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sábado, 8 de junho de 2024

LIÇÃO 11 - A REALIDADE BÍBLICA DO INFERNO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 




                    TEXTO ÁUREO 

"Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. (Mt 25.41)


                VERDADE PRÁTICA 

O inferno é um lugar real de dor, agonia e desespero. Sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa jornada.


                LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mt 25. 41-46



                    INTRODUÇÃO   


O Inferno é um tema presente no Novo Testamento, em especial nas palavras de Cristo, que o descreveu como uma realidade, visto como lugar e estado de castigo em que os perdidos estão eternamente separados de Deus (Mt 18.8-9; 25.46; Lc 16.19-31; 2 Pe 2.4; Ap 20.14). Ainda que haja concepções erradas, negativas e pessimistas sobre o Inferno, ele existe. Não cabe na mente de pessoas modernas que um Deus bom, justo e fiel possa mandar alguém para viver eternamente no Inferno, um lugar de trevas e tormento eterno. Deus não projetou o Inferno para o homem que foi feito à sua imagem e semelhança (Gn 1.26,27), porém, ao rebelar-se contra Deus, vivendo neste mundo de modo próprio, opcional, escolhendo a porta larga e o caminho espaçoso, sua parada final é no Inferno para a perdição eterna (Mt 7.13). Crer no Céu ou no Inferno é algo que só pode ser aceito por aquele que tem fé, que crê no que a Bíblia diz, e que realmente seja espiritual, pois sua existência não pode ser provada de modo empírico. De maneira que, por mais que haja tradições judaicas sobre o assunto, as concepções de muitas religiões e a negação de sua existência como um lugar real por parte de homens modernos, nós cremos no que a Bíblia diz sobre o Inferno. 



                    I.  O PENSAMENTO HUMANO A RESPEITO DO INFERNO

1.  Filósofos e teólogos de mente cauterizada    -    Não estranhe se você notar alguns teólogos negarem abertamente a Bíblia, Cristo Jesus e o sobrenatural. Os que assim procedem já estão com a consciência cauterizada, isto é, insensíveis às questões espirituais e morais, passando a viver da forma que acreditam e entendem, pois já rejeitaram a verdade, não obedecendo em nada à Palavra de Deus. Paulo falou que esse tipo de gente iria surgir e passaria a falar coisas pervertidas para atrair multidões. Temos na Bíblia diversos textos que fazem alusão a pessoas que se tornaram rebeldes, insensíveis e que de modo deliberado escolheram trilhar o caminho da desobediência, negando os valores espirituais e morais. A primeira passagem que podemos citar é Mateus 13.15, mostrando o coração insensível do povo. A segunda está em Romanos 1.28, em que, desprezando o conhecimento de Deus, passaram a viver um estado de vida pecaminoso deliberado. O terceiro texto é Efésios 4.17-19, que diz que os cristãos jamais devem viver como os gentios, que estão separados de Deus por causa da dureza de corações. A outra referência em relação à consciência cauterizada é Hebreus 3.13, em que o autor aconselha os cristãos a não serem endurecidos pelo pecado. Por fim, temos 1 Timóteo 4.2, em que homens de consciências cauterizadas falam mentiras. Aquele que perdeu a sensibilidade espiritual e moral não sabe mais discernir entre a verdade e o erro. Isso ocasionará um comportamento sem ética em se tratando de suas ações. Um filósofo ou teólogo que tem sua consciência cauterizada no tocante aos temas envolvendo Céu, Inferno e santidade, olhará para esses assuntos como algo impositivo, uma construção mitológica e moralista que busca apenas um tipo de controle social sobre as pessoas.


2.  O ensino do Universalismo   -   Alguns contemporâneos têm adotado essa visão. Entre eles o próprio Rob Bell. É também a teoria exposta no livro A Cabana (William P. Young, Ed. Sextante, 2008). Eles ensinam que no final todos que estão no inferno serão salvos e o inferno esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas alguns serão salvos (Cf. Mt 202.8; Mc 10.45). Também disse Isaias ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27).  Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e/ou eterno. Alguns de seus livros têm sido traduzidos para nossa língua, bem como a sua série Nooma. Estou falando do Rob Bell, que recentemente causou estranheza  no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?

Parece que tem sido moda1  (ou ressurgimento de antigas heresias) negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem que transija com o “bem-estar” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e “bona fide”, esses tais reformulam o amor de Deus, ensinando que “um Deus de amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?

