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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 07 - AS NATUREZAS HUMANA E DIVINAS DE JESUS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                TEXTO ÁUREO

"Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!" (Rm 9.5)


                VERDADE PRÁTICA

Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo,  o verdadeiro homem.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 1. 1-4; Filipenses 2. 5-11



                    INTRODUÇÃO

Nada foi mudado na encarnação, portanto, Ele é o perfeito homem, “Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.s), e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). O Senhor Jesus é 0 verdadeiro homem e o verdadeiro Deus, esta verdade é revelada com clareza no Novo Testamento. O Jesus homem é 0 tema do capítulo 3 e o Jesus Deus no capítulo seguinte. Essa doutrina é conhecida, hoje, como unio personalis, do latim, literalmente, “união pessoal”, e teologicamente, significa, “a união das duas naturezas na pessoa de Cristo”. Uma vez definida para sempre a cristologia em Neceia, 325, e a Trindade em Constantinopla, 381, surgem várias especulações teológicas em torno das naturezas de Cristo, humana e divina. 



                I.    O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

1.   "Descendência de Davi segundo a "carne"    -     Essa expressão, usada amiúde por Paulo, revela a identificação de JESUS com a humanidade.

O apóstolo empregou o termo “carne” com esse mesmo sentido em Romanos 9.5. Era conveniente que JESUS viesse ao mundo como homem; se assim não fora, não poderia sofrer e, por conseguinte, ser o Salvador da humanidade (Hb 2.17). Além disso, a Bíblia mostra a humanidade de JESUS, inclusive sua linhagem (Sl 22.22; Fp 2.6-11; 1 Tm 2.5; 2 Tm 2.8). Sua genealogia encontra-se em Mateus 1.1-17 e Lucas 3.2-38.

2. Características humanas.

Os Evangelhos revelam que JESUS possuía atributos próprios do ser humano.

Embora gerado por ato sobrenatural do ESPÍRITO SANTO, o Mestre nascera de uma mulher (Mt 1.18,20; Lc 1.35) e teve irmãos e irmãs (Mt 12.47; 13.55-56). Sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 21.18; Mc 4.38; Jo 4.6; 19.28). Sofreu, chorou, angustiou-se (Mt 26.37; Lc 19.41; Hb 13.12) e, por fim, passou pela agonia da morte.

Mas, ressuscitou glorioso, poderoso e triunfante ao terceiro dia (1 Co 15.3,4).


2.    " Declarado Filho de Deus em poder    -    Romanos 1.3, 4: “Este evangelho diz respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo 0 Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor”. Há quem afirme que essas palavras “consistem em um hino ou credo sobre Jesus anterior a Paulo”.83 Esses dois versículos declaram “sua verdadeira humanidade junto com sua verdadeira deidade”.84 A expressão “da descendência de Davi segundo a carne” (Rm 1.3 - ARC) é uma referência aos ancestrais de Jesus, que ele veio de uma família humana de carne e ossos e que vivia entre o povo de Israel, a sua genealogia está registrada em Mateus 1.1-16 e em Lucas 3.23-38. Jesus foi concebido no ventre de Maria, uma virgem de Israel, pelo Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35). Aí está o elo humano-divino, as duas naturezas do Senhor Jesus. O versículo “designado Filho de Deus com poder, segundo 0 Espírito de santidade”, afirma Robertson, indica que Jesus “era Filho de Deus em seu estado preencarnado (2 Co 8.9; Fp 2.6) e o seguiu sendo após a encarnação”.85 Essa expressão aponta a divindade de Jesus e isso é reforçado.          

A expressão “Filho de DEUS”, conforme vimos na lição passada, é uma das revelações da divindade de JESUS (Jo 5.18, 10.33-36).

O Senhor JESUS declarou “ser um com o Pai”; isso significa ser o mesmo DEUS e não a mesma pessoa (Jo 10.30).

A divindade de CRISTO é ensinada em toda a Bíblia de maneira direta: “e o Verbo era DEUS” (Jo 1.1), “este é o verdadeiro DEUS e a vida eterna” (1 Jo 5.20) e, também, através dos seus atributos divinos, tais como onipresença, onipotência, onisciência, eternidade entre outros (Mt 18.20; 28.18; Jo 21.17; Hb 13.8).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        3.   O antigo hino cristológico (Fp 2. 5,6)     -  Ao descrever os privilégios que Deus concedeu a Israel como a adoção de filhos, a glória, os concertos, a leijo culto e as promessas; o apóstolo conclui: “deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!” O Senhor Jesus é um judeu, descendente de Israel e ao mesmo tempo é o “Deus bendito eternamente”.

 Filipenses 2.6-8: “Tenham entre vocês 0 mesmo modo de pensar de Cristo Jesus, que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo. Pelo contrário, ele se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos seres humanos. E, reconhecido em figura humana, ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.

 Essa passagem, como Romanos 1.3,4, é parte de um antigo hino cristológico.91 O texto está dizendo que, embora sendo Jesus Deus, não usou as prerrogativas da divindade durante seu ministério terreno e, mesmo que fizesse uso delas, não consideraria isso uma usurpação. Paulo está se referindo ao status de Cristo antes da encarnação (Jo 1.1,14). O apóstolo está sendo muito claro no ensino das naturezas humana e divina em uma só Pessoa. O termo grego morphê, “forma”, usado pelo apóstolo Paulo “sendo                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II






                 II.    AS HERESIAS CONTRA O ENSINO BÍBLICO DA DUPLA NATUREZA DE JESUS

1.   Quem foi Nestório?      -       Nestório, (nascido no século 4, Germanícia, Síria Eufratensis, Ásia Menor - falecido c. 451, Panópolis, Egito), fundador do cristianismo nestoriano. Nascido de pais persas, estudou em Antioquia e foi ordenado sacerdote. Como bispo de Constantinopla a partir de 428, ele despertou polêmica quando se opôs a Cirilo de Alexandria concedendo a Maria o título de Theotokos ("Portadora de Deus"), que ele acreditava comprometer a plena humanidade de Cristo. Em 431, o Concílio de Éfeso condenou seu ensino como heresia, alegando que ele negava a realidade da encarnação de Cristo, e Nestório foi para o exílio, primeiro no deserto da Líbia e depois no Alto Egito. O nestorianismo foi adotado pela igreja persa, cujos membros ainda aderem às suas idéias.


2.    Nestorianismo    -     Nestorianismo, seita cristã que se originou na Ásia Menor e na Síria enfatizando a independência das naturezas divina e humana de Cristo e, com efeito, sugerindo que são duas pessoas vagamente unidas. A seita cismática se formou após a condenação de Nestório e seus ensinamentos pelos concílios ecumênicos de Éfeso (431 dC) e Calcedônia (451 dC).

Originalmente, o nestorianismo previa o Verbo divino como tendo se associado a si mesmo na Encarnação como um homem completo e independente. Do ponto de vista ortodoxo, o nestorianismo, portanto, negava a realidade da Encarnação e representava Cristo como um homem inspirado por Deus, e não como Deus feito homem. Desde o século 5, todos os principais ramos da igreja cristã se uniram na condenação do nestorianismo e afirmaram que Cristo é uma única pessoa, ao mesmo tempo totalmente humana e totalmente divina.

cristianismo na Pérsia enfrentou perseguição intermitente até que a Igreja Persa em 424 proclamou formalmente sua total independência das igrejas cristãs em outros lugares, libertando-se assim de suspeitas sobre ligações estrangeiras. Sob a influência de Barsumas, o metropolita de Nísibis, a Igreja Persa reconheceu Teodoro de Mopsuéstia, a principal autoridade teológica nestoriana, como guardião da fé correta, em fevereiro de 486. Esta posição foi reafirmada sob o patriarca Babai (497-502), e desde então a igreja tem sido nestoriana.



3.     Monofísismo    -   Espécies de Monofisismo. Segundo os estudiosos do problema, pode-se distinguir um Monofisismo puramente verbal, que consiste em reclamar a unidade da "natureza" para afirmar em uma linguagem arcaica, o que hoje chamaríamos — unidade de pessoa, sem pretender abolir, também, a humanidade. Mas há também um Monofisismo real, que via no Cristo a fusão do humano e do divino, isto é, pràticamente uma absorção do homem pelo Verbo de Deus. Uma vez feita esta distinção, lógicamente estendia-se às operações e faculdades do Salvador e mesmo à sublimação do seu ser corporal. Logo, para salvaguardar a unidade do Cristo, o Monofisismo comprometia a dualidade de seus elementos constitutivos. E conseqüentemente, o que alçava a uma gravidade insuperável, chegando a comprometer o próprio dogma da Redenção (4) .

