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segunda-feira, 28 de julho de 2025

LIÇÃO 05 - UMA IGREJA CHEIA DE AMOR.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                TEXTO ÁUREO 

"E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns." (At 4.32)


                VERDADE PRÁTICA

O amor é o elo que mantém a unidade da igreja local. Sem o amor, não existe relacionamento cristão saudável.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 4. 32-37



                INTRODUÇÃO

A Igreja de Jerusalém, no contexto bíblico, é frequentemente destacada como um exemplo de igreja cheia de amor, onde havia comunhão, generosidade e cuidado mútuo entre os membros. Essa característica é evidenciada em passagens como Atos 4:32, que descreve a unidade de coração e alma entre os crentes, onde ninguém considerava seus bens como próprios, mas tudo era compartilhado. 

A igreja primitiva em Jerusalém, fundada após a ascensão de CRISTO, demonstrava um modelo de amor prático através de ações como a partilha de bens, onde ninguém era necessitado e todos eram assistidos segundo suas necessidades. Essa prática era liderada pelos apóstolos, que testemunhavam a ressurreição de JESUS e a graça abundante estava presente. DEUS Operava Diariamente Sinais, Prodígios E Maravilhas E Almas Eram Salvas Todos Os Dias.

O conceito de uma igreja cheia de amor é fundamental na fé cristã, pois ensina sobre a importância da comunhão, generosidade e cuidado mútuo entre os membros. Esse amor se manifesta na prática, promovendo a unidade e fortalecendo a igreja como um corpo. 

A Igreja de Jerusalém, portanto, serve como um exemplo inspirador de como o amor cristão pode transformar uma comunidade e torná-la um reflexo do caráter de DEUS.



                I.    O AMOR MANIFESTADO NA COMUNHÃO CRISTÃ

1.   O crescimento da Igreja Cristã    -    Pablo Deiros destaca que: 

 A maneira em que Lucas apresenta a comunidade do Reino nesses versículos é interessante, pois ele descreve como ela foi formada. Lucas menciona uma variedade de membros ativos e comprometidos dessa comunidade. Todos os crentes (v. 32). Afirma-se “da multidão dos que creram” (v. 32) que eles eram de um só sentir e pensar (lit., “um só coração e alma”) e agia com surpreendente solidariedade. Não é possível fazer uma distinção precisa entre “coração” e “mente” aqui (v. Marcos 12.30), apenas se pode dizer que a expressão indica uma atitude unânime de pensamento e afeto. Como já foi dito, tal atitude, como grupo de crentes, era refletida em sua concepção da realidade total, a tal ponto que “ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham” — quanto ao uso e exploração, não em termos de domínio ou título de propriedade. Era uma comunidade de uso, não de domínio. Cada um era dono de seus bens, mas estes estavam a serviço de todos, conforme a necessidade do momento. Era desse modo que eles “compartilhavam tudo o que tinham”. 

É impossível entender essa prática da comunidade de bens sem levar em conta que não foi fruto de imposição, e sim de uma atitude de amor solidário de pessoas que de fato se consideravam membros de um só corpo, o corpo de Cristo. A necessidade de um membro era a necessidade de todos, e a bênção recebida por alguém devia ser compartilhada com todos os que precisassem de ajuda. Essas ações também não eram entendidas como obras meritórias, sacrifícios de renúncia ou voto de pobreza. Os primeiros cris tãos não exaltavam a pobreza como virtude nem faziam da generosidade imposta uma medida para forçar uma igualdade. Os fiéis compartilhavam seus bens como expressão de ação de graças a Deus pelas bênçãos.

 Deiros é bastante preciso quando diz que aqueles cristãos formavam uma comunidade de “uso”, e não de “domínio”. Isso significa dizer que eles partilhavam os seus bens à medida que alguém tinha necessidade sem, contudo, serem obrigados a desfazer-se deles. Não há aqui nenhuma indicação de que aqueles crentes deveríam renunciar o seu direito à propriedade privada. Isso fica claro no caso de Maria, mãe de Marcos, que possuía uma casa que não foi vendida, continuando na sua propriedade e servindo como um local onde se faziam reuniões de oração (At 12.12). 


2.    Os desafios do crescimento    -     Craig Keener também destaca esse aspecto dessa questão: 

 Os verbos no imperfeito não sugerem a venda de todos os bens no ato da conversão, mas crentes vendendo as suas propriedades quando a necessidade surgia e contribuindo para um fundo comum supervisionado (àquela altura) pelos apóstolos. Â medida que a comunidade crescia e surgiam novas situações, os apóstolos, em última análise, teriam que delegar a supervisão desses assuntos a pessoas com mais tempo para isso (6.2-4). Além disso, a venda de bens podería desafiar “a  atitude cultural greco-romana que racionalizava a retenção de riqueza à guisa de a pessoa poder auferir benefícios futuros, especialmente entre os seus amigos”.

 A “venda” dos bens também pode evocar o chamado de Jesus ao jovem rico (Lc 18.22), o qual constitui uma espécie de modelo para todos os discípulos (12.33). Sobre a partilha de bens, vide a análise aprofundada em Atos 2.44-45 (o uso de m7tpácrKU) em At 4.34 e 5.4 está entre as características que remontam à passagem anterior); cf. também o princípio de Jesus em 20.35. A afirmação de que não havia necessitados entre eles (4.34) reflete a linguagem da comunidade bíblica ideal em Deuteronômio 15.4. 

Deus prometeu que se os seus membros fossem obedientes, não havería pobreza entre eles (15.4-6), muito embora os pobres jamais deixariam a terra (15.11), porque Deus proveria recursos suficientes aos que os tinham para que eles os compartilhassem com aqueles que não os tinham (15.7-10). Destarte, Lucas retrata a Igreja Primitiva não somente em termos gregos como a comunidade ideal, mas também em termos bíblicos tradicionais (adequados para o remanescente justo de Israel; vide o comentário, especialmente, de At 1.26).


3.    A vida interior    -    Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, a característica central dos cristãos era a unidade, expressa como "um só coração e uma só alma". Essa unidade se manifestava na comunhão, na partilha de bens materiais e na dedicação aos ensinamentos dos apóstolos e às orações.

A descrição da igreja primitiva em Atos dos Apóstolos (Atos 2:42-47 e 4:32-37) revela um grupo unido em que ninguém considerava seus bens como propriedade exclusiva, mas tudo era compartilhado conforme a necessidade de cada um. Essa prática de comunhão e partilha era um testemunho poderoso da fé cristã e do amor entre os irmãos.

Além disso, a igreja primitiva se dedicava ao ensino dos apóstolos, à comunhão fraterna, ao partir do pão (ceia do Senhor) e às orações, demonstrando uma vida espiritual intensa e uma busca constante por santidade. A igreja crescia em número e também em graça, com a bênção de DEUS e o reconhecimento do povo.

