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sexta-feira, 2 de maio de 2025

LIÇÃO 06 - O BOM PASTOR E SUAS OVELHAS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"Eu Sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido." (Jo 10.14)


                    VERDADE PRÁTICA

Jesus é o Bom Pastor e nós, que pertencemos à sua Igreja, somos as ovelhas do seu rebanho.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 10. 1-16



                                   INTRODUÇÃO  

Nos últimos versículos do capítulo 9 do Evangelho de João, Jesus teve um diálogo breve com seus inimigos fariseus, os quais procuravam algum assunto discordante para terem de que acusá-lo. No capítulo 10,Jesus interrompe aquele tipo de diálogo, depois da cura de um cego de nascença, que foi  expulso da sinagoga da cidade, porque sabiam que o testemunho daquele homem os perturbaria. Jesus, então, inteligentemente e com perspicácia, usou a figura de forma parabólica do pastor e as ovelhas para descrever aqueles religiosos, tratando-os como falsos pastores e, mais precisamente, como mercenários. Na verdade, eles eram a figura dos falsos pastores da profecia de Ezequiel 34.1-10.

 Na história que Jesus apresenta, há pelo menos três fatos que distinguem o verdadeiro pastor do falso pastor. Primeiro, o verdadeiro pastor entra pela porta; segundo, o guarda lhe permite entrar pela porta; terceiro, as ovelhas o seguem porque reconhecem a sua voz.



                I.    JESUS, A PORTA DAS OVELHAS

1.    O contexto    -     Os fariseus, em sua oposição a CRISTO, baseavam-se no princípio de que eles eram os pastores da igreja, e que JESUS, não tendo comissão outorgada por eles, era um intruso e impostor, e, portanto, as pessoas se viam forçadas, pelo dever, a ficar do lado deles, e contra Ele. Em oposição a isto, CRISTO aqui descreve quem eram os falsos pastores, e quem é o verdadeiro, deixando que eles concluíssem o que quisessem.

O tema do pastor-rei era bem difundido no Antigo Oriente Médio, e não menos no ATOS. E mais do que coincidência que os dois maiores líderes de Israel na época do ATOS passaram os seus anos de aprendizado e estágio como pastores. Javé, o Rei supremo de Israel, é também o Pastor de Israel por excelência (cf. SL 80.1; 100.3; Is 40.11); esse é o papel em que ele fala em todo esse oráculo.
a) A denúncia contra os pastores indignos (34.1-10). Os reis e príncipes de Israel são denunciados como falsos pastores que tosquiavam e devoravam o rebanho de DEUS confiado a seus cuidados, em vez de pastoreá-lo, com a conseqüência de que o rebanho estava espalhado por toda a terra. Essa seção tem eco em Zc 11.15-17 e especialmente na referência de JESUS aos mercenários que se intrometem sorrateiramente no rebanho e, na hora do perigo, abandonam as ovelhas aos ataques dos lobos (Jo 10.12,13).
v. 6. Aí minhas ovelhas vaguearam por todos os montes', cf. a linguagem de Micaías em lRs 22.17 e a compaixão de JESUS pela multidão porque eram como “ovelhas sem pastor” (Mc 6.34) — como um exército sem capitão.
b)    Javé busca as suas ovelhas perdidas (34.11-16). Não importa o que os mercenários tenham feito, o DEUS de Israel vai cumprir com o papel de um verdadeiro pastor do seu rebanho, ajuntando as ovelhas, alimentando-as com boa pastagem (v. 14) e cuidando daquelas que precisam de tratamento especial (cf. SL 23). Linguagem semelhante é usada na parábola da ovelha perdida nos Evangelhos (Mt 18.12,13; Lc 15.3-7); aqui a referência é à restauração do exílio.


2.    A Porta das Ovelhas    -      Nos primeiros cinco versículos, João apresenta um desafio aos porteiros que eram os guardas das portas da cidade (o aprisco) a fim de reconhecerem quem é Jesus, o qual tem direito de entrar pela porta das ovelhas. Se alguém estranho às ovelhas tentar entrar e transpor a cerca do redil, conclui-se que não é o verdadeiro pastor, porque as ovelhas, ao ouvirem a voz desse estranho, não o reconheceram. Mas o verdadeiro pastor entra pela porta das ovelhas e elas ouvem a sua voz e o seguem sem medo. Desse modo, Jesus mesmo declarou-se: “eu sou a porta” Jo 10.7) e, mais uma vez, diz: “eu sou o bom Pastor” Jo 10.11). Ainda em seu discurso para a casta religiosa dos fariseus que eram falsos pastores, Jesus declara outra vez: “eu sou o bom Pastor” Jo 10.14). Notem o contexto dessa parábola do cego de nascença que havia sido curado por Jesus. Aquele homem, que agora podia enxergar, era uma ovelha do aprisco judaico, mas, pelo fato de seguir Jesus onde Ele estivesse, inclusive na sinagoga, aqueles judeus o rejeitaram. Entretanto, aquele homem que foi curado passou a reconhecer que Jesus era o verdadeiro pastor de Israel e de todos quantos creram nEle.


