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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

LIÇÃO 12 - SENDO A IGREJA DO DEUS VIVO.

 




                        TEXTO ÁUREO

"Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da Igreja." (Ef 5.32)


                    VERDADE PRÁTICA

A noiva de Cristo não pode ser mundana, pois ela é a guardiã da verdade revelada e suas vestes devem se manter imaculadas para as Bodas do Cordeiro.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Tm 3. 14-16; Ef 5. 25-27, 32

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                                                  INTRODUÇÃO


Como podemos esperar, a Palavra de Deus tem muito a dizer sobre os assuntos mundanismo e separação. Com a ajuda de Deus, gostaria de explorar ambos os tópicos em profundidade. Começaremos tentando definir a palavra "mundanismo". É o substantivo do adjetivo "mundano" e o Dicionário Aurélio define assim: "Vida mundana; hábito daqueles que só procuram gozos materiais". A partir dessa definição, vemos que não é absolutamente uma palavra que seria usada para descrever um cristão. Ser mundano é aderir e seguir aquilo que caracteriza as atitudes e ações das massas; dos incrédulos — aqueles que estão perdidos. Além disso, precisamos compreender que é uma coisa extremamente fácil de fazer. Tudo o que precisamos é "seguir as massas", seguir o caminho da mínima resistência. A natureza humana nos predispõe para o mundanismo. Antes de sermos salvos, o mundanismo era um modo de vida. Após a salvação, ganhamos uma nova natureza, mas a velha natureza pecaminosa não foi erradicada. Por isso, estamos em uma situação que garante uma vida de conflito contínuo! 

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."

Creio que cada um de nós pode ver nesses versos que o amor ao mundo é um perigo muito real para o cristão. Nossa natureza caída, que está conosco desde o nascimento, está naturalmente inclinada e preparada para as atrações que nos rodeiam. Nunca antes em toda a história humana isso foi mais problemático do que atualmente e está ficando cada vez pior! Os historiadores dizem que uma das principais razões para a queda do Império Romano foi que a maior parte da população desenvolveu um apetite insaciável pelos prazeres e divertimentos. Enquanto as pessoas se divertem, esquecem-se das coisas que realmente são importantes na vida. Esse tipo de comportamento é uma forma de fuga, para não enfrentar as realidades da vida diária. Como os cristãos não são imunes à doença do mundanismo, precisamos reconhecê-la como sendo uma lepra espiritual e evitá-la. (A lepra, freqüentemente mencionada na Bíblia, sempre é retratada como sendo típica do pecado.)

Em toda a Bíblia, os cristãos são constantemente exortados a buscar sabedoria — a pensar, a agir de uma maneira responsável o tempo todo — para nosso próprio bem e para o bem dos outros. Uma das tragédias da vida cristã é ver aqueles que professam o nome de Cristo chafurdarem na imundície deste mundo e depois tentarem "testemunhar" para ele! As atitudes falam mais alto que as palavras e cada um de nós precisa entender que estamos em cena e nossas ações estão sendo observadas o tempo todo. Depois que tomamos o primeiro passo de identificação com Cristo (o batismo), tornamo-nos homens e mulheres, meninos e meninas marcados — pois o mundo está apenas aguardando a primeira oportunidade para nos chamar de hipócritas! Satanás é o deus deste mundo e tenta explorar cada deslize nosso. Amar as atitudes e filosofias prevalecentes na nossa cultura é garantia de ruína para nosso testemunho como filhos de Deus.

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                    I.   A NATUREZA DA IGREJA DO DEUS VIVO

1.   A casa do Deus vivo   -  Nessa direção, William Hendriksen (2013, p. 170) esclarece que: Além de ser a pedra angular de um edifício parte do fundamento, e, portanto, suporte da superestrutura, ela determina sua forma final, visto que, ao estar colocada na esquina formada pela junção de duas paredes primárias, fixa a posição de duas paredes e das que cruzam no resto do edifício. Todas as demais pedras devem ajustar-se a ela. Desse modo, John Stott (2007, p. 73) pondera queAssim como um edifício depende, para sua coesão e para o seu desenvolvimento, de ser seguramente vinculado a uma pedra angular, assim também Cristo, a pedra angular, é indispensável para a união e o crescimento da igreja. A não ser que esteja constante e seguramente relacionada com Cristo, a união da Igreja desintegrar-se-á e seu crescimento cessará ou será desordenado.

