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sexta-feira, 25 de abril de 2025

LIÇÃO 05 - A VERDADE QUE LIBERTA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (Jo 8.32)


                    VERDADE PRÁTICA

O Verbo Divino representa a Verdade que se manifesta na história para libertar o pecador.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 7. 16-18. 37, 38; 8. 31-36



                    INTRODUÇÃO

Para falar de si mesmo como “a Verdade”, Jesus, nos versículos 31-47, teve de confrontar não só aqueles que Ele chama de “filhos de Abraão”, mas também os “filhos do diabo”. Os filhos de Abraão reivindicavam privilégios raciais da linhagem de Abraão, e “os filhos do diabo” (8.44) eram todos aqueles que falavam mentiras e aspiravam por violência contra Jesus porque Ele mantinha sua postura de Filho de Deus. A única verdade contra a mentira era o próprio Jesus (8.32).

O exercício da liberdade cristã com referência à lei, A liberdade cristã está sujeita a uma grande quantidade de mal-entendidos, porque, muitas vezes, o conceito da lei é entendido de forma imprópria. Sem palavras ou frases adjetivas a ele anexadas, o conceito da lei faz referências ao ensino e à instrução que emergem em regras ou princípios de conduta. Lei é norma de vida. A lei de Deus é uma norma de vida que Ele entregou para ensinar sua vontade aos homens. No progresso da divina revelação, Deus achou por bem estabelecer diferentes formas ou sistemas de regras que variam de acordo com a época, os povos e o propósito divino. Uma visão adequada dessa organização é especialmente importante, quando se trata da questão da liberdade cristã, e da lei.


                    I.    JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM

1.    Da Galiléia para Jerusalém    -    Nos capítulos 7 e 8 do Evangelho de João são narradas situações em meio à Festa dos Tabernáculos que a cidade de Jerusalém realizava. A cidade recebia pessoas de todas as partes do mundo e, principalmente, judeus dispersos. Nesses capítulos, Jesus aproveita a ocasião para falar publicamente do seu ministério na Terra. As opiniões acerca de Jesus eram variadas. As pessoas que criam nEle e em sua palavra o acompanhavam; já aquelas que se tornaram antagonistas do que Ele representava não perdiam oportunidade para discordar e discutir suas doutrinas. Durante o período das Festas de Jerusalém, Jesus não só falou a todo o povo que queria ouvi-lo, mas operou curas e milagres. Porém, os discursos de Jesus haviam afastado muitos discípulos e até os próprios irmãos, filhos de José e Maria, os quais não criam no seu papel de Filho de Deus Jo 7.5).

 Seus irmãos, querendo livrá-lo da possibilidade de ser preso pelas autoridades religiosas, pediam a Ele que fosse para a Galileia, mas Jesus, que conhecia o tempo e a vontade do Pai, não atendeu ao pedido de seus irmãos Jo 7.3,4). 

Durante a Festa dos Tabernáculos, Jesus fez declarações ousadas que contrariavam os líderes religiosos, especialmente os fariseus, que o rejeitaram e procuravam matá-lo. Depois dessas recalcitrações dos judeus de Jerusalém e de ter sido confrontado com o episódio da mulher adúltera, que trouxeram para que Ele a julgasse, e não correspondendo ao senso radical de justiça daqueles líderes religiosos, estes ficaram ainda mais irados e decididos a prendê-lo e matá-lo.


2.   A verdade na Festa dos Tabernáculos    -     

Durante a Festa dos Tabernáculos era costume dos sacerdotes irem ao tanque de Siloé e tirar água num cântaro de ouro, cantando ao mesmo tempo Isaías.   A água então era derramada sobre o altar. Isso era considerado como uma comemoração da água dada no deserto, e era simbólico do derramamento futuro do Espírito sobre Israel. Provavelmente, foi nesse ponto que Jesus Se pro­clamou como a Fonte das águas vivas, a Rocha ferida da qual o mundo inteiro pode beber (vers. 37-39).

Inicialmente, Jesus andava pela Galileia porque havia ameaças contra a sua vida na Judeia Jo 7.1). Até que todos os que seguiam Jesus e o admiravam entendessem o seu papel no mundo, Ele sabia que a verdade pregada e anunciada seria rejeitada pelas autoridades de Jerusalém. Na Galileia, Jesus já sabia que o momento de ser entregue nas mãos dos chefes religiosos de Jerusalém estava se aproximando. No capítulo 6, muitos seguidores de Jesus, que eram atraídos pelos milagres que Ele realizava, tinham dificuldades para aceitar a sua mensagem, especialmente quando Ele se identificou como o “pão vivo que desceu do céu” Jo 6.51). Por isso, o abandonaram e ficaram apenas os doze discípulos, anteriormente escolhidos para estar com Ele Jo 6.65,66). Dos doze discípulos, o Senhor já sabia que um deles também se afastaria, que era Judas Iscariotes (6.64).


3.    Vivendo na verdade    -     Nos versículos 10 a 13, Jesus procurou ocultar-se do assédio do povo, pois já estava na metade dos dias da Festa, até que, entendendo que a vontade do Pai havia chegado ao seu ponto culminante, subiu ao Templo e começou a ensinar. Sabendo que o povo estava dividido nas opiniões a seu respeito, Ele disse: “O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou” Jo 7.16, ARA). Houve grandes discórdias entre todas as pessoas, porque preferiam admitir que Ele fosse um grande profeta, mas nunca o Filho de Deus. Jesus se tornou o personagem principal naquela festa. Seria a sua verdade a de um impostor, ou de um profeta, ou Ele estaria falando a verdade acerca da sua origem? Ainda hoje, os homens se sentem obrigados a enfrentar a verdade com as afirmações que Cristo havia feito naquele dia. Ele era o Filho de Deus e o que ensinava continha a única verdade que o mundo de   então não conhecia. Somente Ele podia declarar Eu Sou a Verdade como em João 14.6.