3.   A mensagem da porta    -   Quem entrar por meio de CRISTO será "salvo", i.e., terá vida eterna e abundante (v. 10), tudo quanto necessita para ser liberto do pecado, da culpa e da condenação. JESUS é a única porta da salvação; não há salvação senão por Ele (At 4.12).

 As portas estão bem presentes em nossas vidas, elas são vias de acesso que nos permitem entrar e sair dos mais diversos lugares. Sem elas, nossas vidas seriam muito difíceis e limitadas. A palavra “porta” também pode ser usada em sentido metafórico, como significado de “oportunidade”. Por isso, essa ilustração é tão propícia para pensarmos nossa jornada. Jesus é a maior porta com que podemos nos deparar em nossa vida.

Jesus é a porta da salvação. Quem entra por Ele, não se junta a um rebanho qualquer, a um grupo ou organização qualquer. Quem entra por Ele se torna parte de “um só rebanho”, a Igreja de Cristo. Jesus é o único acesso legítimo à salvação e ao povo de Deus. Não é o nascimento, nem o costume e a tradição, tampouco um sacramento em si, também não é o “ter crescido na igreja” que nos torna membros da comunhão dos redimidos.

Através dessa bela figura de linguagem, Jesus revela que Ele somente é a porta da salvação e o Bom Pastor que, como Deus encarnado, cuida de Seu rebanho ao morrer para livrá-lo. Ele conhece os Seus. Ele os ama. E aqueles que são verdadeiramente dEle — dados a Ele pelo Pai — conhecem Sua voz e encontram segurança em Seu rebanho. Ainda que fôssemos “desgarrados como ovelhas”, nos convertemos “ao Pastor… da [nossa] alma” (1 Pe. 2:25). Mas essa verdade gloriosa não para aí. Jesus, “o grande Pastor das ovelhas” (Hb. 13:20), colocou subpastores para guardar e proteger Seu rebanho agora (1 Pe. 5:2). Esses pastores afastam os falsos mestres ladrões (At. 20:29) e alimentam as ovelhas cuidando de suas necessidades espirituais (João 21:16-17). Eles trabalham para ajudar suas ovelhas a discernirem e seguirem a “voz” de Jesus, que é audível na Palavra de Deus escrita: a Bíblia.


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                    II.     O APRISCO DAS OVELHAS

1.    Parábola? Uma Alegoria?      -    Metáforas profundamente arraigadas em nós (como Deus é a nossa rocha, o amor é uma jornada, etc.) nos ajudam a compreender verdades que de outra forma poderiam escorrer por entre nossos dedos mentais. João 10 é um exemplo proeminente. A complexa “figura de linguagem” (v. 6; “parábola” em algumas traduções) do pastor, ovelha, a porta para o aprisco, e dos possíveis ladrões chega ao coração de quem Jesus é e como somos chamados para seguir somente a Sua voz. Como qualquer boa metáfora, ela se propaga sobre diversos contextos. Vamos rastreá-los.

Utilizando detalhes sobre o pastoreio, que era familiar para a Sua audiência, Jesus visualiza um grande aprisco com um porteiro guardando a porta para assegurar que apenas os verdadeiros pastores entrem e saiam com suas ovelhas vulneráveis. Qualquer um que não entre pela porta é um possível ladrão. A imagem evoca como Jesus descreve o povo, “ovelhas sem pastor” (Mc. 6:34) e Ele próprio como um enviado para reunir as ovelhas perdidas (Mt. 18:12; Lc 15:3-7). A figura também mostra como Ele cuida amorosamente de Suas ovelhas, Sua “voz” é o que mais importa (Jo. 10:4). No antigo Israel, pastores iriam à frente de suas ovelhas e as guiariam (ao invés de conduzi-las por trás) puramente pelo reconhecimento de voz. Nesse estágio do evangelho de João, Jesus está se empenhando para provar que Ele é o verdadeiro líder das “suas próprias ovelhas” (v. 3), não as autoridades religiosas corruptas que querem destruí-las como os possíveis ladrões na parábola.


2.     O aprisco das ovelhas   -    O significado de “aprisco” indica um cercado, pátio, redil ou curral. A palavra “aprisco” na Bíblia traduz termos originais no hebraico e no grego, e é aplicada tanto no sentido literal, descrevendo um abrigo para ovelhas na vida pastoral da antiguidade, como figurado, geralmente fazendo referência ao cuidado do Senhor como um Pastor que cuida e protege o seu rebanho no aprisco.

Entre os termos originais traduzidos pela palavra “aprisco” em algumas versões da Bíblia, está o hebraico mikla, que significa um lugar de confinamento (Salmos 50:9; 78:70; Habacuque 3:17). Outro termo hebraico, gedera, refere-se a um cercado permanente, muitas vezes uma área cercada por muros de pedra a céu aberto (Números 32:16,24,36; Sofonias 2:6). Além disso, o “aprisco” podia assumir a forma de uma construção baixa, como um abrigo com estábulos (2 Crônicas 32:28; 9:25).


