LIÇÃO 7 – NÃO RETRIBUA
PELOS PADRÕES HUMANOS
TEXTO ÁUREO
“Não
te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Eu Sou o Senhor.” (LV 19.18)
VERDADE PRÁTICA
O
cristão não deve guardar rancor e nem buscar a vingança. Antes, deve vencer o
mal com o bem. Dessa forma, ele demonstra que verdadeiramente teve o seu
caráter transformado por Cristo.
Leitura bíblica: mt 5.
38-48 – (Comentário da
leitura bíblica).
Vv. 38-42 - vingança. Olho por
olho (Êx. 21:24). Um princípio judicioso que fazia o castigo ajustar-se ao
crime. Entretanto, não tinha a intenção de permitir aos homens que se vingassem
com suas próprias mãos (Lv. 19:18). Não resistais ao mal. Provavelmente,
"ao homem mau". Jesus mostra aos cidadãos do Reino como deveriam
receber a injúria pessoal. (Ele não está discutindo a obrigação do governo de
manter ordem.) Um filho de Deus deveria estar pronto a sofrer perda por assalto
(v. 39), litígio (v. 40), regulamentos compulsórios (v. 41), mendicância (42a),
empréstimos (v. 42b). Túnica. Roupa de baixo ou túnica. Capa.
Vestimenta externa mais cara, às vezes usada como coberta de cama (veja Êx.
22:26, 27), e portanto não podia ser mantida durante a noite como garantia de
pagamento de dívida (Dt. 24:12, 13). Te obrigar. Uma palavra de origem
persa, descrevendo o costume dos correios que tinham autoridade de obrigar
pessoas a prestarem serviços sempre quando fosse necessário (confira com Simão
Cireneu, Mt. 27:32). Esse alto padrão de conduta deveria obrigar todos os
crentes a se esforçarem até onde fosse possível em viver de acordo com a sua
vocação e a ansiarem pelo dia quando o governo justo de Cristo tornará esse
ideal inteiramente aplicável a todos os setores da vida.
Vv. 43-48 - amar os inimigos. Amarás o teu próximo (Lv.
19:18, 34) resume toda a segunda tábua da Lei (confira com Mt. 22:39).
Odiarás o teu inimigo. Esta adição que não é das Escrituras desvia-se da
lei do amor; mas deveria ser uma interpretação popular. O Manual de Disciplina
de Qumran contém a seguinte regra: ". . . amar todos os que Ele escolheu e
odiar a todos os que Ele rejeitou" (1 QS 1.4). Amai a vossos inimigos.
O amor (agapao) prescrito é o amor inteligente que compreende a dificuldade e
esforça-se em libertar o inimigo do seu ódio. Tal amor é parente da atitude
amorosa de Deus para com os homens rebeldes (Jo. 3:16) e portanto é uma prova
de que aqueles que agem assim são verdadeiros filhos do seu Pai. Publicanos.
Os coletores judeus dos impostos romanos, odiados por seus patrícios por causa
de suas flagrantes extorsões e sua associação com os conquistadores
desprezados. A ordem Sede vós perfeitos deve se restringir à questão do
amor neste contexto. Assim como o amor de Deus é completo, não omitindo nenhum
grupo, assim o filho de Deus deve lutar pela maturidade nessa questão (confira
com Ef. 5:1, 2). Isso não pode se referir à ausência de pecado, pois Mt. 5: 6,
7 mostra que os bemaventurados ainda têm fome de justiça e precisam de
misericórdia.
INTRODUÇÃO
Assim,
pois, para o cristão, Jesus elimina a antiga lei da vingança limitada, e
introduz o novo espírito do não-ressentimento nem vingança. Prossegue, então,
dando três exemplos de como funciona o espírito cristão. Interpretar estes três
exemplos de maneira cruamente literal e incompreensiva é perder totalmente de
vista sua significação. Portanto, é muito necessário captar o significado do
que Jesus está nos dizendo. (1) Diz que se alguém nos esbofetear na face
direita devemos lhe oferecer, também, a outra face. As aparências desta
passagem enganam, porque se trata de muito mais que simples bofetadas na face.
Suponhamos que uma pessoa que habitualmente usa sua mão direita está em frente
a outra, e pensemos qual será sua situação se quer dar no outro uma bofetada na
face direita. Como o fará? A menos que se submeta às mais complicadas
contorções, e portanto faça com que seu golpe perca totalmente a força que pode
ter, há uma só maneira de dar o golpe, ou seja com o dorso da mão. Ora, segundo
a lei rabínica, bater com o dorso da mão era duplamente insultante que fazê-lo
com a palma. Há uma certa arrogância insultante que se soma ao fato de dar um
reverso ou golpe com o dorso da mão. Assim, pois, o que Jesus diz é o seguinte:
"Mesmo que alguém lhes dirija o insulto mais calculado e traidor, não
devem responder com outro insulto do mesmo tipo, nem devem sentir-se ofendidos
por sua ação." Não nos ocorrerá com muita freqüência encontrar-nos com
alguém que nos dê bofetadas, mas uma e outra vez no curso de nossa vida
receberemos insultos de maior ou menor proporção; Jesus nos está dizendo aqui
que o cristão precisa ter aprendido a não experimentar ressentimento, seja qual
for o insulto que receber, e a não procurar vingar-se de maneira alguma. Eles O
acusavam de ser um glutão e um bêbado. Eles O censuravam-no por manter amizade
com os publicanos e prostitutas, com o qual queria dizer que seu caráter era
como o de quem costumava frequentar. Os primeiros cristãos foram acusados de
canibalismo e de ser incendiários, e de praticar orgias durante a celebração de
suas "festas de amor" (ágapes).