2.   A coluna e firmeza da verdade   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 1.465) discorre que: É aconselhável que a congregação saiba como se comportar, pois a igreja é o povo de Deus, “a coluna e firmeza da verdade”. A confiança sagrada da igreja é verdadeira, se a verdade for comprometida, a própria igreja estará em risco. Os falsos mestres, por exemplo, já abandonaram a verdade (1 Tm 6.5; 2Tm 2.18; 3.8; 4.4). É crucial que Timóteo não somente silencie os falsos mestres (1 Tm 1.3-11), mas também coloque a igreja novamente sobre o seu correto alicerce. Nesse aspecto, Matthew Henry (2008, vol. 2, p. 692) esclarece que: Não que a autoridade das Escrituras dependa da autoridade da Igreja, como os papistas querem, porque a verdade é a coluna e fundamento da Igreja; mas é a Igreja que anuncia as Escrituras e a doutrina de Cristo, como a coluna à qual uma proclamação é afixada. [...] Quando a Igreja deixa de ser a coluna e o fundamento da verdade, vamos acabar abandonando-a; porque nosso respeito pela verdade deve ser maior do que o nosso respeito pela Igreja; já não somos mais obrigados a continuar na Igreja quando ela deixa de ser a coluna e o fundamento da verdade.

3.   O mistério da piedade   -    O Comentário Bíblico Beacon (2014, vol. 9, p. 477) elucida que: Aqui, como em outras ocasiões, supomos que o apóstolo está usando o fragmento de um hino cristão primitivo que, a seu modo, esboça o drama do evento-Cristo. [...] No conjunto, é melhor reconhecermos uma progressão cronológica no hino (supondo que o seja), e propormos que diz respeito a: 1) a encarnação, 2) a ressurreição, 3) a ascensão, 4) a pregação do Evangelho, 5) a resposta dada ao Evangelho e 6) a vitória final de Cristo. “Justificado em espírito” [...], quer dizer, ressuscitado pelo poder do Espírito Santo. Este é, então, o mistério da piedade ou, como traduz certa versão, “a verdade revelada da nossa religião” (NTLH). E esta mensagem da qual a igreja coletivamente e cada cristão individualmente é “coluna e baluarte”. Em síntese, o mistério da piedade é o conjunto das doutrinas elementares do cristianismo. Por esse motivo, ratifica-se, então, que: (i) “Deus manifestou-se em carne”, isto é, Cristo fez-se carne; (ii) “foi justificado no Espírito”, ou seja, Cristo morreu e ressuscitou; (iii) foi “visto dos anjos”, isto é, Cristo foi adorado nos céus na ascensão; (iv) “pregado aos gentios”, ou seja, indica que Cristo foi anunciado; (v) “crido no mundo”, isto é, Cristo foi aceito como Salvador; e (vi) “recebido acima na glória”, o que aponta que Cristo ascendeu em triunfo ao Céu de glória e assentou-se à destra do Pai. Aleluia! A Igreja é a fiel portadora dessa verdade (2 Co 2.17).

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                    II.   CRISTO E O RELACIONAMENTO COM A IGREJA

1.   Santificação e pureza   -   No Antigo Testamento, a palavra hebraica qadash, traduzida por “ser santo”, possui o significado básico de separação do uso comum para a dedicação a Deus e ao seu serviço. O Novo Dicionário de Teologia (2009, p. 892) leciona que “santificação” apresenta a ideia tanto de limpeza (Êx 19.10,14) quanto de consagração, além de dedicação ao serviço de Deus (Êx 19.22; Dt 15.19; 2 Sm 8.11; Is 13.3). Contudo, o significado de santificação e santidade estende-se além do ritual para a esfera moral. No Novo Testamento, o termo grego mais comum traduzido por santo é hagios. No singular, é usado com o adjetivo para descrever Deus e o seu Espírito. No plural, é empregado como substantivo para referir-se ao povo de Deus. O verbo hagiazo é utilizado no sentido ritual de separar algo dentre o que é comum para a utilização com propósitos sagrados (Mt 6.9; Jo 10.39; 1 Pe 3.15). A expressão hagnos refere-se particularmente à pureza no sentido ético. Em termos gerais, “a obra da santificação é a separação de tudo que é contrário à pureza do Espírito”. Esse processo de santificação da Igreja é contínuo e prossegue até a glorificação final no dia de Cristo (Rm 6.22; 8.30; Fp 3.21).