Em resumo, a igreja primitiva em Jerusalém era caracterizada pela unidade, comunhão, partilha e dedicação aos ensinamentos de CRISTO e dos apóstolos, resultando em um testemunho poderoso do amor e da graça de DEUS.




                II.     O AMOR COMO MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA

1.    A graça como manifestação do Espírito    -    “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.33). Lucas usa a palavra grega dynamâ, a mesma usada em Atos 1.8, para referir-se ao poder com que os apóstolos davam testemunho da ressurreição de  Jesus. A ideia por trás desse texto é de uma grande demonstração do Espírito mediante milagres, sinais e prodígios. A vida em harmonia na comunidade cristã somada às demonstrações carismáticas eram reflexo da abundante graça na igreja.


2.    A graça como favor imerecido    -    Nos primeiros dias da igreja em Jerusalém, a graça, entendida como favor imerecido de DEUS, foi central na experiência e na vida dos primeiros cristãos. Essa graça, manifestada na pessoa e obra de JESUS CRISTO, não apenas perdoava os pecados, mas também transformava vidas, unia a comunidade e impulsionava a proclamação do evangelho.

A graça como perdão e transformação:

· A graça é a base da salvação, um presente de DEUS que não pode ser conquistado por méritos humanos. JESUS CRISTO é a graça de DEUS manifestada a nós.

· Através da fé em JESUS, a graça de DEUS perdoa os pecados e restaura a pessoa.

· Essa graça não apenas perdoa, mas também capacita os crentes a viverem de maneira nova, longe do pecado e em busca da santidade.

· A transformação pela graça é um processo contínuo, onde DEUS age na vida do crente, capacitando-o a viver de acordo com sua vontade.

A graça como unidade e serviço:

· A graça de DEUS uniu a igreja primitiva em Jerusalém, criando um forte senso de comunidade e fraternidade.

· A experiência da graça comum, compartilhada por todos, levou a uma partilha de bens e recursos entre os membros da igreja.

· A graça foi o motor para o serviço e a proclamação do evangelho, levando os primeiros cristãos a compartilhar as boas novas com outros.

A graça como poder e autoridade:

· A graça de DEUS capacitou os apóstolos e outros líderes da igreja primitiva com poder e autoridade para pregar, ensinar e realizar sinais, prodígios e maravilhas.

· Essa graça não se limitava à esfera espiritual, mas também se manifestava no poder para realizar obras e testemunhar a ressurreição de JESUS.

· O favor divino, concedido pela graça, abriu portas e permitiu que a igreja primitiva crescesse e se expandisse.

A graça como um presente a ser desfrutado:

· A graça não é apenas um conceito teológico, mas uma realidade que deve ser vivida e desfrutada.

· A graça é um convite para uma vida de gratidão, onde a resposta ao amor de DEUS se manifesta em obras de serviço e amor ao próximo.

· A graça nos leva a reconhecer que somos dependentes de DEUS e que tudo o que temos e somos provém Dele.

· A graça é JESUS CRISTO e sua obra salvífica. É JESUS presente conosco.

 



                III.    A MANIFESTAÇÃO DO AMOR NA SOLIDARIEDADE CRISTÃ

1.    A busca pela equidade    -    A equidade na fé é um conceito que se refere à justiça e à imparcialidade dentro do contexto religioso, especialmente no Cristianismo. Este princípio é fundamental para a prática da fé protestante, onde a igualdade entre os crentes é enfatizada. A equidade implica que todos os indivíduos, independentemente de sua origem, status social ou histórico, têm acesso igual à graça de Deus e às oportunidades de crescimento espiritual.

Equidade Na Fé e Liderança

A liderança dentro das comunidades de fé desempenha um papel crucial na promoção da equidade. Líderes que praticam a equidade e que são sensíveis às necessidades de todos os membros podem criar um ambiente mais justo e acolhedor. Isso inclui a promoção de uma liderança diversificada, onde diferentes vozes e experiências são ouvidas e valorizadas, contribuindo para uma comunidade mais rica e vibrante.

Impacto da Equidade Na Fé na Sociedade

O impacto da equidade na fé vai além das paredes da igreja, influenciando a sociedade como um todo. Comunidades que praticam a equidade tendem a ser mais coesas e resilientes, promovendo a paz e a justiça social. Através de ações coletivas, as igrejas podem ser agentes de mudança, desafiando estruturas injustas e promovendo um mundo mais equitativo para todos.

Equidade Na Fé e Espiritualidade

A equidade na fé também enriquece a espiritualidade individual. Quando os crentes se sentem aceitos e valorizados, eles são mais propensos a se envolverem profundamente em sua jornada espiritual. A prática da equidade permite que cada pessoa experimente a graça de Deus de maneira plena, contribuindo para um relacionamento mais íntimo e significativo com o Criador.


2.    Propriedade e compartilhamento    -     “[...] os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos” (At 4.34). Três coisas precisam ser destacadas aqui sobre a igreja de Jerusalém: (1) a supervisão dos apóstolos, (2) a voluntariedade e (3) a solidariedade da igreja. Como resposta à abundante graça de Deus dispensada para com a igreja, os crentes logo perceberam que havia pessoas necessitadas no seu meio. A igreja não era nivelada. Houve um movimento voluntário de partilha e doação para atender os mais carentes que passou a ser concentrado nos apóstolos. Os apóstolos tornaram-se o centro de distribuição e de supervisão. Posteriormente (cf. At 6), vemos que eles dividiram ou responsabilizaram outros para que essa tarefa fosse executada.


3.     Um exemplo da voluntariedade    -      Algumas lições ficam claras nessa narrativa. Em primeiro lugar, deve haver voluntariedade por parte dos crentes para realizar o traba lho do Senhor — isso tanto na esfera social como na missional. Mesmo aqueles que recebem alguma ajuda financeira para executar alguma tarefa não devem ter no dinheiro a sua motivação. Se isso acontecer, o seu trabalho não será realizado a contento. Isso não quer dizer que alguém não possa ser remunerado ou recompensa do financeiramente pelo que faz. Significa que o desejo de agradar a Deus deve ser a sua real motivação. Em segundo lugar, além da voluntariedade, há a necessidade de possuir-se um espírito solidário. Uma igreja que não é solidária na sua essência deixou de ser Igreja. Por natureza, uma igreja necessita ser solidária. Em terceiro lugar, uma igreja precisa de supervisão. 

Os apóstolos agiam como bons gestores das coisas da igreja. Sem uma boa gestão, a igreja, ou qualquer outra instituição, está fadada ao fracasso. Infelizmente, o problema de muitas igrejas não é propriamente dos membros, mas dos seus gestores. Nem todo o mundo sabe lidar com o que lhe  é confiado, especialmente se isso envolver dinheiro. Nesse caso, é necessário que haja a maior transparência possível. Uma igreja em que os seus líderes não prestam contas e relatórios do que estão super visionando terá problemas. O problema ocasionado, por exemplo, por uma falta de prestação de contas logo é seguido pela insatisfação, críticas e murmuração.