Êutico ou Eutique, como era também chamado, um monge de Constantinopla (aproximadamente 378-454), foi o principal expoente dessa doutrina, por isso, 0 monofisismo é também conhecido como eutiquianismo. Sua intenção era combater o ensino de Nestório, mas caiu em outro erro. “Em termos históricos, ele é considerado fundador de uma forma extremada e praticamente docética de monofisismo, ensinando que a humanidade do Senhor havia sido totalmente absorvida por sua divindade”. Esse era o pensamento radical ensinado pela escola alexandrina. Mas, Roma e Antioquia discordavam dessa ideia. Êutico foi convidado a desculpar-se diante do patriarca de Constantinopla, Flaviano, quando foi condenado em 22 de novembro de 448, numa reunião do Sínodo Permanente. Diante das controvérsias nestoriana e eutiquiana, 0 imperador Marciano, sucessor de Teodósio I, convocou o Concilio da Calcedônia, que teve início em 8 de outubro de 451, vinte anos depois do Concilio de Éfeso. O Credo de Calcedônia é uma resposta ao nestorianismo e ao monofisismo como se segue:            

Fiéis aos santos pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade e perfeito quanto à humanidade, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo consubstanciai [homooysios] ao Pai, segundo a divindade, e consubstanciai a nós, segundo a humanidade; “em todas as coisas semelhante a nós, excetuando 0 pecado”, gerado, segundo a divindade, antes dos séculos pelo Pai e, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, gerado da Virgem Maria, mãe de Deus [theotókos]. Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas,101 inconfundíveis102 e imutáveis,103 inseparáveis e indivisíveis104. A distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, mas, pelo contrário, as propriedades de cada natureza permanecem intactas, concorrendo para formar uma só pessoa e subsistência [hypóstasis]; não dividido ou separado em duas pessoas, mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor, conforme os profetas outrora a seu respeito testemunharam, e o mesmo Jesus Cristo nos ensinou e o credo dos pais nos transmitiu.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     4.    O Concílio de Calcedônia    -     O Concílio de Calcedônia foi um concílio ecumênico que se realizou de 8 de outubro a 1 de novembro de 451 em Calcedônia, uma cidade da Bitínia, na Ásia Menor, frente a Constantinopla. Foi o quarto dos primeiros sete concílios ecumênicos da história do cristianismo, onde foi repudiada a doutrina de Êutiques relativa ao monofisismo e declarada a dualidade humana e divina de Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.

Teologicamente, acreditavam que Jesus fora plenamente humano, mas eles tinham a tendência de enfatizar mais o Cristo como Palavra divina (Logos) do que o Jesus humano. Quando essa questão era levada ao extremo, existia a tendência de obscurecer a humanidade de Jesus a favor de sua divindade.

Apolinário, um dos principais defensores de Alexandria, lutara bravamente contra heresias como o arianismo e o maniqueísmo.

A Escola de Antioquia apresentava a tendência de se concentrar na humanidade de Jesus. Embora Jesus fosse divino, eles diziam que sua humanidade fora completa e normal.

Em 431, no Terceiro Concilio Ecumênico em Éfeso, o maquinador Cirilo conseguiu que Nestório fosse deposto antes que ele e seus amigos pudessem chegar ao local das reuniões. Quando os clérigos ausentes chegaram, condenaram Cirilo e seus seguidores sob a liderança de João, o patriarca de Antioquia. O imperador Teodósio, que convocara o concilio, foi pressionado e terminou por exilar Nestório.

Eutíquio, chefe de um mosteiro próximo a Constantinopla, ensinava uma ideia que passou a ser chamada monofisismo (de mono, “um”, e physis, “natureza”).

Esse ponto de vista sustentava que a natureza de Cristo estava perdida na divindade, “assim como uma gota d’água que cai no mar é absorvida por ele”.

O patriarca Flaviano de Constantinopla condenou Eutíquio por heresia, mas o patriarca Dióscoro, de Alexandria, o apoiou. A pedido de Dióscoro, Teodósio convocou outro concilio, que se reuniu em Efeso, em 449. Esse concilio proclamou que Eutíquio não era herege, mas muitas igrejas consideraram esse concilio inválido. O papa Leão I rotulou aquele encontro de “Sínodo de Ladrões” e, atualmente, ele não é considerado um concilio ecumênico válido.

O papa Leão I pediu ao imperador que convocasse outro concilio de modo que a igreja, como um todo, fosse representada. Esse concilio aconteceu na cidade de Calcedônia, próximo de Constantinopla, no ano de 451, atraindo cerca de quatrocentos bispos, número superior ao de qualquer outro concilio já realizado até aqueles dias.

Dióscoro sempre foi uma figura um tanto sinistra. Agora, nesse concilio, ele foi excomungado da igreja com resultado de suas ações no chamado “Sínodo de Ladrões”.

Durante o Concilio de Calcedônia foi lida uma afirmação sobre a natureza de Cristo, chamada “tomo” [carta dogmática], de autoria do papa Leão I. Os bispos incorporaram seu ensinamento à declaração de fé que foi chamada de Definição de fé de Calcedônia, Nessa Definição de fé, Cristo “reconhecidamente tem duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação, a propriedade característica de cada natureza é preservada e se reúne para formar uma pessoa”.

Calcedônia foi o último concilio que tanto o Ocidente quanto o Oriente consideraram oficial, com relação à definição dos ensinamentos corretos. Esse também foi o último em que todas as regiões foram representadas e conseguiram concordar em questões fundamentais.

Embora Calcedônia não tenha resolvido o problema de como Jesus poderia ser tanto Deus quanto homem, esse concilio estabeleceu limites ao definir como incorretas certas interpretações hoje consideradas eréticas.

O concilio, ao referir-se à posição adotada por Apolinário e Eutíquio, disse: “Qualquer que tenha sido a maneira como isso ocorreu, sabemos que não aconteceu dessa maneira”.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II







                    III.     O PERIGO DESSAS HERESIAS NA ATUALIDADE

1.    Os monofisistas    -    O monofisismo nasceu na "Escola Teológica de Alexandria" (um movimento e não um local), que começou a sua análise cristológica com o (divino) Filho eterno ou Verbo de Deus e procurou explicar como este Verbo Divino se encarnou como um homem. Pelo caminho contrário, a Escola de Antioquia (onde nasceu o nestorianismo, a antítese do monofisismo) partiu de Jesus (humano) dos evangelhos e tentou explicar como este homem se uniu com o Verbo Divino na Encarnação de Jesus. Ambos os lados, é claro, concordavam que Jesus era divino e humano, mas os alexandrinos enfatizavam a divindade (incluindo o fato de a natureza divina ser "impassível", ou seja, imune ao sofrimento) enquanto que os antioquenos enfatizavam a humanidade (incluindo o conhecimento limitado e a "sabedoria crescente" de Cristo nos evangelhos). Teólogos monofisistas e nestorianos, na realidade, raramente acreditavam nas visões extremas que seus adversários lhes atribuíam (embora alguns possam tê-lo feito).

A doutrina monofisista foi condenada pelo Concílio de Calcedônia em 451, que, entre outros atos, adotou a chamada "Definição de Calcedônia" (geralmente chamado de "Credo Calcedoniano") afirmando que Cristo é o eterno Filho de Deus "que se fez conhecer em duas naturezas sem confusão (ou seja, mistura), imutável, indivisível, sem separação, sendo as diferenças entre as naturezas de maneira nenhuma removidas por causa da união, mas as propriedades de cada natureza sendo preservadas e aglutinadas em uma prosopon [pessoa] e uma hypostasis [substância] - não dividida ou partida em duas prosopa [pessoas], mas apenas um e o mesmo Filho, unigênito, divino Verbo, Senhor Jesus Cristo".[2]

Duas doutrinas desta época podem ser indiscutivelmente chamadas de "monofisistas":

  • Eutiquianismo, que defendia que as naturezas humana e divina de Cristo foram fundidas em uma nova natureza única (mono): sua natureza humana teria "se dissolvido como uma gota de mel no mar";
  • Apolinarianismo, que defendia que Cristo tinha um corpo humano e um "princípio de vida" humano, mas que o Logos havia tomado o lugar do nous, ou "princípio pensante", análogo, mas não idêntico, ao que se chama de "mente" nos dias de hoje.

Depois que o nestorianismo, ensinado pelo arcebispo de Constantinopla Nestório, foi rejeitado no Primeiro Concílio de ÉfesoEutiques, um arquimandrita na capital imperial, emergiu com visões diametralmente opostas. A energia e imprudência com que ele dava suas opiniões lhe valeram uma acusação de heresia em 448 e, finalmente, a excomunhão. No ano seguinte, no controverso Segundo Concílio de Éfeso (chamado de "Latrocínio de Éfeso"), Eutiques foi re-instalado e seus principais oponentes, Eusébio de DorileiaDono II e o arcebispo Flaviano de Constantinopla, foram depostos. O monofisismo e Eutiques foram finalmente condenados em Calcedônia.

