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Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"Eu Sou o pão da vida". (Jo 6.48)
VERDADE PRÁTICA
Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 6. 1-14
INTRODUÇÃO
O verdadeiro pão celestial é o Salvador, que desceu do céu para a terra, para salvar as almas humanas (Jo 3.16). O maná era apenas um outro tipo de pão: como o maná, descia do Céu; diferentemente do maná, JESUS dá a vida não apenas a uma nação, não só por 40 anos e sim ao mundo inteiro; não por poucos anos de vida humana, e sim pela eternidade (v. 49,50).
No tempo de Moisés o maior milagre aconteceu – 40 anos de pão no deserto.
JESUS faz maior milagre, pois dá a vida eterna com o Pão descido do céu.
Qual é maior? 40 anos ou vida eterna?
I. JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO
1. A multiplicação de pães e peixes - O Evangelho de João, irmão de Tiago e filho de Zebedeu, apresenta a narrativa de um dos mais notáveis milagres de Jesus quando
alimentou uma grande multidão de homens, mulheres, jovens e crianças
com cinco pães e dois peixinhos. Os estudiosos discutem questões de
lugar e época da realização desse milagre, por que Jesus havia saído
de Jerusalém, na Judeia, e resolveu ir para a Galileia na cidade de
Tiberíades Jo 6.1). Nesse lugar, Jesus percebeu que uma multidão o
procurava somente por causa dos milagres e curas feitas entre o povo.
Em Jerusalém, os opositores religiosos judeus, além de rejeitá-lo como
o Messias, ainda procuravam matá-lo.
Há um espaço de tempo de quase um ano entre a estada de Jesus
em Jerusalém e a sua viagem para a Galileia. O primeiro versículo do
capítulo 6 de João começa com estas palavras: “Depois disso”. Que coisas
foram essas? Foram os incidentes provocados pelo discurso de Jesus aos
judeus de Jerusalém, que o fizeram sair da cidade e tomar o caminho da
Galileia. Isso aconteceu durante a Festa da Páscoa no capítulo 5.
No capítulo 6, aproximava-se, quase um ano depois, outra vez,
a festa tradicional da Páscoa, um ano antes da sua crucificação. João
se preocupava em enaltecer a Cristo perante o mundo. A história do
milagre dos pães e peixes encontra-se nos quatro Evangelhos, a saber,
em Mateus 14.13-21; Marcos 6.30-44; Lucas 9.10-17; João 6.1-15.
A multidão e os sinais. João observa que uma grande multidão seguia o Senhor, pois via os sinais que Ele realizava (v.2). A observação é oportuna, pois evidencia que a multidão continua ávida pelo extraordinário, não tendo ainda maturidade para desenvolver uma fé solidificada na Palavra do Evangelho anunciado por JESUS CRISTO, conforme pode ser visto logo mais no próprio capítulo seis do texto joanino (Jo 6.22-26). Na verdade, conforme o Senhor deixa claro, até mesmo os sinais são desprezados diante de outras necessidades priorizadas pelo povo.
A época e o “local”. JESUS e os seus discípulos, os doze, sobem a um “monte” não especificado (v.3). João acrescenta um detalhe que também aparece no versículo 13 do capítulo 2, demarcando um período de aproximadamente um ano, pois ele diz que se aproximava mais uma Páscoa (v.4). Têm-se então a passagem do primeiro ano do ministério terreno do Senhor.
2. O milagre - 1. O milagre e sua relação com o Reino de DEUS. O Mestre toma os cinco pães e os dois peixinhos do moço anônimo e dá graças; a seguir passa aos discípulos, e estes ao povo que anteriormente fora organizado. O texto diz que o alimento era dado “quanto eles queriam” (v.11), ou seja, não era regulado, mas distribuído em abundância e com fartura. Tal ação, demonstra a grandeza do milagre, pois os pães eram poucos e os peixes estão no diminutivo, “peixinhos”, mas estes nas mãos de JESUS foram suficientes. O milagre também aponta para a completude do Evangelho, pois era anunciado pelo Senhor a todos, mas primordialmente aos pobres, pois estes não tinham esperança e muito menos condições de subsistência. No entanto, o Senhor era sensível às necessidades dos menos favorecidos, sinalizando o compromisso do Reino de DEUS (Mt 11.5; 25.35; Tg 2.14-17).
2. A saciedade e o cuidado com o desperdício. Depois de saciada a multidão, o Senhor orientou os discípulos a que recolhessem o que sobrou para que nada se perdesse (v.12). A sobra foi tão grande que os discípulos “encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido” (v.13). Tal ação demonstra o cuidado do Mestre com o desperdício, pois se antes não havia o que comer, agora já tinha até mesmo de sobra. Isso, porém, não justificava o desperdício.