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                    II.     JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS

1.    A verdade no episódio da mulher adúltera    -    Quando Jesus desceu do monte das Oliveiras, foi direto para o pátio do Templo porque, pelo Espírito, Ele sabia que os seus inimigos viríam ao seu encontro para questioná-lo sobre algumas declarações que havia feito sobre a Lei e sobre Moisés. Pela manhã do dia seguinte, ao se depararem com Jesus no pátio do Templo e com uma pequena multidão que o ouvia, aqueles líderes religiosos se aproximaram dEle. Muitas daquelas pessoas estavam ansiosas por mais milagres. Aquele grupo de escribas e fariseus quis surpreendê-lo ao trazer uma mulher em adultério Jo 8.3-5): 

 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério. E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 

 Aqueles homens não tinham escrúpulo nenhum e nem respeito algum pelas pessoas. Então, eles começaram a acusá-la de ter pecado contra a Lei de Moisés. Os escribas e fariseus afirmavam que Jesus anulava a Lei de Moisés, além de não respeitar a Lei em tudo que fazia; desse modo, pensavam que o deixariam em situação embaraçosa diante da multidão que o ouvia. Essa era uma maneira de acusá-lo diante do povo. Inteligentemente, Jesus lhes dá uma resposta, fazendo uma pergunta e, assim, Ele lhes mostra que não estava anulando a Lei. Logo, Jesus endereça a sua resposta aos seus inimigos, dizendo-lhes: 'Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” Jo 8.7). Nenhum deles levantou a voz, nem atirou pedra contra  aquela mulher, porque a consciência acusava cada pessoa presente naquele local.

 Jesus disse mais àqueles homens no versículo 15: “Vós julgais segundo a carne, eu a ninguém julgo”. Jesus é a verdade que aclara as consciências. Sua verdade é como espada que penetra no âmago de cada pessoa e nada fica escondido. Ele não é uma verdade entre outras. Ele é a verdade que liberta o pecador dos seus pecados.

sábado, 19 de abril de 2025

LIÇÃO 04 - JESUS - O PÃO DA VIDA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                        TEXTO ÁUREO

"Eu Sou o pão da vida". (Jo 6.48)


                        VERDADE PRÁTICA

Jesus é o Pão da Vida que sacia a fome espiritual de todo ser humano.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 6. 1-14



                    INTRODUÇÃO



O verdadeiro pão celestial é o Salvador, que desceu do céu para a terra, para salvar as almas humanas (Jo 3.16). O maná era apenas um outro tipo de pão: como o maná, descia do Céu; diferentemente do maná, JESUS dá a vida não apenas a uma nação, não só por 40 anos e sim ao mundo inteiro; não por poucos anos de vida humana, e sim pela eternidade (v. 49,50).

No tempo de Moisés o maior milagre aconteceu – 40 anos de pão no deserto.
JESUS faz maior milagre, pois dá a vida eterna com o Pão descido do céu.
Qual é maior? 40 anos ou vida eterna?



            I.     JESUS, A MULTIDÃO E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO

1.   A multiplicação de pães e peixes     -     O Evangelho de João, irmão de Tiago e filho de Zebedeu, apresenta a narrativa de um dos mais notáveis milagres de Jesus quando alimentou uma grande multidão de homens, mulheres, jovens e crianças com cinco pães e dois peixinhos. Os estudiosos discutem questões de lugar e época da realização desse milagre, por que Jesus havia saído de Jerusalém, na Judeia, e resolveu ir para a Galileia na cidade de Tiberíades Jo 6.1). Nesse lugar, Jesus percebeu que uma multidão o procurava somente por causa dos milagres e curas feitas entre o povo. Em Jerusalém, os opositores religiosos judeus, além de rejeitá-lo como o Messias, ainda procuravam matá-lo. Há um espaço de tempo de quase um ano entre a estada de Jesus em Jerusalém e a sua viagem para a Galileia. O primeiro versículo do capítulo 6 de João começa com estas palavras: “Depois disso”. Que coisas foram essas? Foram os incidentes provocados pelo discurso de Jesus aos judeus de Jerusalém, que o fizeram sair da cidade e tomar o caminho da Galileia. Isso aconteceu durante a Festa da Páscoa no capítulo 5. No capítulo 6, aproximava-se, quase um ano depois, outra vez, a festa tradicional da Páscoa, um ano antes da sua crucificação. João se preocupava em enaltecer a Cristo perante o mundo. A história do milagre dos pães e peixes encontra-se nos quatro Evangelhos, a saber, em Mateus 14.13-21; Marcos 6.30-44; Lucas 9.10-17; João 6.1-15.

A multidão e os sinais. João observa que uma grande multidão seguia o Senhor, pois via os sinais que Ele realizava (v.2). A observação é oportuna, pois evidencia que a multidão continua ávida pelo extraordinário, não tendo ainda maturidade para desenvolver uma fé solidificada na Palavra do Evangelho anunciado por JESUS CRISTO, conforme pode ser visto logo mais no próprio capítulo seis do texto joanino (Jo 6.22-26). Na verdade, conforme o Senhor deixa claro, até mesmo os sinais são desprezados diante de outras necessidades priorizadas pelo povo.
 A época e o “local”. JESUS e os seus discípulos, os doze, sobem a um “monte” não especificado (v.3). João acrescenta um detalhe que também aparece no versículo 13 do capítulo 2, demarcando um período de aproximadamente um ano, pois ele diz que se aproximava mais uma Páscoa (v.4). Têm-se então a passagem do primeiro ano do ministério terreno do Senhor.


2.    O milagre     -     1. O milagre e sua relação com o Reino de DEUS. O Mestre toma os cinco pães e os dois peixinhos do moço anônimo e dá graças; a seguir passa aos discípulos, e estes ao povo que anteriormente fora organizado. O texto diz que o alimento era dado “quanto eles queriam” (v.11), ou seja, não era regulado, mas distribuído em abundância e com fartura. Tal ação, demonstra a grandeza do milagre, pois os pães eram poucos e os peixes estão no diminutivo, “peixinhos”, mas estes nas mãos de JESUS foram suficientes. O milagre também aponta para a completude do Evangelho, pois era anunciado pelo Senhor a todos, mas primordialmente aos pobres, pois estes não tinham esperança e muito menos condições de subsistência. No entanto, o Senhor era sensível às necessidades dos menos favorecidos, sinalizando o compromisso do Reino de DEUS (Mt 11.5; 25.35; Tg 2.14-17).