I.
A VBINGANÇA
NÃO É NATUREZA DO REINO
1. 1. A lei de Talião - Na linguagem dos teólogos
essas frases muitas vezes recebem o título: O ius talionis, i. é, o direito ou
lei da retaliação. Pode-se falar de um tríplice direito de retaliação: a
retribuição do eu, do direito, e do amor. Sobre a retaliação do eu: A pulsão mais
profunda do ser humano é, por natureza, o seu impulso de preservação. Enquanto
essa pulsão se move dentro de parâmetros saudáveis, ela é algo natural. Ela se
torna demoníaca quando tenta se impor violentamente sem escrúpulos. Então,
exterioriza-se na vontade de dominar, de ser importante, no egoísmo, na
ganância, no espírito vingativo, na inveja, no ressentimento, no ódio etc.
Retribui-se o mal com coisa pior. Ofensa é devolvida com ofensa mais grave. Uma
pequena censura é respondida com um discurso irado. Azeite é jogado no fogo.
Age-se a partir da emoção, da irritação momentânea. O mal cresce. O
relacionamento pessoal fica envenenado. O convívio torna-se insuportável. Em
suma, a retaliação do eu manifesta-se desenfreadamente. Quando se dá livre
curso à retaliação do eu, o fim será dissolução, decadência, anarquia, caos,
guerra de todos contra todos. Acerca da retaliação do direito: para que a
retaliação do eu não possa soltar-se sem controle e destruir tudo, foi
introduzida por Deus neste mundo caído a ordem jurídica, que construiu sua
forma sólida no sistema de estado. Sobrepujar o mal com coisa pior é coibido
pela legislação estatal. A lei exige retaliação justa. O pecado precisa ser
expiado. À transgressão precisa seguir o castigo. O montante da reparação é
medido pela grandeza da transgressão. Olho por olho, dente por dente. A morte
culposa é reparada de maneira diferente que o assassinato doloso. A pena está
na relação correta com a ação. Essa retaliação jurídica é um degrau superior da
retaliação do eu. A retaliação feroz do eu foi controlada.
2. 2. O cristão e a vingança - Quanto à retaliação do amor: É
nela que os discípulos devem se exercitar. Esse é o mandamento de Jesus para
eles. Falam dela os v. 39-42, assim como os versículos finais do cap. 5. Não resistais
ao perverso, isso significa: Discípulos de Jesus nunca buscam para si próprios
a vingança. Para eles vale que é melhor sofrer do que cometer injustiça. Ao mal
respondem com o bem. Segue-se a palavra da bofetada. Todo judeu no tempo de
Jesus sabia o que significava bater na face direita de alguém, a saber, era o
injurioso golpe com o lado exterior da mão, desferido com a mão direita contra
a face direita do outro. De acordo com o código civil judaico, punia-se a
pessoa que feria desse modo a honra de outra, com 400 sus (cerca de 160
dólares). Quando Jesus fala em seu modo figurado: Vocês discípulos devem sempre
aceitar pacientemente a bofetada e estar preparados para suportar a segunda,
está querendo expressar duas coisas: • Como meus discípulos, vocês devem ver
por detrás desse ultraje a mão de Deus que os está educando. Tudo serve a vocês
para o melhor; • Como meus seguidores, vocês não devem tomar a vileza do outro
como padrão da conduta de vocês. No seu modo de proceder, vocês não devem
deixar-se governar pela maldade do outro. Não devem tornar-se escravos dos
outros. Escravo de seus caprichos e atos maldosos, que retribuem com injustiça
ainda maior, e ofensa ainda mais grave. Contudo, vocês, discípulos, devem ser
interiormente livres em seu comportamento diante do próximo, bem independentes
da atitude dele. Não é o falar e agir do outro que deve determinar vocês, mas
unicamente a palavra de Deus. Vocês, discípulos, são grandes demais para que o
agir dos outros pudesse afetá-los em alguma coisa. O discípulo de Jesus não
precisa perguntar pela opinião caluniosa de um ateu, que não deixa de ser falso
e de fôlego curto como o próprio descrente! O braço de Deus é mais longo. Ele
sabe de cada palavra que causou zombaria e dor. É melhor sofrer injustiça do
que pessoalmente cometer a menor injustiça em pensamentos, palavras e ações
(fuja do pecado como de uma serpente!). Assim é que precisamos entender a
palavra da bofetada. Todos os versículos seguintes até o final do capítulo
sublinham o que dissemos sobre a retaliação do amor e confirmam o que já
afirmamos sobre o amor ágape. Pois o amor ágape é o amor que ama aquele que não
é digno nem merece o amor, que por sua conduta e ações perdeu o direito ao
amor, que distribuiu uma bofetada após a outra ao seguidor de Cristo. Amar uma
pessoas dessas, incessantemente, é isso que dizem as instruções do Salvador.