3. Qual era o interesse da multidão? - A discrição e a consciência de JESUS a respeito de sua missão. Com a realização do milagre, e devido sua especificidade, a multidão concluiu que JESUS era “verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo” (v.14). Contudo, o Mestre sabia que tal pensamento não se dava por uma motivação correta, mas sim por um interesse político. E era justamente por saber disso, isto é, que “haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei”, que Ele “tornou a retirar-se, [...] só, para o monte” (v.15). JESUS tinha uma missão e sua consciência acerca desse fato levou-o a não se empolgar com o pensamento da sociedade a seu respeito, daí o porquê de Ele retirar-se (Jo 6.38).
Essa multidão não seguia Jesus motivada pela fé, mas pela curiosidade acerca dos milagres que Ele havia realizado Jo 6.26). Mesmo
assim, Jesus teve compaixão por essas pessoas, por isso curou os enfermos e os alimentou. Entretanto, quando Jesus saiu de Jerusalém,
Ele desejava retirar-se para ficar longe do assédio da multidão com o intuito de estar um pouco a sós com seus discípulos para repousarem,
mas as pessoas frustraram esse projeto (Jo 6.2). Todavia, a percepção
de Jesus o fez ver que a multidão não queria aceitar a sua mensagem
porque não admitia que Ele fosse o Filho de Deus, preferindo a ideia
de que fosse apenas um profeta poderoso. Não é muito diferente nos
tempos atuais, quando multidões correm atrás dos milagres e de curas
físicas e estão pouquíssimo interessadas pela Palavra de Deus. Jesus
sabia que aquelas pessoas precisavam mais do que grandes milagres,
porque eram carentes, pobres e sem nenhum recurso para resolver seus
problemas. Por essa razão, o Filho de Deus não só opera o milagre dos
pães, mas também mostra a essas pessoas que existe um poder muito
maior e mais forte para suas almas carentes.
Pense!
O milagre que produziu a sobra justifica o desperdício?
II. JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS
1. "Jesus subiu ao monte". - 1. JESUS volta à Galileia. Como já foi mencionado, JESUS desenvolve o seu ministério entre a Judeia e a Galileia. Assim, depois de curar o paralítico no Tanque de Betesda, reencontrá-lo no Templo em Jerusalém, confrontar os religiosos com a questão do sábado e de pronunciar seu discurso (Jo 5.1-47), o Mestre dirige-se novamente à Galileia, especificamente, diz João, “para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades” (Jo 6.1).
2. A multidão e os sinais. João observa que uma grande multidão seguia o Senhor, pois via os sinais que Ele realizava (v.2). A observação é oportuna, pois evidencia que a multidão continua ávida pelo extraordinário, não tendo ainda maturidade para desenvolver uma fé solidificada na Palavra do Evangelho anunciado por JESUS CRISTO, conforme pode ser visto logo mais no próprio capítulo seis do texto joanino (Jo 6.22-26). Na verdade, conforme o Senhor deixa claro, até mesmo os sinais são desprezados diante de outras necessidades priorizadas pelo povo.
2. O desafio para os discípulos - A solidariedade de JESUS. Ao contemplar a multidão, JESUS demonstra preocupação e comprometimento (v.5). Sua pergunta a Filipe — “Onde compraremos pão, para estes comerem?” — deixa isso muito claro. Na realidade, como João revela, o Mestre experimentava Filipe, ou seja, testava o seu discípulo com o objetivo de ver sua reação, pois o Senhor sabia perfeitamente como deveria proceder (v.6). O discípulo, visivelmente abismado, responde ao Mestre que duzentos dinheiros não seriam suficientes para que cada um pudesse comer um pedaço de pão (v.7).
O “dinheiro” ou denário era uma moeda romana de prata, sendo mais ou menos a média do salário de um dia de trabalho de um operário. Por isso, a sugestão de Filipe mostra-se “lógica”, pois deixa transparecer que eles não têm tal dinheiro e nem condição de alimentar tanta gente. À parte disso, é interessante pensar no fato de que mesmo JESUS, sabendo das reais intenções da multidão (Jo 6.22-26), ainda assim não deixou de ser solidário, cordato e educado, atendendo as pessoas em suas necessidades.
3. Uma lição de provisão - A fé do rapaz. O que acontece na sequência demonstra que o problema havia extrapolado o círculo dos discípulos e chegado ao povo, pois um rapaz anônimo avisa André, irmão de Simão Pedro, ao Senhor JESUS, oferecera seu lanche — “cinco pães de cevada e dois peixinhos” — para que pudesse ser repartido pela multidão (vv.8,9). A pergunta retórica de André deixa explícita sua completa descrença em relação ao gesto do rapaz: “mas o que é isso para tantos?”. Tal atitude, porém, revela que o rapaz tinha mais fé que os discípulos, pois ofereceu seu lanche por saber que aquela pequena quantidade de alimento, nas mãos de JESUS, certamente poderia ser transformada em muito.