2. A saciedade e o cuidado com o desperdício. Depois de saciada a multidão, o Senhor orientou os discípulos a que recolhessem o que sobrou para que nada se perdesse (v.12). A sobra foi tão grande que os discípulos “encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido” (v.13). Tal ação demonstra o cuidado do Mestre com o desperdício, pois se antes não havia o que comer, agora já tinha até mesmo de sobra. Isso, porém, não justificava o desperdício.


3.    Qual era o interesse da multidão?      -     A discrição e a consciência de JESUS a respeito de sua missão. Com a realização do milagre, e devido sua especificidade, a multidão concluiu que JESUS era “verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo” (v.14). Contudo, o Mestre sabia que tal pensamento não se dava por uma motivação correta, mas sim por um interesse político. E era justamente por saber disso, isto é, que “haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei”, que Ele “tornou a retirar-se, [...] só, para o monte” (v.15). JESUS tinha uma missão e sua consciência acerca desse fato levou-o a não se empolgar com o pensamento da sociedade a seu respeito, daí o porquê de Ele retirar-se (Jo 6.38).

 Essa multidão não seguia Jesus motivada pela fé, mas pela curiosidade acerca dos milagres que Ele havia realizado Jo 6.26). Mesmo assim, Jesus teve compaixão por essas pessoas, por isso curou os enfermos e os alimentou. Entretanto, quando Jesus saiu de Jerusalém, Ele desejava retirar-se para ficar longe do assédio da multidão com o   intuito de estar um pouco a sós com seus discípulos para repousarem, mas as pessoas frustraram esse projeto (Jo 6.2). Todavia, a percepção de Jesus o fez ver que a multidão não queria aceitar a sua mensagem porque não admitia que Ele fosse o Filho de Deus, preferindo a ideia de que fosse apenas um profeta poderoso. Não é muito diferente nos tempos atuais, quando multidões correm atrás dos milagres e de curas físicas e estão pouquíssimo interessadas pela Palavra de Deus. Jesus sabia que aquelas pessoas precisavam mais do que grandes milagres, porque eram carentes, pobres e sem nenhum recurso para resolver seus problemas. Por essa razão, o Filho de Deus não só opera o milagre dos pães, mas também mostra a essas pessoas que existe um poder muito maior e mais forte para suas almas carentes.


Pense!
O milagre que produziu a sobra justifica o desperdício?



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                    II.   JESUS DESAFIA A FÉ DOS DISCÍPULOS

1.   "Jesus subiu ao monte".    -   1. JESUS volta à Galileia. Como já foi mencionado, JESUS desenvolve o seu ministério entre a Judeia e a Galileia. Assim, depois de curar o paralítico no Tanque de Betesda, reencontrá-lo no Templo em Jerusalém, confrontar os religiosos com a questão do sábado e de pronunciar seu discurso (Jo 5.1-47), o Mestre dirige-se novamente à Galileia, especificamente, diz João, “para o outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades” (Jo 6.1).

2. A multidão e os sinais. João observa que uma grande multidão seguia o Senhor, pois via os sinais que Ele realizava (v.2). A observação é oportuna, pois evidencia que a multidão continua ávida pelo extraordinário, não tendo ainda maturidade para desenvolver uma fé solidificada na Palavra do Evangelho anunciado por JESUS CRISTO, conforme pode ser visto logo mais no próprio capítulo seis do texto joanino (Jo 6.22-26). Na verdade, conforme o Senhor deixa claro, até mesmo os sinais são desprezados diante de outras necessidades priorizadas pelo povo.


2.    O desafio para os discípulos     -     A solidariedade de JESUS. Ao contemplar a multidão, JESUS demonstra preocupação e comprometimento (v.5). Sua pergunta a Filipe — “Onde compraremos pão, para estes comerem?” — deixa isso muito claro. Na realidade, como João revela, o Mestre experimentava Filipe, ou seja, testava o seu discípulo com o objetivo de ver sua reação, pois o Senhor sabia perfeitamente como deveria proceder (v.6). O discípulo, visivelmente abismado, responde ao Mestre que duzentos dinheiros não seriam suficientes para que cada um pudesse comer um pedaço de pão (v.7).

O “dinheiro” ou denário era uma moeda romana de prata, sendo mais ou menos a média do salário de um dia de trabalho de um operário. Por isso, a sugestão de Filipe mostra-se “lógica”, pois deixa transparecer que eles não têm tal dinheiro e nem condição de alimentar tanta gente. À parte disso, é interessante pensar no fato de que mesmo JESUS, sabendo das reais intenções da multidão (Jo 6.22-26), ainda assim não deixou de ser solidário, cordato e educado, atendendo as pessoas em suas necessidades.


3.   Uma lição de provisão    -     A fé do rapaz. O que acontece na sequência demonstra que o problema havia extrapolado o círculo dos discípulos e chegado ao povo, pois um rapaz anônimo avisa André, irmão de Simão Pedro, ao Senhor JESUS, oferecera seu lanche — “cinco pães de cevada e dois peixinhos” — para que pudesse ser repartido pela multidão (vv.8,9). A pergunta retórica de André deixa explícita sua completa descrença em relação ao gesto do rapaz: “mas o que é isso para tantos?”. Tal atitude, porém, revela que o rapaz tinha mais fé que os discípulos, pois ofereceu seu lanche por saber que aquela pequena quantidade de alimento, nas mãos de JESUS, certamente poderia ser transformada em muito.

3. A organização da multidão. Uma vez que havia muita relva no local, isto é, planta rasteira apropriada para descanso, o Mestre então orienta os seus discípulos para que organizem a multidão, mandando que o povo se assente (v.10). Neste momento o texto joanino informa que o número de homens era de quase cinco mil. É importante dizer que tal contagem não considerava mulheres e crianças (Mt 14.21), portanto, a quantidade de pessoas alimentadas, provavelmente, deve ter sido bem superior a cinco mil. Certamente por isso André desprezou o gesto do anônimo que ofereceu seu lanche. DEUS, todavia, não age de acordo com a lógica humana (1Co 1.25).
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                        III.     JESUS - O PÃO QUE DESCEU DO CÉU

1.    Qual é o real interesse da multidão?   -      Então, Jesus nos versículos 26-29 dá início a um diálogo com a multidão ao seu redor, que não havia entendido, até aquele momento, a principal razão do milagre operado, que era vê-lo como aquEle que podia dar-lhes o pão do céu. O povo esperava apenas alguém que, politicamente, pudesse diminuir as pressões sociais, a fim de que não faltasse o pão material para suas famílias. Na realidade, Jesus percebeu que o povo não entendeu que a solução para todos os problemas sociais e físicos estava no ato de crer apenas que Ele era o pão do céu, que Deus estava oferecendo a todos. Bastava tão somente crer nEle. Jesus Cristo explicou melhor essa questão quando disse: “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou”. Jo 6.27).