2.   Gloriosa e irrepreensível   John Stott (2017, p. 171) descreve que: A santificação parece referir-se ao processo presente de torná-la santa no caráter e na conduta pelo poder do Espírito que nela habita, ao passo que a apresentação é escatológica e ocorrerá quando Cristo voltar para tomá-la para si mesmo. Ele a apresentará a si mesmo gloriosa (endoxon). [...] “Glória” (doxa) é o irradiar de Deus, o brilho e a manifestação do seu ser, doutra forma ficaria oculto. Assim, também, a natureza verdadeira da Igreja se tornará aparente. Na terra, frequentemente está em trapos e farrapos, manchada e feia, desprezada e perseguida. Um dia, porém, será vista pelo que ela é, nada menos do que a noiva de Cristo, “sem mácula, sem ruga, sem qualquer deformação”, santa e sem defeito, bela e gloriosa. É com esse fim construtivo que Cristo tem trabalhado e continua trabalhando. A noiva não se torna apresentável; é o noivo que trabalha para embelezá-la, a fim de apresentá-la a si mesmo.  

  3.   O Mistério de Cristo e da Igreja   -   William Hendriksen (2013, p. 305) ratifica que: Evidentemente Paulo quer dizer que o mistério é a comparação do matrimônio com a união entre Cristo e a Igreja. A união de Cristo com a Igreja, que do eterno deleite na presença do Pai de tal maneira arrastou o unigênito Filho de Deus para submergir-se nas pavorosas trevas e terríveis angustias do Calvário, salvando seu povo rebelde, eleito dentre todas as nações, e chegando ainda a habitar em seus corações por meio do Espírito Santo com a finalidade de apresentá-lo – embora um povo inteiramente indigno – a si mesmo como sua própria esposa, com quem chegou a ter uma comunhão tão intima que não existe no mundo uma metáfora sequer que lhe pudesse fazer jus, tal união é em e por si mesmo um mistério.  O Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 349) corrobora que: O quadro que vivenciamos no casamento é uma analogia do relacionamento entre Cristo e os crentes. [...] Quando Paulo contemplou o amor e a lealdade mútuos, a liderança afetuosa do marido e a submissão amorosa da esposa, as riquezas guardadas, a intimidade e a unidade, e o auto sacrifício que devem caracterizar todo casamento, ele viu nestes um retrato de Cristo e sua Igreja. Desse modo, ratifica-se que o matrimônio é empregado como uma imagem da Igreja e a sua relação com Cristo. Essa união somente é possível como resultado do amor e sacrifício de Cristo pela sua noiva (Ef 5.25). A expressão “grande é este mistério” refere-se, portanto, a uma importante e profunda verdade que está sendo revelada. A ênfase dessa revelação é a comunhão entre a Igreja e o Senhor Jesus que culminará com as bodas do Cordeiro (Ap 19.7).

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                    III.    AS ARMAS DA IGREJA DO DEUS VIVO

1.   O zelo pela verdade   -   O evangelho de Cristo é a única verdade (Jo 14.6). John Higgins (apud HORTON, 1997, p. 107) reitera que “a inspiração verbal e plenária eleva o conceito da inspiração até à plena infalibilidade, posto que todas as palavras são, em última análise, palavra de Deus. A Escritura é infalível porque é a Palavra de Deus, e Deus é infalível”. Por essa razão, a Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma (Mt 5.17,18; Jo 10.35). A Teologia Sistemática Pentecostal (2013, p. 24) corrobora que: Os ortodoxos afirmamos que a Bíblia é a Palavra de Deus. Dessa forma, colocamo-la no lugar em que ela tem de estar como a nossa suprema e inquestionável árbitra em matéria de fé e prática. Se a Escritura diz, é a nossa obrigação ser-lhe obediente sem quaisquer questionamentos. Ela é soberana! Os cristãos jamais deixaram de ser dogmáticos quanto à origem divina da Bíblia Nossa Declaração de Fé (2017, p. 26) é enfática ao afirmar que: A inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus: “a lei do SENHOR é perfeita” (Sl 19.7). É a Palavra de Deus, que não pode ser anulada: “e a Escritura não pode falhar” (Jo 10.35 – ARA).

2.   O ensino da verdade   -   Paulo deixa claras exortações quanto a esse compromisso: “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2). O Comentário Bíblico Beacon (2019, vol. 9, p. 531, 532) explica que: Por a palavra o apóstolo quer dizer a mensagem relativa a Cristo como Redentor, Salvador e Senhor. É o que o Novo Testamento quer dizer por querigma ou proclamação. Este deve ser o teor da pregação cristã. Nenhum sermão é realmente sermão, a menos que deixe explícita a verdade bíblica. Instes a tempo e fora de tempo pode ser traduzido por “insista em todas as ocasiões, convenientes ou inconvenientes” (NEB; cf. BJ, BV, CH, NTLH). Esta determinação nos mostra o senso de urgência que deve caracterizar nossa pregação. Isso acarreta necessariamente a responsabilidade de corrigir e repreender (redarguas e repreendas; cf. BAB, BV, RA), e o dever mais positivo de animar (exortes; cf. CH, NTLH). Temos de provocar em todos que nos ouvem a disposição de reagir em total obediência à Palavra de Deus. Acima de tudo, o servo de Deus deve cultivar a graça da paciência (longanimidade; cf. BJ, CH, NTLH, NVI) em seus esforços de levar as pessoas a Cristo e ministrar-lhes o ensino segundo a verdade cristã (doutrina; cf. AEC, CH, NTLH).