Isto não levanta a pergunta: Será que esse procedimento não abre as portas para
qualquer injustiça, sim, não se cria e fomenta a injustiça dessa maneira, para
que se alastre mais e mais? Por isso, a palavra da bofetada não seria uma
palavra irracional, uma afirmação que passa bem ao largo da realidade? É
preciso refletir sobre essa questão. A resposta é dada pelo exemplo do próprio
Jesus. Continuando na figura da bofetada, deve ficar claro que os golpes
desonrosos não fazem triunfar a injustiça e a maldade, mas que existe alguém
que julga corretamente, sim, que pode converter injustiça em bênção, que pode
tornar bom aquilo que as pessoas queriam fazer por mal. É isso o que a
sabedoria divina produz.
II.
O AMOR É A
EXPRESSÃO NATURAL DO REINO
1. 1. Virar a outra face - Na primeira, um homem
fere outro na face — não só um tapa doloroso, mas também um grande insulto (cf.
2Co 11.20). Se uma pessoa destra acerta a face direita de alguém, presume-se
que seja um tapa dado com as costas da mão, provavelmente considerado mais
insultante que um tapa dado com a palma da mão (cf. M Baba K am m a 8.6). O
verbo “ferir” (rhapizei) provavelmente refere-se a um tapa violento. Muitos
comentaristas contrastam com o typtô (“ferir”, Lc 6.29) de Lucas, argumentando
que o último refere-se ataques com uma vara— ou seja, Lucas não lida com
insulto, mas com dor e dano. O contraste é falso; a sobreposição semântica
entre os dois verbos é substancial, e typtô pode se referir a tapa (e.g., At
23.3). Mas em vez de buscar recompensa na lei sob a lex talionis, os discípulos
de Jesus suportam alegremente o insulto mais uma vez. (Há nuanças de Isaías
50.6 aqui, aplicada em Mateus 26.67 para Jesus; cf. Gundry, Use ofO T \U so do
AT\, p. 72-73.).
Dignidade
mas
se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. (5: 39b) Como
seres humanos, temos o direito de ser tratado com dignidade básica, respeito e
consideração. Porque cada pessoa é criada à Sua imagem, Deus exige que nós
tratamos uns aos outros com respeito. Mas ele sabe que não vai ser sempre assim
tratado. Muitas vezes, pela simples razão de que pertencemos a Deus e ir pelo
nome de Seu Filho, vamos ser maltratado, ridicularizado e desprezado (ver
Mateus 10: 16-23; João 15: 18-16: 3; 1 Pet 2: 20-21; 3:. 13-17; 4: 12-19; cf. 2
Tm 3:12). É a maneira como reagimos a maustratos e insultos que Jesus está
falando aqui. Entre os judeus, um tapa ou outra marcante no rosto estava entre
as mais humilhantes e desdenhoso dos atos (26 cf. Matt: 67-68; Marcos 14:65;
João 18:22). Para atacar alguém em outra parte do corpo pode causar danos mais
físico, mas um tapa na cara foi um ataque à sua honra e foi considerado um
terrível indignidade. Foi a ser tratado com desdém, como sendo inferior a um
ser humano. Mesmo um escravo preferia ter sido preso em toda a volta com um
chicote de ser um tapa na cara com a mão de seu mestre. Para atacar alguém na
face direita, então, seria uma reação irada vicioso, indicando um ato de
insulto. No entanto, quando somos insultados, caluniados, e tratado com
desprezoliteral ou figurativamente atingido no rosto por alguém, devemos
voltar-se para lhe também a outra. Mas o ponto de Jesus pertence mais ao que
não estamos a fazer do que o que estamos a fazer. Dar a outra face simboliza a
nonavenging, nonretaliatory, humilde e espírito manso que é caracterizar
cidadãos do Reino (cf. vv. 3, 5). Jesus resistiu fortemente o mal como quando Ele limpou o
templo dos que contaminaram a casa de Seu Pai. Mas Ele não resistiu por
vingança pessoal qualquer mal dirigida a si mesmo. Quando os líderes do
Sinédrio, e mais tarde os soldados, abusou dele fisicamente e zombavam dele,
Ele não quer retaliar em palavras ou em ações (Matt. 26: 67-68). Como Isaías
havia predito Dele, Cristo deu a volta para aqueles que atingiu Ele e Suas
bochechas para aqueles que arrancaram Sua barba (Is. 50: 6). Como Jesus
pendurado na cruz, Ele orou: "Pai, perdoalhes, eles não sabem o que
fazem" (Lucas 23:34). Pedro resume exemplo de nosso Senhor: "Mas, se
quando você faz o que é certo e sofrer por isso você pacientemente suportá-lo,
este encontra graça diante de Deus Para você ter sido convocada para este fim,
uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-lhe uma. exemplo para você
seguir seus passos, que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua
boca; e ao mesmo tempo sendo injuriado, não revidava; enquanto que sofrem, não
fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente "(1 Ped. 2:
20-23). Quando alguém ataca o nosso direito à dignidade, nós também não estão a
defender esse direito por retaliação. Estamos a deixar a proteção e defesa da
nossa dignidade nas mãos de Deus, sabendo que um dia vamos viver e reinar com
ele em seu reino, em grande glória.