3.    Um lugar de proteção    -     Na teologia cristã, a figura do “aprisco” vai além do seu significado literal, assumindo um simbolismo espiritual. Neste sentido, o aprisco pode comunicar no texto bíblico a ideia de proteção, cuidado e vigilância, aludindo ao cuidado de Deus por Seu povo.

No Antigo Testamento, por exemplo, o remanescente de Israel é frequentemente retratado como um rebanho em seu aprisco sendo cuidado pelo Senhor (Jeremias 23:3; Ezequiel 34:14; Miqueias 2:12,13).

No Novo Testamento, Jesus ampliou este conceito, afirmando que o Evangelho não ficaria restrito a Israel, mas se estenderia por todo o mundo. Como resultado, suas ovelhas não estariam limitadas ao aprisco do judaísmo, mas viriam de todas as partes para serem reunidas em um só rebanho de Deus. Isto, obviamente, se cumpre na Igreja que está sob o cuidado de Cristo, o Supremo Pastor (João 10:14-16; cf. 1 Pedro 5:2).

Inclusive, o simbolismo presente na alegoria do “Bom Pastor” é central para entender o significado de “aprisco” na teologia cristã. Neste contexto, o aprisco simboliza a segurança e o refúgio que o Bom Pastor, Jesus Cristo, oferece aos seus seguidores. Assim como um pastor guia suas ovelhas para um lugar de segurança e sustento, Jesus guia seus seguidores para a salvação e vida eterna. Esta conexão é tão íntima, que o pastor conhece suas ovelhas e é conhecido por elas.

Portanto, o aprisco na Bíblia é mais que um termo descritivo para um abrigo de ovelhas. Ele é também uma metáfora que ilustra o cuidado divino e a proteção providencial de Deus. Este conceito encoraja os fiéis a buscarem refúgio e segurança no Senhor, confiando em Sua orientação e proteção em todas as circunstâncias da vida.

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                      III.     A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO

1.    O Bom Pastor    -    Ao longo do Antigo Testamento, o próprio Deus é regularmente descrito como o verdadeiro pastor (Gn. 49:24; Sl. 23; Sl. 95:7). Além disso, Deus promete que no futuro: “Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei” (Ez. 34:11). Em outras palavras, tanto Deus como o Messias davídico são os futuros pastores do rebanho. Não é nenhuma surpresa que Jesus desvende as implicações: não apenas preenche o papel messiânico do pastor em Sua parábola, mas declara, “Eu e o Pai somos um” (Jo. 10:30). De uma forma maravilhosa e ainda assim misteriosa, Jesus, como o Filho divino do Pai, cumpre a promessa que “um” pastor — “um” trinitário — cuidaria do rebanho.

Através dessa bela figura de linguagem, Jesus revela que Ele somente é a porta da salvação e o Bom Pastor que, como Deus encarnado, cuida de Seu rebanho ao morrer para livrá-lo. Ele conhece os Seus. Ele os ama. E aqueles que são verdadeiramente dEle — dados a Ele pelo Pai — conhecem Sua voz e encontram segurança em Seu rebanho. Ainda que fôssemos “desgarrados como ovelhas”, nos convertemos “ao Pastor… da [nossa] alma” (1 Pe. 2:25). Mas essa verdade gloriosa não para aí. Jesus, “o grande Pastor das ovelhas” (Hb. 13:20), colocou subpastores para guardar e proteger Seu rebanho agora (1 Pe. 5:2). Esses pastores afastam os falsos mestres ladrões (At. 20:29) e alimentam as ovelhas cuidando de suas necessidades espirituais (João 21:16-17). Eles trabalham para ajudar suas ovelhas a discernirem e seguirem a “voz” de Jesus, que é audível na Palavra de Deus escrita: a Bíblia.

Como deveríamos responder, então, a João 10? Para nós, que somos ovelhas: trabalhemos para sermos boas ovelhas, sigamos a voz do único Pastor. Para nós, que somos subpastores: conduzamos nossos rebanhos através da verdadeira “porta” a fim de acharmos pastagem, e cuidemos deles não como mercenários que buscam um proveito egoísta, mas como aqueles que andam nos passos do Bom Pastor.


2.    O Mercenário     -      O mercenário pouco se interessa pelas ovelhas. É apenas um profissional que trabalha visando vantagem material. Jesus compara aqueles sacerdotes e líderes religiosos aos mercenários que visavam tão somente aos dízimos e ofertas do povo que eram entregues no Templo. No campo pastoril de ovelhas, o mercenário era alguém contratado para cuidar do rebanho quando o pastor não estivesse presente, mas não era capaz de enfrentar as ameaças como os ladrões e os salteadores, nem os animais carnívoros. 

Quando ameaçados, eles abandonavam o redil das ovelhas e as deixavam à mercê dos invasores. Os pastores mercenários gostavam de exercer autoridade e domínio sobre as ovelhas por motivos escusos, porque sabiam que as ovelhas não reconheceríam a sua voz. E lamentável que tenhamos que contextualizar esse mercenarismo de pastores falsos em nossos tempos atuais.


