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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

LIÇÃO 01 - A CARTA AOS HEBREUS E A EXCELÊNCIA DE CRISTO.

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TEXTO ÁUREO
" Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo filho." Hb 1,1

VERDADE PRÁTICA
Por meio de Cristo, Deus revelou-se de uma forma especial e definitiva ao seu povo.

Leitura Bíblica: Hb 1,1-14


VV. (1-3) -- Cristo é melhor que os profetas. 
A) Em sua pessoa. Cristo é o filho de Deus; os profetas são meros homens chamados para ser servos. Cristo criou os mundos (ou estruturou as eras) e os sustenta. A palavra dele tem poder. Ele mandou os mundos virem a ser, e, agora sua palavra controla e sustenta nosso mundo. Cristo também é herdeiro de todas as coisas. "Tudo foi criado por meio dele e para ele" (Cl 1.16). Ele é o sacrificio de Deus pelos pecados do mundo.
B) Em sua mensagem. Nos tempos antigos, Deus deu suas revelações"muitas vezes e de muitas maneiras". Nenhum profeta recebeu a revelação total. Deus falava por meio de visões, de sonhos, de símbolos e de eventos, como também por intermédio de lábios humanos. Essas revelações apontam para Cristo, e ele é a revelações máxima do Senhor. Cristo é a palavra final de Deus para o mundo. Hoje, Deus não dá revelações; ele ilumina sua revelação dada de uma vez por todas em Cristo.

VV. (4-5, citam Salmos 2.7; 2 Samuel 7.14).
Cristo tem uma herança maior e, portanto, um nome maior como herdeiro de todas as coisas. Em Salmos 2,7, Deus Pai chama Cristo de "meu filho", título que não daria aos anjos. ( No antigo Testamento, os anjos, enquanto grupo, são chamados de filhos de Deus, porém esse título não é concedido a eles individualmente). Salmos 2.7 refere-se à ressurreição de Cristo, não ao seu nascimento em Belém. Cristo quando foi ressuscitado dos mortos, tornou-se o "primogênito" de Deus. colossenses 1.18 chama-o de "o primogênito de entre os mortos".


INTRODUÇÃO

Quem trocaria um lustroso carro novo por outro velho e enferrujado, ou um refulgente anel de diamante por uma peça de bijuteria pretejada? Somente uma pessoa insensata faria negócios como esses! O livro de Hebreus foi escrito para pessoas que estavam em perigo de fazer exatamente uma tal troca assim. Eram cristãos pensando em deixar seu relacionamento com Cristo para voltar a viver sob a Lei de Moisés. O escritor de Hebreus estava determinado a mostrar aos seus leitores que escolha idiota seria essa!
O autor de Hebreus não se identificou pelo nome, no livro. Ele conhecia Timóteo (13:23) e possuía sólido entendimento do Velho Testamento. Muitos estudantes da Bíblia acreditam que foi Paulo quem escreveu Hebreus, mas outros argumentam que esse autor não era um dos apóstolos (veja 2:3). Provavelmente, o máximo que podemos concluir com certeza é que o autor era inspirado.
Em vista do tema do livro, é improvável que o autor tivesse deixado de mencionar a destruição do templo, no ano 70 d.C., se esse evento tivesse ocorrido ao tempo da escrita. Uma vez que ele não citou esse evento para apoiar seus argumentos (veja 10:25 para uma possível referência), podemos aceitar que ainda não tivesse acontecido, e uma data próxima de 65 d.C. pode ser aceita para a escrita de Hebreus.
Hebreus foi escrito claramente para ouvintes conhecedores das Escrituras do Velho Testamento e, especialmente dos rituais de sacrifícios da Velha Lei. É evidente que os leitores pretendidos eram judeus cristãos (por exemplo, 3:1; 4:14-16). Eles tinham sofrido alguma perseguição, como resultado de sua fé e alguns, provavelmente desanimados por suas tribulações ou em dúvida sobre seu compromisso com Cristo, estavam pensando em voltar para o judaísmo. Outros já tinham deixado de reunir-se com seus irmãos (10:19-39). Como no caso da identidade do autor, não podemos dizer com certeza onde estas pessoas viviam, mas muitos estudantes da Bíblia favorecem Jerusalém ou Roma como possíveis destinos para a epístola (veja 13:24).


I. AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO

1. autoria - Há várias opiniões sobre a autoria da Epístola aos Hebreus. Sua mensagem de estilo, tanto no inicio como final, é bastante diferente das epístolas de Paulo. Vejamos os argumentos apresentados por alguns comentaristas a este respeito:
Clemente de Alexandria afirmou que Paulo escreveu esta carta em Hebraico e Lucas a traduziu e colocou esta entre as cartas de Paulo. Contudo, outros expositores não concordam com este pensamento e sugerem uma lista enorme de nomes que pudessem tê-la escrito. ; Parece que o autor desta carta não era um apóstolo; ou se era, escreveu-a através de um amanuense (Hb 2.3). Nesse caso, Paulo seria então seu autor, porque seus pensamentos estão inseridos nela do começo ao fim:
(Hb 1,2,3; 6.1; 1Co 8.6; 2Co 4.4)
(Hb 2,14-17; 5.8; Rm 5.19; 8.3; Gl 4.4)
(Hb 9.28; 1Co 5.7; Ef 5.2)
Hb 11.8-12; Rm 4.17-20)
(Hb 12.1; 1Co 9.24-27.)

Alguns eruditos questionam a não autoria paulina, porque são encontradas 168 palavras em Hebreus que nunca foram usadas por Paulo em qualquer outra passagem do Novo Testamento, e mais 124 que não aparecem nos escritos de Paulo.

2. Quando foi escrita - Levando em consideração Hebreus 10.1 em diante, parece que esta epístola foi escrita antes do ano 70 d.c. Neste capítulo, o escritor sagrado faz alusão à adoração no Templo, em Jerusalém, e aos sacrifícios diários que eram oferecidos pelos sacerdotes ordinários e também do sacrifício anual que era oferecido pelo sumo sacerdote pelo pecado, em favor de toda a nação. Isso nos leva a entender que o santuário ainda se encontrava de pé. Talvez tenha sido escrita entre os anos 64 e 67 d.c, visto que o ano da morte de Paulo segundo estima-se, é 68 d.c.

3. Propósito - O verdadeiro propósito desta epístola foi para mostrar aos crentes hebreus a superioridade de Cristo e de sua graça sobre o antigo concerto, como sendo um empreendimento "melhor". E através desta conscientização, encorajá-las a não voltarem para o Judaísmo, que havia terminado sua missão justificadora com a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Alguns Cristãos entenderam tão mal a graça de Deus e a preciosa doutrina da segurança eterna que também esqueceram que o Senhor disciplina seu povo quando este peca. Devemos abordar Hebreus como uma carta escrita para crentes que corriam o risco de voltar à posição carnal de imaturidade espiritual, por causa da atitude errada que têm em relação à Palavra do Senhor.