2. 2. Arrasta para o tribunal - Embora sob a lei
mosaica a capa exterior fosse uma posse inalienável (Êx 22.26; Dt 24.13), os
discípulos de Jesus, se processados por causa de sua túnica (vestimenta interna
como nosso terno, mas usada próxima da pele), em vez de buscar satisfação,
separam-se alegremente do que podem manter legalmente. Lucas 6.29 não diz nada
sobre ação legal, mas menciona as vestimentas na ordem reversa. Isso levou
alguns a achar que Lucas tinha em mente o roubo violento Mateus 5.43-47 194
porque, nesse caso, a vestimenta externa seria roubada primeiro. Mas talvez a
ordem refira-se apenas ao fato de que a vestimenta seria normalmente tirada.
Segurança
E
se alguém quiser processá-lo e tirar sua camisa, que ele tem o seu casaco
também. (05:40) O camisa mencionado aqui era um tipo de túnica usada como uma
roupa de baixo, e o casaco era um vestuário exterior, que também serviu como um
cobertor à noite. A maioria das pessoas daquela época possuía apenas um casaco
e, provavelmente, apenas uma ou duas camisas. Era a roupa exterior, o casaco,
que a lei mosaica exigia ser devolvido ao seu proprietário "antes de o sol
se põe, pois essa é a única cobertura, é a capa de seu corpo" (Ex 22:
26-27.). Jesus não está falando de um assalto, no qual uma pessoa tenta roubar
suas roupas, mas do direito legítimo de qualquer um que quiser processá-lo.
Quando uma pessoa não tinha dinheiro ou outros bens, o tribunal muitas vezes
exige que a multa ou o julgamento ser pago pela roupa. A atitude de um cidadão
do reino, aquele que é verdadeiramente justo, deve ser vontade de se render até
mesmo a casaco, sua extremamente valiosa roupa exterior, em vez de causar
ofensa ou ressentimentos com um adversário. O tribunal não poderia exigir o
casaco, mas poderia ser dado voluntariamente para satisfazer a dívida
necessária. E isso é precisamente o que Jesus diz que devemos estar dispostos a
fazer Se um julgamento legal é bastante feitas contra nós por um determinado
período, devemos estar dispostos a oferecer ainda mais, a fim de mostrar o
nosso pesar por qualquer coisa errada que fizemos e para mostrar que não somos
amargo ou ressentido contra aquele que tem demandado nos. Ao fazê-lo, vamos
mostrar o amor de Cristo e que somos "filhos de [nosso] Pai que está nos
céus" (v. 45). É melhor mesmo para ser defraudado do que estar ressentido
e vingativo. (Mais tarde, Paulo instrui os cristãos a respeito de processos
judiciais em 1 Cor. 6: 1-8, enfatizando um princípio semelhante de vontade de
perder a própria devido ao invés de ser vingativo.)
3. 3. Obrigar a fazer algo - 0 terceiro exemplo refere-se à prática romana
de ordenar que civis carreguem a bagagem do militar por uma determinada
distância, uma “milha” romana. (A respeito do verbo angareuô, “forçar”, cf W
Hatch, Essays in B iblical Greek [. Ensaios em grego bíblico] [Oxford:
Clarendon, 1889], p. 37-38). O recrutamento forçado, como o processo judicial,
evoca ultraje; mas a atitude dos discípulos de Jesus sob essas circunstâncias
não deve ser maliciosa nem vingativa, mas de ajuda — disposto a caminhar o
segundo quilômetro (exemplares do texto ocidental diz “duas mais [milhas]”,
perfazendo um total de três). Essa ilustração também é implicitamente contra os
zelotes.
Liberdade
E
quem deve forçá-lo a andar uma milha, vá com ele duas. (05:41) A terceira razão
o Senhor indica cidadãos Unido devem estar dispostos a sacrificar é o da
liberdade. A intenção original de Deus era para todos feitos à Sua imagem de
viver em liberdade. Servidão humana e escravidão são conseqüências da Queda e
não têm parte no plano original de Deus para a Sua criação. O melhor dos
governos humanos sempre tentaram proteger a liberdade de seus cidadãos, e às
vezes até de estrangeiros. À luz da vontade de Deus e da justiça humana
adequada, os homens têm o direito a certas liberdades. Mas, como todos os outros
direitos, a liberdade não é para ser valorizado e protegido em detrimento da
justiça ou mesmo de testemunha fiel. O direito romano deu um soldado o direito
de forçar um civil para levar sua mochila para um milion , um romano milha ,
que foi um pouco mais curto do que o nosso milha moderno. A lei, destinado a
aliviar o soldado, não só causou grande transtorno para os civis, mas foi ainda
mais desprezível pelo fato de que os oprimidos foram feitas para carregar o
equipamento e as armas de seus opressores. Fora de combate do soldado romano
foi, provavelmente, nunca mais odiado do que quando ele forçou alguém para
carregar sua mochila. Mas mesmo assim desprezado um fardo deve ser realizada de
boa vontade, Jesus diz não apenas de boa vontade, mas com magnanimidade. Quando
somos forçados a ir uma milha , devemos ir voluntariamente dois . Quando somos
roubados de alguma da nossa liberdade acarinhados, devemos render-se ainda mais
do que em vez de retaliar. Ao fazê-lo somos obedientes ao nosso Senhor e
testemunhar a Sua justiça, sabendo que nEle temos uma liberdade mais caro que o
mundo não pode tirar de nós.