Posteriormente, o monotelismo - a crença de que Cristo tinha duas naturezas e uma pessoa, mas tinha apenas uma "vontade", a divina - foi desenvolvida para tentar acabar com o cisma entre os monofisistas e calcedônios, mas ela também foi rejeitada, apesar de ter sido defendida por vários imperadores bizantinos e tendo escapado de ser condenada por ao menos um papaHonório I.


2.    O Kenoticismo      -        O termo kenosis (ou kenose) refere-se à doutrina do “esvaziamento de si mesmo” de Cristo em Sua encarnação. A palavra vem do grego de Filipenses 2:7, que diz que Jesus “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”. A palavra traduzida como “esvaziou” é uma forma de kenoó, de onde vem a palavra kenosis.

Observe que Filipenses 2:7 não especifica do que o Filho de Deus “se esvaziou”. E aqui devemos ter cuidado para não ir além do que as Escrituras dizem. Jesus não se esvaziou de Seus atributos divinos – tais atributos não são mencionados no versículo, e é óbvio nos evangelhos que Jesus possuía o poder e a sabedoria de Deus. Acalmar a tempestade é apenas uma demonstração do poder divino de Jesus (Marcos 4:39). Ao vir à terra, o Filho de Deus não deixou de ser Deus e não se tornou um “deus inferior”. Qualquer que seja o significado do “esvaziamento”, Jesus permaneceu plenamente Deus: “porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2:9).

É melhor pensar no “esvaziamento” de Cristo de Si mesmo como um abandono dos privilégios que eram Seus no céu. Em vez de permanecer em Seu trono no céu, Jesus “se fez nada” (Filipenses 2:7). Quando veio à terra, “Cristo abriu mão de seus privilégios divinos”. Ele velou a Sua glória e escolheu ocupar a posição de escravo.

A kenosis era uma auto-renúncia, não um esvaziamento da divindade. Nem foi uma troca de divindade pela humanidade. Jesus nunca deixou de ser Deus durante qualquer parte do Seu ministério terreno. Ele deixou de lado a Sua glória celestial. Ele também se absteve voluntariamente de usar a Sua divindade para facilitar o Seu caminho. Durante o Seu ministério terreno, Cristo submeteu-se completamente à vontade do Pai (João 5:19).

Como parte da kenosis, Jesus às vezes operava dentro das limitações da humanidade. Deus não se cansa nem tem sede, mas Jesus sim (João 4:619:28). Deus sabe todas as coisas, mas parece que, pelo menos uma vez, Jesus renunciou voluntariamente ao uso de Sua onisciência (Mateus 24:36). Outras vezes, a onisciência de Jesus estava em plena exibição (Lucas 6:8João 13:1118:4).

Existem alguns falsos mestres que levam o conceito de kenosis longe demais, dizendo que Jesus desistiu de toda ou parte de Sua natureza divina quando veio à terra. Essa heresia é por vezes referida como a teoria da kenosis, mas um termo melhor é kenoticismo ou teologia kenótica, para distingui-la da compreensão bíblica da kenosis.

Quando se trata de kenosis, muitas vezes nos concentramos demais naquilo de que Jesus abriu mão. A kenosis também trata do que Cristo assumiu. Jesus acrescentou à Sua natureza divina uma natureza humana ao se humilhar por nós. Jesus deixou de ser a glória das glórias no céu para se tornar um ser humano que foi morto na cruz. Filipenses 2:7–8 declara: “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” No supremo ato de humildade, o Deus do universo tornou-se um ser humano e morreu pela Sua criação.

A kenosis é o ato de Cristo assumindo uma natureza humana com todas as suas limitações – mas sem pecado. Como escreveu um estudioso da Bíblia: “Em Sua encarnação, Ele permaneceu 'na forma de Deus' e, como tal, é Senhor e Governante sobre todos, mas também aceitou a natureza de um servo como parte da Sua humanidade” (J. J. Müller, The Epistles of Paul to the Philippians and to Philemon, pág. 82 em inglês).


3.     Mariolatria      -     O culto a Maria é o divisor de águas entre católicos romanos e evangélicos. O clero romano con­fere a Maria a honra e a glória que pertencem exclusivamente ao Se­nhor Jesus. Essa substituição é con­denada nas Escrituras Sagradas e, como resultado, conduz o povo à idolatria. Reconhecemos o honro­so papel de Maria na Bíblia, como mãe de nosso Salvador, mas a Pa­lavra de Deus deixa claro que ela não é co-autora da salvação e mui­to menos divina. É, portanto, peca­do orar em seu nome, colocá-la como mediadora, dirigir a ela cânticos de louvor.

O termo “mariolatria” vem de Maria, forma grega do nome hebraico Miriã, e de latreia. A mariolatria é o culto ou a adoração a Maria estabelecidos pelo Catolicismo Romano ao longo dos séculos

A Bíblia ensina que é so­mente a Deus que devemos adorar (Mt 4.10; Ap 19.10; 22.8,9). Maria foi salva porque creu em Jesus e não meramente por ser a mãe do Messi­as (Lc 11.27,28). Somente a Deus devemos cultuar. “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás cul­to” (Mt 4. l O – Almeida Atualizada). Os romanistas ajoelham-se diante da imagem de Maria e dirigem a ela orações e cânticos.

O clero romano vai além do que está escrito em relação à Virgem Maria. No livro As Glórias de Maria, de Alfonso Liguori, cano­nizado pelo papa, Jesus ficou pequenino diante de Maria. Segun­do Liguori: “Nossa salvação será mais rápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus … A Santa Igreja ordena um culto peculiar à Maria. Essas são algumas declarações de suas cren­ças mariolátricas. O que se vê, hoje, é a manifestação ostensiva e orgu­lhosa da mariolatria nos adesivos usados nos automóveis. Para os romanistas, Maria é mais importan­te do que o próprio Jesus(apesar de muitos não o perceberem ou admitirem).

. As contradições de Roma.

O Catolicismo Romano ja­mais admitirá que prega a divinda­de de Maria, da mesma forma que nega a adoração a ela. Entretanto, os fatos falam por si só e provam o contrário. Ela é também chamada de Rainha do Céu, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria (Jr 7.18; 44.17-25); é parte de sua liturgia a reza Salve-rainha.

 Distorção litúrgica.

A oração litúrgica dedicada a Maria e desenvolvida pela Igreja Católica Romana evoca: “Ave-maria cheia de graça, o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de seu ventre. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, os pe­cadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”. Essas palavras são tiradas de Lucas 1.28, 42, mas a parte final não é bíblica, foi acres­centada em 1508. Essa oração é uma abominação aos olhos de Deus, pois não é dirigida a quem de direito (l Tm 2.5).





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

https://www.britannica.com/topic/Nestorianism

https://www.researchgate.net/publication/322611081_O_monofisismo_no_reinado_de_Justiniano_527-565/fulltext/5a62bb09a6fdccb61c528542/O-monofisismo-no-reinado-de-Justiniano-527-565.pdf

https://luizantoniooliveira.wordpress.com/2018/10/31/o-concilio-de-calcedonia-451-d-c-grandes-acontecimentos-que-marcaram-a-historia-do-cristianismo-comentario-de-pastor-luiz-antonio/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Monofisismo

https://www.gotquestions.org/Portugues/kenosis.html

https://arautodecristo777.wordpress.com/2011/08/02/estudo-biblico-mariolatria-e-biblico-a-veneracao-a-maria-ela-e-mesmo-a-rainha-do-ceu-e-a-mae-de-deus/



Pb. Junio - Congregação Boa Vista II









domingo, 2 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 06 - O FILHO É IGUAL COM O PAI.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 






              

                  TEXTO ÁUREO

"Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino." (Hb 1.8)


                VERDADE PRÁTICA

 O termo teológico "Filho de Deus" é título, sendo assim, a existência de Jesus é desde a eternidade junto ao Pai.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 10. 30-38


            INTRODUÇÃO

0 conceito de “filho” na Bíblia é muito diversificado e merece atenção especial, principalmente quando aplicado a Jesus. O desconhecimento desse assunto e mais o emprego de uma exegese ruim já levaram muita gente a uma cristologia inadequada. O exemplo clássico disso é visto em Ário e mantido ainda hoje pelas testemunhas de Jeová. Isso se resolve e evita toda a confusão quando se descobre que “filho”, quando se refere a Jesus, é título, e não uma descendência.