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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman

(Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)




segunda-feira, 21 de julho de 2025

LIÇÃO 04 - UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                    TEXTO ÁUREO

"E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus." (At 4.1)


                    VERDADE PRÁTICA

Uma Igreja cheia do Espírito Santo suporta aflições, ora com poder e ousa no testemunho cristão.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 4. 24-31




                            INTRODUÇÃO

Neste capítulo, conheceremos alguns aspectos que caracterizam uma igreja cheia do Espírito Santo. Em alguns círculos pentecostais, o avivamento é entendido quase que como sendo o sinônimo de “movimento”. Geralmente, o que se tem em mente quando se fala de um derramamento do Espírito é a imagem de um ambiente carregado de emoções. E bem verdade que há em todo avivamento um “movimento” sagrado do Espírito e que, sem dúvida, as emoções não estão fora dele. O próprio Espírito é movimento: “O vento sopra onde quer” (Jo 3.8, NAA).
 Deve-se ser observado, contudo, que um avivamento não se resume a um “movi mento” nem tampouco pode ser confundido com mero emocionalismo. Quando o fogo de um avivamento resume-se a experiências sensoriais, marcadas apenas pela presença de demonstrações físicas sem, contudo, apontar nenhuma mudança interior ou de caráter, ele está fadado ao fracasso. Logo será esquecido. Talvez isso explique muitos “movimentos” modernos onde se pensava que o Espírito  Santo estivesse presente não terem dado em nada. Nada lhes restou, além de cinzas. Esse tipo de movimento não prevalece porque não está preparado para o que vem depois dele, isto é, para o pós-avivamento.

RECEBEREIS A VIRTUDE. O termo original para virtude é dunamis, que significa poder real; poder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no ESPÍRITO SANTO é o recebimento de poder divino para testemunhar de CRISTO, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto CRISTO ordenou. Sua finalidade é que CRISTO seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de DEUS (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27). (1) Poder (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no ESPÍRITO SANTO trará o poder pessoal do ESPÍRITO SANTO à vida do crente. (2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no ESPÍRITO SANTO com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia. (3) A obra principal do ESPÍRITO SANTO no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de CRISTO, à sua ressurreição e à promessa do batismo no ESPÍRITO (cf. 2.14-42).

SER-ME-EIS TESTEMUNHAS. O batismo no ESPÍRITO SANTO não somente outorga poder para pregar JESUS como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO por termos sido cheios do ESPÍRITO (cf. Jo 14.26; 15.26,27). (1) O ESPÍRITO SANTO revela e torna mais real para nós a presença pessoal de JESUS (Jo 14.16-18). Uma comunhão íntima com o próprio JESUS CRISTO resultará num desejo cada vez maior da nossa parte de amar, honrar e agradar nosso Salvador. (2) O ESPÍRITO SANTO dá testemunho da justiça (Jo 16.8,10) e da verdade (Jo 16.13), as quais glorificam a CRISTO (Jo 16.14), não somente com palavras, mas também no modo de viver e no agir. Daí, quem tem o testemunho do ESPÍRITO SANTO a respeito da obra redentora de JESUS CRISTO, manifestará com certeza, à semelhança de CRISTO, o amor, a verdade e a justiça em sua vida (cf. 1 Co 13). (3) O batismo no ESPÍRITO SANTO outorga poder para o crente testemunhar de CRISTO e produz nos perdidos a convicção do pecado, da justiça e do juízo (ver Jo 16.8). Os efeitos desta convicção se tornarão evidentes naqueles que proclamam com sinceridade a mensagem da Palavra e naqueles que a recebem (2.39,40). (4) O batismo no ESPÍRITO SANTO destina-se àqueles cujos corações pertencem a DEUS por terem abandonado seus maus caminhos (2.38; 3.26), e é mantido mediante a mesma dedicação sincera a CRISTO (ver 5.32). (5) O batismo no ESPÍRITO SANTO é um batismo no ESPÍRITO que é santo (cf. ESPÍRITO de santificação , Rm 1.4). Assim, se o ESPÍRITO SANTO realmente estiver operando em nós plenamente, viveremos em maior conformidade com a santidade de CRISTO. À luz destas verdades bíblicas, portanto, quem for batizado no ESPÍRITO SANTO, terá um desejo intenso de agradar a CRISTO em tudo o que puder. Noutras palavras: a plenitude do ESPÍRITO complementa (i.e., completa) a obra salvífica e santificadora do ESPÍRITO SANTO em nossa vida. Aqueles que afirmam ter a plenitude do ESPÍRITO, mas vivem uma vida contrária ao ESPÍRITO de santidade, estão enganados e mentindo. Aqueles que manifestam dons espirituais, milagres, sinais espetaculares, ou oratória inspiradora, mas não têm uma vida de verdadeira fé, amor e retidão, não estão agindo segundo o ESPÍRITO SANTO, mas segundo um espírito impuro que não é de DEUS (Mt 7.21-23; cf. Mt 24.24; 2 Co 11.13-15).




                    I.    UMA IGREJA PERSEVERANTE

1.    Suporta o sofrimento     -     Com a igreja de Jerusalém, essa dinâmica deu-se de forma total mente diferente. A igreja começou avivada e continuou dessa forma porque estava energizada pelo poder do Espírito Santo e totalmente preparada para o que podería encontrar pela frente. Quando as adversidades chegaram, ela não recuou, nem esmoreceu, mas, com resignação, ficou firme diante dessas circunstâncias adversas. “Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (At 4.19). 

A igreja de Jerusalém havia experimentado um grande avivamento que veio com o derramamento do Espírito no Pentecostes (At 2.1-4). Posteriormente, o encarceramento dos apóstolos provocou uma sequência de fatos que demonstraram que o fogo do Espírito não se havia arrefecido nem tampouco se apagado. Na verdade, houve uma reação organizada e coordenada por parte do clero daqueles dias para barrar a ação da igreja. Não houve, contudo, êxito nesse intento porque a igreja ainda estava impulsionada e preparada pelo poder do Espírito. O que observamos nesse texto é uma igreja totalmente determinada, firme e perseverante. 