No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados”. Na verdade, nesta exposição temática, veremos o que a Escritura ensina sobre esse lugar terrível e algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição. Rogamos a Deus que nos conceda cuidado, compaixão e, sobretudo, fidelidade ao pisar nesse terreno.


3.   O alerta apostólico   -   Em sua carta à igreja romana, Paulo enfatiza que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado, debaixo da ira e do julgamento de Deus. Aqueles que têm fé em Cristo escaparão. Nesse contexto, Paulo relata importantes verdades a respeito do inferno.   Primeiro, o castigo futuro é conectado à ira de Deus. Os perversos estão presentemente sob sua ira (1.18-32), são objetos de ira (9.22), continuamente acumulam para si ira para o dia da ira (2.5-8; 3.5), e podem ser salvos da ira apenas pela fé em Cristo (5.9-21).    Segundo, o castigo futuro é o julgamento de Deus. Os perversos são merecidamente condenados sob o julgamento de Deus, que é imparcial, verdadeiro, justo e certo (2.1-12; 3.7-8). Essa condenação é resultado do pecado e é o justo castigo pelo pecado (6.23).   Terceiro, o castigo futuro consistirá em tribulação e angústia. Esse sofrimento não mostra favoritismo entre judeus e gentios (2.8-11).    Quarto, o castigo futuro consiste em “morte” e “destruição”. Pecadores merecem a morte (1.32), o salário do pecado é a morte (6.16-23), como pecadores, nós produzimos o fruto que dá para a morte (7.5), aqueles que vivem de acordo com a morte devem esperar a morte (8.13), e os pecadores são vasos de ira “preparados para a destruição” (9.22). Quinto, tanto o pecado quanto o castigo futuro são separação de Cristo (“anátema, separado de Cristo”; vide 9.3).

O inferno em Pedro e Judas

A segunda carta de Pedro é cheia de referências ao inferno, e Judas faz um paralelo muito próximo a 2 Pedro 2. Tanto Pedro quanto Judas descrevem o inferno como destruição (2 Pedro 2.1, 3, 12; Judas 5, 10, 11), como condenação estando sobre os perversos (2 Pedro 2.3; Judas 4), e como abismos das trevas onde anjos rebeldes são reservados para juízo (2 Pedro 2.4; Judas 6 é semelhante). Pedro ilustra o castigo futuro com um relato de Sodoma e Gomorra sendo reduzidas a cinzas (2 Pedro 2.6) e adverte que Deus reserva os injustos para o Dia de Juízo, mantendo-os sob castigo (2.9). Pedro também escreve que o inferno é um lugar de retribuição, ou salário (v. 13) e como a negridão das trevas (v. 17; Judas 13). Judas adiciona que o inferno é um castigo de fogo eterno (Judas 7, 15, 23).

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                    II.  COMO A PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA 

1.  No Antigo Testamento    -   De maneira bem simples, podemos dizer que na Bíblia Seol se refere ao lugar para qual uma pessoa vai, ou o estado a qual ela se encontra. Sua aplicação pode ser tanto no sentido literal como figurado.

Obviamente esse conceito nos levará a diferentes significados, e como já dissemos, o contexto é que decidirá qual o significado correto. Assim, podemos dizer que nos livros do Antigo Testamento Seol pode significar:

  1. Um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como fogo (Deuteronômio 32:22; Salmos 9:17; 55:15; Provérbios 15:11,24).
  2. A própria sepultura onde todo homem, seja ímpio ou seja justo, um dia descerá com seu corpo ao morrer (Gênesis 44:29,31; 1 Reis 2:6,9).
  3. O estado de morte, ou seja, a existência desencarnada da alma. É o período em que a alma fica separada do corpo aguardando a ressurreição, seja para a bem-aventurança eterna ou para a condenação eterna. Geralmente os estudiosos se referem a esse período como “o estado intermediário dos mortos”.

Quanto a este último significado, devemos fazer uma observação. Tanto os justos como os ímpios, ao morrerem, entram no estado desencarnado. Porém, vale enfatizar que há uma diferença bem grande nos dois casos.

Em Mateus 11:23 e Lucas 10:15, o termo Hades é utilizado no sentido figurado para estabelecer um contraste com o céu. Já em Mateus 16:18, Jesus diz que as portas do inferno (ou portas do Hades) não prevalecerão contra a Igreja. Nesse caso, Jesus está dizendo que a própria morte não sobrepujará sobre o seu povo. Na verdade é o seu povo quem triunfa sobre a morte, por isto suas portas não prevalecerão.