A afirmação "JESUS é igual a DEUS" é uma crença fundamental no Cristianismo, especialmente dentro das tradições católica, ortodoxa e protestante (ou evangélica). Segundo a doutrina da Trindade, DEUS é uno em essência, mas existe em três pessoas distintas: DEUS Pai, DEUS Filho (JESUS CRISTO) e DEUS ESPÍRITO SANTO. Esta doutrina afirma que JESUS é completamente divino, compartilha da mesma essência de DEUS Pai e é igualmente eterno e todo-poderoso.

No entanto, outras religiões e denominações podem ter diferentes interpretações sobre a relação entre JESUS e DEUS. O Islã, por exemplo, respeita JESUS como um grande profeta, mas não o iguala a DEUS. Os Testemunhas de Jeová o identificam como um deus.

 

               I.    A DOUTRINA BÍBLICA DA RELAÇÃO DO FILHO COM O PAI

1.    Ideia de filho    -    No pensamento judaico, o conceito de filho implica igualdade com o pai. Na Bíblia, a ideia de "filho" muitas vezes indica "a mesma espécie" ou "a mesma índole". Por exemplo, JESUS referiu-se a si mesmo como Filho de DEUS, indicando sua divindade e igualdade com DEUS Pai.

O Antigo Testamento emprega dois termos para “filho”, um hebraico bên: “filho, neto, membro de um grupo”, e outro aramaico, bar. A palavra hebraica apresenta um sentido mais amplo do que nas línguas modernas do Ocidente. Não indica apenas descendente como filho, neto, bisneto etc. É empregado à cria de animais (SI 147.9), 0 termo bên aparece, também, como ramo ou broto de árvores, como em Gênesis 49.22, duas no singular e uma no plural: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro”. É usado para representar um grupo, como “filhos de Israel, filhos de Sião (SI 149.2), filhos de Babilônia (Ez 23.15); serve para indicar o gênero, como “filho do homem”, representar o gênero humano: “que é o homem, para que dele te lembres? E o filho do homem, para que o visites?” (SI 8.4) e também para indicar uma classe, como os filhos dos profetas (1 Rs 20.35; Am 7.14). O Novo Testamento emprega cerca de dez termos gregos para filho: huios, “filho”, que aparece trezentas e setenta e nove vezes, está presente em quase todos os livros do Novo Testamento, exceto em Efésios, nas epístolas pastorais, em Filemon, 3 João e Judas; em segundo lugar, vem teknon, “filho, criança”, noventa e nove vezes; em terceiro, paidion, “criança pequena”, cinquenta e duas vezes; em seguida, pais, “criado, criança, filho”, vinte e quatro vezes; as demais aparecem de uma a duas vezes.  

2.   Significado teológico     -      Teologicamente, ser chamado de Filho de DEUS significa que JESUS compartilha da mesma essência e natureza de DEUS Pai. JESUS afirmou: "Eu saí e vim de DEUS" (Jo 8.42) e "Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai" (Jo 16.28). Essas declarações sublinham que JESUS é de mesma substância que DEUS Pai.

A palavra profética, no Antigo Testamento, usa o termo “filho” para Jesus: “Tu és meu Filho, hoje te gerei” (SI 2.7), isso é atestado no Novo Testamento (At 13.33; Hb 1.5; 5.5). A segunda parte de Hebreus 1.5 que declara: “eu lhe serei por Pai, e ele me será por Filho” é cumprimento de outra profecia do Antigo Testamento (2 Sm 7.14). A profecia messiânica proferida pelo profeta Isaías: “porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Is 9.6) é outro exemplo.

 O Credo Niceno afirma que Jesus é “gerado, não feito, de uma só substância com o Pai” e 0 Credo Niceno-Constantinopolitano declara: “o gerado do Pai antes de todos os séculos”. Uma das dificuldades no estudo da doutrina da geração eterna é a ausência de textos específicos nas Escrituras a esse respeito e isso nos deixa sem suporte claro. O adjetivo eterna sequer aparece qualificando o substantivo geração na Bíblia. A outra questão é o fato de não existir Filho sem que ele seja gerado. Mas, isso não significa falta  de sustentação bíblica, pois, se a filiação eterna do nosso Salvador é um fato, uma realidade confirmada na Palavra de Deus, logo, não pode haver filiação eterna sem geração eterna. 

A expressão “geração eterna” surgiu com Orígenes. Ele associa a Sabedoria personalizada de Provérbios 8.22-24, “o SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos... (v. 22)... Antes de haver abismos, fui gerada ... Antes que os montes fossem firmados, antes dos outeiros, eu fui gerada” (ARC). A Sabedoria foi gerada desde a eternidade. Orígenes identifica essa Sabedoria com 0 Senhor Jesus Cristo, visto que o apóstolo Paulo declara: “Cristo Jesus, 0 qual se tornou para nós, da parte de Deus, sabedoria, justiça, santificação e redenção” (1 Co 1.24): “Essa geração eterna e perpétua é como a radiação que vem da luz” (Tratado sobre os princípios, Livro I.2.4)

3.    O Filho é Deus     -    A expressão "Filho de DEUS" revela a divindade de CRISTO. A Bíblia afirma claramente que JESUS é DEUS. Por exemplo, Hebreus 1.8 cita Salmos 45.6-7, onde DEUS é referido como ungindo a si mesmo como DEUS, o que é explicado como uma referência a JESUS. Isso mostra a unidade e a pluralidade de DEUS.

A expressão “Filho Unigênito” revela a divindade de Cristo. O adjetivo “unigênito”, monogenês, provém de dois vocábulos gregos: monos, “único, só, solitário”, e genês, que apresenta duas possibilidades: primeiro, parece vir de gennaõ, “gerar, dar à luz, produzir”. Por causa disso, há ainda quem afirme que o gen, de genes, provém de gennaõ, nesse caso, tal palavra significaria “único gerado”, como sugere a expressão inglesa “only-begotten”, usada nas suas principais versões da Bíblia nessa língua. A segunda possibilidade, que parece receber apoio em todo o contexto bíblico, é o substantivo genos, “raça, cepo, tipo, nação, linhagem, espécie, classe”; de onde provém o gen da genética, responsável pela transmissão dos caracteres dos pais para os filhos. O termo unigênito só aparece nove vezes no Novo Testamento. Três em Lucas, “filho único de uma viúva” (7.12); “uma filha única” (8.42); “meu filho, porque é 0 único que tenho” (9.38). Uma vez, em Hebreus, referindo-se a Isaque: “estava a ponto de sacrificar o seu único filho” (Hb 11.17); ou: “oferecendo seu unigênito” (TB); “ofereceu o seu unigênito” (ARC); “sacrificar 0 seu unigênito” (ARA); as outras cinco vezes nos escritos joaninos, sendo todas elas referindo-se a Jesus: “glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14); “o Deus unigênito, que está junto do Pai” (Jo 1.18); “deu 0 seu Filho unigênito... no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.16,18); “em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” (1 Jo 4.9).

D. A. Carson afirma que essa primeira etimologia é traiçoeira, pois gen pode vir de genos “raça, tipo”. Segundo Horst Balz & Gerhard Schneider, “povoyevqç significa único, um só de sua classe, singularíssimo (deriva-se de qóvoç e yévoç). Esse significado encontra-se em Platão... de maneira parecida em Plutarco”. A Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã afirma:

A segunda metade da palavra não é derivada de gennao, mas é uma forma adjetiva derivada de genos (origem, raça, tipo, etc.). O termo monogenés pode, portanto, ser interpretado “único do seu tipo”... O adjetivo “unigênito” transmite a ideia de consubstancialidade; Jesus é tudo quanto Deus é e somente Ele é assim.

Segundo Vine, o termo, com referência a Jesus revela o sentido “de relação não originada” e indica “o representante exclusivo do Ser e caráter daquele que o enviou”. Uma das discussões teológicas sobre o assunto envolve a filiação eterna e a geração eterna de Cristo. A doutrina da filiação e geração eternas do nosso Salvador já foi definida em Niceia. É um debate essencialmente teológico, mas lembrando que fazer teologia significa estudar a mensagem bíblica considerando as questões culturais do momento e a filosofia. Isso é um desafio para qualquer época. Esse assunto sempre foi ponto de grandes controvérsias no passado e continua na atualidade. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

LIÇÃO 05 - JESUS É DEUS.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II





            


        TEXTO ÁUREO  

"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (Jo 1.1)


                    VERDADE PRÁTICA  

A divindade de Jesus está muito clara e direta na Bíblia, além de ser revelada no seu ministério terreno, na manifestação dos seus atributos e obras divinas.


LEITURA BIBLICA EM CLASSE: João 1. 1-4, 9-14



                        INTRODUÇÃO


 Bíblia ensina e afirma, de maneira explícita, que Jesus é Deus igual ao Pai, portanto, da mesma essência ou substância. Convém ressaltar que Jesus não é metade Deus e metade homem, nada foi mudado na encarnação, portanto, Ele é o perfeito homem “Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5) e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). O termo grego morphè, ”forma”, usado pelo apóstolo Paulo em “sendo em forma de Deus” (Fp 2.6) indica essência imutável, portanto, Jesus jamais deixou de ser Deus. 