4. 4. Fazer alguma coisa por alguém - A última ilustração
exige não só empréstimo sem juros (Êx 22.25; Lv 25.37; Dt 23.19), mas também um
espírito generoso (cf. Dt 25.7-11; SI 37.26; 112.5). A forma paralela desse
versículo (Lc 6.30) não envolve dois pedidos, mas apenas um; a repetição
reforça o ponto. Essas duas últimas ilustrações confirmam nossa interpretação
dos versículos 38 e 39. A perícope inteira lida com a atitude de coração, a
melhor justiça. Pois não há realmente nenhum recurso legal para a opressão na
terceira ilustração, e na quarta não há ofensa que possa levar à retaliação.
Embora essas quatro vinhetas tenham muito poder de causar choque de valores, a
intenção na formulação delas não era para que fossem novas prescrições legais.
O versículo 42 não compromete os discípulos de Jesus a dar infindável
quantidade de dinheiro para todos que buscam um “toque gentil” (cf. Pv 11.15;
17.18; 22.26). O versículo 40 é claramente hiperbólico: nenhum judeu do século
I iria para casa vestindo apenas uma tanga. Essa perícope também não lida com a
validade de uma força policial estatal. Contudo, as ilustrações não devem ser
abrandadas pelos infindáveis equívocos; o único limite para a resposta do
cristão nessas situações é o que o amor e as Escrituras impõem. Paulo pôde
“enfrentar ” (mesma palavra grega) Pedro face a face (G1 2) porque o amor
exigia isso à luz do dano causado ao evangelho e aos irmãos cristãos. (A respeito
do resultado prático dessa antítese, cf Neil, p. 160-63; Piper, p. 92-99;
Stott, p. 104-14).
Propriedade
Dá
a quem te pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir emprestado de
você. (05:42) A quarta razão estamos a rendição é o da propriedade. Possessividade
é outra característica da natureza humana caída. Nós não gostam de desistir,
ainda que temporariamente, o que nos pertence. Mesmo como cristãos, muitas
vezes esquecemos que nada realmente pertence a nós e que nós somos apenas
mordomos do que pertence a Deus. Mas, tanto quanto as outras pessoas estão em
causa, que não têm o direito de manter o que nós possuímos. Por certo que é
nosso para utilizar ou alienar que acharmos conveniente. Mas esse direito,
também, deve ser colocado sobre o altar de obediência a Cristo, se necessário.
Quando alguém pede para emprestar algo de nós, devemos não se afastar dele. Em
outras palavras, devemos dar-lhe o que ele quer. A implicação é que a pessoa
que pede tem uma necessidade genuína. Nós não somos obrigados a responder a
todos os pedidos tolo, egoísta feito de nós. Às vezes, para dar a uma pessoa o
que ele quer, mas não precisa é um desserviço, lhe fazendo mais mal do que bem.
Também está implícita no princípio de que devemos oferecer para dar o que é
necessário, assim que sabemos da necessidade, ou não estamos pediu ajuda. Jesus
não está falando de aquiescência relutante a um pedido de ajuda, mas disposto,
generoso e desejo de ajudar os outros a amar. Ele está falando de generosidade
que realmente quer para atender a necessidade da outra pessoa. Jesus não minar a
justiça civil, que pertence no tribunal. Ele enfraquece o egoísmo pessoal
(característica dos falsos religiosos escutá-lo na montanha), que pertence a
lugar nenhum e, sobretudo, não nos corações de seu reino pessoas. Um biógrafo
de William Gladstone, o grande primeiro-ministro britânico, escreveu sobre ele:
"É como poucos que viveram há mais de 60 anos em plena luz de seus compatriotas
e têm, como os líderes do partido, foi exposto a críticas com raiva e às vezes
rancorosa, pode-se dizer que não está contra eles palavras malignas e nenhum
ato vingativo. Isso se deveu talvez não inteiramente a doçura natural de
Gladstone de disposição, mas sim para o autocontrole e uma certa largueza de
alma, que não quis se rebaixar a nada dizer ou mesquinho ". Para lutar por seus direitos é
provar que a auto ainda está no trono do coração. O crente que é fiel a Cristo
vive para Ele e, se necessário, morre por Ele (Rom. 14: 8). É impossível viver
para si mesmo e para Cristo, ao mesmo tempo. George Mueller escreveu:
"Houve um dia em que eu morrer, totalmente morreu para George Mueller e
suas opiniões, suas preferências e seus gostos e sua vontade. Eu morri para o
mundo, para a sua aprovação e sua censura. Eu morri para a aprovação ou a culpa
dos mesmo meus irmãos e amigos. E desde então tenho estudado apenas para
mostrar-me a Deus aprovado. " Esse é o espírito Jesus ensina nesta
passagem, um espírito que todos os homens não possuem além da graça salvadora.