3.    Lobos vorazes x o Bom Pastor    -    Disfarçados de inocentes cordeirinhos, escondidos sob o manto do anonimato e do silêncio, enrustidos em personalidades afáveis e cativantes, mascarados por um véu de aparente "santidade" e "piedade", escondem-se indivíduos perigosos e cruéis, que à semelhança de lobos ferozes, não terão quaisquer escrúpulos de demonstrar o seu lado mais vil quando o momento for propício para tal.


O Apóstolo Paulo, referindo-se a um tempo posterior a sua partida para a eternidade, adiantou que lobos ferozes surgiriam e não poupariam o rebanho de Deus. Sobre isso Paulo advertiu: "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho" (At 20.28,29).

As suas palavras de advertência eram solenes avisos, que tinham o intuito de abrir os olhos dos fiéis sobre o surgimento de falsos mestres e ensinos destruidores, que emergiriam do seio da própria Igreja e causariam danos terríveis as ovelhas do Senhor. “E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos a si” (At 20.30).

A origem dos falsos mestres (v.30). Na continuação deste discurso de Paulo, no versículo 30, ele falou: “E que de entre vós mesmos se levantem homens que falem coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Podemos identificar duas coisas importantes nesta fala do apóstolo Paulo: 

a) Eles surgirão em nosso meio. Claro que há muitos hereges em religiões não cristãs e devemos também refutar os seus ensinos perante a Igreja. Mas, precisamos estar alertas quanto aos falsos mestres que aparecem em nosso meio. Estes são muito mais perigosos, pois eles têm livre acesso ao rebanho e estão por toda parte. Pode ser um pastor, um pregador itinerante e até um professor da Escola Dominical. É preciso ter muita cautela antes de entregar o microfone da Igreja para alguém pregar, prestar atenção nas aulas da Escola Dominical e ter cuidado com cultos e campanhas nos lares, sem a presença da liderança da Igreja. Eu mesmo já tive que corrigir erros doutrinários de professores em aula da Escola Dominical, quando era superintendente. Como pastor, também tive que corrigir erros que foram pregados por pregadores de congresso. Não tenho nenhum constrangimento, quanto a isso, pois é obrigação dos pastores e superintendentes fazerem isso a fim de proteger a Igreja.

2) Eles falam coisas perversas para atrair os discípulos para si. Os falsos mestres distorcem a Bíblia e não procuram fazer discípulos para Cristo. O interesse deles é buscar seguidores para si, ter fama e enriquecer. Estes lobos são eloquentes, escrevem bem e tem aparência de piedade. Mas são presunçosos e se colocam acima das Escrituras e dos apóstolos. Quando a Bíblia contraria os seus falsos ensinos, eles querem desacreditar a Bíblia, ou adequar a mensagem bíblica às suas heresias. Tomemos muito cuidado com pregadores e ensinadores que desacreditam as narrativas da Bíblia e dizem que “não é bem assim”. São lobos devoradores, vestidos em pele de ovelhas. Neste sentido, a apologética é muito importante, para orientar a Igreja, como veremos no próximo tópico. 




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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)
Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman

https://www.ibrthe.org.br/post/eu-sou-a-porta-das-ovelhas

https://estiloadoracao.com/aprisco-significado-biblico/

https://voltemosaoevangelho.com/blog/2023/04/a-parabola-do-bom-pastor/


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sexta-feira, 25 de abril de 2025

LIÇÃO 05 - A VERDADE QUE LIBERTA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (Jo 8.32)


                    VERDADE PRÁTICA

O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 7. 16-18. 37, 38; 8. 31-36



                    INTRODUÇÃO

Para falar de si mesmo como “a Verdade”, Jesus, nos versículos 31-47, teve de confrontar não só aqueles que Ele chama de “filhos de Abraão”, mas também os “filhos do diabo”. Os filhos de Abraão reivindicavam privilégios raciais da linhagem de Abraão, e “os filhos do diabo” (8.44) eram todos aqueles que falavam mentiras e aspiravam por violência contra Jesus porque Ele mantinha sua postura de Filho de Deus. A única verdade contra a mentira era o próprio Jesus (8.32).

O exercício da liberdade cristã com referência à lei, A liberdade cristã está sujeita a uma grande quantidade de mal-entendidos, porque, muitas vezes, o conceito da lei é entendido de forma imprópria. Sem palavras ou frases adjetivas a ele anexadas, o conceito da lei faz referências ao ensino e à instrução que emergem em regras ou princípios de conduta. Lei é norma de vida. A lei de Deus é uma norma de vida que Ele entregou para ensinar sua vontade aos homens. No progresso da divina revelação, Deus achou por bem estabelecer diferentes formas ou sistemas de regras que variam de acordo com a época, os povos e o propósito divino. Uma visão adequada dessa organização é especialmente importante, quando se trata da questão da liberdade cristã, e da lei.