É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num contexto monoteístico; portanto, não admitiam, em hipótese alguma, outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30). Observemos que, a cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade com 0 Pai, 0 próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto (Jo S.18; 8.58, 59; 10.30-33). Seus interlocutores entendiam esse discurso, embora não o aceitassem. Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1J05.20). 

A Bíblia revela que Jesus é o verdadeiro Deus tanto textualmente como pelos seus atributos e suas obras. Ele possui os mesmos nomes e títulos divinos, como Javé dos Exércitos e Criador. As Escrituras mostram diversas vezes o Senhor Jesus ao lado do Pai, revelando, assim, a sua divindade e também a sua igualdade com o Pai nos seus atributos incomunicáveis. O apóstolo João, como judeu monoteísta instruído na sinagoga, não apresentou um novo Deus, mas colocou o Verbo dentro da divindade dos seus antepassados. O apóstolo não admitia, em hipótese alguma, outra divindade, no entanto, no prólogo do seu evangelho, ele descreve o Verbo com os atributos da deidade, aqueles que mais se destacam no seu relato do começo ao fim. O presente estudo se concentra na deidade absoluta de Jesus conforme as Escrituras e refuta, à luz da Bíblia, as heresias cristológicas.



                I.     A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS

1.   Jesus é Deus    -     A divindade de Jesus é um fato bíblico revelado de três maneiras, de forma direta e com todas as letras, como em João 1.1, “e o Verbo era Deus”; pelos seus atributos divinos: onipotência (Ap 1.8), onisciência (Jo 21.17), onipresença (Mt 28.20) e eternidade (Hb 13.8); e pelas suas obras e títulos: Criador (Jo 1.3), Salvador (Fp 3.20); Santificador (1 Co 6.11); Preservador (Hb 1.3).

Há inúmeras referências bíblicas em defesa da divindade de Cristo, que revelam o Senhor Jesus como Deus e Senhor, ou seja, 0 Deus Javé de Israel.

Isaías 9.6: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e 0 seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade” “Príncipe da Paz”. Essa profecia é messiânica e fala do nascimento e do ministério de Jesus. A própria organização das testemunhas de Jeová reconhece que 0 texto sagrado se refere a Jesus.42 Dos nomes apresentados, um diz expressamente que ele é Deus, “Deus Forte”, e, outro, revela um atributo moral exclusivo da deidade, “Pai da Eternidade”.

Zacarias 12.10: “E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei 0 Espírito de graça e de suplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito”. O Deus Javé de Israel que aparece nessa profecia pela expressão “e olharão para mim, a quem traspassaram” é identificado no Novo Testamento com o Senhor Jesus: “E outra vez diz a Escritura: “Olharão para aquele a quem traspassaram” (Jo 19.37)- 

Zacarias 14.5: “Vocês fugirão pelo meu vale entre os montes, porque esse vale chegará até Azai. Sim, vocês fugirão como fugiram do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá 0 Senhor, meu Deus, e todos os santos virão com ele”. Essa profecia é escatológica e fala do grande livramento de Jerusalém, por ocasião da segunda vinda de Jesus. Aqui, o Messias e chamado de “Javé, meu Deus”, com todos os santos com ele. Compare essa profecia com a citada em Judas 14. 

João 8.58: “Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhes digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou”. “Eu sou” é um título divino, Javé se apresentou mais de uma vez como “Eu Sou” (Êx 3.14; Dt 32.39). Jesus se declarou ser 0 mesmo “Eu Sou” do Antigo Testamento e os judeus entenderam a sua mensagem, pois “pegaram pedras para atirar nele” (Jo 8.59). Essa reação deles é porque sabiam que somente a Deus pertence o título “Eu Sou”, e, por isso, consideravam blasfêmia a declaração de Jesus. Essa passagem está falsificada na Tradução do Novo Mundo, que traduziu egõ eimi,“eu sou”, por “eu tenho sido” (edição anterior) e “eu já existia” (edição atual). O movimento das testemunhas de Jeová procura persuadir seus seguidores e 0 povo em geral de que Deus nunca se revelou a si mesmo pelo título “Eu Sou”. 

João 20.28: “Ao que Tomé lhe respondeu: — Senhor meu e Deus meu!”. Tomé chamou Jesus de Senhor e Deus, e isso é incontestável. Afirmar que se trata de uma expressão de surpresa seria anacronismo, pois os judeus ainda hoje não ousam pronunciar o nome de Deus. No contexto judaico da época seria tomar 0 nome de Deus em vão.

Hebreus 1.8: “Mas, a respeito do Filho, diz: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de justiça é o cetro do teu reino”. Esse texto é uma citação do salmo 45.6 e 7, cujo Deus é 0 Deus de Israel, ’êlõhim, “Deus”. O escritor da epístola aos Hebreus afirma, então, que o Deus do salmo citado é Jesus. Esse salmo já foi visto no capítulo 4 sobre a Trindade.

 2 Pedro l.1: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo”. Eles usaram os mesmos artifícios que fizeram na passagem de Tito 2.13, na Tradução do Novo Mundo; assim: “por meio da justiça do nosso Deus e do Salvador Jesus Cristo”, mas o texto sagrado afirma a divindade de Jesus. 

1 João 5.20: “Também sabemos que o Filho de Deus já veio e nos tem dado entendimento para reconhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é 0 Verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. Em João 17.3, Jesus afirma que existe um só Deus verdadeiro, entretanto, nessa passagem, 0 texto sagrado diz, de maneira direta, que Jesus é 0 “verdadeiro Deus e a vida eterna”. 


2.    Seus atributos absolutos    -   As Escrituras mostram, de maneira clara e inconfundível, a eternidade de Cristo e sua preexistência eterna: “e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq 5.2). Isso revela que 0 Filho já existia antes da criação de todas as coisas. Em Isaías, Jesus é chamado de “Pai da Eternidade” (Is 9.6); “Jesus Cristo é 0 mesmo ontem, hoje e para sempre.” (Hb 13.8). 

A Palavra de Deus revela que 0 Filho é também onipotente, isto é, o Todo-poderoso. Jesus disse: “É-me dado todo 0 poder no céu e na terra” (Mt 28.18 - ARC). Em outras palavras, não há nada no céu e na terra que Jesus não possa fazer; para ele, não há impossível. A Bíblia ensina que Jesus já possuía tal atributo antes de vir ao mundo (Fp 2.6-8). Após a sua ressurreição, ele recuperou o mesmo poder e a mesma glória que tinha com 0 Pai, antes que 0 mundo existisse (Jo 17.5). Jesus está “acima de todo principado, potestade, poder, domínio e de todo nome que se possa mencionar, não só   no presente século, mas também no vindouro” (Ef 1.21). Isso quer dizer que Ele é 0 Todo-Poderoso. Em Apocalipse 1.8, Ele é chamado de pantokrator, “Todo-poderoso”, que a Septuaginta usa para traduzir 0 nome hebraico, El Shadai, no Antigo Testamento, em Jó 8.5; 15.25.

A palavra “onipresença” não aparece na Bíblia, provém do latim omni, “tudo”, e praesentia, “presença”. Como atributo divino, na teologia, a ideia indica, precisamente, a presença cheia de Deus em todas as criaturas: “Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito” (Is 57.15). A onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.48 Jesus é ilimitado no tempo e no espaço. Ele disse: “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18.20 - ARC), e mais: “E eis que estou com vocês todos os dias até 0 fim dos tempos” (Mt 28.20).

A palavra “onisciência” provém do latim omniscientia, omni significa “tudo”, e scientia, “conhecimento, ciência”. E 0 atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade passada e futura (Is 46.9,10). É 0 conhecimento, a inteligência e a sabedoria em graus perfeito e infinito: “Não há esquadrinhação do seu entendimento” (Is 40.28 - ARC). Esse conhecimento é simultâneo e não sucessivo. A onisciência de Deus excede todo o entendimento humano, é um desafio à nossa compreensão, mas é uma realidade revelada: “Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é tão elevado, que não 0 posso atingir” (SI 139.6).