 O expositor William Barclay comenta: 

 Nesta passagem, encontramos a reação da Igreja cristã no momento de perigo. Poder-se-ia pensar que, quando Pedro e João regressaram e contaram o que lhes tinha acontecido, uma grande depressão ter-se-ia abatido sobre a Igreja, ao considerarem os problemas que tinham pela frente. Mas o que nem sequer lhes passou pela cabeça foi o fato de terem de obedecer ao Sinédrio e deixar de falar de Jesus. Pelo contrário, vieram- -lhes à mente grandes convicções, e uma onda de força surgiu   nas suas vidas. (1) Eles estavam convencidos do poder de Deus. O Criador e Sustentador de todas as coisas estava do lado deles. Uma vez o enviado do Papa ameaçou Lutero com o que lhe aconteceria se persistisse na sua atitude, e avisou-o que todos os que pareciam estar com ele iriam abominá-lo. “Onde esta rás então?”, perguntou-lhe. “Então, como agora”, respondeu Lutero, “nas mãos de Deus”. Para os cristãos, aquele que está conosco é maior do que todos aqueles que podem estar contra nós. (2) Estavam convencidos da futilidade da rebelião humana. A palavra que traduzimos por “rugir” — “Por que rugem as nações” — é usada para designar o relinchar de cavalos espirituosos: dão coices e abanam a cabeça, mas acabam por submeter-se à disciplina das rédeas. Assim, os homens podem fazer gestos de desafio contra Deus, mas Deus prevalecerá sempre. (3) Trazem à memória a lembrança de Jesus. Lembraram-se de como Ele tinha sofrido e como tinha triunfado; e essa memória restaurou-lhes a confiança, pois basta ao discípulo ser como o seu Senhor. (4) Pediram a Deus que lhes desse coragem. Não procuraram enfrentar a situação confiando nas suas próprias forças, mas procuraram o poder que está acima de tudo. (5) O resultado foi o dom do Espírito. A promessa cumpriu-se, e eles não ficaram desamparados: receberam a coragem e a força necessárias para testemunhar, quando o seu testemunho podia levar à morte.


2.    Não negocia seus valores     -      Como observou Barclay, mesmo diante do perigo de serem mortos, aqueles crentes não se intimidaram: “Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (At 4.19). Isso mostra a atitude de uma igreja convicta da sua fé e firme nos seus valores. Ser perseverante, portanto, não significa aceitar as circunstâncias passivamente nem tampouco ter uma atitude quietista  diante das adversidades.

 Significa, sim, agir na força do Espírito Santo tendo como lastro das suas ações a orientação da Palavra de Deus, mesmo que isso signifique, como foi o caso aqui, enfrentamento. Esse fato fica bem evidente quando vemos o apóstolo Pedro opondo-se ao Sinédrio, que era a autoridade governamental judaica naqueles dias. Nesse caso, a igreja podia desobedecer à autoridade constituída? 

 O teólogo Wayne Grudem respondeu: 

 Deus não exige que as pessoas obedeçam ao governo civil quando essa obediência implica desobedecer de forma direta a uma ordem do próprio Deus. Esse princípio é indicado por várias passagens nos trechos da narrativa bíblica. Encontramos um exemplo claro no início da igreja. Depois de Jesus ter ordenado aos apóstolos que pregassem o evangelho (cf. Mt 28.19,20), o Sinédrio, autoridade governamental judaica, prendeu alguns deles e ordenou “que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus” (At 4.18). Os apóstolos Pedro e João, porém, responderam: “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4.20) e, posteriormente, Pedro declarou: “É mais importante obedecer a Deus que aos homens” (At 5.29). Trata-se de uma afirmação clara do princípio de que Deus requer que seu povo desobedeça ao governo civil nos casos em que a obediência ao governo implique desobediência direta a Deus.


3.    Está convicta de sua fé    -    Isso sugere que a comunidade religiosa tem uma crença forte e inabalável nos seus princípios e ensinamentos. Essa convicção pode se manifestar na adesão aos princípios de defesa da doutrina, mesmo diante de desafios ou críticas. 

Elaboração:

·        Fé como convicção:

A fé, nesse contexto, não é apenas uma crença vaga, mas uma convicção profunda, um "firme fundamento" como descrito no livro de Hebreus. Essa convicção implica uma adesão total aos ensinamentos religiosos, um compromisso que vai além da mera adesão intelectual. 

·        Manifestação da convicção:

A convicção da fé pode ser expressa de diversas maneiras: através da participação ativa na vida da igreja, da prática dos cultos, do testemunho pessoal e da defesa da doutrina perante outras pessoas ou grupos. 

·        Importância da convicção:

A convicção na fé é fundamental para a identidade e a coesão da comunidade religiosa. Ela fortalece os laços entre os membros, motiva a ação e oferece um senso de propósito e significado para a vida. 

·        Desafios à convicção:

Em um mundo diverso e plural, a fé pode ser confrontada por diferentes perspectivas e críticas. A igreja convicta de sua fé é aquela que, mesmo diante desses desafios, mantém sua crença e seus valores, buscando ser coerente com o que acredita. 

·        Exemplos de convicção:

A história da igreja está repleta de exemplos de pessoas que demonstraram convicção na sua fé, enfrentando perseguições e provações por amor a seus princípios. A fidelidade de líderes religiosos e de fiéis comuns, mesmo diante da morte, é um testemunho da força da convicção



                    II.     UMA IGREJA QUE ORA COM PODER

1.   Orando com propósito    -     “E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há” (At 4.24). A primeira coisa que os apóstolos fizeram ao serem soltos foi juntarem-se com os demais crentes. Juntos, levantaram a voz a Deus em oração. Como demonstra o texto, essa oração terá um efeito extraordinário não só na esfera espiritual, mas também na física. Ela fez o lugar tremer. Antes, contudo, de qualquer manifestação sobrenatural, houve uma ação humana extremamente necessária para que a oração tivesse efeito — a unidade da igreja. O texto diz que aqueles crentes oraram unânimes.

Exemplos de oração com propósito:

·        Orar pela salvação de almas, buscando a expansão do Reino de DEUS. 

·        Orar pela liderança da igreja, para que sejam guiados pelo ESPÍRITO SANTO. 

·        Orar pela unidade e comunhão entre os membros da igreja. 

·        Orar pela cura de enfermos e pela libertação de oprimidos. 

·        Orar pelas autoridades e governantes, para que haja justiça e paz. 

Ao orar com propósito, a igreja se aproxima de DEUS, se fortalece em sua fé e se torna um instrumento eficaz para a realização da vontade de DEUS na terra. 


2.    Orando em unidade    -    Lucas usa o termo grego homothymadon, traduzido como “unânimes”, com o sentido de com uma só mente e de comum, acordo. Na sua oração sacerdotal, Jesus orou pela unidade da igreja Jo 17.1-26). Na sua oração por unidade, Jesus mostra que realizou o propósito de Deus: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” Jo 17.4). Nesse aspecto, Ele mostrou que a unidade deve ser o telos, isto é, o propósito, o fim último de Deus para a Igreja Jo 17.4,23). Essa unidade era para ser vivenciada pela comunidade presente, isto é, os discípulos Jo 17.9), bem como a comunidade futura, a Igreja Jo 17.20). Jesus também mostrou que a unidade não é uniformidade: “E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um” Jo 17.22). A expressão “como nós somos um” é uma referência à unidade da Trindade. 

Três pessoas diferentes, contudo, numa só essência. Assim também deve ser a unidade da Igreja.   Pessoas diferentes, porém compartilhando de um mesmo objetivo e vivendo em torno de um único propósito. Há, ainda, alguns conceitos na oração sacerdotal de Cristo que envolvem a unidade da Igreja que precisamos destacar. Em primeiro lugar, a unidade é mostrada como sendo experimental: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).