2.    O Pão do céu    -      Tendo percebido a incredulidade dos seus oponentes por ter declarado ser “o pão do céu” Jo 6.32), Jesus falou de modo claro incisivamente: “Eu sou o pão da vida” Jo 6.35). Naturalmente, Jesus deu-se a conhecer quando fez a declaração que confirma essa identificação: “EU SOU” Jo 8.58).

 No versículo 32, quando Jesus diz “Na verdade, na verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o ver dadeiro pão do céu”, Ele mostrou a diferença entre o maná que Deus concedeu ao povo de Israel em sua peregrinação no deserto, como um pão enviado do céu, mas que era de fato apenas um alimento para o corpo físico e que a cada dia tinha que ser repetido. Jesus mostrou àquele povo o contraste entre o pão do deserto (o maná) e o “verdadeiro pão do céu”. Em João 6, versículos 35-37, Jesus se identifica como o Filho de Deus que dá a vida eterna aos que creem em seu nome: 

 [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse que também vós me vistes e, contudo, não credes. Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.

 Quando Jesus disse “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram” (w. 48,49), Ele estava declarando, com firmeza, que a pessoa que comesse do pão que o Pai Celestial estava oferecendo nunca mais morrería, mas vivería para sempre. Essa afirmação não significa salvação imediata e eterna, mas todo aquele que mantivesse sua fé em Cristo jamais morrería espiritualmente.


3.   O que é "comer o pão"?     -      Do mesmo modo como Jesus referiu-se à água, dizendo: “quem crê em mim nunca terá sede” (v. 35), disse, também: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim nunca terá fome” (v. 35). Jesus é doador da água da vida e do pão da vida. Tudo o que Jesus espera dos sedentos e   famintos espirituais é que creiam nEle (v. 36). De modo especial, Jesus muda o objetivo da mensagem do “comer o pão do céu” para falar, de fato, da sua carne como “o pão do céu”. A sua carne referia-se ao seu corpo (v. 51). Ele utiliza uma linguagem que, posteriormente, foi usada por Paulo, seu apóstolo, ao atribuir o pão simbólico da Ceia à sua carne. 

Nos versículos 51-58, Jesus inicia a sua mensagem com as palavras: “[...] o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. Paulo escreveu aos coríntios, ao falar da instituição da Santa Ceia, citando as palavras de Jesus, na última Ceia com seus discípulos: [...] e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. (1 Co 11.24,25).

  Em João 6.51, Jesus faz alusão à morte quando diz: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. No versículo 39, Ele afirma que “a vontade do Pai, que me enviou, é esta: “que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último Dia”. Jesus tem uma visão escatológica quando vê os que creem nEle de forma corporativa, isto é, aqueles que Ele redimiu do pecado hão de ressuscitar na ressurreição dos mortos (1 Co 15.51-54).



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


JESUS, o Pão da Vida - Myer Pearlman - CPAD - Comentário Bíblico João

Lição 6: O milagre da multiplicação
Lições CPAD Jovens e Adultos » Sumário Geral » Jovens 2018 » 3º Trimestre
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – JOVENS - 3º Trimestre de 2018
Título: Milagres de JESUS — A Fé realizando o Impossível.
Comentarista: César Moisés Carvalho



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sexta-feira, 11 de abril de 2025

LIÇÃO 03 - A VERDADEIRA ADORAÇÃO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (JO 4.24)


                        VERDADE PRÁTICA

Adorar significa viver em total rendição a Deus, entregando-nos plenamente a Ele.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 4. 5-7, 9, 10, 19-24



                    INTRODUÇÃO

A adoração a DEUS é um estado constante em nosso espírito “recriado” (ligado a DEUS pelo novo nascimento, através do ESPÍRITO SANTO), não sendo determinada por momentos de louvor, mas uma vida de comunhão com o ESPÍRITO SANTO; neste capítulo 4, a palavra adoração aparece 10 vezes indicando-nos, a necessidade de atentarmos mais para esse fato tão importante. A verdadeira adoração exige serviço na obra de DEUS e dedicação em obedecer à vontade de DEUS e ganhar almas (esta é a prioridade da Igreja, a evangelização), além disso, uma vida de comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Uma vida de JEJUM e regada com muita oração e estudo da Bíblia.
Devemos lembrar-nos de que DEUS é ESPÍRITO e aqueles que desejam adorá-lo devem fazê-lo em ESPÍRITO e em Verdade, ou seja, dispensando os estímulos externos; com um coração sincero e temente a DEUS (A adoração é a expressão máxima da oração).
Jamais devemos confundir a adoração com o louvor, pois:
HÁ MUITA DIFERENÇA ENTRE LOUVOR E ADORAÇÃO.
- Louva-se a DEUS pelo que ELE fez ou faz, mas adora-se a ELE pelo que ELE é;
- O louvor é um agradecimento a DEUS, a adoração é um engrandecimento de DEUS;
- No louvor precisa-se da participação de outras pessoas e às vezes de instrumentos musicais, a adoração é individual e nasce dentro de nós, em nosso espírito ligado ao ESPÍRITO SANTO.


                    I.    O ENCONTRO EM SAMARIA E DUAS PRECIOSAS LIÇÕES

1.    A necessidade de passar em Samaria    -    Em João 4, versículo 4, o texto declara que “era-lhe necessário passar por Samaria”. Jesus sabia do conflito de séculos entre os judeus e os samaritanos. Por isso, essa compulsão pode ser entendida de dois modos: primeiro, Jesus estava física e emocionalmente cansado Jo 4.6); em segundo lugar, Jesus obedecia à voz do Espírito em sair da Judeia naquela hora e descer para a Galileia. Ao tomar caminho para Samaria, Ele evitou entrar na cidade. 