Em Atos 2:22-31, o apóstolo Pedro, citando Davi, diz que a alma de Jesus não foi deixada no Hades (algumas traduções inferno), e nem sua carne viu a corrupção. Com isto, Pedro estava dizendo que Jesus não permaneceu no estado de existência desencarnada. Ele estava apontando para o fato de que o corpo de Cristo não viu a corrupção da sepultura, ao contrário do corpo do rei Davi.

A palavra Hades também aparece no livro do Apocalipse. Isto ocorre em três passagens (Apocalipse 1:18; 6:8; 20:13,14). Nestes casos Hades significa o estado de morte, representado no sentido figurado como se fosse um lugar ou personificado como se fosse uma pessoa.


2.   No Novo Testamento   -   

Gehenna sempre significa “inferno”

Em todas as doze ocorrências deste termo nos livros do Novo Testamento, Gehenna sempre significa inferno (cf. Mateus 5:22,29,30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43,45,47; Lucas 12:5; Tiago 3:6). Ainda com base nestas passagens, fica claro que o Gehenna designa o local onde os ímpios são condenados ao tormento eterno. Neste local tanto seus corpos quanto suas almas serão castigados.

Mas qual é a diferença entre Hades e Gehenna, já que Hades também pode se referir ao lugar de punição dos ímpios?

A maneira mais fácil de entender tal diferença é saber que quando o lugar de tormento é chamado de Hades, a referência é ao lugar de punição da alma do ímpio antes do dia do juízo final, isto é, durante o estado intermediário. Quando esse lugar é chamado de Gehenna, a referência é ao lugar de punição do corpo e da alma do ímpio após o dia do juízo, ou seja, é o inferno em seu estado final. Entenda melhor o que é o inferno segundo a Bíblia.

Nas mitologias grega e romana, a palavra “Tártaro” era usada para descrever uma região subterrânea, supostamente o reino mais inferior do Hades, ou mesmo mais baixo do que o próprio Hades, para onde, alegadamente, as almas ou espíritos imortais das piores pessoas iriam depois da morte.  Em vista disso, muitos leitores da Bíblia ficaram acostumados a pensar em termos de Tártaro, que na mitologia antiga é um lugar. Enfatizamos, porém, que a palavra tartaroo, é um verbo, e na verdade não denota um lugar, e sim uma ação, a saber, o processo de ser preso, contido, rebaixado, etc. A ideia de se “precipitar” ou lançar alguém “para baixo” (ao Seol [Hades], ou à Geena, por exemplo), tem de ser acrescentada ao grego original; ela não se encontra no texto bíblico.  Em 2 Pedro 2:4, esse verbo tartaroo é aplicado, não a seres humanos após a morte (como a mitologia greco-romana aplicava a palavra “Tártaro”), e sim a certos anjos que pecaram. Ademais, Pedro não disse uma palavra sequer sobre “fogo” na condição à qual esses anjos foram lançados.   O que o apóstolo Pedro disse simplesmente, ao usar este verbo tartaroo, foi que Deus aprisionou os anjos que pecaram (Gênesis 6:2-4; 1 Pedro 3:19,20), acrescentando que eles foram entregues “aos abismos da escuridão” (ALA; “às cadeias da escuridão”, ARC), ficando tais anjos reservados para o dia do julgamento. (Veja também Judas 1:6,7).

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                III.    A DOUTRINA BÍBLICA DO INFERNO

1.   O conceito bíblico de Inferno   -   Compreendemos que, pelas definições da Bíblia, o Inferno, em ambos os termos, é visto como um lugar de punição para aqueles que rejeitaram a Deus e a sua Palavra, que viveram nas piores práticas pecaminosas. As punições para aqueles que se entregaram ao pecado e rejeitaram a Deus são descritas nas páginas do Novo Testamento. Em Mateus 25.41, os que se aliaram ao grupo de Satanás com seus anjos rebeldes serão sentenciados para longe de Deus. Todos quantos não foram encontrados no Livro da Vida serão lançados no lago de fogo (Ap 20.15). A passagem de Lucas 16.23 mostra como é a vida no Inferno daqueles que rejeitaram a Deus. O profeta Isaías fala do tormento dos pecadores e do tremor que se apoderará dos ímpios sobre o fogo devorador (Is 33.34).   No Inferno, agora o homem pecador estará separado de Deus eternamente, não podendo jamais desfrutar do seu amor, de sua graça e de sua presença maravilhosa, pois teve todo tempo para isso, mas não fez caso do que lhe foi facultado por Deus. Ainda podemos dizer que, no aspecto teológico, o Inferno é definido como consequência das escolhas erradas que os homens fizeram, como bem pontuado por Jesus, escolheram andar pelo caminho espaçoso e a porta larga, cujo fim é a perdição (Mt 7.13). A punição divina não é porque Deus quer ou deseja, mas resulta da escolha errada do homem.