3.    Orando fundamentada na Palavra de Deus    -      Só há unidade na Igreja se os seus membros conhecerem o Deus de Jesus Cristo. Sem o conhecimento de Deus não haverá unidade. Dizendo isso de outra forma, se não houver experiência com Deus não haverá unidade. Isso explica o processo de fragmentação que a igreja vem enfrentando amiudamente. Pessoas carnais, egoístas e narcisistas jamais conseguem viver em unidade. A igreja é um ambiente hostil para elas.

Como orar fundamentada na Palavra?

1. Escolha um versículo ou passagem:

Selecione um trecho da Bíblia que fale ao seu coração e que você queira aplicar em oração. 

2. Medite na Palavra:

Reflita sobre o significado da passagem, suas aplicações práticas e como ela se relaciona com sua vida. 

3. Declare a Palavra:

Transforme a passagem em oração, declarando suas verdades e aplicando-as em sua vida e na vida da igreja. 

4. Peça a DEUS sabedoria e discernimento:

Busque a orientação de DEUS para compreender a Palavra e aplicá-la corretamente em suas orações. 

5. Seja específico em suas orações:

Ao orar, seja claro sobre o que você está pedindo e como a Palavra de DEUS se relaciona com sua petição. 

Ao orar fundamentada na Palavra, a igreja se torna mais poderosa, eficaz e alinhada com a vontade de DEUS, experimentando a transformação que vem de uma vida de oração verdadeira. 



                III.    UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO

1.    Ousadia para enfrentar oposição ao Evangelho    -     A igreja, como corpo de CRISTO, é chamada a ser sal e luz no mundo, e isso inevitavelmente a levará a enfrentar resistência e oposição. Essa oposição pode vir de diversas fontes, como sistemas de crenças diferentes, valores culturais contrários ou até mesmo perseguição direta. No entanto, a igreja não deve se intimidar ou se retrair diante dessas dificuldades. 

A ousadia, nesse contexto, não significa arrogância ou agressividade, mas sim uma coragem fundamentada na fé e no amor. É a confiança na verdade do Evangelho e no poder de DEUS que capacita a igreja a se manter firme e a proclamar a mensagem com convicção, mesmo diante da oposição. 

  Por último, uma igreja unida estará pronta para ser enviada ao mundo Jo 17.18). Uma igreja desarranjada, dividida e fragmentada não consegue sair para cumprir a sua missão.

 Por fim, convém fazer alguns destaques da unidade na diversidade: 

 Quatro conceitos diferentes de unidade. Unidade espiritual — A igreja universal invisível é unificada por um Espírito e evangelho comuns. Essa unidade pode não ser experimentada ou testemunhada na história. Unidade relacional - Reconhecimento mútuo e comunhão entre grupos cristãos. Esse pode ser o tipo de identidade mútua que os primos de uma família teriam entre si. Pode ser muito superficial. Por exemplo, presbiterianos e metodistas podem ter comunhão estreita numa base informal. Unidade de tarefa - Frequentemente grupos cristãos podem unir-se numa tarefa ou ministério comum. Nesse tipo de unidade, podem existir diferenças significativas entre grupos que são separados com o propósito de alcançar 


2.    Ousadia no exercício dos dons espirituais   -      “E, tendo orado [...] todos foram cheios do Espírito Santo” (At 4.31). Na gênese da Assembléia de Deus no Brasil, está uma reunião de oração. Em 1902, o pastor batista sueco de Chicago, J. W. Hjerts- trõm, levantou uma campanha de oração às segundas-feiras. De acordo com o escritor batista Adolfo Olson, que também participou desse avivamento, as orações duravam a noite toda.

 Quatro anos depois de iniciada essa oração, mais precisamente em fevereiro de 1906, irrompeu o poderoso derramamento do Espírito naquela congregação. E possível observarmos no periódico batista sueco Nya Wecko-posten que Hjertstróm encontrou muitas críticas por conduzir aquelas reuniões de oração. Esse avivamento foi marcado por várias manifestações do Espírito, inclusive o falar em outras línguas. Muitas pessoas vinham confessar os seus pecados. Olson detalha que muitas pessoas vinham de longe, até mesmo de outras cidades, para participarem daquela reunião de oração. 

 Três anos depois, em 1909, o avivamento estava consolidado na Segunda Igreja Batista de Chicago. O pastor batista sueco Gunnar Vingren diz que Deus deu a ele um forte desejo de ser batizado naquele ano e, com esse fim, ele dirigiu-se à cidade de Chicago para participar de uma Conferência para a Edificação Espiritual que estava acontecendo naquela igreja.

 Vingren participou todos os dias, orando para receber o batismo pentecostal. Ele, contudo, não foi batizado naquela Conferência. No dia imediato ao término da Conferência, Vingren, juntamente com outros irmãos, dirigiram-se à casa do irmão Otto Mellquist, onde era costume os irmãos orarem. Foi ali que ele foi cheio do Espírito Santo e falou em outras línguas.8


3.    Ousadia na exposição da Palavra    -      “E tendo orado [...] anunciavam com ousadia a paloma de Deus” (At 4.31). Os léxicos traduzem a palavra grega parrésia, traduzida aqui como “ousadia”, como significando confiança e, especialmente, liberdade para falar. A ideia é de possuir autoridade. Esse mesmo vocábulo é usado no Novo Testamento grego para referir-se à ousadia de Pedro e João diante das autoridades religiosas quando foram questionados sobre a sua fé: “Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus” (At 4.13). Em outras palavras, significa poder para testemunhar.

 O professor e escritor Tiago Rosas sublinha esse fato quando diz: 

 Após a ressurreição e antes da ascensão, Jesus soprara uma porção do Espírito sobre seus discípulos Jo 20.22), mas eles necessitariam de mais que aquela provisão temporária pré- Pentecoste; eles necessitaram do revestimento completo de poder! Mais que o Espírito residente, eles precisariam do Espírito presidente; mais que o Espírito consolador, eles precisariam do Espírito empoderador! Não à toa Jesus os advertiu para que ficassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos  de poder (Lc 24.49), e lhes assegurou: “receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo” (At 1.8).