A. A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho (1.1-4).
A última e melhor Palavra de Deus em seu Filho é o que vemos no prólogo que declara que Cristo é superior aos anjos porque ele é a revelação final de Deus.
Deus sempre falou, fala e sempre falará, mas, conforme o vs. 1, havendo Deus, outrora, falado - um importante tema em Hebreus (2.2-3; 4.12; 6.5; 11.3; 12.25) - muitas vezes, ou seja, o autor referiu-se a dois períodos de tempo: "outrora" (vs. 1) e "nestes últimos dias" (vs. 2).
O primeiro refere-se aos tempos do Antigo Testamento; o último, ao período do Novo Testamento.
Assim como no restante do Novo Testamento, a vinda de Cristo marca o nosso atual período de tempo como os "últimos dias" de salvação que os profetas predisseram que se seguiriam ao exílio (9.26; veja também Dt 4.30; Is 2.2; Jr 23.20; 1Co 10.11). Sugerimos a leitura e a reflexão no excelente artigo teológico "O plano das eras", em Hb 7.
Essas muitas maneiras que Hebreus fala que Deus falou outrora incluem sua fala aos homens e aos profetas, por meio de sua própria voz em teofanias, visões, sonhos, enigmas (Nm 12.6-8; aludido em 3.5).
O caráter gradativo da revelação profética mostrava a sua imperfeição, assim como a repetição dos sacrifícios de animais mostrava que eles não poderiam eliminar a culpa (10.1).
Deus havia falado por meio dos profetas, principalmente, mas agora ele estaria a falar pelo seu próprio filho – vs. 2. Dizer que qualquer outra revelação era superior à revelação do Antigo Testamento constituía-se num afastamento radical do judaísmo tradicional do século 1.
No entanto, até mesmo Moisés, o grande porta-voz de Deus, era somente um profeta, um simples servo na casa de Deus.
Jesus foi "como Filho, em sua [de Deus] casa" (3.6). O Filho fala, do mesmo modo como falavam os profetas, mas com maior autoridade e finalidade. Ele é o herdeiro de todas as coisas.
A supremacia do Filho será manifestada no final da História, pois "tudo foi criado por meio dele e para ele" (Cl 1.16). Ele é o Primogênito (vs. 6), o herdeiro preeminente, cujos inimigos serão colocados por estrados dos seus pés (vs. 13, citando o SI 110.1).
Como filhos de Deus por meio de Jesus, também somos herdeiros (vs. 14; 6.12,1 7; Rm 8.14-1 7; GI 4.6-7).
Por meio desse Filho, ele agora estaria nos falando. Ele é o herdeiro de todas as coisas e por meio dele é que todo o universo - literalmente "eras" (usado também em 11.3), realçando os períodos sucessivos da História na ordem criada (veja também os vs. 10-12) - foi feito.
A supremacia do Filho também foi manifestada no início da História, pois "nele, foram criadas todas as coisas" (CI 1 16; veja também Jo 1.3).
Ele, o Filho, é o resplendor da glória – vs. 3. A glória de Deus é o seu resplendor; Jesus, portanto, é Deus, a manifestação da sua gloriosa divindade (para melhor compreensão, veja o excelente artigo teológico da BEG: "A glória de Deus", em Ez 1).
Ele, o Filho, é a expressão exata do seu Ser. Esse versículo expressa tanto a unidade da essência do Filho com o Pai como a distinção das pessoas divinas.
Como Aquele cujo ser corresponde exatamente ao Pai, o Filho revela exatamente o Pai. Cristo é a "imagem do Deus invisível" (Cl 1.15); por meio dele, nós vemos o Pai (Jo 14.9; 2Co 4.4-6).
É ele também o sustentador de todas as coisas criadas pela palavra do seu poder. O universo não é sustentado pelo seu próprio poder ou mesmo por leis naturais originalmente designadas por Deus, mas pelo próprio Deus, na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo.
Nos processos complexos da providência divina, o Filho mantém a ordem criada (Cl 1.17; 2Pe 3.4-7), preservando-a da destruição até o dia em que a sua voz irá renovar o universo e estabelecer o reino universal de Deus e seus herdeiros (12.26-28).
No texto – vs. 3 – depois de ele ter feito a purificação dos pecados, foi que se assentou. O autor mudou para o tempo passado pelo fato de Cristo já ter alcançado a purificação dos pecados mediante a sua morte expiatória.
Essa purificação é continuamente oferecida aos cristãos por meio da incessante intercessão sacerdotal de Cristo, o qual nos purifica para adorarmos na presença de Deus (7.25; 9.14).
Sim, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas. A entronização do Filho à "direita" de Deus nas alturas, prometida no Sl 110.1 (citado no vs. 13), revela a sua superioridade em duas maneiras:
(1)   À "direita" da Majestade, Cristo ministra no santuário verdadeiro e celestial, não numa cópia terrena (8.1-2,5).
(2)   Cristo "assentou-se" porque ele morreu uma única vez para todo o sempre (ao contrário das ofertas contínuas dos levitas, 10.11-12, no sacerdócio terreno).
Por isso que ele é superior aos anjos. Isso é comprovado pela série de citações do Antigo Testamento que se seguem (vs. 5-14). Assim também, ele herdou mais excelente nome. O Filho eterno se tornou um ser humano para nos resgatar do pecado e da morte (2.14-15).
Depois de passar por um período de humilhação na terra, ele foi ressuscitado como o Messias de Israel e recebeu o título real "Filho" de Deus na sala do trono celestial (1.5; 2.10-11; Rm 1.3-4).

AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
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BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
http://www.jamaisdesista.com.br/2016/02/hebreus-1-1-14-hebreus-exalta-cristo.html







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