No seu trajeto, Jesus deparou-se com uma pequena cidade chamada Sicar, também chamada Siquém, que ficava a menos de 1 quilômetro do poço de Jacó. Sicar era um povoado da região norte de Samaria e, hoje, em seu lugar, provavelmente, está uma cidade chamada Askar, situada a cerca de 2,5 quilômetros de Samaria.

 Esse poço havia sido aberto e cavado por Jacó; havia, ali, uma nascente interminável de água potável, que pode ser encontrada até os dias de hoje. Naquele tempo, os samaritanos vinham para tirar água desse povo, e Jesus sabia da tensão racial existente entre judeus e samaritanos. Por isso, judeus e samaritanos não se comunicavam. Porém, mais forte que as tensões raciais e políticas entre os dois povos, Jesus tinha uma missão a cumprir naquela terra propiciada pelo encontro com a mulher samaritana que viera apanhar água no “poço de Jacó” Jo 4.6-7). 

Nesse encontro inusitado entre Jesus e aquela mulher de Sicar, inicia-se uma conversação sobre o lugar de adoração a Deus. Para aquela mulher, o culto a Deus deveria ser realizado sempre no monte Gerizim, e não em Jerusalém. Mas Jesus mostrou à mulher samaritana que não importa o lugar físico para se adorar a Deus, mas, sim, que a verdadeira adoração deveria ser feita “em espírito e em verdade” Jo 4.23).

A mulher samaritana aproveitou para se rir um pouco daquele judeu que, segundo pensava, fora forçado a mostrar franqueza e amabilidade por causa da intensa sede que sentia, e de não ter condições de conseguir água. Surpreendeu-se, no entanto, por Ele não se mostrar embaraçado; pelo contrário, suas palavras é que a deixaram intrigada: “Se tu conheceras o dom de DEUS, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.”


2.     A necessidade do ser humano   -       Ao assentar-se junto àquela fonte, Jesus teve a oportunidade de demonstrar a sua perfeita humanidade, ou seja, o verbo divino feito carne Jo 1.14), pois Ele estava cansado da viagem e, então, sentou-se Jo 19.28; Hb 4.15). O poço de Jacó ficava a aproximadamente 800 metros da vila de Sicar. As famílias da vila vinham pegar água, levando-a em vasilhas de barro para as suas casas.

Jesus, que está acima de todas as diferenças existentes entre os homens, por esse motivo diz àquela mulher que a água que ela veio tirar do poço podería secar, mas Ele podia oferecer-lhe a “água viva” (v. 10). Jesus era o cumprimento de sua missão evangelizadora e aproveitou a oportunidade no encontro com a mulher samaritana para revelar sua missão de dar “água viva” aos sedentos espirituais.

 É interessante notar a habilidade de Jesus no uso de figuras re presentativas como a água para falar de um outro tipo de AGUA que sacia a sede de uma só vez. Afinal, ninguém precisa beber duas vezes dessa ÁGUA, porque a fonte não é de um poço material, mas, sim, o próprio Deus.

 A água natural é mencionada aqui como símbolo das fontes de prazer que há aqui na terra, e que só proporcionam satisfação momentânea. A totalidade da vida humana se compõe de desejos intermitentes que recebem apenas parcial satisfação: anseios e saciedade, enfado e novos desejos fortes se seguem num círculo vicioso. Realmente, nunca houve verdadeira satisfação para os desejos humanos; a alma humana nunca se aquieta, senão em DEUS. As fontes da terra podem oferecer satisfação temporária, mas é somente depois de o homem ter achado a DEUS que ele pode declarar ter satisfação completa e eterna. JESUS ensina à mulher que a água no poço de Jacó jaz sem vida ou movimento nas profundidades, enquanto a água celestial que ele oferece, embora fique nas profundezas da personalidade humana, não fica parada ali; vem brotando à  superfície, revelando sua presença aos outros, fluindo com mais e mais força até  que, na vida do porvir, o indivíduo recebe a plenitude desta bênção.

A fonte fica no indivíduo. O prazer do mundano depende das coisas externas; a
Fonte da satisfação do cristão está dentro dele, independe das circunstâncias. A
vida eterna, no Evangelho de João, é vinculada à fé em JESUS (Jo 3); provém da
ação de comer da sua carne e beber do seu sangue (Jo 6); é dádiva direta da parte
dEle (Jo 10; 17). Neste capítulo, é considerada como resultado da vida do ESPÍRITO no homem, o fruto da vida espiritual, que é diferente da vida humana em qualidade, permanência e maturidade.


3.    O lugar de adoração a Deus    -     A primeira grande verdade que aprendemos acerca da verdadeira adoração é a declaração de Jesus à mulher: “Deus é Espírito ” Jo 4.24). Ele não está dizendo que Deus é um espírito entre muitos outros. Cristo afirma que Deus é Espírito invisível e divino em oposição ao ser humano. Ele é doador de vida e desconhecido para os homens, a não ser que Ele decida se revelar. “Deus nunca foi visto por alguém” (Jo 1.18). Jesus aclarou na mente da samaritana que adorar o Pai em espírito e em verdade significa muito mais do que a necessidade de lugares específicos, como Jerusalém e Gerizim. Jesus apontava para um tempo em que a adoração não estaria focada em um santuário físico, mas a presença de Deus seria sentida em toda a terra. Quando Jesus diz: “Deus é Espírito , essas palavras indicam que Deus é de natureza espiritual. Se a obra da regeneração fala da nova natureza recebida do Espírito Santo, entendemos, então, que o novo nascimento é a base para a adoração. Jesus usou a metáfora da água representando o Espírito Santo que era, sem dúvida, a promessa do batismo com o Espírito Santo Jo 7.38,39).

Jesus, ainda, declarou que a água viva que daria aos sedentos seria uma experiência pessoal e intransferível para a pessoa que a bebesse.

 Essa água viva jorraria de uma fonte inesgotável, “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14). O Filho de Deus apresenta uma nova perspectiva da adoração, visto que a presença de Deus não estaria confinada e focalizada num lugar, mas estaria dimensionada em todo lugar onde houvesse adoradores verdadeiros. Muito mais do que uma adoração formal e ritual, a adoração teria essencialmente um caráter espiritual, porque o que importa é que os adoradores reconheçam que “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (4.24).