                    I.    JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM

1.    Da Galiléia para Jerusalém    -    Nos capítulos 7 e 8 do Evangelho de João são narradas situações em meio à Festa dos Tabernáculos que a cidade de Jerusalém realizava. A cidade recebia pessoas de todas as partes do mundo e, principalmente, judeus dispersos. Nesses capítulos, Jesus aproveita a ocasião para falar publicamente do seu ministério na Terra. As opiniões acerca de Jesus eram variadas. As pessoas que criam nEle e em sua palavra o acompanhavam; já aquelas que se tornaram antagonistas do que Ele representava não perdiam oportunidade para discordar e discutir suas doutrinas. Durante o período das Festas de Jerusalém, Jesus não só falou a todo o povo que queria ouvi-lo, mas operou curas e milagres. Porém, os discursos de Jesus haviam afastado muitos discípulos e até os próprios irmãos, filhos de José e Maria, os quais não criam no seu papel de Filho de Deus Jo 7.5).

 Seus irmãos, querendo livrá-lo da possibilidade de ser preso pelas autoridades religiosas, pediam a Ele que fosse para a Galileia, mas Jesus, que conhecia o tempo e a vontade do Pai, não atendeu ao pedido de seus irmãos Jo 7.3,4). 

Durante a Festa dos Tabernáculos, Jesus fez declarações ousadas que contrariavam os líderes religiosos, especialmente os fariseus, que o rejeitaram e procuravam matá-lo. Depois dessas recalcitrações dos judeus de Jerusalém e de ter sido confrontado com o episódio da mulher adúltera, que trouxeram para que Ele a julgasse, e não correspondendo ao senso radical de justiça daqueles líderes religiosos, estes ficaram ainda mais irados e decididos a prendê-lo e matá-lo.


2.   A verdade na Festa dos Tabernáculos    -     

Durante a Festa dos Tabernáculos era costume dos sacerdotes irem ao tanque de Siloé e tirar água num cântaro de ouro, cantando ao mesmo tempo Isaías.   A água então era derramada sobre o altar. Isso era considerado como uma comemoração da água dada no deserto, e era simbólico do derramamento futuro do Espírito sobre Israel. Provavelmente, foi nesse ponto que Jesus Se pro­clamou como a Fonte das águas vivas, a Rocha ferida da qual o mundo inteiro pode beber (vers. 37-39).

Inicialmente, Jesus andava pela Galileia porque havia ameaças contra a sua vida na Judeia Jo 7.1). Até que todos os que seguiam Jesus e o admiravam entendessem o seu papel no mundo, Ele sabia que a verdade pregada e anunciada seria rejeitada pelas autoridades de Jerusalém. Na Galileia, Jesus já sabia que o momento de ser entregue nas mãos dos chefes religiosos de Jerusalém estava se aproximando. No capítulo 6, muitos seguidores de Jesus, que eram atraídos pelos milagres que Ele realizava, tinham dificuldades para aceitar a sua mensagem, especialmente quando Ele se identificou como o “pão vivo que desceu do céu” Jo 6.51). Por isso, o abandonaram e ficaram apenas os doze discípulos, anteriormente escolhidos para estar com Ele Jo 6.65,66). Dos doze discípulos, o Senhor já sabia que um deles também se afastaria, que era Judas Iscariotes (6.64).


3.    Vivendo na verdade    -     Nos versículos 10 a 13, Jesus procurou ocultar-se do assédio do povo, pois já estava na metade dos dias da Festa, até que, entendendo que a vontade do Pai havia chegado ao seu ponto culminante, subiu ao Templo e começou a ensinar. Sabendo que o povo estava dividido nas opiniões a seu respeito, Ele disse: “O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou” Jo 7.16, ARA). Houve grandes discórdias entre todas as pessoas, porque preferiam admitir que Ele fosse um grande profeta, mas nunca o Filho de Deus. Jesus se tornou o personagem principal naquela festa. Seria a sua verdade a de um impostor, ou de um profeta, ou Ele estaria falando a verdade acerca da sua origem? Ainda hoje, os homens se sentem obrigados a enfrentar a verdade com as afirmações que Cristo havia feito naquele dia. Ele era o Filho de Deus e o que ensinava continha a única verdade que o mundo de   então não conhecia. Somente Ele podia declarar Eu Sou a Verdade como em João 14.6.

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                    II.     JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS

1.    A verdade no episódio da mulher adúltera    -    Quando Jesus desceu do monte das Oliveiras, foi direto para o pátio do Templo porque, pelo Espírito, Ele sabia que os seus inimigos viríam ao seu encontro para questioná-lo sobre algumas declarações que havia feito sobre a Lei e sobre Moisés. Pela manhã do dia seguinte, ao se depararem com Jesus no pátio do Templo e com uma pequena multidão que o ouvia, aqueles líderes religiosos se aproximaram dEle. Muitas daquelas pessoas estavam ansiosas por mais milagres. Aquele grupo de escribas e fariseus quis surpreendê-lo ao trazer uma mulher em adultério Jo 8.3-5): 

 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 

 Aqueles homens não tinham escrúpulo nenhum e nem respeito algum pelas pessoas. Então, eles começaram a acusá-la de ter pecado contra a Lei de Moisés. Os escribas e fariseus afirmavam que Jesus anulava a Lei de Moisés, além de não respeitar a Lei em tudo que fazia; desse modo, pensavam que o deixariam em situação embaraçosa diante da multidão que o ouvia. Essa era uma maneira de acusá-lo diante do povo. Inteligentemente, Jesus lhes dá uma resposta, fazendo uma pergunta e, assim, Ele lhes mostra que não estava anulando a Lei. Logo, Jesus endereça a sua resposta aos seus inimigos, dizendo-lhes: 'Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” Jo 8.7). Nenhum deles levantou a voz, nem atirou pedra contra  aquela mulher, porque a consciência acusava cada pessoa presente naquele local.