 O pastor Estevam Ângelo de Souza, pioneiro da evangelização no Nordeste, conta um incidente que aconteceu com ele nos anos 1950 e como sentiu a autoridade de Deus para enfrentar a situação:

 Eu estava para realizar mais uma daquelas viagens de dezenas de dias. Foi quando eu tive uma visão, na qual via um touro valente, acompanhado de outros, que partiam furiosamente contra mim. Tomei uma pedra e atirei-a com força na testa do touro. Este ficou tremendo por pouco tempo, mas logo disparou numa violenta corrida, acompanhado do grupo que o seguia. Quando eu despertei, disse à esposa: “Ore por mim, alguma coisa vai acontecer nesta viagem, mas Deus me dará vitória”. Num lugarejo chamado Mata Alta, município de Porto, ao começar o culto, entrou um homem forte, enfiou um cacete de jucá na parede de palha e veio sentar-se bem na minha frente, com o facão colins atravessado sobre as pernas. Ele passou a me insultar, chamando-me de mentiroso, enganador, exigindo que eu me calasse. Preguei cerca de 40 minutos, diante desse “ouvinte” preocupante. Quando fiz o apelo, ele levantou-se e, de modo furioso, exigiu que eu me calasse. Naquele momento, ao mesmo tempo que eu falava com os olhos fitos no homem perverso, comunicava-me com o céu. Então, me veio a resposta. Movido pelo Espírito Santo de Deus, disse-lhe: “O senhor está cometendo um grande crime, passível de processo e de cadeia. A lei maior do Brasil, a Constituição Federal, no seu artigo 141, assegura a liberdade de crença e o direito de pregar o evangelho, enquanto o artigo 108 do Código Penal diz que ‘insultar, ameaçar a ministro de qualquer culto religioso sujeita o infrator à pena de prisão celular de três meses a um ano, além da multa de 500 a 3.000  cruzeiros’ (dispositivos legais e moeda da época)”. Quando terminei estas palavras, aquele homem, que era vermelhão, estava pálido e tremendo. Olhou para a porta e saiu correndo, visivelmente assombrado. O grupo que o acompanhava também o seguiu em desesperada carreira. Compreendi a visão que eu tivera. A pedra atingiu em cheio a testa do touro valente. Tempos depois, soube que o homem era um paraibano muito valente. Seus companheiros haviam ficado do lado de fora, esperando que ele começasse o confronto, para então se manifestarem, completando todo o trabalho, cuja finalidade maior seria fazer-me silenciar de uma vez por todas. Soube depois que eles correram até longe, à casa do patrão, implorando-o que os livrasse da cadeia. Vi repetir-se o que aconteceu com Jacó, quando partiu de Siquém para Betel: “O terror de Deus caiu sobre eles... e não perseguiram aos filhos de Jacó” (Gn 35.5).





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman

(Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)




sábado, 12 de julho de 2025

LIÇÃO 03 - UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?" (At 3.12)


                    VERDADE PRÁTICA

A verdadeira pregação bíblica consiste em dar testemunho de Cristo no poder do Espírito.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Atos 3. 11-19




                INTRODUÇÃO

 Em primeiro lugar, deve ser observado que essa cura milagrosa acontece em um contexto de adoração a Deus, quando os apóstolos dirigiam-se para a oração da “hora nona”, isto é, as três horas da tarde (At 3.1). A adoração estava por trás do propósito dessa ida ao Templo. Também observamos nesse relato que o poder de Deus manifesta-se em meio a fraqueza: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6). 

A igreja recém-nascida não possuía muitos bens materiais nem tampouco relevância e influência política; era, contudo, uma igreja cheia do poder de Deus. Outro fato importante a ser observado nessa narrativa é que essa cura não reflete nenhum tipo de antropocentrismo. Deus, e não o homem, é o seu  centro. Não há mérito humano nela. O Espírito não se misturou com a carne: “E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?” (At 3.12). 

 Pois bem, assim como aconteceu na primeira pregação de Pedro (At 2.14-40), esta segunda pregação também parte de uma experiência dada por Deus (At 3.1-26). Naquela, o ponto de partida foi a experiência do Espírito que veio por conta do derramamento do batismo no Espírito Santo (At 2.4); dessa vez, a pregação seguiu-se à cura do paralítico (At 3.6). Tanto em um caso como no outro, o Espírito Santo é o agente por trás desses eventos miraculosos. É o Espírito Santo quem glorifica a Jesus no meio do seu povo. 

Deve ser observado, entretanto, que as experiências relatadas no livro de Atos têm como chão o sólido fundamento da Palavra de Deus. No Pentecostes, a Palavra foi a base em que se firmaram os crentes para receberem a promessa do Espírito: “E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo” (At 11.16). No caso da cura do paralítico, Pedro conhecia o poder do nome de Jesus (At 3.16) expresso nas palavras ditas pelo Senhor (Mc 16.18). Havia, portanto, uma sintonia entre o Espírito e a Palavra, entre o logos e o pneuma. 

 Sobre a pregação de Pedro, o expositor Benjamin K. Forrest destaca que: 

 Quando as multidões expressaram sua maravilha, sua admiração estava voltada para Pedro e João pela realização dessa transformação milagrosa. Pedro as corrigiu rapidamente. Ele as informou que não foram ele e João que curaram, mas o Deus de seus pais, cuja glória se manifestou em Jesus. Tratava-se do mesmo Jesus que o povo tinha repudiado, rejeitado e entregue a Pilatos para que fosse morto, favorecendo em seu lugar a libertação de um assassino (Atos 3:13-16). Como já em  seu sermão de Pentecostes, Pedro passou rapidamente para a interpretação correta das circunstâncias atuais como uma manifestação do poder de Deus, o Deus de seus pais Abraão, Isaque e Jacó. A cura foi realizada pelo Deus de seus pais, que operava através da autoridade de seu Filho, o Messias, Jesus. Pedro recorreu mais uma vez às Escrituras, que tanto ele quanto seus ouvintes reconheciam como Palavra de Deus. Ele detalha em Atos 3:22-25 como os sofrimentos de Cristo faziam parte do plano predeterminado de Deus para realizar sua salva ção, como profetizada por Moisés e os profetas. Novamente, Pedro encorajou seus ouvintes a se arrependerem, a terem seus pecados perdoados e a experimentarem a salvação de Deus. Diferentemente de Pentecostes, Pedro e João não estavam presentes para testemunhar a reação à sua proclamação, pois foram interrompidos e arrastados para a prisão pela guarda do templo. Mas, como já no caso de seu sermão no capítulo dois, a reação foi notável. Atos registra a salvação de 5 mil homens, indicando um número muito maior, visto que, no contexto da cultura do primeiro século, é sensato supor que suas famílias teriam seguido seu exemplo.

Assim como Pedro, o apóstolo Paulo demonstrou que a sua pregação era por “palavras” e por “obras” (1 Co 2.4). Vemos que a verdadeira pregação precisa ser da “Palavra e do Espírito”.1 2 No livro de Atos dos Apóstolos, portanto, o Senhor é um Deus “ouvido” e “visto”: “Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.20; cf. 3.9; 8.6; 14.10,11). A pregação não era algo meramente abstrato; ela demonstrava pelo poder do Espírito que Jesus havia ressuscitado e que, portanto, continuava vivo! No contexto neotestamentário, portanto, logos e pneuma são os dois lados de uma mesma moeda. Um não existe sem o outro.