É o espírito de Abraão manifestou quando ele deu a melhor terra para seu
sobrinho Ló. É o espírito de José quando ele abraçou e beijou os irmãos que
tinham tão terrivelmente prejudicado ele. É o Espírito que não deixaria Davi
aproveitar a oportunidade de tirar a vida de Saul, que foi, então, tentar tirar
a vida de Davi. É o espírito que levou Eliseu para alimentar o exército assírio
inimigo. É o espírito que levou Estevão a orar por aqueles que foram
apedrejá-lo até a morte. É o espírito de cada crente que, pelo poder do
Espírito Santo, busca ser perfeitos como o Pai celeste é perfeito (v. 48).
III.
BUSCANDO A
PERFEIÇÃO DE CRISTO
1. 1. Uma justiça mais elevada - Para entendermos a palavra do
amor ao inimigo, precisamos olhar para Lv 19. Com grande densidade se declara,
nesse capítulo, a vigência dos deveres de amar o amigo, irmão e concidadão. Aos
poucos os fariseus, que eram apenas uma parte restrita do povo, passaram a
interpretar esse capítulo no sentido de que todos os deveres de amor arrolados
tinham validade somente para o círculo deles. O fariseu chamava de irmão, companheiro,
amigo e próximo apenas a outro fariseu. Os demais eram para ele somente povo
comum. Por isso o fariseu desprezava “o outro” (Lc 18.9). Faziam parte dos
“outros” os publicanos e pecadores, que não cumpriam os mandamentos de Deus. A consequência
era a inimizade entre os fariseus e “os outros”, os publicanos e pecadores („am
haarez = povo comum). Essa inimizade entre fariseus e pecadores não perdia em
nada para a inimizade entre judeus e gentios, e às vezes até era mais forte (Tt
3.3). Na opinião dos fariseus tratava-se de uma inimizade por causa de Deus.
Pensavam no Salmo 139.21s: “Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? […]
Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de fato”. Por isso os
fariseus achavam que, por amor a Deus, precisavam odiar todos aqueles que não
cumprem os mandamentos de Deus. Sim, diziam até que o povo, que não sabe nada
da lei, é maldito (cf. Jo 7.49)! Jesus, agora, afirma: Amem os seus inimigos!
Desse modo ele anula todo o ódio como tal. Inclusive o chamado ódio religioso!
Não é essa a atitude que convém ao ser humano. Pois a missão de Jesus não era
odiar os pecadores; ele veio para salvar os pecadores… Ao dizer, ainda, para
aos discípulos: Orem pelos que perseguem vocês, ele está se referindo aos
perseguidores como sendo os fariseus, pois eram eles que perseguiam Jesus e
também seus discípulos. – Portanto, seguidores de Jesus devem reagir à
inimizade com amor, à perseguição com oração. – Assim, brilha mais uma vez com
toda clareza a lei da retaliação do amor ágape! O que Jesus está exigindo é
imenso. É algo de que, por nós próprios, não somos capazes. Cabe ir ao encontro
de toda pessoa com o amor ágape, mesmo daquela que não é digna e merecedora de
amor. O discípulo de Jesus tem de fazer sempre o “totalmente diferente”, o
contrário do que faria a pessoa do mundo. Se saudardes somente os vossos
irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Vocês
seguidores de Cristo têm a realizar o “especial”. No uso oriental, a saudação
era muito mais que apenas um cumprimento. Significava proferir um voto de
bênção sobre o outro. A saudação era: “Paz seja com você!” Os fariseus saudavam
somente seus iguais, não os publicanos e pecadores que, para eles,
representavam a “escória da humanidade”, os “traidores da pátria”. O que,
porém, Jesus diz aos seus discípulos é incrível, supera tudo o que foi dito até
aqui. Essas palavras de Jesus revelam novamente com máxima clareza o que
expusemos já no início, a saber, que o sermão do Monte de Jesus é a inversão de
todos os valores! Ao caminho do ser humano, do eu, da retaliação do eu, da
imposição do eu, Jesus contrapõe decisivamente o caminho de Deus, da retaliação
do amor. Ao caminho do homem natural opõem-se diretamente as pegadas de Cristo!