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                    II.      A HERESIA QUE NEGA A DIVINDADE DE JESUS

1.    Arianismo     -   Ário estudou em Antioquia, escola de Paulo de Samósata, um dos principais defensores do monarquianismo dinâmico, que negava ser o Filho da mesma substância do Pai, reduzia Jesus à categoria das divindades pagãs; sim, era deus, mas não igual ao Pai, Maria teria gerado um meio- -Deus, por isso, nem era plenamente Deus e nem plenamente homem.  O arianismo é a ideia que JESUS CRISTO não é igual ao pai por natureza, mas é a primeira criação de DEUS. O fundador do arianismo foi Ário, que morreu em 336. Suas ideias teria um impacto tremendo na igreja primitiva, causando a definição da ortodoxia com um número de credos. No entanto, seus impactos continuam até este dia presente com grupos como as testemunhas de Jeová. Como resultado de suas convicções, esses arianos dos dias modernos produzem um número de argumentos bíblicos para apoiar sua afirmação de que JESUS não é DEUS. Embora o arianismo biblicamente seja falso, suas doutrinas forçaram a igreja ao longo de todas as gerações, definir o que ela acredita em relação à pessoa e a natureza de CRISTO.

 

O Fundo histórico do Arianismo

O fundador do arianismo foi Ário. Ele estudou com Luciano de Antioquia que viu JESUS como um ser intermediário semidivino. Na verdade, Luciano pensou que o Logos não era totalmente DEUS ou homem. Portanto, JESUS tem um status elevado entre as criaturas, mesmo sendo chamado de “o primogênito de toda a criação (Cl. 1).” JESUS é sobrenatural, mas Ele não é igual ao Pai. Brown declara, “O arianismo desenvolveu a ideia de que o Filho é um ser semidivino criado, não gerado, pelo Pai e que tem uma origem no tempo, ou pelo menos um começo definido antes da criação do mundo material.”  Ário, mais tarde, vai ser ordenado como presbítero em Alexandria em 311. Ele tinha muitos amigos em posições influentes, incluindo vários bispos asiáticos que toleraram suas ideias.

Como resultado da propagação de seus ensinamentos, Arius recebeu oposição de alguns de seus adversários. Um desses adversários foi o bispo Alexander. Ele argumentou que JESUS era da mesma substância do Pai (homoousios). O partido contrastando era conhecido como o grupo homoiousios. Eles acreditavam que JESUS era de substância semelhante com o Pai.


2.    Suas explicações    -    A controvérsia girava em torno da eternidade de CRISTO. Atanásio (296-373), o inimigo implacável da doutrina de Ario, dizia que o Filho é eterno e da mesma substância do Pai; ou seja, homoousios, “da mesma substância; consubstanciai; o termo central para o argumento de Atanásio contra Ario e a solução do problema trinitariano oferecido no Concilio de Nicéia (325 d.C.)”.

Ario, por outro lado, dizia que o Senhor JESUS não era da mesma natureza do Pai; era criatura, criado do nada, uma classe de natureza inferior à do Pai, nem divina e nem humana — uma terceira classe entre a deidade e a humanidade.

Segundo Ario, “Somente DEUS Pai seria eterno e não gerado. O Logos, o CRISTO pré-existente, seria mera criatura. Criado a partir do nada, nem sempre existira”. Os seus seguidores usavam a palavra anomoios— “dessemelhante; um termo usado pelos arianistas extremistas da metade do quarto século, os assim chamados anomoianos, para arguir que a essência do Pai é totalmente dessemelhante da do Filho”.

Depois do Concilio de Nicéia, a controvérsia continuou, mas havia um grupo intermediário, semi-niceno, meio-atanasiano e meio-ariano, que afirmava ser o Filho de natureza similar ou igual, e não da mesma natureza ou substância do Pai. Apoiavam-se no termo bomoiousios— “de substância similar, aparência”; “de substância semelhante; um termo usado para descrever a relação do Pai para o Filho pelo partido não atanasiano, não ariano na igreja, seguindo o Concilio de Nicéia”.

Essa discussão chamou a atenção do povo e também ganhou conotação política, considerada, hoje, como a maior controvérsia da história da igreja cristã. O imperador romano Constantino enviou mensageiros, com o propósito de uma conciliação, porém foi tudo em vão.  Constantino, então, convocou um concilio na cidade de Nicéia, na Bitínia, Ásia Menor — hoje Ismk, na Turquia —, aberto em 19 de junho de 325, com a participação de 318 bispos provenientes do Oriente e do Ocidente, mas apenas vinte apoiaram a causa arianista, não obstante a sua grande popularidade.

Em Nicéia, o credo aprovado era decisivamente anti-arianista; apenas dois bispos não o assinaram. Até Eusébio da Nicomédia, arianista, assinou o credo elaborado nesse concilio. Depois, os pais capadócios Basílio de Cesaréia, Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa se encarregaram de “elucidar, definir e defender a doutrina trinitariana”.  A formulação da doutrina da Trindade é o resultado dessas controvérsias cristológicas, na tentativa de harmonizar o monoteísmo com a deidade absoluta do Filho.

Como uma doutrina, ela é uma indução humana das afirmações da Escritura; mas a indução, por ser feita com justeza, é tão parte do ensino de DEUS em sua palavra como ê qualquer uma das doutrinas que têm sido formalmente enunciadas ali.  O Credo Niceno. Este, como vimos, veio do Concilio de Nicéia, que tratou da controvérsia arianista. Seu conteúdo enfatiza a divindade de JESUS CRISTO e é, ao mesmo tempo, uma resposta à cristologia de Ario:

Cremos em um sé DEUS, Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Em um só Senhor JESUS CRISTO, Verbo de DEUS, DEUS de DEUS, Luz de Luz; Vida de Vida, Filho Unigênito, Primogênito de toda a criação, por quem foram feitas todas as coisas; o qual foi feito carne para nossa salvação e viveu entre os homens, e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e subiu ao Pai e novamente virá em glória para julgar os vivos e os mortos. Cremos também em um só ESPÍRITO SANTO.

O Credo de Atanásio ou Atanasiano, Depois do Concilio de Nicéia, em 325, muitos documentos circulavam nas igrejas sobre o assunto. O credo que hoje chamamos de Atanasiano expressa o pensamento de Atanásio e tudo o que defendeu durante toda a sua vida, conquanto não haja indícios confiáveis de que o texto seja de sua autoria.

Esse credo não foi mencionado no Concilio de Éfeso, em 431, nem no da Calcedônia, em 451, tampouco no de Constantinopla, em 381.91 “O credo popularmente atribuído a Atanásio é, de modo geral, considerado um cântico eclesiástico de autoria desconhecida, do século IV ou V”.92

Assim declara o Credo Atanasiano:

A fé universal é esta: que adoremos um DEUS em trindade, e trindade em unidade; (ff)

Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância. (5) Pois existe uma única Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do ESPÍRITO SANTO. (6), Mas a deidade do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO ê toda uma só: glória é igual e a majestade é coeterna. (7)

Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o ESPÍRITO SANTO. (8) O Pai é incriado, o Filho é incriado, e o ESPÍRITO SANTO incriado. (9) O Pai é imensurável, o Filho é imensurável o ESPÍRITO SANTO é imensurável. (10) O Pai é eterno, o Filho é eterno, o ESPÍRITO SANTO ê eterno. (I l) E, no entanto, não são três eternos, mas há apenas um eterno. (Z 2) Da mesma forma não há três incriados, nem três imensuráveis, mas um só incriado e um imensurável. (13) Assim também o Pai é onipotente, o Filho é onipotente e o ESPÍRITO SANTO é onipotente. (14) No entanto, não há três onipotentes, mas sim, um onipotente.

(15) Assim, o Pai é DEUS, o Filho é DEUS, e o ESPÍRITO SANTO é DEUS. (16) No entanto, não há três Deuses, mas um DEUS. (I 7) Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o ESPÍRITO SANTO ê Senhor. (18) Todavia não há três Senhores, mas um Senhor. (19) Assim como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo DEUS e Senhor; (20) Assim também ficamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores. (21) O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado; (22) o Filho procede do Pai somente, não foi feito, nem criado, mas gerado. (23) O ESPÍRITO SANTO procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente.

(24) Há, portanto, um Pai, e não três Pais; um Filho, e não três Filhos; um ESPÍRITO SANTO, não três Espíritos Santos. (25) E nessa trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. (26) Mas as três Pessoas são coetemas, são iguais entre si mesmas;

(27) de sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas.

Mais longo que o Niceno, trata-se de um credo que enfatiza, de modo mais pormenorizado, a Trindade. Durante a Idade Média, dizia-se que Atanásio o escrevera no seu exílio, em Roma, e ofereceu-o ao bispo de Roma, Júlio I, para servir como confissão de fé. Desde o século IX se atribui o credo a Atanásio.

Na verdade, o Credo Atanasiano traz esse nome porque Atanásio defendeu tenazmente a ortodoxia cristã; no entanto, o autor do tal credo é desconhecido. Mencionado pela primeira vez em um sínodo, realizado entre 659-670,93 o credo em apreço serve como teste da ortodoxia desde o século VII, para os catolicismos romano e ortodoxo, bem como para o protestantismo.