 3.    A defesa da verdade   -   A Palavra de Deus adverte a Igreja a não ensinar outra doutrina (1 Tm 1.1-7), ratifica que há um só Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5) e assevera que não há salvação fora de Cristo (At 4.12). Essa verdade é inamovível (Ap 22.18,19). Por conseguinte, a defesa da fé decorre do zelo e do ensino da verdade, mas também da oposição às heresias. Os falsos ensinos são propagados por aqueles que têm a consciência e o entendimento corrompidos pelo erro, e esses falsos mestres precisam ser desmascarados (Tt 1.11,15). O meio mais eficaz para refutar a mentira é confrontar o engano com a verdade (2 Co 13.8). Não ensinar a igreja equivale a deixá-la perecer. Não obstante, a verdade das Escrituras não deve ficar restrita à liturgia do culto no templo. Embora o secularismo e o laicismo acuem a igreja no espaço privado, Cristo ordenou que a mensagem fosse pregada em todo o mundo (Mt 28.19,20). O líder que não está apto para defender a fé conduzirá um rebanho doente e suscetível a todo vento herético. A Bíblia diz que não tem a Deus quem ensina falsas doutrinas, não concorda com a sã doutrina e nela não permanece (1 Tm 6.3; 2 Jo 1.9). Quem tolera ou justifica tal atitude faz-se cúmplice das suas obras más (2 Jo 1.10,11). Por isso, a Igreja não pode temer o patrulhamento ideológico e nem o politicamente correto. Somos o baluarte da verdade, compelidos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Jd v. 3).

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

INSTAGRAN: @PBJUNIOOFICIAL

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/mundanismo-a-lepra-espiritual.html





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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

LIÇÃO 11 - CULTIVANDO A CONVICÇÃO CRISTÃ.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                            TEXTO ÁUREO

"Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência." (1Ts 2.3)


                        VERDADE PRÁTICA

O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1Ts 2. 1-12


                            INTRODUÇÃO

“Mas sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6) Convicção é o ato de estar cheio de autoconfiança, lealdade, coragem e força de vontade em suas próprias crenças. Nesse caso na fé cristã. A convicção inspira a pessoa a não desistir de seus objetivos, mas a lutar continuamente por eles. Acreditar plenamente em suas crenças cristã que o levará a vida eterna.  Precisamos encontrar a confiança na sua fé cristã para seguir em frente, mesmo quando as coisas ficam difíceis. Ter a coragem de acreditar em Cristo mesmo se as vozes de outras pessoas tentem nos desacreditar. É um sentimento que não pode deixar  espaço para dúvidas.  Caso contrário, é fácil perder os ingredientes da fé pessoal. Credencia {crença} (João 8:24).   Daniel, o jovem  pediu ao chefe dos eunucos que não se contaminasse. A coragem dos amigos de Daniel são exemplos de convicção. Daniel 3:1-13 no final o rei entende - Daniel 3:24-30 a Coragem e convicção é necessária de Daniel em um Deus soberano.

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                    I.  CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1.   Poder do Espírito   -   David J. Williams (1996, p. 307) arrazoa que: Os missionários reconheceram o sonho de Paulo como orientação divina (o verbo significa “somar parcelas”, à semelhança de nossa expressão “somando tudo”) de modo que logo depois desta visão, procuramos partir, isto é, eles “procuraram” meios de obedecer (este é o sentido do grego) – inquirindo a respeito de navios e outras coisas.    O apóstolo Paulo tinha uma convicção em seu coração, de que todas as coisas cooperam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Ele deixa claro que o resultado de sua experiência de andar com Cristo diariamente; mesmo passando por grandes tribulações, provações, perseguições e tentações, fazia dele um homem de Espírito inabalável.  A convicção do nosso irmão Paulo, de possuir uma fé inabalável, não era uma mera possibilidade e sim a certeza absoluta e indestrutível de que Jesus Cristo sempre esteve ao seu lado e estará para todo sempre até o porvir quando todos nós, juntamente com ele veremos o Filho de Deus face a face. Para Paulo essa convicção de fé, é algo verdadeiro, real e inquestionável. A presença do Filho de Deus em nós é que traz esta convicção em nossos corações, como está escrito II Timóteo 1;12 “Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.”como ganhar dinheiro em casa