O escritor ítalo Dean comenta: 

 Essa consciência clara e bem definida de um chamado glorio so para a pregação do evangelho não foi assimilada pela mente dos primeiros cristãos meramente como um conceito vago ou alguma ideia abstrata à qual deveríam se apegar, mas sim, como uma experiência constante de comunhão com o Cristo ressurreto por meio da presença, direção e operação do Espírito Santo (Jo 14.16-19). No ministério de Cristo e dos crentes primitivos, era a presença e atuação do Espírito que lhes conferia o poder e a capacitação necessária para cumprirem a tarefa da pregação. Naquele contexto, pregar não era necessariamente “falar sobre Cristo”, mas, acima de tudo, “apresentar Cristo” fazendo isso como uma testemunha autêntica de Jesus por meio da pregação de Seu evangelho (At 1.8).3



            I.    A IGREJA QUE PREGA AS ESCRITURAS  

1.   As Escrituras revelam Deus    -   As Escrituras revelam DEUS de várias maneiras. Elas são consideradas a revelação escrita de DEUS para a humanidade, contendo histórias, ensinamentos e profecias que revelam o caráter, a vontade e os propósitos divinos. As Escrituras mostram como DEUS se relaciona com seu povo, como Ele age na história e como Ele se manifesta através de JESUS CRISTO.



Como as Escrituras revelam DEUS:

Através da narrativa histórica:

A Bíblia registra a história da relação de DEUS com o povo de Israel, mostrando seus atos de criação, redenção e julgamento.

Através da Lei e dos Profetas:

A Lei, dada a Moisés, revela a justiça e a santidade de DEUS, enquanto os profetas proclamam a vontade de DEUS e denunciam a transgressão.

Através de JESUS CRISTO:

O Novo Testamento revela JESUS como o Filho de DEUS, a encarnação da Palavra e a revelação suprema de DEUS.

Através do ESPÍRITO SANTO:

O ESPÍRITO SANTO é visto como aquele que capacita os crentes a entenderem e aplicarem as Escrituras, revelando DEUS de forma pessoal.

Através da criação:

Mesmo fora das Escrituras, a criação revela aspectos da natureza e do poder de DEUS.


A revelação de DEUS nas Escrituras não é apenas intelectual, mas também pessoal e transformadora. Ela nos convida a conhecer a DEUS, a confiar nele e a viver de acordo com a sua vontade


2.    As Escrituras testemunham de Jesus    -  As Escrituras testemunham de JESUS.

JESUS mesmo afirmou que as Escrituras, especialmente o Antigo Testamento, testificam Dele. Ele declarou que essas escrituras devem ser examinadas porque nelas se encontra a vida eterna e porque elas testificam Dele.



Elaboração:

JESUS como cumprimento das Escrituras:


JESUS é visto como o cumprimento das profecias e promessas encontradas no Antigo Testamento.

Estudo das Escrituras:

JESUS encoraja o estudo das Escrituras, não apenas como um exercício intelectual, mas como um meio de chegar a Ele e encontrar a vida eterna.

O testemunho de JESUS nas Escrituras:

As Escrituras revelam a natureza divina de JESUS, sua missão, seu sofrimento, morte e ressurreição.

O ESPÍRITO SANTO como testemunha:

O ESPÍRITO SANTO também dá testemunho de JESUS, tanto nas Escrituras quanto na vida dos fiéis.

O papel dos profetas:


Profetas como Moisés, Isaías e outros, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, profetizaram e testificaram de JESUS.

Exemplos de testemunhos nas Escrituras: Antigo Testamento: Profecias sobre o Messias, como em Isaías 53, falam do sofrimento de JESUS. Novo Testamento: Os evangelhos e as epístolas revelam a vida, ensinamentos, morte e ressurreição de JESUS, bem como seu relacionamento com o Pai.

A importância do testemunho de JESUS:

O testemunho de JESUS nas Escrituras é crucial para a fé cristã, pois é através dele que se pode conhecer e aceitar JESUS como Senhor e Salvador.


3.    As Escrituras confrontam o pecado    -    A palavra manejar sugere a ideia de uma espada que deve ser bem manuseada por alguém com experiência. Quanto mais você lê a Palavra, maior será a sua capacidade de aplicá-la em sua vida.


É preciso ser como um guerreiro que sabe o que fazer com a sua espada na hora da batalha. Por isso, você precisa conhecer a Palavra, para saber usá-la a seu favor contra as tentações, as influências, a dúvida e o medo.

O conhecimento da Palavra vai fazer você considerar se cederá às tentações. Vai capacitar você para batalhas maiores. E finalmente, você usará essa espada com maior habilidade na luta contra o pecado. A Bíblia é a vitória contra o pecado.


A BÍBLIA É UM CONSELHEIRO FIEL


"COMO É FELIZ AOUELE QUE NÃO SEGUE O CONSELHO DOS ÍMPIOS, NÃO IMITA A CONDUTA DOS PECADORES, NEM SE ASSENTA NA RODA DOS ZOMBADORES! AO CONTRÁRIO, SUA SATISFAÇÃO ESTÁ NA LEI DO SENHOR, E NESSA LEI MEDITA DIA E NOITE"SALMOS 1.1,2


Por que o escritor diz que não segue o conselho dos ímpios? Porque a Bíblia é como um conselheiro fiel. Eu já escutei muita gente; algumas com excelentes conselhos e outros nem tão bons assim. Mas descobri que o melhor conselho vem da Bíblia, porque ela é a mente de Deus! É o que Ele pensa!



                II.    A IGREJA QUE PREGA NO PODER DO ESPÍRITO  

1.    O Espírito capacita o mensageiro    -    O ESPÍRITO SANTO capacita o mensageiro, isso significa que o ESPÍRITO SANTO, em contextos religiosos, é quem dá a capacidade e o poder para que um indivíduo cumpra sua missão ou mensagem de caráter religioso. Em outras palavras, o ESPÍRITO SANTO é a fonte da força e habilidade necessárias para a tarefa.

Essa ideia é frequentemente encontrada em contextos do cristianismo, onde o ESPÍRITO SANTO é visto como a terceira pessoa da Trindade, responsável por guiar, consolar, fazer lembrar do que JESUS disse, ajudar na oração, Interceder e capacitar os crentes. A frase sugere que, embora possa haver preparação humana e talento natural, a verdadeira capacitação para uma tarefa importante vem de uma fonte divina, o ESPÍRITO SANTO.

Em diversos textos da Bíblia, o ESPÍRITO SANTO é descrito como aquele que guia, ensina, revela a verdade e dá poder para testemunhar e realizar a obra de DEUS. A frase "DEUS não escolhe os capacitados, ele capacita os escolhidos" reflete essa crença. Portanto, a frase "O ESPÍRITO capacita o mensageiro" enfatiza a importância da dependência do poder divino para cumprir qualquer chamado ou missão.


2.    "Fixar os olhos"    -    No relato bíblico de Atos 3, Pedro cura um homem paralítico pedindo esmola na porta do templo, dizendo "Em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levanta-te e anda!". Antes de curá-lo, Pedro pede que o homem olhe para ele e João (Fixe o olhar nele). O homem, esperando receber esmola, fixa o olhar neles. Após a cura, o homem entra no templo andando, saltando e louvando a DEUS.