 Jesus disse mais àqueles homens no versículo 15: “Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo”. Jesus é a verdade que aclara as consciências. Sua verdade é como espada que penetra no âmago de cada pessoa e nada fica escondido. Ele não é uma verdade entre outras. Ele é a verdade que liberta o pecador dos seus pecados.

sábado, 19 de abril de 2025

LIÇÃO 04 - JESUS - O PÃO DA VIDA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Eu Sou o pão da vida". (Jo 6.48)


                        VERDADE PRÁTICA

Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 6. 1-14



                    INTRODUÇÃO



O verdadeiro pão celestial é o Salvador, que desceu do céu para a terra, para salvar as almas humanas (Jo 3.16). O maná era apenas um outro tipo de pão: como o maná, descia do Céu; diferentemente do maná, JESUS dá a vida não apenas a uma nação, não só por 40 anos e sim ao mundo inteiro; não por poucos anos de vida humana, e sim pela eternidade (v. 49,50).

No tempo de Moisés o maior milagre aconteceu – 40 anos de pão no deserto.
JESUS faz maior milagre, pois dá a vida eterna com o Pão descido do céu.
Qual é maior? 40 anos ou vida eterna?



            I.     JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

1.   A multiplicação de pães e peixes     -     O Evangelho de João, irmão de Tiago e filho de Zebedeu, apresenta a narrativa de um dos mais notáveis milagres de Jesus quando alimentou uma grande multidão de homens, mulheres, jovens e crianças com cinco pães e dois peixinhos. Os estudiosos discutem questões de lugar e época da realização desse milagre, por que Jesus havia saído de Jerusalém, na Judeia, e resolveu ir para a Galileia na cidade de Tiberíades Jo 6.1). Nesse lugar, Jesus percebeu que uma multidão o procurava somente por causa dos milagres e curas feitas entre o povo. Em Jerusalém, os opositores religiosos judeus, além de rejeitá-lo como o Messias, ainda procuravam matá-lo. Há um espaço de tempo de quase um ano entre a estada de Jesus em Jerusalém e a sua viagem para a Galileia. O primeiro versículo do capítulo 6 de João começa com estas palavras: “Depois disso”. Que coisas foram essas? Foram os incidentes provocados pelo discurso de Jesus aos judeus de Jerusalém, que o fizeram sair da cidade e tomar o caminho da Galileia. Isso aconteceu durante a Festa da Páscoa no capítulo 5. No capítulo 6, aproximava-se, quase um ano depois, outra vez, a festa tradicional da Páscoa, um ano antes da sua crucificação. João se preocupava em enaltecer a Cristo perante o mundo. A história do milagre dos pães e peixes encontra-se nos quatro Evangelhos, a saber, em Mateus 14.13-21; Marcos 6.30-44; Lucas 9.10-17; João 6.1-15.

A multidão e os sinais. João observa que uma grande multidão seguia o Senhor, pois via os sinais que Ele realizava (v.2). A observação é oportuna, pois evidencia que a multidão continua ávida pelo extraordinário, não tendo ainda maturidade para desenvolver uma fé solidificada na Palavra do Evangelho anunciado por JESUS CRISTO, conforme pode ser visto logo mais no próprio capítulo seis do texto joanino (Jo 6.22-26). Na verdade, conforme o Senhor deixa claro, até mesmo os sinais são desprezados diante de outras necessidades priorizadas pelo povo.
 A época e o “local”. JESUS e os seus discípulos, os doze, sobem a um “monte” não especificado (v.3). João acrescenta um detalhe que também aparece no versículo 13 do capítulo 2, demarcando um período de aproximadamente um ano, pois ele diz que se aproximava mais uma Páscoa (v.4). Têm-se então a passagem do primeiro ano do ministério terreno do Senhor.


2.    O milagre     -     1. O milagre e sua relação com o Reino de DEUS. O Mestre toma os cinco pães e os dois peixinhos do moço anônimo e dá graças; a seguir passa aos discípulos, e estes ao povo que anteriormente fora organizado. O texto diz que o alimento era dado “quanto eles queriam” (v.11), ou seja, não era regulado, mas distribuído em abundância e com fartura. Tal ação, demonstra a grandeza do milagre, pois os pães eram poucos e os peixes estão no diminutivo, “peixinhos”, mas estes nas mãos de JESUS foram suficientes. O milagre também aponta para a completude do Evangelho, pois era anunciado pelo Senhor a todos, mas primordialmente aos pobres, pois estes não tinham esperança e muito menos condições de subsistência. No entanto, o Senhor era sensível às necessidades dos menos favorecidos, sinalizando o compromisso do Reino de DEUS (Mt 11.5; 25.35; Tg 2.14-17).