2.   O que ensina a doutrina?    -   Há passagens bíblicas abundantes quanto ao assunto envolvendo o Inferno. No Novo Testamento, em Mateus 25.41,46, o assunto é sobre julgamento e Inferno. Já em 2 Tessalonicenses 1.9, Paulo está mostrando que sofrerão penalidades todos aqueles que rejeitaram a Deus, de modo que tais penalidades serão vistas nas palavras Sheol, Hades, Gehenna, Tártaro. Já fizemos a explicação das três primeiras palavras, porém, em se tratando de Tártaro, que aparece em 2 Pedro 2.4 — o abismo mais profundo do Inferno —, pode ser entendido de duas maneiras: 1) nome da região subterrânea, sombria e escura, considerada pelos antigos gregos como a habitação dos ímpios mortos, onde sofrem punição pelas suas más obras; 2) corresponde ao “Geena” dos judeus, lançar ao Tártaro, manter cativo no Tártaro. Assim, em toda a Bíblia, o ensino sobre o destino final dos santos e dos ímpios está claramente explícito. Para os santos é o Paraíso, ao passo que para os ímpios pecadores que não se arrependeram é o Inferno. É bem verdade que esse assunto não é bem tratado no Antigo Testamento, mas está claro no Novo. Porém, lendo as seguintes passagens bíblicas, como Isaías 66.24, Salmos 9.17 e Provérbios 15.24, todas elas esclarecem sobre um lugar de punição para os ímpios que sempre rejeitaram a Deus. As passagens que mencionaremos a seguir falam do Inferno como lugar de separação total e plena de Deus, como também de castigo eterno para todos quantos não aceitaram a Cristo como único Senhor e Salvador, mas que permaneceram na prática do pecado: Mateus 25.41,46; Marcos 9.43; Lucas 16.23; 2 Tessalonicenses 1.9; Apocalipse 14.11. Para evidenciar a dimensão desse castigo e do grande sofrimento que terão os que forem para esse lugar de perdição, as imagens revelam o ranger de dentes, fogo que queima sem cessar, inextinguível, fornalha acesa, trevas, fogo eterno, lago de fogo (Mt 3.12; Mc 9.43,48; Mt 13.42,50; 8.12; 22.13; 25.30; 25.41; Ap 19.20; 20.10,14,15).


3.   O castigo será eterno   -  Compreendemos que o castigo será eterno, não uma extinção como punição definitiva. Há diversas passagens bíblicas que asseguram firmemente que a punição dos pecadores rebeldes será eterna (Mt 25.46; Ap 20.10; 14.11; Mc 9.43-48; Ap 21.8). Há um aspecto coerente e hermenêutico que se pode confirmar porque esse castigo será eterno. Aqui apresentaremos algumas razões pelas quais podemos entender a realidade desse castigo eterno. Devido à gravidade do pecado do homem, a rejeição das oportunidades recebidas, o desprezo à bondade e ao amor de Deus, a punição será eterna. Nesse particular, envolve teologicamente a natureza de Deus, pois, como é justo, fará a adequada punição. Pelo aspecto hermenêutico, logo se compreende que os termos “eterno”, “para sempre” e “nunca mais” dão destaque a esse castigo. Pelo aspecto da dignidade humana, Deus capacitou a cada um para saber fazer suas escolhas; desse modo, como escolheu rejeitar a Deus e seu amor, agora será castigado eternamente. Há também uma consistência teológica quanto à questão do castigo eterno, pois assim como o homem que aceitou a Cristo pela fé, que viveu nesse mundo pagando alto preço para manter sua santidade, agora, na eternidade, gozará de uma infinitiva comunhão com Deus. Quanto ao pecador, o qual viveu neste mundo da forma que quis, rejeitando a Deus, na eternidade sofrerá para sempre. A vida eterna é dada aos justos no Céu, e a vida eterna sem Deus é dada aos ímpios no Inferno. Por fim, o próprio Jesus falou do castigo eterno (Mt 25.46).







