TEXTO ÁUREO
“Porque ele é tido por digno de tanto maior
glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a
edificou”.
VERDADE PRÁTICA
Cristo em tudo foi superior a Moisés na casa de
Deus, pois enquanto o legislador hebreu foi um mordomo, o Salvador foi o dono.
Leitura bíblica: Hb 3. 1-19 (explicação).
V.(1-2) CRISTO É MAIOR EM POSIÇÃO – Originalmente,
Moisés era um profeta (Dt 18.15-19; At 3.22), embora tenha exercido a função de
sacerdote (Sl 99.6) e até de rei (Dt 33.4-7). No entanto, Moisés foi chamado
por Deus, mas Cristo foi enviado por ele. Ele é o “Apóstolo” ou o “Enviado”.
Cristo também é o Sumo Sacerdote, posição que Moisés jamais ocupou. Além do
mais, o ministério dele era uma “vocação celestial”, e não apenas o chamado
terreno de Israel. Moisés ministrou a um povo terreno cujo chamado e cujas
promessas eram principalmente terrenas; Cristo é o apóstolo e o Sumo Sacerdote
de um povo celestial, povo estrangeiro e peregrino nesta terra.
V. (3-6) CRISTO É MAIOR EM SEU MINISTÉRIO – Deus
afirma que Moisés foi fiel (Nm 12.7) como Cristo foi (V.2); porém a partir
desse ponto, o ministério deles se separa. Moisés era o servo; Cristo é o
filho. Moisés servia na casa; Cristo é o Senhor da casa. É óbvio que “a casa”
significa a família de Deus, não o templo nem o tabernáculo. Moisés foi servo
em Israel, a família de Deus do Antigo Testamento; Cristo é o Filho superior da
família de Deus, que hoje é a igreja (Hb 3.6; 10.21; 1PE 2.5; 4.17; Ef 2.19). Vamos
ver dois aspectos nessa comparação entre Moisés e Cristo:
A) MOISÉS ERA UM SERVO; CRISTO É O FILHO – Essa afirmação
sugere que o ministério do Antigo Testamento era de sujeição e de servidão, e
que o de Cristo, sob a nova aliança, era de liberdade e de alegria. A lei do
Antigo Testamento é chamada de “escravidão” (Gl 2.4; 5.1). A antiga aliança não
conhecia a bênção dos privilégios de filhos que desfrutamos na família do
Senhor Deus.
B) MOISÉS MINISTROU POR MEIO DE SÍMBOLOS; CRISTO
É O CUMPRIMENTO DESSES SÍMBOLOS – Hb 3.5, em Cristo, temos o brilho da
verdadeira luz; em Moisés, estamos nas sombras. O fato de os leitores de
Hebreus voltarem ao judaísmo quer dizer trocar o cumprimento por tipos de
sombras.
V. (7-19) CRISTO É MAIOR NO DESCANSO QUE FORNECE
– Os judeus eram escravos no Egito, da mesma forma que os pecadores o são no
mundo. Deus redimiu Israel pelo sangue do cordeiro, como nos redime por intermédio
do sangue de Cristo. Ele prometeu uma
terra de Bênçãos aos judeus, como prometeu aos seus uma vida de bênçãos, uma
herança espiritual em Cristo. Depois que eles atravessaram o Mar vermelho,
Israel caiu em descrença, rebelou-se e recusou-se a crer no Senhor. Os judeus
vaguearam pelo deserto por 40 anos, um ano para cada dia que os espias ficaram
em Canaã. Os capítulos 3, 4 referem-se a três tipos de descanso, todos
associados ao plano de Deus: 1) o descanso da salvação; 2) o descanso da
vitória em meio às provações, simbolizado pela terra prometida de Canaã; 3) o
futuro descanso eterno, o celestial. Pode-se aplicar a advertência do V.12 aos
Crentes? Sem dúvida que sim! A incredulidade é um pecado constante entre os
cristãos, e o coração perverso que negligencia a palavra a gera. Uma coisa é
crermos em Deus para salvação, e outra, bem distinta, entregar, todos os dias,
nossa vontade e nossa vida à orientação e ao serviço dele. Muitos cristãos
ainda andam errantes pelo deserto da derrota e da incredulidade; foram
libertados do Egito, mas não entraram em Canaã para afirmar sua herança em
Cristo.
INTRODUÇÃO
No capítulo 3, ocorre uma apologia em favor da
Superioridade de Cristo sobre Moisés que em tudo foi fiel a Deus e adverte seus
leitores sobre o perigo da incredulidade e da desobediência (Hb 3.1-6). Nesse
texto o autor afirma que Moisés havia sido um servo de Deus com a função de
testemunhar as coisas que seriam anunciadas e que Cristo era o Filho de Deus, portanto,
um governante acima de Moisés e dos demais filhos de Deus. Por isso os
destinatários da carta não deveriam endurecer seus corações como haviam feito
os antigos israelitas, que mesmo tendo presenciado diversas obras de Deus no
deserto, não tinham seguido o caminho da verdade e, consequentemente, não
fariam parte do reino de Deus.
I.
UMA TAREFA SUPERIOR
1. Uma
vocação superior - Há dois aspectos do
ministério sacerdotal de Cristo: o divino e o humano; o propiciatório e o
pastoral.
Uma das tarefas principais do
Sumo Sacerdote é propiciar o santo Deus ao lidar honesta e adequadamente com o
problema do pecado. Este mediador entre Deus e os homens é Jesus. Seu primeiro
oficio como Sacerdote misericordioso e
fiel é expiar os pecados do povo. Deus é propiciado (satisfeito) por esta
expiação; portanto uma reconciliação pode estar baseada nela. Esta é uma
referência clara à função justificadora do sacerdote e não ao ministério de
santificação.
2. Uma
missão superior – No versículo 1, a palavra “confissão”, exprime duas idéias
importantes para o cristianismo.
1º - Ela traz o sentido da
formalidade de um voto, de um acordo legal, indicando, no vocabulário cristão,
a solene lealdade que os homens devem a Cristo como seu Senhor e Salvador.
Doravante, sempre envolverá mais do que mera aceitação de um credo, de uma
confissão de determinadas doutrinas ou decretos preestabelecidos. Em sentido
elementar, mas espiritual, é a entrega da alma a Cristo, naquela atitude
dominada pela fé. 2º Em sentido Litúrgico, isso traz em si a idéia de um
confessionário, onde o pecador arrependido busca perdão para seus pecados. No
caso dos santos, esse confessionário são os pés de nosso Senhor Jesus Cristo.
3.
Uma mediação superior -
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado
com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e
Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min.
Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir Adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).
BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO
DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO
NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO
EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
https://www.estudosdabiblia.net/2004413.htm
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