Jesus diz: Vocês, meus seguidores, devem saudar e abençoar também aqueles que
não fazem parte do círculo de vocês, dos bons conhecidos, parentes e pessoas
íntimas, daqueles que são amigáveis e simpáticos. Vocês também têm de amar,
saudar, honrar e até antecipar-se com respeito e proferir palavras de bênção
aos seus inimigos, aos adversários, aos que dificultam e azedam a vida de
vocês, que injuriam e magoam, ferem e ofendem, que perseguem vocês! Se fizerem
isso, realizam o “especial”, o que “diverge totalmente” daquilo que o mundo
faz. Vocês são chamados para esse procedimento “especial” e “totalmente
diferente”. Através desse agir vocês concretizam aquilo que o Pai celeste de
vocês também está fazendo sem cessar, a saber, fazendo subir diariamente o sol
sobre bons e maus e chover sempre de novo sobre justos e injustos. Do mesmo
modo como age o seu Pai no céu (v. 48), também vocês devem agir. Em outras
palavras: Em todas as circunstâncias, vocês, discípulos, devem ter a natureza
que tem o seu Pai. Assim como o seu Pai é o totalmente diferente, também vocês
devem ser totalmente diferentes, ou seja, devem responder ao ódio com o amor
ágape, à perseguição com oração. Essa é a tarefa mais elevada e mais difícil.
Sobrecarrega todos as nossas forças. É humanamente impossível! Do mesmo modo
como um grande pianista não esgotou o aprendizado do piano no tempo de sua
formação, mas continua se dedicando diariamente, com fidelidade incansável e
trabalho miúdo em particular, a exercitar seus dedos, a fim de tornar-se um
artista completo, também os seguidores de Jesus precisam exercitar-se
incessantemente, no trabalho miúdo da oração em particular, a fim de preparar o
caminho para a perfeição do reino de Deus.
2. 2. O amor mais perfeito - Perversion por Omissão
Omitido na tradição era a frase "como a ti mesmo", que era uma parte fundamental do texto Levítico, mas não poderia caber em seu esquema de orgulho autojustiça. Ele simplesmente era inconcebível que possam cuidar de qualquer outra pessoa, tanto quanto eles se importavam por si. Junto com essa omissão significativa, tradição tinha diminuído o significado do vizinho para incluir apenas as pessoas preferiam e aprovado-que atingiu basicamente a sua própria espécie. Essas pessoas, obviamente, profanas como publicanos e pecadores comuns eram desprezados como párias e como não sendo digno mesmo de ser considerados judeus. Publicanos eram judeus renegados que se venderam a dos opressores romanos e feitos livings lucrativos por extorquir impostos excessivos de seus concidadãos. "pecadores" eram aqueles que, como os criminosos e prostitutas, que eram conhecidos publicamente por sua imoralidade. Eles eram os "roubadores, injustos e adúlteros", e de tal forma que o fariseu agradeceu a Deus por não ser como (Lucas 18:11). Uma das coisas sobre Jesus que revoltados líderes judeus mais foi Sua disposição aberta para associar, comer com, e até mesmo perdoar essas pessoas obviamente injustos (Mat. 9:11).
Perversion por Adição
A tradição rabínica também pervertido o Antigo
Testamento ensinar sobre o amor, adicionando algo ao que interessa: odeia seu
inimigo. A sua adição foi ainda mais perversa do que a sua omissão, mas era a
extensão lógica de seu tudo consome autointeresse. Escusado será dizer que os
gentios não foram considerados vizinhos. Um ditado dos fariseus foi descoberto
que diz: "Se um judeu vê um Gentil caído no mar, deixá-lo de nenhuma
maneira levantá-lo para fora, pois está escrito: 'Tu não se levantam contra o
sangue do teu próximo, "Mas este homem não é o teu próximo." Não é de
admirar que os romanos cobrado judeus com ódio da raça humana. A tradição
rabínica, sem dúvida, também tentou justificar o ódio dos inimigos na base dos
salmos imprecatórios. Davi escreveu: "Que a sua mesa diante deles se
tornar uma armadilha, e quando eles estão em paz, ele pode se tornar uma
armadilha Que seus olhos escurecer para que eles não podem ver, e fazer os seus
lombos tremam constantemente Derrama a tua indignação sobre eles. e que a Tua
ira ardente alcançá-los "(Sl. 69: 22-24). Tais palavras não representam
vendetta pessoal de Davi, mas sua preocupação com a santidade e justiça de Deus
para ser executado sobre aqueles que desprezaram glorioso o nome do Senhor e
perseguido o povo do Senhor. A base para imprecações de Davi é encontrado no
versículo 9 do mesmo salmo: "Porque zelo por tua casa me consumiu, e as
injúrias dos que reprovam Thee caíram sobre mim." Davi ficou irritado por
causa do que foi feito contra Deus. Quando Jesus purificou o Templo de
Jerusalém, "Seus discípulos lembraram-se" as palavras de Davi ",
que foi escrito," O zelo por tua casa me consumirá "(João 2:17). Davi
e Jesus compartilhou a mesma indignação justa. Estamos a partilhar próprio
equilíbrio do amor e da justiça de Deus. Deus amou Adão, mas Ele o amaldiçoou.