2.   Confiança em Cristo   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 721) destaca que: esta acusação se refere aos missionários converterem cidadãos romanos [...] os romanos eram proibidos pela lei de se converterem [...]. Assim toda a pregação evangelística feita pelos missionários seria visto como contrário a lei.    Aqui, os magistrados cometeram abuso de poder. Os direitos de cidadão romano de Paulo e Silas foram violados e, arbitrariamente, sem julgamento formal, ambos foram condenados à prisão (At 16.35-40). Matthew Henry (2008, vol. 1. p. 77) enfatiza que: há, nesta história, um exemplo vivo da afronta e fúria dos perseguidores (que é o que podemos encontrar se formos chamados a sofrer por Cristo) e da coragem e consolo do perseguido.   Neste cenário, a convicção espiritual é o que impulsionava os missionários a prosseguir, tornando-os ousados em Deus (1 Ts 2.2b).  O Comentário do N. T. Aplicação Pessoal (2009, vol. 2, p. 437) esclarece que: Somente esta coragem sobrenatural poderia ajudar os homens a enfrentar a perseguição com ousadia, porque a ameaça da oposição não tinha ficado para trás, em Filipos. [...] Em Tessalônica, os inimigos tinham iniciado uma revolta contra Paulo e Silas e seus ensinos. Os líderes judeus tinham declarado que Paule e Silas eram culpados de traição contra César, porque estavam professando fidelidade a outro rei, Jesus (At 17.7)

3.  Fidelidade na pregação   -  Mas tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio. Outra palavra importante é “arrazoar”, ou seja, é apresentado argumentos lógicos sobre Jesus e sobre a Fé na ressurreição. Através dessa dos argumentos, muitas pessoas creram em Jesus, como podemos ver em Atos 17:4 : “Alguns deles foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres.”

 O Comentário Bíblico Pentecostal do N.T. (2003, p. 1373) arrazoa que: As mesmas linhas de ataques e acusações podem ser identificadas em nosso século [...] infelizmente, os ministérios públicos sinceros e os charlatões provavelmente têm sido pintados com o mesmo pincel dos céticos. Quer sejam inflamados pelo erro na pregação de alguém, sem nenhuma razão – dizendo ser a religião fora de moda que só procura o poder ou edificar um império, ou trapacear os inocentes e incautos no que se refere a dinheiro – o combustível para as fornalhas das acusações tem permanecido essencialmente o mesmo. Nesse sentido, somos exortados a manter fidelidade na pregação bíblica. Nosso compromisso é defender a verdade do evangelho, repudiar os falsificadores da Palavra de Deus e anunciar a Cristo com sinceridade (2 Co 2.17). French Arrington (2003, p. 1373) observa que “precisamos considerar o dever de viver a pureza e uma vida reta a fim de evitar trazer reprovação ao nome de Cristo” (Tt 1.6-9; 1 Pe 3.13-17; 4.14-19).

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                        II.   CONVICÇÃO MORAL

1.   Retidão nas ações  -   O Dicionário Vine (2002, p. 949) descreve “retidão” como “caráter ou qualidade de ser reto ou justo”. Acrescenta que o termo faz alusão “a tudo o que é certo ou justo em si mesmo, ao que quer que se conforme com a vontade revelada de Deus” (Mt 5.6,10,20; Jo 16.8,10).  Nesse aspecto, na obra Igreja Eleita (2020, p. 44), enfatiza-se que: Segundo a revelação das Escrituras, o crente salvo deve pautar as suas atitudes segundo a moral bíblica, baseado na integridade, e não de acordo com o contexto social em que se está inserido. [...] Desse modo, um crente fiel não só deve fazer a diferença, como também o seu comportamento deve ser referencial para a sociedade. Como resultado, velhos hábitos são abandonados, condutas reprováveis são descartadas, e nítidas mudanças comportamentais são percebidas. Assim, aqueles que desenvolvem “a nova natureza de Cristo adquirem caráter que não somente perdura, como também transforma”.    O apóstolo novamente refuta a infâmia e a calúnia dos judeus acerca da sua conduta. Ao contrário de alguns retóricos ambulantes da época, que buscavam obter fins egoístas mediante discurso insincero, 167 Paulo enfatiza que jamais usou de falso sentimento para obtenção de favor algum.  Paulo assegura que jamais fizera do seu ministério um pretexto de ganância ou de fins lucrativos. Ao contrário dos falsos oradores do seu tempo, que ensinavam o que as pessoas pagavam para ouvir, o apóstolo não almejava nenhum benefício pecuniário. Para autenticar a retidão da sua postura, Paulo invoca o próprio Deus como a sua testemunha (1 Ts 2.5c).