2. A saciedade e o cuidado com o desperdício. Depois de saciada a multidão, o Senhor orientou os discípulos a que recolhessem o que sobrou para que nada se perdesse (v.12). A sobra foi tão grande que os discípulos “encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido” (v.13). Tal ação demonstra o cuidado do Mestre com o desperdício, pois se antes não havia o que comer, agora já tinha até mesmo de sobra. Isso, porém, não justificava o desperdício.


3.    Qual era o interesse da multidão?      -     A discrição e a consciência de JESUS a respeito de sua missão. Com a realização do milagre, e devido sua especificidade, a multidão concluiu que JESUS era “verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo” (v.14). Contudo, o Mestre sabia que tal pensamento não se dava por uma motivação correta, mas sim por um interesse político. E era justamente por saber disso, isto é, que “haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei”, que Ele “tornou a retirar-se, [...] só, para o monte” (v.15). JESUS tinha uma missão e sua consciência acerca desse fato levou-o a não se empolgar com o pensamento da sociedade a seu respeito, daí o porquê de Ele retirar-se (Jo 6.38).

 Essa multidão não seguia Jesus motivada pela fé, mas pela curiosidade acerca dos milagres que Ele havia realizado Jo 6.26). Mesmo assim, Jesus teve compaixão por essas pessoas, por isso curou os enfermos e os alimentou. Entretanto, quando Jesus saiu de Jerusalém, Ele desejava retirar-se para ficar longe do assédio da multidão com o   intuito de estar um pouco a sós com seus discípulos para repousarem, mas as pessoas frustraram esse projeto (Jo 6.2). Todavia, a percepção de Jesus o fez ver que a multidão não queria aceitar a sua mensagem porque não admitia que Ele fosse o Filho de Deus, preferindo a ideia de que fosse apenas um profeta poderoso. Não é muito diferente nos tempos atuais, quando multidões correm atrás dos milagres e de curas físicas e estão pouquíssimo interessadas pela Palavra de Deus. Jesus sabia que aquelas pessoas precisavam mais do que grandes milagres, porque eram carentes, pobres e sem nenhum recurso para resolver seus problemas. Por essa razão, o Filho de Deus não só opera o milagre dos pães, mas também mostra a essas pessoas que existe um poder muito maior e mais forte para suas almas carentes.


Pense!
O milagre que produziu a sobra justifica o desperdício?



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                    II.   JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS

1.   "Jesus subiu ao monte".    -   1. JESUS volta à Galileia. Como já foi mencionado, JESUS desenvolve o seu ministério entre a Judeia e a Galileia. Assim, depois de curar o paralítico no Tanque de Betesda, reencontrá-lo no Templo em Jerusalém, confrontar os religiosos com a questão do sábado e de pronunciar seu discurso (Jo 5.1-47), o Mestre dirige-se novamente à Galileia, especificamente, diz João, “para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades” (Jo 6.1).

2. A multidão e os sinais. João observa que uma grande multidão seguia o Senhor, pois via os sinais que Ele realizava (v.2). A observação é oportuna, pois evidencia que a multidão continua ávida pelo extraordinário, não tendo ainda maturidade para desenvolver uma fé solidificada na Palavra do Evangelho anunciado por JESUS CRISTO, conforme pode ser visto logo mais no próprio capítulo seis do texto joanino (Jo 6.22-26). Na verdade, conforme o Senhor deixa claro, até mesmo os sinais são desprezados diante de outras necessidades priorizadas pelo povo.


2.    O desafio para os discípulos     -     A solidariedade de JESUS. Ao contemplar a multidão, JESUS demonstra preocupação e comprometimento (v.5). Sua pergunta a Filipe — “Onde compraremos pão, para estes comerem?” — deixa isso muito claro. Na realidade, como João revela, o Mestre experimentava Filipe, ou seja, testava o seu discípulo com o objetivo de ver sua reação, pois o Senhor sabia perfeitamente como deveria proceder (v.6). O discípulo, visivelmente abismado, responde ao Mestre que duzentos dinheiros não seriam suficientes para que cada um pudesse comer um pedaço de pão (v.7).

O “dinheiro” ou denário era uma moeda romana de prata, sendo mais ou menos a média do salário de um dia de trabalho de um operário. Por isso, a sugestão de Filipe mostra-se “lógica”, pois deixa transparecer que eles não têm tal dinheiro e nem condição de alimentar tanta gente. À parte disso, é interessante pensar no fato de que mesmo JESUS, sabendo das reais intenções da multidão (Jo 6.22-26), ainda assim não deixou de ser solidário, cordato e educado, atendendo as pessoas em suas necessidades.