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                    III.    IMPLICAÇÕES DO ARIA NA ATUALIDADE 

1.    A Tradução do Novo Mundo   -     BÍBLIA

l. Bíblia. Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A Sentinela. Não reconhecem qualquer outra versão da Bíblia, além da sua versão deturpada chamada Tradução Novo Mundo. Muitos Testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns versículos para o seu trabalho de

proselitismo, dando assim a impressão de que conhecem outras versões. 2. A Tradução Novo Mundo.

Foi preparada para contrabandear as crenças pré-fabricadas da Torre de Vigia para o texto das Escrituras. É uma obra mutilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolações. Traduziram Jo l. l por: "E a Palavra era [um] deus". Disse o Dr. Bruce M. Metzger, da Universidade de Princeton (Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento):

"Uma tradução horripilante..., errônea..., perniciosa..., repreensível. Se os Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, eles são politeístas".

DOUTRINAS

1. DEUS. O DEUS dos Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gn 22.12; e também desconhecia o que se passava na terra, no caso de Gn 18.20,21. Dizem enfim que o verdadeiro DEUS não é onipresente.

Mas a Bíblia ensina que DEUS enche todo o universo (l Rs 8.27; Jr 23.23,24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22). O DEUS deles, portanto, não é o mesmo DEUS da Bíblia.

2. Trindade. Dizem que a Trindade é uma doutrina pagã desenvolvida por Constantino, imperador romano, no quarto século, o que não é verdade. Quando Constantino veio ao mundo, a doutrina da Trindade já estava no registro bíblico desde os primeiros capítulos de Gênesis.

3.0 Senhor JESUS CRISTO. O JESUS dos Testemunhas de Jeová não é o mesmo da Bíblia. O apóstolo Paulo adverte os cristãos, prevenindo- nos desse "outro JESUS" (2 Co 11.4). Dizem que JESUS é igual a Satanás. O JESUS da Bíblia, porém, é igual ao Pai (Jo 5.18; 14.9). Afirmam que JESUS é o destruidor, o Abadom de Apocalipse 9.11; o JESUS da Bíblia, todavia, é o Criador (Jo l .3; Cl 1.16). Ensinam que JESUS tomou-se CRISTO por ocasião do seu batismo; o JESUS da Bíblia, contudo, nasceu CRISTO (Lc 2.11). Pregam que JESUS de Nazaré não existe, mas a Bíblia diz que "JESUS, o nazareno" é vivo (At 2.22; 36).

Já ensinaram que Miguel não é JESUS. Agora dizem que JESUS é Miguel. A Bíblia afirma que JESUS é Criador e Miguel é criatura (Cl 1.16- 18; Hb 1.5). Dizem que JESUS é um deusinho, a Palavra de DEUS, porém, declara que Ele é o DEUS verdadeiro (l Jo 5.20).

4. JESUS deve ser adorado? Ensinaram que JESUS foi adorado quando esteve na terra e que devia continuar sendo adorado. Isso foi muda- do em 1954, quando publicaram a proibição dessa adoração. A primeira edição da Tradução Novo Mundo traz Hebreus l .6 da seguinte forma:

"E todos os anjos de DEUS o adorem". Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração de JESUS, na edição da TNM, revisada em 1984, mudaram o sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6, por "prestar homenagem". É verdade que todas as sociedades bíblicas têm comissões para manter sempre a atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto, mudaram suas crenças, agora mudaram também as Escrituras.

5. O ESPÍRITO SANTO. Os Testemunhas de Jeová ensinam que o ESPÍRITO SANTO é a força ativa e impessoal de DEUS, negando tanto a sua personalidade como a sua divindade. A Bíblia, porém, revela o ESPÍRITO SANTO como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é DEUS, "...na sua própria imagem, como pelo Senhor, o ESPÍRITO" (2 Co 3.18—ARA).

O ESPÍRITO SANTO possui intelecto; Ele penetra todas as coisas (l Co 2.10.11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef4.30) e vontade (At 16.6- 11; l Co 12.11). As três faculdades:

intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade. Pedro obedeceu ao ESPÍRITO SANTO (At 10.19, 21); Ananias mentiu ao ESPÍRITO SANTO (At 5.3); Estêvão disse que os judeus sempre resistiram ao ESPÍRITO SANTO (At 7.51); o apóstolo Paulo nos recomenda a não entristecer o ESPÍRITO SANTO (Ef. 4.30).

6. Salvação. Ensinam que a salvação depende de se pertencer à Sociedade Torre de Vigia e estudar seu manual de ingresso, o livro Conhecimento que Conduz, à Vida Eterna. JESUS, no entanto, afirma: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6). Eles ensinam que a salvação é "um alvo para ser cumprido. A salvação não é uma coisa para o futuro. É algo presente (Jo 5.24).

7. O Inferno. Os Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno ardente, porque Russell, antes mesmo de fundar seu movimento, pessoalmente não concordava com a tal crença. Ele já estava decidido a não aceitar a crença do inferno de fogo, isto com base em seu sistema de lógica e no seu próprio raciocínio. É a razão de Russell contra as verdades da Palavra de DEUS.

8. O Céu. Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu, dizendo: "Não há vagas". Rutherford, sucessor de Russell, inventou essa doutrina em 1935, dividindo o rebanho em duas classes: a dos ungidos, que são apenas 144.000 membros, que representam todos os cristãos autênticos desde a fundação da Igreja até 1935. Somente estes, segundo eles, vão para o céu. Os demais são a classe da "grande multidão", que de acordo com o seu ensino, vão herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe não são filhos de DEUS e nem pertencem a CRISTO. Trabalham de casa em casa convidando o povo para uma religião que ensina que nem mesmo seus adeptos são filhos de DEUS e nem pertencem a CRISTO. A Bíblia diz que há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11- 18), o céu é para todos os que crê- em (Jo 14. l -4) e que todos os cristãos autênticos são filhos de DEUS (Jo.12; l Jo 3.1-3).


2.     Os movimentos orientais    -   (FOI RETIRADO DA LIÇÃO DOS JOVENS ANO 2006)  -  As Seitas Orientais. Trata-se, na verdade, de religiões filosóficas trazidas para o mundo ocidental
 pela Nova Era. O pensamento filosófico dessas seitas está inserido em diversos setores da
 sociedade. Muitos desses ensinos são usados em treinamento de empresários, na formação
 de líderes e em cursos de motivação. Uma outra manifestação do pensamento eclético das
 religiões e seitas orientais, encontra-se atrelado aos conceitos dietéticos, naturalistas e
 espiritualistas. A ioga, por exemplo, possui mais de 5 milhões de adeptos no Brasil — atores e  atrizes famosos, jornalistas, educadores, intelectuais e até mesmo religiosos praticam essa
 falsa filosofia religiosa travestida de exercício físico. Outra técnica empregada no Brasil é a
 acupuntura — método taoísta que contradiz as Escrituras. Oremos a fim de que nossos
 alunos não sejam aprisionados por esses sutis enganos.

Entre as quatro seitas orientais tratadas na lição (Hare Krishna, Igreja Messiânica Mundial, Seicho-No-Iê e Meditação Transcendental), poderíamos acrescentar o hinduísmo, o confucionismo, o taoísmo, o xintoísmo, entre outras. Essas seitas invadem o Ocidente, por meio de uma outra manifestação religiosa — A Nova Era. Esta assemelha-se à grande meretriz de Apocalipse 17, e, traz como rótulo: “A Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra” (Ap 17.5b). Sob a égide desse movimento religioso, todas as religiões, seitas e filosofias orientais são congregadas e disseminadas no Brasil e no mundo ocidental. Há manifestações específicas de cada uma dessas correntes, seja na televisão ou nos órgãos de difusão particulares. Contudo, a difusão massificada e a roupagem filosófica dão-se mediante o sincretismo da Nova Era. O movimento retira a parte exótica e pagã da religião, empacota a filosofia e vende ao homem moderno a custo da vida eterna do indivíduo — preço muito maior do que vale qualquer um desses seguimentos.

1. O Movimento Hare Krishna. Krishna é um personagem mitológico da índia que, a princípio, apresentava-se como a encarnação de Vishnu. No entanto, os seus seguidores afirmam o contrário: Vishnu é a encarnação de Krishna. A Sociedade Internacional para a Consciência Krishna, conhecida popularmente como Movimento Hare Krishna, é uma ramificação do tronco religioso hindu. Sri Chaitanya Mahaprabhu (1485-1533), seu fundador, ensinou que Krishna é o senhor supremo sobre todas as outras divindades.