A cura do paralítico é um marco importante no livro de Atos, demonstrando o poder de JESUS CRISTO através de seus apóstolos e a fé que eles tinham em seu nome. O relato também destaca a reação do povo, que fica maravilhado com a cura e a conversão de muitas pessoas, cinco mil.

O evento é narrado em Atos 3:1-10. O homem estava acostumado a pedir esmola na porta do templo, chamada Porta Formosa. Pedro e João, a caminho da oração no templo, ao passarem por ele, foram interpelados pelo homem que pedia esmola. Pedro, em vez de oferecer dinheiro (o que não tinha), direciona sua atenção para o poder de JESUS. Pedro e João se voltam para o homem e lhe pedem para olhar para eles. Em seguida, Pedro declara: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso lhe dou: em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, levante-se e ande!”.

O homem então é curado e começa a andar. A cura do homem paralítico é um testemunho do poder de JESUS CRISTO e da fé que Pedro e João tinham nele.

A atração do evangelho são os milagres.


3.   O Espírito glorificará a Jesus    -    O ESPÍRITO glorifica a JESUS é uma frase que está correta e alinhada com a teologia cristã. O ESPÍRITO SANTO, na perspectiva cristã, tem como uma de suas principais funções revelar e glorificar JESUS CRISTO, direcionando os fiéis a reconhecerem sua divindade e obra de salvação.


Visão Cristã:


Na doutrina cristã, o ESPÍRITO SANTO é a terceira pessoa da Trindade, juntamente com DEUS Pai e JESUS CRISTO.

Função do ESPÍRITO SANTO:

O ESPÍRITO SANTO não fala de si mesmo, mas aponta para JESUS, revelando sua glória e ensinando sobre sua pessoa e obra.

Glorificação de JESUS:

JESUS mesmo declarou que o ESPÍRITO SANTO "me glorificará, pois receberá do que é meu e vos anunciará" (João 16:14). Isso significa que o ESPÍRITO SANTO leva os crentes a reconhecerem a grandeza e a autoridade de JESUS, a compreenderem seu sacrifício e a seguirem seus ensinamentos.

Exemplos Bíblicos:

O livro de João, por exemplo, apresenta JESUS prometendo o ESPÍRITO SANTO como um "Conselheiro" (Paráclito) que guiaria os discípulos à verdade e os lembraria de tudo o que JESUS havia ensinado (João 14:15-27).

Obra Contínua:

Essa obra de glorificação de JESUS por meio do ESPÍRITO SANTO não é apenas um evento pontual, mas uma ação contínua que se manifesta na vida dos crentes, na igreja e na proclamação do evangelho.




                III.     A IGREJA QUE PREGA A ESPERANÇA VINDOURA 

1.    Alerta a uma sociedade indiferente e insensível    -    Uma sociedade com pessoas indiferentes e insensíveis pode ser caracterizada pela falta de empatia, compaixão e preocupação com o bem-estar alheio. Isso pode levar a um distanciamento social, onde as pessoas se tornam menos propensas a ajudar ou se importar com os problemas dos outros. Essa indiferença pode ser tanto um traço individual quanto um reflexo de um contexto social mais amplo, onde valores como individualismo e competição são enfatizados.

Causas e Consequências: Fatores individuais:

Transtornos de personalidade, como o antissocial, podem levar à indiferença e insensibilidade. Traumas, experiências negativas e dificuldades em lidar com as próprias emoções também podem contribuir para o desenvolvimento de um comportamento indiferente. Fatores sociais:

A pressão por sucesso, a competição exacerbada e a falta de empatia em ambientes de trabalho ou sociais podem gerar um clima de indiferença. A exposição constante a notícias negativas e situações de sofrimento também pode levar a um processo de dessensibilização. Consequências:

A indiferença pode levar ao isolamento social, dificuldade em construir relacionamentos saudáveis e um sentimento de vazio existencial. Em nível social, pode contribuir para o aumento da desigualdade, a violência e a falta de solidariedade em momentos de crise.

Possíveis Soluções: Promover a educação para a empatia:

É importante ensinar desde cedo a importância de se colocar no lugar do outro e valorizar a diversidade de sentimentos e experiências. Incentivar a comunicação e a expressão emocional:

Criar espaços seguros para que as pessoas possam falar sobre suas dificuldades e necessidades, sem medo de julgamento. 

Valorizar a solidariedade e o altruísmo:

Estimular ações de voluntariado, doações e outras formas de ajuda ao próximo. 

Buscar ajuda profissional:

Se a indiferença estiver afetando a qualidade de vida, seja individualmente ou em relação aos outros, é importante procurar apoio pastoral. 

Refletir sobre os próprios valores e comportamentos:

Analisar como a indiferença pode estar presente em nossas próprias vidas e buscar formas de cultivar a empatia e a compaixão.

Em resumo, uma sociedade com pessoas indiferentes e insensíveis é um problema que exige atenção e ações coordenadas em diferentes níveis, desde o individual até o social, para que se possa construir um futuro mais empático e justo.


2.    A promessa da Segunda Vinda     -    A promessa da segunda vinda de CRISTO, também conhecida como a volta de JESUS, é um tema central no cristianismo e encontra-se em todo o Novo Testamento. Essa promessa é vista como um evento futuro e glorioso, quando CRISTO retornará à Terra para arrebatar os mortos em CRISTO e os vivos salvos.


O que a Bíblia diz sobre a segunda vinda de CRISTO: Promessa:


JESUS prometeu aos seus discípulos que voltaria para buscá-los e levá-los para junto de si (João 14:1-3).

Sinais:

A Bíblia descreve sinais que precederão a segunda vinda, como guerras, fomes, terremotos, perseguição aos cristãos, falsos profetas e sinais no céu e na terra (Mateus 24:23-26, Lucas 21:27).

Invisibilidade:

A volta de JESUS será invisível a todos os pecadores, sobre as nuvens.

Arrebatamento:

Enfatizamos o arrebatamento, onde os crentes mortos serão transformados e ressuscitarão. Os salvos vivos serão transformados e serão levados para o céu, para morarem na Nova Jerusalém. (1 Tessalonicenses 4:16-17).


A importância da segunda vinda:

Esperança:


A promessa da segunda vinda traz esperança e consolo para os cristãos, pois acredita-se que JESUS voltará para buscar sua Igreja e estar para sempre com ela na Nova Jerusalém.

Motivação:


A expectativa da volta de CRISTO motiva os cristãos a viverem em santidade, amor e serviço, aguardando a vinda do Senhor (2 Pedro 3:14).

Identidade:

A doutrina da segunda vinda é central para nossa identidade e missão, sendo um dos pilares de nossa fé.

A segunda vinda de CRISTO é um mistério, e ninguém sabe quando acontecerá, mas a Bíblia nos exorta a estarmos preparados, vivendo em santidade e aguardando a volta do Senhor hoje.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - A Igreja que Nasceu em Jerusalém, Pr. José Gonçalves -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Teologia Sistemática - Myer Pearman

(Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)

https://site.orvalho.com/a-vitoria-contra-o-pecado/





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