3.   Uma lição de provisão    -     A fé do rapaz. O que acontece na sequência demonstra que o problema havia extrapolado o círculo dos discípulos e chegado ao povo, pois um rapaz anônimo avisa André, irmão de Simão Pedro, ao Senhor JESUS, oferecera seu lanche — “cinco pães de cevada e dois peixinhos” — para que pudesse ser repartido pela multidão (vv.8,9). A pergunta retórica de André deixa explícita sua completa descrença em relação ao gesto do rapaz: “mas o que é isso para tantos?”. Tal atitude, porém, revela que o rapaz tinha mais fé que os discípulos, pois ofereceu seu lanche por saber que aquela pequena quantidade de alimento, nas mãos de JESUS, certamente poderia ser transformada em muito.

3. A organização da multidão. Uma vez que havia muita relva no local, isto é, planta rasteira apropriada para descanso, o Mestre então orienta os seus discípulos para que organizem a multidão, mandando que o povo se assente (v.10). Neste momento o texto joanino informa que o número de homens era de quase cinco mil. É importante dizer que tal contagem não considerava mulheres e crianças (Mt 14.21), portanto, a quantidade de pessoas alimentadas, provavelmente, deve ter sido bem superior a cinco mil. Certamente por isso André desprezou o gesto do anônimo que ofereceu seu lanche. DEUS, todavia, não age de acordo com a lógica humana (1Co 1.25).
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                        III.     JESUS - O PÃO QUE DESCEU DO CÉU

1.    Qual é o real interesse da multidão?   -      Então, Jesus nos versículos 26-29 dá início a um diálogo com a multidão ao seu redor, que não havia entendido, até aquele momento, a principal razão do milagre operado, que era vê-lo como aquEle que podia dar-lhes o pão do céu. O povo esperava apenas alguém que, politicamente, pudesse diminuir as pressões sociais, a fim de que não faltasse o pão material para suas famílias. Na realidade, Jesus percebeu que o povo não entendeu que a solução para todos os problemas sociais e físicos estava no ato de crer apenas que Ele era o pão do céu, que Deus estava oferecendo a todos. Bastava tão somente crer nEle. Jesus Cristo explicou melhor essa questão quando disse: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou”. Jo 6.27).


2.    O Pão do céu    -      Tendo percebido a incredulidade dos seus oponentes por ter declarado ser “o pão do céu” Jo 6.32), Jesus falou de modo claro incisivamente: “Eu sou o pão da vida” Jo 6.35). Naturalmente, Jesus deu-se a conhecer quando fez a declaração que confirma essa identificação: “EU SOU” Jo 8.58).

 No versículo 32, quando Jesus diz “Na verdade, na verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o ver dadeiro pão do céu”, Ele mostrou a diferença entre o maná que Deus concedeu ao povo de Israel em sua peregrinação no deserto, como um pão enviado do céu, mas que era de fato apenas um alimento para o corpo físico e que a cada dia tinha que ser repetido. Jesus mostrou àquele povo o contraste entre o pão do deserto (o maná) e o “verdadeiro pão do céu”. Em João 6, versículos 35-37, Jesus se identifica como o Filho de Deus que dá a vida eterna aos que creem em seu nome: 

 [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse que também vós me vistes e, contudo, não credes. Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.

 Quando Jesus disse “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram” (w. 48,49), Ele estava declarando, com firmeza, que a pessoa que comesse do pão que o Pai Celestial estava oferecendo nunca mais morrería, mas vivería para sempre. Essa afirmação não significa salvação imediata e eterna, mas todo aquele que mantivesse sua fé em Cristo jamais morrería espiritualmente.


3.   O que é "comer o pão"?     -      Do mesmo modo como Jesus referiu-se à água, dizendo: “quem crê em mim nunca terá sede” (v. 35), disse, também: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim nunca terá fome” (v. 35). Jesus é doador da água da vida e do pão da vida. Tudo o que Jesus espera dos sedentos e   famintos espirituais é que creiam nEle (v. 36). De modo especial, Jesus muda o objetivo da mensagem do “comer o pão do céu” para falar, de fato, da sua carne como “o pão do céu”. A sua carne referia-se ao seu corpo (v. 51). Ele utiliza uma linguagem que, posteriormente, foi usada por Paulo, seu apóstolo, ao atribuir o pão simbólico da Ceia à sua carne. 

Nos versículos 51-58, Jesus inicia a sua mensagem com as palavras: “[...] o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. Paulo escreveu aos coríntios, ao falar da instituição da Santa Ceia, citando as palavras de Jesus, na última Ceia com seus discípulos: [...] e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. (1 Co 11.24,25).

  Em João 6.51, Jesus faz alusão à morte quando diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. No versículo 39, Ele afirma que “a vontade do Pai, que me enviou, é esta: “que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último Dia”. Jesus tem uma visão escatológica quando vê os que creem nEle de forma corporativa, isto é, aqueles que Ele redimiu do pecado hão de ressuscitar na ressurreição dos mortos (1 Co 15.51-54).



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


JESUS, o Pão da Vida - Myer Pearlman - CPAD - Comentário Bíblico João

Lição 6: O milagre da multiplicação
Lições CPAD Jovens e Adultos » Sumário Geral » Jovens 2018 » 3º Trimestre
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – JOVENS - 3º Trimestre de 2018
Título: Milagres de JESUS — A Fé realizando o Impossível.
Comentarista: César Moisés Carvalho



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