. Como não tinha acesso ao rei, Mardoqueu fez com que o caso chegasse ao conhecimento da rainha Ester, que, por sua vez, contou a Assuero o que estava acontecendo (2.21).
2. A investigação - Mardoqueu ficou sabendo do plano dos traidores, e, por meio de Ester, fê-lo saber ao rei, desse modo confirmando-a e recomendando-se às graças do rei. Como ficou sabendo do plano não é relatado. Se entreouviu a conversa dos traidores, ou se lhe foi oferecido participar do plano, a coisa se passou de modo que veio ao conhecimento dele. Isto deve servir de advertência contra todas as práticas traidoras e sediciosas: ainda que os homens presumam agir em segredo, as aves dos céus levariam a voz, e o que tem asas daria notícia da palavra.
Assuero, por vez, mostrou-se um rei sensato e prudente. Embora a história geral retrate-o como um rei intempestivo e autor de muitas excentricidades, o monarca persa dá uma grande lição de liderança nesse episódio. Ao ouvir da rainha a informação clara e direta de que Bigtã e Teres tramavam matá-lo, talvez se esperasse que o rei simplesmente mandasse prendê-los ou mesmo executá-los, mas não foi assim que Assuero agiu. O versículo 23 diz: “E inquiriu-se o negócio, e se descobriu […]”. Na linguagem de hoje, podemos afirmar que Assuero determinou a abertura de inquérito, talvez sob sigilo, e buscou apurar se, de fato, havia o intento conspiratório.
Líderes que agem por impulso, dando ouvidos ao que lhes agrada, geralmente o fazem por insegurança; veem fantasmas por todo lado e são tomados por reações persecutórias e tirânicas, construindo em torno de si um clima de constante instabilidade, como fez Saul. No seu livro Perfil de Três Reis, Gene Edwards (2007, p. 25) descrevo-o como um monarca insano que não percebia que era ao Senhor Deus que se devia deixar a decisão acerca de quais eram os reinos que haveriam de sobreviver diante das ameaças. Saul ignorou isso e, como diz Edwards, fez o que todos os reis loucos fazem, chegando ao ponto de atirar lanças contra Davi. Um líder sensato, seguro de que está onde Deus o colocou, não age precipitadamente. O seu temor a Deus impede-o de cometer injustiças. Até mesmo Assuero, um ímpio, agiu com cautela, investigando primeiro para depois agir.
3. O registro dos fatos - Os traidores foram enforcados, conforme mereciam, mas não até sua traição ter sido, sob exame, completamente provada. A questão foi registrada nos anais do rei, com menção especial à descoberta da traição por parte de Mardoqueu. Ele não foi recompensado na ocasião, mas seu feito foi registrado em um livro. Assim também com respeito aos que servem a CRISTO, ainda que não recebam a recompensa até o dia da ressurreição dos justos, mesmo assim é preservada a memória de seu trabalho de caridade, de que DEUS não é injusto para se esquecer. (Hb 6.10).
Mardoqueu permaneceu na mesma posição de antes. Ele certamente não tinha expectativa de que a sua atitude renderia a ele alguma promoção. O texto bíblico permite concluir que não havia esse tipo de espírito em Mardoqueu. Caso tivesse, teria experimentado uma grande frustração. Quanto ao fato de Assuero não ter promovido a Mardoqueu ou o recompensado de imediato, podemos extrair mais uma lição: certas recompensas precipitadas podem alimentar sentimentos nocivos e incentivar práticas de motivação duvidosa. Mardoqueu agiu de forma coerente, com uma intenção sincera de proteger o rei. Outros, contudo, se vissem que a sua conduta rendera-lhe altas recompensas, poderiam agir levianamente, como fofoqueiros do palácio, no afã de obterem favores do rei. Quando o líder demonstra a disposição de prestigiar os que lhe agradam os ouvidos, termina criando um grupo de auxiliares amantes da fofoca, que constroem as suas próprias carreiras — frágeis, diga-se de passagem — com base em “conversas de lavadeiras” (sem pretender, aqui, generalizar o emprego da expressão). Se isso é feio entre mulheres, mais ainda entre os homens. Pior ainda se esses homens são contados entre líderes espirituais.
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II. HAMÃ É EXALTADO PELO REI
1. Um novo personagem - Hamã é promovido pelo rei, e deste modo adorado pelo povo. Assuero vinha deitando Ester em seu colo, mas ela não tinha interesse em conseguir promoções para os amigos, ou prevenir a promoção de alguém que soubesse ser um inimigo dos judeus. Quando os justos alcançam grandes posições, percebem que ainda assim não conseguem fazer o bem, ou prevenir a injustiça, como gostariam. Hamã era um agagita (um amalequita, diz Josefo), provavelmente um dos descendentes de Agague, um nome comum entre os príncipes de Amaleque (como vemos em Nm 24.7). Alguns pensam que era ele príncipe de nascença, como o foi Joaquim, cujo trono estava estabelecido acima dos reis cativos (2 Rs 25.28), como neste caso o de Hamã (v.1). O rei agradou-se deste (príncipes não precisam justificar seus obséquios), fê-lo seu favorito, seu confidente, seu primeiro-ministro. Tão poderosa influência tinha a corte então, que (ao contrário do provérbio) o que ela abençoava, também o abençoava o povo; pois todos adoravam a este sol nascente, e os servos reais eram particularmente ordenados a inclinar-se e prostrar-se perante Hamã (v. 2), e assim faziam. Pergunto-me o que terá visto o rei em Hamã de louvável ou meritório; salta aos olhos que não era ele um homem de honra ou justiça, de qualquer coragem verdadeira ou conduta firme, mas soberbo, impetuoso e vingativo; e, no entanto, foi promovido, e regalado, e nenhum havia que se lhe assemelhasse em grandeza. Os queridinhos dos príncipes nem sempre são pessoas valorosas.