2. Igreja Messiânica Mundial. Foi fundada em 1935 no Japão por Mokiti Okada, chamado por seus adeptos de Meishu-Sama — “Senhor da Luz”. A oficialização da Igreja Messiânica Mundial deu-se apenas em 1947. Okada declarou ter recebido, entre 1926 e 1935, uma série de revelações sobre DEUS, o homem e o mundo. As supostas revelações teriam mostrado a pobreza e a miséria como consequências dos males espirituais do homem. Como solução, apresentava a prática da johrei, “purificação do espírito”, para tornar o homem virtuoso, feliz e digno.

3. Seicho-No-Iê. Movimento religioso fundado no Japão por Masaharo Taniguchi em 1930. O nome “Seicho-No-Iê” significa “lar do progredir infinito”. Sua doutrina é baseada em três princípios: negar a existência da matéria, do mal e do pecado. O movimento chegou ao Brasil em 1952. Distribuem gratuitamente a revista Acendedor, hoje chamada Fonte de Luz, com um calendário contendo mensagens de autoajuda. Eles mantêm programas de rádio e televisão em muitos estados do Brasil.

4. Meditação Transcendental. O movimento, fundado na índia em 1958 por Mahesh Brasad Warma, é uma ramificação do hinduísmo. Todavia, somente veio a ser conhecido a partir de 1965. Maharishi, como passou a ser chamado seu fundador, tornou-se eremita e foi viver numa caverna do Himalaia. Antes de se transferir para os Estados Unidos em 1958, ele fundou seu Movimento de Regeneração Espiritual na índia, conhecido hoje como Meditação Transcendental.

DEUS

 O conceito de DEUS, no hinduísmo, pode ser politeísta, panteísta e monista. Brahma, o criador; Shiva, o destruidor, e Vishnu, o preservador, são suas divindades principais. Adoram a inúmeros deuses semelhantes a homens e animais (v.23). Buda negou a existência de DEUS, e Confúcio não agiu diferente (Rm 1.19,20). Os xintoístas são politeístas e adoram a natureza.

a) Hare Krishna. Assim como o hinduísmo, defende o monismo panteísta. Acreditam que todos os deuses são formas, ou expansões, do Ser Absoluto — Krishna. Negam a divindade de JESUS e a sua missão como Salvador da humanidade. Para eles, o Senhor JESUS não passa de um mero guia espiritual e uma das inúmeras encarnações de Krishna.

b) Igreja Messiânica Mundial. Não possuem um conceito definido sobre DEUS e seus atributos. DEUS, para eles, ora é pessoal e monoteísta; ora é panteísta. Na verdade, podem ser classificados como deístas. Os messiânicos exaltam mais a Meishu-Sama do que a DEUS (v.25). Negam a divindade, a morte e a ressurreição de JESUS. Afirmam não ser JESUS o Salvador; consideram-no, apenas, como alguém que encontrou a felicidade.

c) Seicho-No-Iê. Seu conceito a respeito de DEUS é muito confuso: panteísta, pessoal; mas, às vezes, apresentam-no como uma energia vital e impessoal. Como negam a existência do mal, logo, JESUS não teria sofrido; negam sua divindade e ressurreição corporal.

d) Meditação Transcendental. Seu conceito sobre DEUS é proveniente do monismo panteísta da religião hindu.

 Salvação

 As seitas orientais manifestam o pensamento das religiões panteístas do Extremo Oriente.

a) Hare Krishna. A salvação é pelas obras, pelo próprio esforço e desapego às coisas materiais e pela recitação do mantra: repetição constante do nome Krishna. São vegetarianos. Acreditam na transmigração da alma humana para seres inferiores. Por isso, não matam insetos, pois estariam, dessa forma, correndo o risco de matar um de seus antepassados. Veja o que diz a Bíblia em 1 Tm 4.1-5.

b) Igreja Messiânica Mundial. Para eles, o salvador é Meishu-Sama, e a salvação é mediante o johrei, prática de imposição de mãos, que, segundo eles, transmite energia, ou uma luz, canalizada por meio de um amuleto sagrado.

c) Seicho-No-Iê. Ensinam que todos os homens são filhos de DEUS, mesmo os incrédulos e assassinos, e que o homem se torna deus quando se liberta da consciência do pecado. A isso chamam salvação.

d) Meditação Transcendental. Além de acreditarem na reencarnação, consideram que a salvação é efetivada pela meditação transcendental — exercícios mentais com recitação de mantra.

  RESPOSTA BÍBLICA

As crenças e práticas dessas seitas são condenadas pela Bíblia Sagrada. Seus adeptos valorizam a palavra de seus líderes e gurus; acreditam em pensamentos e máximas humanas. Justamente o que apóstolo Paulo condena no texto da leitura bíblica em classe.

1. Sobre a Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única revelação escrita de DEUS à humanidade. Sua inspiração divina, autenticidade e autoridade podem ser constatadas no seu próprio conteúdo (Is 8.20; 34.16; 2Tm 3.16). Os livros sagrados das seitas e religiões, por outro lado, não apresentam provas de sua inspiração e autoridade; pelo contrário, revelam inúmeras contradições.

2. Sobre DEUS. A Bíblia condena o politeísmo e a idolatria (Êx 20.3-5). O panteísmo ensina que “tudo é DEUS”; e o monismo, que “DEUS e a natureza dissolvem-se em uma só realidade impessoal”. O DEUS revelado na Bíblia possui atributos pessoais: inteligência, vontade e emoção (Jó 23.13; Mt 6.10). É, portanto, um Ser pessoal. Transcendente e Criador de tudo quanto existe, não se confunde com a criação (Sl 19.1; 90.2). Os adeptos das seitas, que ora estudamos, servem e honram mais a criatura do que ao Criador (v.25).

3. Sobre JESUS. O Senhor JESUS é o DEUS verdadeiro que se fez homem (Jo 1.14). Somente Ele pode salvar o ser humano (Jo 14.6), pois é o incomparável Salvador (Ef 1.21). Substituir o Senhor JESUS e seu evangelho pelos gurus das seitas orientais e suas divagações metafísicas que ninguém pode compreender, só mesmo para os que preferem as trevas à luz (2Co 4.4).

4. Sobre a salvação. Não há vínculo algum entre a salvação bíblica com aquilo que é chamado de salvação pelos movimentos sectários. Em outras palavras, as seitas negam a doutrina da salvação pela graça mediante a fé (Ef 2.8, 9; Tt 3.5) por acreditarem apenas no esforço humano para obter aquilo que chamam de salvação e na reencarnação (Sl 78.39; Hb 9.27).


3.   Outros grupos   -   O Jesus mencionado no Alcorão é um mero mensageiro. Na teologia islâmica, o Senhor Jesus não é reconhecido como Deus, nem como o Filho de Deus, nem como Salvador, nem morreu pelos nossos pecados e nem ressuscitou. A cristologia deles provém de fundamentos equivocados apresentados no Alcorão, eles consideram Maomé como o último mensageiro, “0 selo dos profetas”, e superior a Jesus. 

De onde Maomé tirou essas idéias? Há muitas controvérsias. Eruditos islâmicos do passado afirmaram que Maomé ouviu, de certos cristãos, sobre a existência de três deuses: Deus, Jesus e Maria. No entanto, sabe-se que os ensinos gerais de Maomé vieram de suas próprias mulheres, pois foi polígamo e possuiu harém, algumas eram de origem judaica e cristã: “Algumas dessas mulheres influenciaram, com toda a probabilidade, os ensinos do Profeta, e outras tiveram um papel importante na história do Islam”.67 Foi por meio dessas informações que Maomé desenvolveu sua teologia. 

O Alcorão afirma ser blasfêmia crer que Jesus é o Filho de Deus, pois apresenta a filiação como resultado de relação sexual, e isso implicaria cópula conjugal entre Deus e Maria. Dessa maneira, todos nós reputamos, também, por blasfêmia. Porém, é isso que a Bíblia ensina? De modo algum. A expressão como “Filho de Deus” no Novo Testamento significa a sua origem e a sua identidade. Jesus disse: “eu saí e vim de Deus” (Jo 8.42), não segue 0 mesmo padrão de reprodução humana. Ele foi concebido pelo Espírito Santo ( Mt 1.18-20; Lc 1.3 4 ,3S)





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio, Em defesa da Fé Cristã, Esequias Soares -  Ed. CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe

Bíblia de Estudo Pentecostal - Editora CPAD.

Manual de Apologética Cristã - Ezequias Soares – CPAD

As Seitas Orientais

Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos -  2º Trimestre de 2006

Título: Heresias e Modismos — Combatendo os erros doutrinários

Comentarista: Esequias Soares -  Lição 7 - Data: 14 de Maio de 2006

https://ebdnatv.blogspot.com/2025/01/escrita-licao-5-cpad-jesus-e-deus-1tr25.html



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