2.   Reputação ilibada   -   O Projeto de Lei do Senado (PLS 401/2009) assim define os conceitos de reputação ilibada e idoneidade moral: I – Reputação ilibada: é a situação em que a pessoa não teve, e não tem contra si, antecedentes de processos penais transitados em julgado ou processos judiciais criminais em andamento. II – Idoneidade moral: é o atributo da pessoa íntegra, imaculada, incorrupta, que, no agir, não ofende os princípios éticos vigentes em dado lugar e época.

Somado às demais virtudes, o apóstolo ratifica que o seu interesse na proclamação do evangelho não incluía a busca de reconhecimento, exaltação, aplausos ou elogios de homens. Aos Gálatas, ele escreveu que o seu chamado não consistia em agradar aos homens, mas a Deus (Gl 1.10). Nesse quesito, o Comentário Beacon (2006, vol. 9, p. 368) conjectura que: Se tais expressões ocorreram, poderiam ser apreciadas de passagem, sem serem aproveitadas como um fim em si mesmas. Não devemos considerar estas palavras como desaprovação de expressões amáveis de estima a quem ministra. [....] Autopromoção, vantagem egoísta, glorificação de si mesmo — como são sutis estas tentações na vida do trabalhador cristão que é inflamado com a ambição de ganhar almas para Cristo e promover o seu Reino! Mas, como atesta Paulo, “os limpos de coração” estão cientes da pureza de motivos.   

3.    Vida irrepreensível   -  O significado bíblico de irrepreensível é aquela pessoa que não comete falhas, em que não se acha em sua conduta algo que mereça repreensão, censura, e que lhe coloque em descrédito.   Nós, filhos de Deus, precisamos ter uma conduta irrepreensível porque Deus nos enviou a este mundo a glorificar o seu nome através de nosso exemplo de vida!  Reto também é sinônimo de irrepreensível na Bíblia (Pv 2:7), que significa basicamente uma pessoa que vive corretamente, desviando-se de fazer o mal aos outros e que não se deixa influenciar pela corrupção deste mundo (Tg 1:27).   1 Tessalonicenses 5:23 vemos que devemos nos manter santos e irrepreensíveis, isto é, longe da sujeira do pecado, sempre corrigindo nossa conduta, nosso modo de falar e nossos pensamentos, para que estejamos agradando ao Senhor quando vier.

Daniel era outro homem que tinha prazer em ser fiel a Deus, e por isso tinha uma conduta irrepreensível com toda naturalidade, que fazia até raiva em seus inimigos (Dn 6: 4,5).

Mas quem quer ser irrepreensível precisa amar a repreensão, pois ela é que vai corrigir, para que não caminhemos errantes durante nossa vida (Pv 10:17).

Seguir a Cristo, isto é, procurar viver como Ele viveu (1 Jo 2:6), é também caminhar rumo a uma vida irrepreensível (Mt 5:481 Co 11:1Ef 5:1)

Ora, sabemos que ninguém é perfeito, mas se formos como Cristo, nosso Senhor, evitaremos erros em nossa conduta nesta vida (Lc 6:40).

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                    III.    CONVICÇÃO SOCIAL

1.   Bem-estar comum   -   Nossa Declaração de Fé (SOARES, 2017, p. 28) ensina que a Bíblia é o manual de Deus para toda a humanidade e que as suas instruções também visam à felicidade humana e ao bem-estar espiritual e social de todos os seres humanos (2 Tm 3.16,17). O papel da Igreja é o de proclamar o evangelho (Mt 28.19) e aliviar o sofrimento promovendo bem-estar social (Tg 2.15,16). No âmbito social, por exemplo, a Igreja pode e deve somar esforços no combate à fome, ao desemprego, à violência, à injustiça e à discriminação, dentre outros. Reitera-se que a justiça social sempre foi uma bandeira defendida pelo cristianismo (Tg 1.27; 2.15- 18). A pauta social, todavia, foi sequestrada pelo espectro secularista-ideológico e também pelo liberalismo teológico que reivindica para si a paternidade das questões sociais. Carl Henry (2007, p. 228) analisa que: Na América do século dezenove, parece que os evangelistas e os revivalistas que viajavam até a fronteira não só pregavam o evangelho da salvação interna como também defendiam os desempregados, desprovidos, ébrios, analfabetos, a viúva, o órfão, ameríndio caçado e o negro escravizado. [...] O avivamento teológico ligado a Karl Barth havia trazido, no final das décadas de 1940 e 1950, uma forte reavaliação do idealismo social [...] não será exagero dizer que o evangelho social teria se tornado prisioneiro de interesses radicais. Faltando a correção das Escrituras e a direção do Espírito Santo, ele deixou de ser uma expressão saudável da consciência social da igreja e, mutas vezes, tornou-se refúgio para extremistas e anarquistas.