                II.    O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DA VERDADEIRA ADORAÇÃO

1.   A adoração   -      Inicialmente, a mulher samaritana entendeu a metáfora da água como algo literal. Ela sabia que a única água que saciava a sua sede era a do poço de Jacó. A promessa de Jesus, do Espírito e da vida eterna, apenas significa que ela não teria mais de vir ao povo para tirar água Jo 4.15). Mas Jesus explica seus argumentos e a mulher samaritana fica espantada com tudo quanto Ele disse. Quando ela perguntou sobre o real lugar da adoração Jo 4.20,21), a porta para compreender o que Jesus estava ensinando foi aberta. Ele mostrou que as vindicações quanto aos lugares de adoração, o monte do Templo em Jerusalém e o monte Gerizim, tiveram sua importância histórica, mas que “os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade” Jo 4.23). A partir de então, não prevalecería o privilégio de raças, sejam judeus, sejam samaritanos, mas, sim, “[...] todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” Jo 1.12). Jesus confirmou esse argumento dizendo: “Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte [Gerizim], nem em Jerusalém adorareis o Pai” Jo 4.21).


2.   Jesus e a verdadeira adoração   -    Os discípulos ficaram admirados ao ver que JESUS contrariava a convenção social falando com uma mulher (veja v. 9). Mas o respeito por seu mestre evitou que o interrogassem abertamente. Desimpedida do seu cântaro, a mulher retirou-se a toda pressa para a cidade, como prova do seu propósito de retornar, pois estava determinada a obter a água viva daquele momento em diante. Ela fez mais do que JESUS pediu, e não foi ter com um só homem, mas aos homens da cidade com a notícia de sua maravilhosa experiência. Ela não tinha a presunção de ensiná-los, mas colocou um pensamento em suas mentes, por meio de uma pergunta tentadora: Será que esse não é o CRISTO? Os homens ficaram suficientemente impressionados para irem com ela ao poço.

31-38. Enquanto isso os discípulos insistiam com JESUS para que comesse, mas ele declinou dizendo que tinha um alimento que eles desconheciam. Este, ele explicou, era fazer a vontade de DEUS (v. 34). Ele a fizera na ausência deles, e a fizera à luz da cruz, onde concluiria a obra que lhe fora confiada por DEUS (cons. 17:4; 19:30). Seu ministério era tanto semear como colher.
Quatro meses até à ceifa talvez fosse a espera normal no reino natural, mas levantando seus olhos os discípulos veriam terras que já branquejam (os samaritanos que se aproximavam), resultado de sua sementeira (4:35). No trabalho espiritual, o semeador e o ceifeiro costumam ser pessoas diferentes, que juntas se regozijam pelo que seus esforços combinados realizaram (vs. 36, 37). Aqui em Samaria e em muitas outras situações, os discípulos, embora não fossem os semeadores, seriam os colhedores. Outros talvez inclua JESUS e a mulher de Samaria. Num certo sentido até Moisés pode aqui ser incluído, sendo humanamente responsável por implantar a semente da expectação messiânica no coração da mulher.
39-42. Aqui somos informados do fruto que CRISTO e a mulher puderam colher, como semeador e colhedor. Muitos creram no Senhor por causa do testemunho da mulher. Isso provocou um convite para que ficasse no meio deles, no que CRISTO consentiu por dois dias. Durante esses dias, outros que teriam ouvido o testemunho da mulher e se inclinariam a crer em JESUS, tomaram-se crente em pleno desenvolvimento por causa do que receberam através da sua palavra, isto é, dos lábios de JESUS (v. 42). Salvador do mundo – uma grata confissão, uma vez que significava que tanto samaritanos como judeus poderiam ser salvos.

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                        III.      A ADORAÇÃO BÍBLICA

1.   O conceito bíblico de adoração    -     Jesus disse à mulher samaritana que Deus procurava os verdadeiros adoradores. Mas quem são os “verdadeiros adoradores”? O apóstolo Paulo parece ter entendido que a verdadeira adoração é aquela que se oferece a Deus pelo Espírito (Fp 3.3). Na história do encontro de Jesus com a mulher samaritana, foi o diálogo que promoveu a compreensão sobre a adoração. Portanto, antes de tudo, adoração é diálogo, ou melhor, um momento de conversa e comunhão íntima com Deus. Na Língua Portuguesa o significado da palavra “adoração” tem o sentido de “atribuir mérito ou valor a alguém”. 

O Salmo 96 faz parte de uma coletânea de outros salmos que eram utilizados nas festividades e que celebravam a entronização de Deus (Tahweh); geralmente, eram hinos cantados durante as Festas de Ano Novo em Israel. Mas o que chama a atenção no Salmo 96 é o convite à toda a terra para louvar e adorar ao Senhor, criador de todas as coisas. Adorar a Deus significa, essencialmente, reconhecer e exaltar a Deus por tudo o que Ele é. Em outra ocasião, Jesus teve um encontro com alguns religiosos, fariseus e escribas, quando estes acusaram os discípulos de não cumprirem a lei e a tradição dos anciãos. Jesus respondeu àqueles homens ao citar o profeta Isaías 29.13: 

 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído.

 Na língua grega do Novo Testamento, duas palavras definem o sentido de adoração. A primeira palavra é latreia, que diz respeito à submissão de quem trabalha para outrem. A segunda palavra grega é proskuneo ou proskunein, que significa adorar ou adoração. Ao deparar-se com o questionamento da samaritana, Jesus usou o termo proskumin para aclarar a mente daquela mulher sobre o tipo de culto tradicional que se fazia em Jerusalém e no monte Gerizim, declarando, dessa forma, que somente “em espírito e em verdade” se podería adorar a Deus Jo 4.23). Quanto ao termo latreia, do grego do Novo Testamento, o culto implica serviço para Deus. Paulo empregou a palavra latreia com o sentido de culto a Deus (Rm 12.1). Na raiz da palavra latreia existe a referência com o culto que se faz a um ídolo, que difere do culto feito a Deus. 

Quando somos desafiados por Paulo a entregar nosso corpo a Deus em sacrifício vivo, santo e agradável, significa, de fato, fazer uma oferta genuína, verdadeira e essencial a Deus com tudo que somos, inclusive o nosso corpo físico. Naturalmente, o sacrifício do corpo em adoração a Deus não implica nenhuma mutilação física, e sim não colocar as necessidades do corpo em primeiro lugar. Se o nosso corpo é templo do Espírito Santo, deve ser exclusivo para servir a Deus.