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://teologiabrasileira.com.br/a-realidade-biblica-sobre-o-inferno/

https://ministeriofiel.com.br/artigos/a-evidencia-biblica-do-inferno/

https://estiloadoracao.com/o-que-significa-hades-seol-gehenna-e-tartaro/

https://www.mentesbereanas.info/os-anjos-lancados-no-tartaro/



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sábado, 1 de junho de 2024

LIÇÃO 10 - DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hb 12.14)


                    VERDADE PRÁTICA

Na jornada para o céu, devemos estar conscientes a respeito da necessidade de ter uma vida santa para nos encontrarmos com o Senhor.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Pe 1. 13-21



                        INTRODUÇÃO 

O apóstolo Pedro mostra que a proposta de Deus para aqueles que são chamados a viver a nova vida com Cristo é desenvolver uma vida de santidade (1 Pe 1.15). Esse ato envolve o desenvolvimento de uma consciência de santidade, que pode ser visto como um processo crescente espiritual que nos conduz a cada dia a um viver maduro e santo. Isso, por sua vez, resultará no grande projeto divino, cujo destino final é sermos semelhantes a Jesus Cristo (Rm 8.29).  A consciência de santidade faz com que vivamos no presente século como luzeiros de Cristo (Fp 2.15), exercendo nossa influência de sal e luz. É preciso ter a presença do Espírito Santo de Deus na vida para ser santo, pois santidade não se trata de uma ação apenas humana, e é dEle que vem a capacidade necessária para vivermos da forma como Deus planejou para nós (Gl 5.16). Quem tem consciência de santidade sabe ter postura de salvo neste mundo e sabe como conviver com os salvos em Cristo, tendo comunhão com cada um, fortalecendo assim a unidade do Espírito Santo pelo vínculo da paz (Ef 4.3). Somente um crente com essa consciência poderá amar as pessoas, encorajar a quem precisa e considerar o próximo (Hb 10.24). Um cristão que vive a consciência de santidade por meio da Palavra e do Espírito Santo de Deus terá um viver perseverante na fé, não oscilando nem cedendo diante das lutas, problemas e desafios que essa vida nos propõe, bem como os desejos pecaminosos da carne. Ele segue sua jornada até o fim, sabendo que a cada passo que está dando Deus o está lapidando e moldando para, no futuro, ser como Jesus é (2 Tm 2.19; 1 Pe 1.2; Ef 1.5,11; 2 Co 3.18; Fp 3.21; 1 Jo 3.2). 


                I.   A PERSPECTIVA BÍBLICA DA SATIFICAÇÃO

1.  Santificação no Antigo Testamento     -    Santificação no Antigo Testamento deve ser vista como separação tanto de pessoas como de lugares e coisas para o serviço sagrado.

Separar daquilo que é comum ou imundo: “para fazer diferença entre o SANTO e o profano e entre o imundo e o limpo” (Lv 10.10).
O profano é alguém que se mostra indiferente no que diz respeito ao sagrado (Ez 22.26), aquele que usa o sagrado em comunhão com o pecaminoso. O crente deve tomar cuidado para não estar em comunhão coma trevas, pois é templo, morada do ESPÍRITO SANTO.
O verbo hebraico qadash, “ser SANTO, ser santificado, santificar, ser posto à parte”, é o mais usado no Antigo Testamento, aparece 830 vezes, incluindo os seus derivados, e cuja ideia central é separar do uso comum para o serviço de DEUS, consagrar (1 Sm 7.1).
Tinham um código de leis próprio;
Comiam de comidas diferentes dos outros povos.
Foram chamados para serem diferentes dos demais e exemplo para eles. Deveriam mostrar a diferença entre servir e não servir a DEUS.


2.   No Novo Testamento   -   2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.

O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS;
(b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e
(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).

De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do ESPÍRITO” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8) e ao fugir da idolatria (1 Co 10.14; Gl 5.20; Ap 22.15).
(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).


3.    A Santidade exigida pela Palavra   -   1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.   Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado, mas somos sempre perdoados ao nos arrependermos e pedirmos perdão a DEUS (1 Jo 1.9).    A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).