Deus amou Cain, mas Ele o castigou. Deus amou a Sodoma e Gomorra, mas Ele os
destruiu. Deus amou a Israel, mas ele permitiu que ela a ser conquistado e
exilado, e Ele a colocou de lado por um tempo. Os escribas e fariseus não tinha
esse equilíbrio. Eles não tinham amor pela justiça, mas apenas por vingança. E
não tinham amor por seus inimigos, mas só para si. Depois de Davi declarado de
inimigos de Deus, "Odeio-os com a máxima ódio; eles se tornaram meus
inimigos", ele também orou: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu
coração; provame e conhece os meus pensamentos; e ver se haver qualquer maneira
prejudicial em mim, e guia-me pelo caminho eterno "(Sl 139: 22-24.). Os
escribas e fariseus, por outro lado, não sabia de nada ou de justa indignação
ou justo amor. Sua única indignação era a de ódio pessoal, e seu único amor era
a de autoestima.
3. 3. Perfeitos como o Pai - Para amar nossos inimigos e
orar pelos nossos perseguidores mostra que somos filhos de [nosso] Pai que está
nos céus. O aoristo de genēsthe (pode ser) indica uma vez por todas fato
estabelecido. O próprio Deus é amor, e a maior evidência da nossa filiação
divina através de Jesus Cristo é o nosso amor. "Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:35)."Deus
é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele" (1 João
4:16). Na verdade, "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu
irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a
Deus, a quem não vê » (v. 20). Amar como Deus ama não fazer -nos filhos de o
Pai, mas dá indícios de que já somos Seus filhos. Quando a vida reflete a
natureza de Deus, isso prova que a vida agora possui sua natureza pelo novo
nascimento. Uma das críticas mais comuns e mais prejudiciais do cristianismo é
a acusação de que os cristãos não vivem de acordo com sua fé. Mesmo que o mundo
tem uma idéia limitada e muitas vezes distorcida do que é o evangelho, eles
sabem o suficiente sobre os ensinamentos de Cristo e da vida de Cristo para
perceber que a maioria das pessoas que passam pelo seu nome não fazer tudo o
que Ele ordenou e não fazer viver como Ele viveu. Mas mesmo uma pessoa que
nunca tenha ouvido falar de Cristo ou os ensinamentos do Novo Testamento seria
suspeito que há poder divino por trás de uma vida que ama e cuida até mesmo ao
ponto de amar os inimigos, simplesmente porque essa vida é tão absolutamente atípica
da natureza humana. Uma vida de amor oblativo dá provas de filiação do Pai que
está nos céus. Essa frase enfatiza o reino celestial em que o Senhor habita, o
reino que é a fonte desse tipo de amor. Aqueles que são filhos de Deus deve
mostrar o amor imparcial e cuidado semelhante ao que Deus mostra. Ele faz com
que o seu sol se levante sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e os injustos.
Essas bênçãos são dadas sem respeito ao mérito ou merecimento. Se assim fosse,
ninguém iria recebê-los. Em que os teólogos tradicionalmente têm chamado a
graça comum, Deus é indiscriminada em Sua benevolência. Seu amor divino e
providência em algumas formas beneficiar a todos, mesmo aqueles que se rebelam
contra ele ou negar a sua existência. Um velho ditado diz rabínica do
afogamento dos egípcios no Mar Vermelho. À medida que a história se passa,
quando os egípcios foram destruídos os anjos começaram a regozijar-se; mas Deus
levantou a mão e disse: "A obra de Minhas mãos estão afundados no mar e
você cantar?" (William Barclay, O Evangelho de Mateus, 2 vols. [rev ed .;
Filadélfia:. Westminster, 1975], 1: 176). "Os olhos de todos esperam em
ti, e tu lhes dás o alimento no devido tempo", o salmista testemunha.
"Tu nos abrir a tua mão, e fazes satisfazer o desejo de toda coisa
vivente" (Sl 145: 15-16.). Não há nenhuma boa coisa-físico, intelectual,
emocional, moral, espiritual, ou de qualquer tipo-que outro alguém possui ou
experiências que não vem da mão de Deus. Se Deus faz isso para todos, Seus
filhos devem refletir essa mesma generosidade.
AUTOR: PB. José Egberto S. Junio,
formato em teologia pelo IBAD, Superintendente e Profº da EBD. Casado com a Mª
Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja
Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. Endereço
da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista Suzano SP.
Pr.
Setorial – Pr. Davi Fonseca
Pr.
Local – Ev. Antônio Sousa
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Endereço do meu blog:
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Endereço do meu Site de estudos bíblicos:
http://ebdonline-egbertojunio.comunidades.net/
BIBLIOGRAFIA
Bíblia
Almeida século 21
Bíblia
de estudo King James Atualizada
Comentário
bíblico Mateus, John Macarthur
Comentário
bíblico Mateus, D. A. Carson
Comentário
bíblico Mateus, Moody
Comentário
bíblico Mateus, Barclay
Comentário
bíblico Mateus, Esperança.
Paz do Senhor!
ResponderExcluirMeus irmãos e amigos, como vcs estão?
Que vcs tenham uma ótima semana, e domingo tenham uma ótima aula na ebd.
Irmãos e amigos se possível compartilhem com seus amigos... Deus vos abençoe!
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