2.   Adoração como ato de rendição a Deus   -   A ideia primária da palavra adorar, proskuneo, no Novo Testamento, significa beijar com um gesto de dobrar os joelhos ou de prostrar-se com a testa no chão, ou inclinar-se sobre os pés de quem é submisso. Isso é o mesmo que dizer: Reconheço a minha inferioridade e a sua superioridade e coloco-me a sua inteira disposição. Diante de Deus não pode haver simulação de adoração, porque é impossível enganá-lo. Uma das práticas da adoração é quando dobramos os joelhos diante de Deus, que está em seu trono da graça, em total rendição.

 A  palavra traduzida por adorar, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, tem o sentido básico de “prostrar-se”. No hebraico bíblico, temos a palavra hawah, a qual sugere o que encontramos em Efésios (3.14): “Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Entende-se, portanto, que o ato de se prostrar, curvar-se, render-se, ajoelhar-se significa, na adoração, uma atitude interior de gratidão, de submissão e de humildade.


3.   Adoração como ato de serviço a Deus    -      Servir a Deus tem uma relação direta com a adoração, ou seja, o ato de servir é um ato espontâneo que reconhece a soberania do Senhor em nossa vida. O serviço que fazemos para Deus requer nossa entrega total de nosso corpo em sacrifício vivo, porque não servimos a dois senhores (Mt 6.24). No encontro de Jesus e o Diabo no monte da tentação, o Inimigo pediu que o Filho de Deus o cultuasse; Ele o rebateu com veemência dizendo: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás [ou darás culto]” (Mt 4.10). 

Se no Antigo Testamento o Tabernáculo de Moisés e, posteriormente, o Templo de Salomão eram o lugar de adoração do povo de Israel, no Novo Testamento esse culto foi transformado em adoração pelo sacrifício eficaz de Jesus Cristo na cruz. Por esse motivo, quando oferecemos a Deus a adoração com o nosso corpo, fazemos dele um templo santo, e toda a nossa força, inteligência, potencialidade física e capacidade que temos são ofertados ao Senhor em atitude de adoração e serviço.


4.   Uma experiência interior de adoração   -     As palavras “em espírito” (Jo 4.23) indicam que essa adoração tem caráter íntimo. Não se trata de lugar físico ou geográfico, mas da parte mais recôndita do nosso ser, a nossa alma. A palavra “espírito” não se refere ao Espírito Santo, mas ao espírito humano. Significa que uma pessoa deve adorar a Deus intimamente, isto é, interiormente, com  atitude de um coração sincero. A palavra “verdade” é uma referência às Escrituras que revelam a Deus (Jo 14.6). 

E a nossa necessidade interior que nos induz a reconhecer que só Deus pode supri-las. Devemos reconhecer a magnificência do Todo-Poderoso, além da sua presença imanente nessa relação. Portanto, a adoração verdadeira implica uma atitude interior que propicia ao crente o conhecimento íntimo de Jesus Cristo, como Senhor e salvador de nossas almas.







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário Bíblico Moody

EBD NA TV - Pr. Henrique, agendar - 99-99152-0454 Tel WhatsApp, Ministério Belém, SP, moro Cajamar: Escrita Lição 3, CPAD, A verdadeira adoração, 2Tr25, Com. Extras do Pr Henrique, EBD NA TV


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sexta-feira, 4 de abril de 2025

LIÇÃO 02 - O NOVO NASCIMENTO.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                    TEXTO ÁUREO

"Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (Jo 3.3)


                       VERDADE PRÁTICA

 O Novo Nascimento é o modo bíblico de transformação radical da natureza do pecador.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 3. 1-9, 16



                            INTRODUÇÃO

 A partir desses fatos, nos dois primeiros capítulos do Evangelho de João, podemos adentrar no capítulo 3 no qual encontraremos Nicodemos, um judeu considerado mestre em Israel, o qual foi atraído pela mensagem de Jesus e pelos sinais milagrosos operados por Ele. Nicodemos, então, desejou ansiosamente ter um encontro mais reservado com Jesus, para não ser visto pelas pessoas Jo 3.2). Jesus aceitou o convite para conversar com esse mestre de Israel. Nesse diálogo, Jesus desafia a religiosidade de Nicodemos e lhe mostra um novo caminho para chegar ao Reino de Deus. Jesus atestou a Nicodemos a necessidade de um novo nascimento, destacando a obra regeneradora do Espírito Santo.

Epístola do apóstolo Pedro: “sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva e que permanece para sempre” (1 Pe 1.23).
Semente de  Adão corruptível (pecado)


Semente de DEUS incorruptível (Palavra - Bíblia)


Epístola do apóstolo Tiago:  

Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como  primícias das suas criaturas. (Tg 1.18). Carta do apóstolo Paulo a Tito diz: Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas

 segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração (colocação minha -

 Palavra) e da renovação do ESPÍRITO SANTO. Tito 3.5




                I.    JESUS E NICODEMOS

1.   Quem era Nicodemos?     -    Na língua grega do texto, Nicodemos era um “ho didaskalos tou Israel”, ou seja, “um mestre em Israel”, como já falado. Ele era respeitado pela bagagem teológica judaica que possuía, mas evitava expor-se para falar com Jesus. Seu interesse em conversar com Cristo em particular objetivava discutir algumas colocações teológicas de Jesus diferentes do que estava acostumado a ouvir.

 Era um fariseu zeloso formado, quem sabe aos pés de algum rabino com a doutrina do judaísmo, preferindo adotar o credo dos fariseus   dentro do judaísmo. Ele seguia uma linha de conduta que o mantinha reservado e separado (não isolado) do povo. Os fariseus se recusavam a adotar costumes de outros credos e eram exigentes quanto a regras éticas e religiosas. Os fariseus diferiam de outros grupos dentro do judaísmo, como os saduceus, os essênios, os zelotes e os herodianos. O maior grupo era dos fariseus. Nicodemos era uma autoridade dentro do Sinédrio judaico — uma corte suprema da lei judaica constituída de juizes que julgavam e governavam o povo. Ele também era teólogo com conhecimento das Escrituras e procurava seguir os princípios que regiam o sistema farisaico, além das responsabilidades dentro do Sinédrio. 