(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).

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                II.   A SANTIFICAÇÃO E SEUS ESTÁGIOS

1.  A realidade da santificação    -    Pelo aspecto bíblico, a santificação é definida como ato, estado e processo de se tornar santo (Rm 6.19-22; 1 Ts 4.1-7); é realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2). Fazendo uma junção de Bíblia e Teologia, a santificação trata-se do processo que conduz o cristão gradualmente a ser transformado conforme a imagem de Cristo Jesus. Isso quer dizer, ser como Ele é no seu caráter, modo de agir, pensar e conduta (Mt 5.48). O Espírito Santo age em nossas vidas de modo pedagógico, aplicando em nossos corações aquilo que Jesus ensinou (Jo 16.13). Por meio do ensino da Palavra, somos conduzidos a um viver santo. Quando a pessoa aceita a Cristo como Salvador, arrependendo-se e confessando os seus pecados, a partir de então começa a ação contínua e ininterrupta da ação divina no seu ser, em sua vida, e isso vai perdurar até o dia quando chegar ao Céu.


2.  Três estágios da santificação   -   O primeiro é chamado de santificação posicional, que surge de imediato no momento da conversão, quando a pessoa manifesta verdadeiro arrependimento, confessa seus pecados e reconhece Jesus Cristo como único salvador. Prontamente, a pessoa passa a ser declarada justa diante de Deus, sendo separada do pecado para viver em Cristo Jesus. O segundo estágio da santificação é denominado de santificação progressiva. Depois de ter aceitado a Cristo Jesus como Salvador e Senhor, já estando posicionado em Jesus, o cristão agora vai seguir sua peregrinação para o Céu, desenvolvendo a santificação a cada momento de sua vida. É nesse ponto que ele produzirá o fruto do Espírito (Gl 5.22,23). Para que esse estágio tenha sucesso, é preciso voltar-se constantemente para o estudo da Palavra de Deus, viver em oração e obediência, assim o cristão será transformado cada dia mais e mais. O terceiro estágio é chamado de santificação final, definitiva, futura ou consumada. Ela é assim chamada porque fala da chegada do crente ao Céu, agora, já transformado, quando o mortal já se revestiu da imortalidade (1 Co 15.53,54). O que foi traçado por Deus para que fôssemos iguais ao seu Filho teve o seu propósito alcançado (Rm 8.29), pois foi removido todo o pecado do crente e ele está perfeito em santidade. Esse tipo de perfeição nunca se alcançará enquanto estivermos neste mundo e em um corpo carnal. Passando pelos três estágios, ao chegar no final, o cristão será igual a Jesus (1 Jo 3.2). Essa promessa é bíblica; agora ele viverá na eternidade, na presença de Deus, sem qualquer corpo de pecado, que estava sujeito à tentação ou desejo maléfico, mas agora terá um corpo glorificado e santo. O cristão que passar pelos dois primeiros estágios alcançará o nível de vida perfeita. Não se trata de um carma, e sim do resultado de viver a Palavra de Deus fielmente e em santidade. É importante analisar que a primeira santificação, a posicional, é o fundamento para as outras duas, o que mostra que se trata de algo interligado e contínuo. Viver os estágios da santificação é sofrer beneficamente os impactos desse processo que resultará em uma transformação gloriosa, nos colocando em condição final de estar diante do Deus Poderoso, que é santo, santo, santo (Is 6.3). A santificação na vida do cristão está em andamento, refinando cada vez mais nosso relacionamento com Cristo para alcançar a santidade completa e final.


3.   O alvo da santificação    -   De que meios os crentes podem dispor para sua santificação?

A fé (At 26.18; 15.9).
Obediência à Palavra (Jo 17.17; Ef 5.26; Sl 119.105).
Rendição ao ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).
Compromisso pessoal. Na experiência inicial da santificação, que tem lugar na conversão, DEUS separa o crente como vaso escolhido para o Seu uso e glória. Mas chega uma hora na vida de todo seguidor sincero do Senhor JESUS CRISTO em que ele, mediante um ato de profundo compromisso pessoal, se separa para qualquer serviço que DEUS queira que faça. Nessa ocasião, ele se afasta das coisas do mundo da carne e se dedica à vontade perfeita de DEUS para sua vida. O indivíduo recebeu JESUS CRISTO como seu Salvador, mas agora O coroa como Rei e Senhor da sua vida. Este é um ato real de santificação. Paulo se refere a isto em Rm 12.1-2).
Rendição da vida em definitivo a DEUS constitui a suprema condição para a santificação prática. E isso envolve a entrega de todos os nossos membros à vontade dEle; “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a DEUS, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a DEUS, como instrumentos de justiça” (Rm 6.13). Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19).