2.   Dedicação altruístas   -  Nesse contexto, French Arrington (2003, p. 1.375) enfatiza que: A história do modelo de liderança sacrificial de Paulo ressoa através dos séculos, e pode ser claramente ouvida por todos os que são chamados para as posições de liderança, quer sejam remuneradas ou não. Deve-se esperar que o ministério demande muita força de vontade, seja um trabalho árduo e exija muito daqueles que nele trabalham. Aqueles que sinceramente cuidam de pessoas e honram o chamado de Deus serão considerados imitadores da dedicação de Paulo. Assim sendo, todos quantos possuem plena convicção da sua salvação e chamado são motivados a trabalhar não por vanglória humana, mas para a glória de Deus (1 Co 10.31). O amor sacrificial e o abnegado trabalho são essenciais para o crescimento do Reino. Quanto ao galardão, o escritor aos Hebreus declara que Deus não é injusto para esquecer-se da vossa obra e deseja que “cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança” (Hb 6.10,11).








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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://bibliaseensina.com.br/o-que-e-irrepreensivel-na-biblia/




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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

LIÇÃO 10 - A RENOVAÇÃO COTIDIANA DO HOMEM INTERIOR.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 


                        TEXTO ÁUREO

"Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia." (2Co 4. 16)


                    VERDADE PRÁTICA

Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio as adversidades externas.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2CO 4. 11-18




                                    INTRODUÇÃO

II Coríntios 4:4 fala que o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do Evangelho de Cristo. Mas, o versículo 16 mostra que ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, desfalecendo, o nosso homem interior se renova todos os dias. Essa é a certeza que temos da parte de Deus se seguirmos os princípios estabelecidos em Sua Palavra. A morte biológica é gradativa; vamos envelhecendo aos poucos. De vez em quando, olhamos e vemos que os nossos cabelos já não têm mais a mesma quantidade ou a mesma cor de antes. Sabemos que ainda que façamos tanta coisa para que isso não ocorra, esse é o processo natural do amadurecimento, é o processo natural da vida. Não adianta ordenar ao físico que não envelheça, porque a questão é biológica.  Mas, há uma esperança para o nosso homem interior: ele é renovado de dia em dia. Então, a sua estrutura física pode ir envelhecendo, mas a sua estrutura espiritual vai ficando mais rejuvenescida, porque você vai conhecendo mais de Deus. A sua fé é renovada a todo instante, e a fidelidade vai crescendo em sua vida.

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                    I.   O SOFRIMENTO EXTERIOR

1.  A experiência de Paulo   -   O Comentário Bíblico Pentecostal (2003, p. 1.114) descreve que: Paulo começa a catalogar as tribulações e os sofrimentos suportados em seu serviço a Cristo. [...] A lista é longa e inclui perseguições (2 Co 11.24- 25b, 32-33), risco de perder a vida (2 Co 11. 25c-26), dificuldades físicas (2 Co 11.27) e fardos psicológicos advindos de uma preocupação pastoral pelas igrejas (2 Co 11.28). Paradoxalmente, ele não se gloria nos sucessos, mas naquilo que normalmente seria visto como um fracasso (2 Co 11.24-27), não em obras poderosas, mas em fraqueza (2 Co 11.29,30). Nesse contexto, o apóstolo dos gentios ratifica o rigor dessa jornada quando disse: “Na verdade, todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12, NAA). O Comentário Bíblico de Beacon (2005, vol. 9, p. 529) assevera que podemos ser cristãos nominais sem sofrer muitos inconvenientes. Mas os que querem ser cristãos genuínos têm de pagar o preço inevitável do sofrimento, embora tenham a garantia do poder libertador de Deus. Nessa assertiva, o crente falso não sofre por causa da fé, mas o fiel é alvo de desmedida importunação (Jo 15.20).