Percebe-se na narrativa de João que Nicodemos era um homem sincero e temente a Deus. Acompanhando todos os acontecimentos que envolviam a pessoa de Jesus, Nicodemos, ciente de que os sacerdotes e outros membros do Sinédrio não aceitavam que ele fosse um importante membro daquela corte suprema da lei judaica, teve coragem de se expor defendendo Jesus perante os principais sacerdotes Jo 7.46-52). O Novo Testamento não afirma, mas a tradição histórica cristã diz que Nicodemos foi batizado depois por Pedro e João. Em função de sua exposição em favor de Cristo e dos apóstolos, Nicodemos sofreu perseguições e provações da casta sacerdotal que havia em Jerusalém.


2.    O reconhecimento de Nicodemos sobre Jesus como Mestre    -    De algum modo, Nicodemos sabia que Jesus não era um homem comum, nem um profeta exótico. Ele percebeu que Jesus sabia de coisas que ele nunca ouvira antes e que falava com autoridade que era do alto. Ansioso por conhecer Jesus de perto, Nicodemos foi cortês e não usou de nenhuma hostilidade nas suas palavras para com Jesus, porque sabia que havia algo de novo no discurso dEle. Nicodemos o reconhece e o chama “Rabi”, porque ouviu de Jesus palavras faladas de forma racional e com espiritualidade ao mesmo tempo. Ele percebeu que os milagres operados por Jesus não eram meros sinais de sua deidade, mas eram provas suficientes de que Ele era mais do que um mestre e operador de milagres. Era, de fato, o Filho de Deus, revelado por suas obras.


3.    O diálogo entre Jesus e Nicodemos    -    Algumas afirmações feitas por Jesus deixaram Nicodemos assombrado. A ideia de uma pessoa ter de “nascer de novo” para poder ver o Reino de Deus Jo 3.3) parecia uma teologia inaceitável para a sua mente. Jesus usa uma linguagem figurada para falar do Reino de Deus e ensina ao mestre de Israel que para adentrar ao Reino de Deus precisaria “nascer da água e do Espírito” Jo 3.5) — dois elementos essenciais à entrada no Reino de Deus. Pela “água”, Jesus lembra a mensagem de João Batista sobre a demonstração de arrependimento dos pecados e o afastamento das coisas antigas. Ao falar do “Espírito”, mais uma vez, Jesus lembra o que João Batista prenunciou como sendo o “dom sobrenatural” do Céu para participar do Reino de Deus. Os teólogos, ao longo da história da igreja, debatem o significado da “água” e imaginam interpretações que fogem completamente ao sentido teológico desse elemento. O que importa entender é que água se refere ao ato batismal como sinal de arrependimento e confissão pública de fé na mensagem do Filho de Deus.

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                    II.    O NOVO NASCIMENTO: A OBRA DE REGENERAÇÃO

1.   O Novo Nascimento    -   Tt 3.5 O novo nascimento significa regeneração

3.5 A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, ÁGUA – PALAVRA + ESPÍRITO SANTO
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de DEUS o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1.13 ouviu + creu = salvo. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2).


2.    A Regeneração como obra exclusiva de Deus    -    Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do ESPÍRITO e da Palavra, DEUS realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um DEUS santo; e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente naquele que crê, é possível examiná-los separadamente.A regeneração é a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. 

O substantivo grego (palingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere a renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece. O Senhor "tirara da sua carne o coração de pedra e lhes dará um coração de carne" (Ez 11.19). DEUS diz: "Espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo... E porei dentro de vos o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos" (Ez 36.25,27). DEUS colocará a sua lei "no seu interior e a escreverá no seu coração" Jr 31.33). Ele "circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor" (Dt 30.6).


3.    A necessidade da Regeneração do pecador    -    A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com DEUS. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de DEUS.A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). 

A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com CRISTO. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24; Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para DEUS (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.

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                        III.     OS MEIOS DA OBRA REGENERADORA

1.    A operação do Espírito Santo    -   Foi o Senhor Jesus quem falou a Nicodemos que “nascer de novo’ Jo 3.3) é uma obra do Espírito Santo. Jesus faz uma relação do novo nascimento como o nascer da “água e do Espírito” Jo 3.5). O nascer da água metaforicamente significa a obra purificadora do Espírito. Muitos veem o termo água como uma referência ao batismo cristão.

 Indiscutivelmente, o batismo cristão tem importância para quem quer entrar no Reino de Deus, porque, no batismo em águas, o pecador faz sua confissão pública de que Jesus é o caminho para quem deseja o Reino de Deus. Pelo batismo, o crente declara a sua fé à sociedade, mas todos sabemos que a água do batismo não tem poder algum de regeneração. 

O ponto de partida para entrar no Reino de Deus é o batismo de arrependimento. A obra do Espírito é algo misterioso na vida do pecador, porque o Espírito Santo conduz o homem a readquirir a semelhança moral de Deus, antes perdida pela Queda. O salmista Davi declarou em Salmos 51.5: “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe”. O novo nascimento produz nova vida para o pecador.


2.     A Palavra de Deus    -   Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de DEUS o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1.13 ouviu + creu = salvo.


3.     A Vontade soberana de Deus    -     2 Co 5.17 A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em CRISTO JESUS.  Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Gl 5.25; Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15; Ef 2.10; 4.24; Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (2Co 4.16; 1 Co 15.49; Ef 4.24; Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).

At 10.43 O perdão dos pecados está disponível a todos
Depois de terminar seu relato da base histórica para a mensagem do evangelho - a morte e a ressurreição de CRISTO -, Pedro anunciou-lhes as boas-novas: "Todo aquele que nele crê recebe a remissão de pecados" (At 10:43; ver 2:21). Os ouvintes tomaram para si a expressão "todo aquele"; aplicaram-na à própria vida, creram em JESUS CRISTO e foram salvos.
Justificação (vv. 44-48). Pedro estava apenas começando sua mensagem quando a congregação creu, e o ESPÍRITO SANTO interrompeu a reunião (At 11:15). Aqui, DEUS ESPÍRITO também o interrompe, e Pedro não chega a terminar seu sermão! Como seria bom se os pregadores de hoje sofressem interrupções desse tipo!
O ESPÍRITO SANTO dava testemunho aos seis judeus presentes de que esses gentios haviam, verdadeiramente, nascido de novo.







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD



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