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                        III.   O JULGAMENTO DO DEUS SANTO

1.   O Deus Santo    -   Quando pensamos na santidade de Deus, logo vem a nossa mente a ideia de santidade moral. Mesmo os não cristãos estão familiarizados com o conceito da santidade de Deus como o Seu caráter moral e consequentemente a conduta do Seu povo, a igreja. Mas existe um outro aspecto da santidade de Deus que os cristãos não costumam enfatizar e que os incrédulos nem sabem que existe. Este conceito se refere à santidade de Deus como Sua absoluta grandeza e superioridade, que O faz totalmente distinto e acima de todas as coisas. Na visão que o profeta Isaias teve da majestade de Deus, os serafins clamavam: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6.3). Este é o único atributo usado nas Escrituras que descreve Deus no superlativo, pois na gramática hebraica uma palavra é enfatizada pelo uso da repetição. Por isso, este aspecto da majestade santa de Deus qualifica todos os outros atributos de Deus que já abordamos ou iremos abordar nesta série. Deus não é simplesmente amor, mas amor santo. Deus não somente é justo, mas possui uma justiça santa. A Bíblia fala de Deus como santo em sua essência. Por meio desse atributo, pode-se compreender e descrever a perfeição absoluta de Deus como ser divino. Em Levítico 19.2 lemos: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo”. Por meio desse versículo, cada israelita tinha o padrão certo para viver em santidade.


2.   Santidade exigida a todos os crentes    -   Do Antigo ao Novo Testamento encontramos inúmeras exortações sobre a necessidade de termos uma vida santa. Por exemplo, o apóstolo Pedro, citando o Antigo Testamento, escreve: “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem; pois está escrito: Sejam santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:15,16). O mesmo apóstolo também escreve que a Igreja é “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (1 Pedro 2:9).     Mesmo após termos sido regenerados, a velha natureza pecaminosa ainda continua em nós. Então existe uma guerra constante entre o Espírito e a carne. Enquanto o Espírito gera em nós desejos e propósitos regenerados, habilitando-nos a amar aquilo que agrada a Deus e guiando-nos em uma vida em conformidade com sua Palavra; a carne busca, a todo custo, nos prender em suas concupiscências perversas e nos precipitar em suas obras pecaminosas.  O cristão não deve pensar que a santificação é requisito para a salvação, isso porque só pode buscar a santidade aquele que já está em Cristo Jesus. Quando ele se dispõe a viver em santidade, faz isso mediante a consciência que tem do amor e da graça de Deus que foi manifestada por meio de Cristo em seu favor, por isso compreendemos que a santidade não pode ser imposta.


3.   Santidade e justiça de Deus    -   Um Deus santo, amoroso e justo é o equilíbrio perfeito de um Deus que tem compaixão e misericórdia, mas que não se esquece da gravidade e das consequências do pecado. Um Deus que não mima seus filhos, mas que os faz passar pela Obra de Redenção de Cristo na cruz. Olhar para Deus como santo e justo é entender na essência a sua real natureza e caráter. Esses atributos o definem, conforme se analisa nas Sagradas Escrituras. Falar da justiça de Deus é falar de sua retidão, equidade, imparcialidade. Assim como é o padrão de santidade para o seu povo, também o é na retidão e verdade. Como Deus é justo, Ele nunca deixará o mal e o pecado impunes, pois não tolera o mal. Para o cristão, é salutar compreender a dimensão da santidade e justiça de Deus, para que possa voltar-se para Ele em total arrependimento, confessar os seus pecados para desenvolver uma vida de santidade por intermédio de seus ensinamentos e, como resposta à sua misericórdia e graça divina, tendo-o como o padrão a ser seguido, porque escrito está: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1.16).





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://www.ibmaranata.org.br/post/atributos-de-deus-deus-%C3%A9-santo

https://ebdnatv.blogspot.com/2024/05/escrita-licao-10-cpad-desenvolvendo-uma.html

https://estiloadoracao.com/necessidade-de-termos-uma-vida-santa/



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