3. A organização da multidão. Uma vez que havia muita relva no local, isto é, planta rasteira apropriada para descanso, o Mestre então orienta os seus discípulos para que organizem a multidão, mandando que o povo se assente (v.10). Neste momento o texto joanino informa que o número de homens era de quase cinco mil. É importante dizer que tal contagem não considerava mulheres e crianças (Mt 14.21), portanto, a quantidade de pessoas alimentadas, provavelmente, deve ter sido bem superior a cinco mil. Certamente por isso André desprezou o gesto do anônimo que ofereceu seu lanche. DEUS, todavia, não age de acordo com a lógica humana (1Co 1.25).
III. JESUS - O PÃO QUE DESCEU DO CÉU
1. Qual é o real interesse da multidão? - Então, Jesus nos versículos
26-29 dá início a um diálogo com a multidão ao seu redor, que não
havia entendido, até aquele momento, a principal razão do milagre
operado, que era vê-lo como aquEle que podia dar-lhes o pão do céu.
O povo esperava apenas alguém que, politicamente, pudesse diminuir
as pressões sociais, a fim de que não faltasse o pão material para suas
famílias. Na realidade, Jesus percebeu que o povo não entendeu que a
solução para todos os problemas sociais e físicos estava no ato de crer
apenas que Ele era o pão do céu, que Deus estava oferecendo a todos.
Bastava tão somente crer nEle. Jesus Cristo explicou melhor essa questão quando disse: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela
comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem
vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou”. Jo 6.27).
2. O Pão do céu - Tendo percebido a incredulidade dos seus oponentes por ter declarado ser “o pão do céu” Jo 6.32), Jesus falou de modo claro incisivamente: “Eu sou o pão da vida” Jo 6.35). Naturalmente, Jesus deu-se
a conhecer quando fez a declaração que confirma essa identificação:
“EU SOU” Jo 8.58).
No versículo 32, quando Jesus diz “Na verdade, na verdade vos
digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o ver
dadeiro pão do céu”, Ele mostrou a diferença entre o maná que Deus
concedeu ao povo de Israel em sua peregrinação no deserto, como um
pão enviado do céu, mas que era de fato apenas um alimento para o
corpo físico e que a cada dia tinha que ser repetido. Jesus mostrou àquele
povo o contraste entre o pão do deserto (o maná) e o “verdadeiro pão
do céu”. Em João 6, versículos 35-37, Jesus se identifica como o Filho
de Deus que dá a vida eterna aos que creem em seu nome:
[...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá
fome; e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse
que também vós me vistes e, contudo, não credes. Tudo o
que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira
nenhuma o lançarei fora.
Quando Jesus disse “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o
maná no deserto e morreram” (w. 48,49), Ele estava declarando, com
firmeza, que a pessoa que comesse do pão que o Pai Celestial estava
oferecendo nunca mais morrería, mas vivería para sempre. Essa afirmação não significa salvação imediata e eterna, mas todo aquele que
mantivesse sua fé em Cristo jamais morrería espiritualmente.
3. O que é "comer o pão"? - Do mesmo modo como Jesus referiu-se à água, dizendo: “quem
crê em mim nunca terá sede” (v. 35), disse, também: “Eu sou o pão da
vida; aquele que vem a mim nunca terá fome” (v. 35). Jesus é doador da
água da vida e do pão da vida. Tudo o que Jesus espera dos sedentos e famintos espirituais é que creiam nEle (v. 36). De modo especial, Jesus
muda o objetivo da mensagem do “comer o pão do céu” para falar,
de fato, da sua carne como “o pão do céu”. A sua carne referia-se ao
seu corpo (v. 51). Ele utiliza uma linguagem que, posteriormente, foi
usada por Paulo, seu apóstolo, ao atribuir o pão simbólico da Ceia à
sua carne.
Nos versículos 51-58, Jesus inicia a sua mensagem com as
palavras: “[...] o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela
vida do mundo”. Paulo escreveu aos coríntios, ao falar da instituição
da Santa Ceia, citando as palavras de Jesus, na última Ceia com seus
discípulos:
[...] e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto
é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória
de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou
o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu
sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória
de mim. (1 Co 11.24,25).
Em João 6.51, Jesus faz alusão à morte quando diz: “Eu sou o
pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para
sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do
mundo”. No versículo 39, Ele afirma que “a vontade do Pai, que me
enviou, é esta: “que nenhum de todos aqueles que me deu se perca,
mas que o ressuscite no último Dia”. Jesus tem uma visão escatológica
quando vê os que creem nEle de forma corporativa, isto é, aqueles que
Ele redimiu do pecado hão de ressuscitar na ressurreição dos mortos
(1 Co 15.51-54).
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral - Ed. CPAD
JESUS, o Pão da Vida - Myer Pearlman - CPAD - Comentário Bíblico João
Lição 6: O milagre da multiplicação
Lições CPAD Jovens e Adultos » Sumário Geral » Jovens 2018 » 3º Trimestre
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – JOVENS - 3º Trimestre de 2018
Título: Milagres de JESUS — A Fé realizando o Impossível.
Comentarista: César Moisés Carvalho