2. Um herói ( aparentemente) esquecido - “Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a paciência de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia.” (Tiago 5:10-11)
A paciência é a virtude de suportar a injustiça, o sofrimento, as aflições, etc., confiando nossa vida nas mãos de Deus. Se você é uma cristã mais antiga com certeza já ouviu a frase: “nossa, que paciência de Jó.!” Isso porque Jó é um dos maiores exemplos de paciência descritos na Bíblia, diante do sofrimento e da aflição ele permaneceu paciente e perseverante no Senhor. Mesmo diante da tormenta Jó acreditou na bondade e misericórdia de Deus, não importava o que Deus permitisse que acontecesse com ele, seja qual fosse o fardo que Deus pusesse sobre ele, Jó cria que, por fim, Deus não falharia com ele. Jó provou da bondade e misericórdia de Deus, ele perseverou e exerceu a paciência até o fim mesmo que decisão de Deus fosse contraria do que ele gostaria (Jó 13:15).
Tiago em sua carta nos orienta a olhar os profetas como exemplo, todos os profetas tinham uma característica em comum, eles tinham paciência. Eles exerciam paciência diante de um cenário terrível, mesmo que a alma e o corpo deles estivessem enfraquecidas eles criam que Deus era tudo que eles precisavam (Sl 73:26). Ser paciente é viver seus processos sem perder a calma, sem reclamar, é ser constante e perseverante no seu relacionamento com o Senhor, ser paciente é entender que mesmo diante do caos, nada foge das mãos do nosso Deus.
Por mais que nossa carne seja propensa ao pecado e nos leve a inquietude, inconstância e a desistência, podemos decidir viver pelo Espírito e desejar ser transformadas por Ele. Obviamente que essa não é a tarefa mais fácil do mundo, porém diante da nossa fraqueza o poder do Senhor se aperfeiçoa em nós (II Coríntios 12:9-10).
3. Evitando frustações - É importante refletirmos o motivo de sermos tão suscetíveis a frustrações. Desde cedo, recebemos a ideia de que se dermos o nosso melhor, se fizermos as coisas bem-feitas, então tudo correrá bem e teremos a recompensa do nosso esforço. No entanto, às vezes não é exatamente assim que acontece e é nessas situações que somos invadidos pelo desânimo e decepção. A raíz da frustração reside no fato de que, no íntimo, pensamos que o mundo gira ao nosso redor e que todas as coisas devem acontecer segundo nossos anseios terrenos e egoístas. Quando vivemos sem a perspectiva da eternidade e sem conhecermos a soberania de Deus, teremos no coração um terreno fértil para cultivar esses sentimentos e isso poderá nos impedir de vivermos a vida mais que abundante prometida no evangelho.
Falar sobre frustração é deveras importante, mesmo à cristãos, sabe por quê? Uma geração inteira de cristãos aprendeu um falso evangelho que parece favorecer o pensamento de que Deus é um mero realizador de sonhos, que existe somente para fazer coisas por nós, e não um Senhor soberano que merece ser honrado e obedecido. Quando enxergamos Deus assim, qualquer oração não respondida ou esperança que falhar irá implodir toda nossa confiança nEle. Conheço diversas pessoas que ao vivenciarem a primeira frustração deram as costas ao Senhor e hoje vivem suas vidas como se Ele não existisse. Não foi isso que Ele planejou para nós! Acredito que o ponto de partida para lidar com as frustrações é reconhecer biblicamente a pessoa de Deus e os seus atributos incomunicáveis. Um deles é a sua soberania. Isso significa que Deus controla todas as coisas que acontecem no universo, a fim de conduzi-las para o cumprimento dos seus propósitos.
Um crente satisfeito em Cristo e em sua vontade encontrará um contentamento sobrenatural que o habilitará a sobreviver mesmo aos dias mais trabalhosos. Quando conhecemos em quem temos crido e entendemos que até mesmo os grãos de poeira que voam nos céus estão sendo conduzidos pela sua vontade soberana, teremos mais equilíbrio melhores condições de suportar dores e decepções.
Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Salmos 84:5,6
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III. A RESISTÊNCIA DE MARDOQUEU E O ÓDIO DE HAMÃ
1. Reverenciado por todos - Não sabemos ao certo o que motivou Mardoqueu a decidir seguir na contramão do palácio. Certamente tinha fortes motivos de foro íntimo. A probabilidade de que fosse de ordem religiosa é reforçada quando consideramos a resposta de Mardoqueu aos servos do rei: quando inquirido, ele declarou que era judeu (3.4). É pouco provável, portanto, que não houvesse relação alguma com a sua convicção de fé, embora também seja fato que não há registro desse tipo de restrição para os judeus, isto é, de que não podiam reverenciar autoridades. Podemos ousar considerar que, apesar de ser um homem submisso e leal ao rei e às demais autoridades, Mardoqueu tenha visto algum abuso na conduta de Hamã, o que poderia consistir em alguma desonra aos servos do rei, inclusive ele, Mardoqueu. Não é incomum que algumas pessoas exijam certas reverências de modo imodesto ou exagerado, importando em violação à dignidade e à consciência. Se assim foi, Mardoqueu teve a sensibilidade de entender que a exigência estava além do tolerado, motivo da sua recusa. Joyce G. Baldwin (1986, p. 65) tem uma opinião que se assemelha: Mordecai obstinadamente recusou-se a submeter-se a Hamã, quaisquer que fossem as razões; de fato, parece haver uma falta de respeito generalizada por esse homem; se assim não fosse, não haveria necessidade de uma ordem real para que o povo se curvasse diante dele. Outros podiam se conformar, mas Mordecai não era um homem do tipo que concorda com tudo. Embora o fato de ele ser judeu não impedisse o ato de ele se encurvar, a fé dos exilados tendia a encorajar uma independência de juízo e de ação que embaraçava aos seus captores (Dn 3:6).
2. A condição de judeu - Mardoqueu aderindo a seus princípios com brava e corajosa resolução, e, portanto, recusando-se a reverenciar a Hamã, como o faziam os demais servos do rei (v. 2). Foi encorajado a fazê-lo pelos amigos, que o lembraram da ordem do rei, e, portanto, do perigo em que incorria com sua recusa; era o quanto valia a sua vida, especialmente considerando-se a insolência de Hamã (v. 3). Diziam-lhe isso de dia em dia (v. 4), para persuadi-lo a conformar-se ao que estava ordenado, mas era tudo em vão; ele não lhes deu ouvidos, mas lhes disse simplesmente que era judeu, e que sua consciência o proibia de fazê-lo. Sem dúvida sua recusa, quando foi notada, e começou-se a espalhar sua notícia, foi em geral atribuída a orgulho e inveja, como se Mardoqueu não rendesse honras a Hamã porque, considerando-se suas relações com Ester, não recebera tamanha promoção como ele, ou atribuíam-no a um espírito sedicioso e desleal; os mais generosos viam-no como uma fraqueza de Mardoqueu, a rusticidade de um provinciano, chamando-o de temperamental, ou de excêntrico afetado. Até onde o livro nos informa, ninguém senão Mardoqueu teve escrúpulos quanto à reverência que se ordenara, e no entanto este agiu com piedade, consciência e de modo agradável a DEUS, pois a religião de um judeu proibia-o:
1. De render honras tão extravagantes quanto às exigidas a qualquer homem mortal, especialmente um homem tão perverso como Hamã.
2. Ele achou especialmente injusto que os judeus fossem obrigados a prestar honras a um amalequita, pertencente à nação contra a qual DEUS jurara perpetrar guerra eterna (Êx 17.16), e a respeito da qual houvera dado a solene advertência (Dt 25.17) Lembra-te do que te fez Amaleque. Ainda que a religião de modo algum destrua as boas maneiras, e ensine a prestar honra a quem honra se deve, alguém como Hamã, para um cidadão de Sião, é o réprobo a cujos olhos é desprezado (Sl 15.4). Os que são guiados por princípios de consciência devem ser firmes e resolutos, não importando o quanto sejam censurados ou ameaçados, como o foi Mardoqueu.
3. inimizades intergeracionais - Para os cristãos, a Bíblia oferece um claro chamado à reconciliação e ao perdão. Jesus ensinou: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9). Além disso, Paulo exorta: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Romanos 12:18-19).
Ademais, o escritor de Hebreus reforça: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).
A história de Hamã e Mardoqueu, por sua vez, nos lembra dos perigos das inimizades intergeracionais e da vingança. De fato, a perpetuação do ódio pode levar a tragédias de larga escala, como quase ocorreu com o povo judeu. No entanto, como seguidores de Cristo, somos chamados a romper esses ciclos de violência e rancor. Assim, devemos buscar o perdão, a reconciliação e a paz. Que Deus guarde nosso coração de toda inimizade e porfia. A vingança não nos pertence. Como filhos de Deus, devemos perdoar e buscar a paz!
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, O Deus que governa o mundo e cuida da família - Pr. Silas Queiroz, Editora CPAD.
Livro: Ester: Introdução e comentário. (Baidwin, Joyce G. Serie Cultura Cristã. SP Vida Nova
Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT
https://www.vemevamos.com/post/13-paci%C3%AAncia-que-leva-a-perseveran%C3%A7a
https://conhecerapalavra.com.br/a-resistencia-de-mardoqueu/
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