2.   O exemplo do Apóstolo   -   Em seu serviço para Cristo, Paulo constantemente enfrentava risco de morte para que a vida de Jesus fosse manifesta. A libertação divina do apóstolo foi uma evidência de que Jesus vive (2 Co 1.8-10). Para Paulo, a morte e a ressurreição de Jesus eram um exemplo para seu ministério. Em suas aflições, o apóstolo participou do sofrimento e da morte de Jesus. Entretanto, o fato de Paulo suportar todos os tipos de provações cooperou para que a vida eterna fosse experimentada por aqueles a quem ele pregava o evangelho. Da mesma maneira, a morte de Cristo foi apenas um precursor de Sua ressurreição para a vida eterna. Paulo concluiu que os coríntios não deveriam desfalecer, porque Deus os vivificaria em Cristo (v. 14). Este é um excelente princípio. O enfoque apropriado em nosso futuro glorioso com Cristo nos capacita a suportar qualquer tipo de tribulação.  O homem exterior aqui é o aparente, que está relacionado aos vocábulos vaso de barro (v. 7), corpo (v. 10), carne mortal (v. 11), casa terrestre (2 Co 5.1) e tabernáculo (2 Co 5.1). As aflições (2 Co 4:17) que Paulo experimentou (2 Co 4:8-10) contribuíram para essa mortificação. As pressões afligiam apenas seu exterior, pois o homem interior se renovava diariamente. Embora o exterior esteja definhando e morrendo, o interior não se deixa abater pois está sendo renovado e revitalizado por Deus.

3.  A esperança do crente   -   Com esse entendimento, Matthew Henry (2008, vol. 2, p. 514) enfatiza que: Deus muitas vezes leva seu povo a enfrentar grandes dificuldades, para que possam perceber sua própria insuficiência em se ajudar, e sejam persuadidos a colocar sua confiança e esperança no Deus Todo-Poderoso. Nosso limite é a oportunidade de Deus. [...] Experiências passadas são grande alento para a fé e a esperança, e ajudam para confiarmos em Deus para o futuro. Nós menosprezaremos as nossas experiências se desconfiarmos de Deus em futuras dificuldades, que continuará a nos livrar como em tribulações passadas. Nesse contexto, Paulo estabelece o contraste entre as aflições do homem e o poder de Deus. De um lado, a investida maligna e mortífera contra a fragilidade humana, que atinge o cristão com ímpeto e fúria a fim de derrotá-lo. E, de outro lado, a manifestação graciosa da grandeza e da providência divina em propiciar ao crente fiel força suficiente para obter livramento e vitória. Desse modo, Paulo assegura que somos: (a) “atribulados, mas não angustiados” (2 Co 4.8a). Significa que, mesmo pressionado pelo mal, o crente não é esmagado; (b) “perplexos, mas não desanimados” (2 Co 4.8b).

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                    II.    A RENOVAÇÃO INTERIOR

1.   O fortalecimento diário   -    O Comentário Bíblico Beacon (2005, vol. 8, p. 428) esclarece que: Paulo não “desanima” (RSV), apesar do processo mortal que está operando no seu “homem exterior”. Mesmo que a sua “humanidade exterior” (NES) esteja “decaindo” constantemente (ASV), o homem “interior, contudo, se renova de dia em dia” (Rm 7.22; Ef 3.16). Os dois verbos estão no presente, indicando um processo contínuo. Paulo é extremamente otimista. A sua vida, na relação com Cristo, consiste na recepção diária dos recursos espirituais que são renovados diariamente (Rm 12.2; Tt 3.5). Ela está constantemente aumentando. Embora um processo inevitavelmente deva terminar com a morte, o outro irá, com a mesma certeza, resultar na vida que é eterna.

Romanos 12:1-2 nos implora que não nos conformemos com a maneira de pensar deste mundo. Em vez disso, o nosso homem interior deve ser transformado pela "renovação de nossas mentes". Essa renovação mental ocorre quando permitimos que o Espírito Santo reine livremente dentro do nosso "homem interior". Ele começa a mudar nossas ações e deseja que sejamos como Ele. Romanos 8:13-14 diz: "Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus."  
Romanos 7 detalha a batalha muitas vezes dolorosa entre nossa carne e espírito. Nossos espíritos, renascidos pelo poder de Deus, desejam obedecer e seguir Jesus. No entanto, a carne não morre uma morte fácil. Romanos 6 explica como podemos permitir que o homem interior triunfe sobre a carne. Os versículos 6 e 7 dizem: "sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado." Até nos considerarmos "crucificados com Cristo" (Gálatas 2:20), a alma e o corpo lutam com o espírito por supremacia. Continuamos vivendo em um estado de derrota até morrermos para nós mesmos e permitirmos que o Espírito tenha o controle total de todos os aspectos de nossas vidas, tanto do homem interior quanto do exterior.

2.   O eterno peso de glória    -   A metáfora do “peso” se mostra muito útil. O “peso” em si é sempre algo relativo. Medida pela força própria de Paulo “a tribulação na Ásia” era insuportavelmente pesada. Agora, porém, ele mede seu sofrimento por Jesus, pelo “eterno peso de glória”, que já é infinitamente superior ao peso da tribulação pelo fato de possuir eternidade. Diante da magnitude do “eterno” qualquer número, por maior que seja, é ínfimo. A “glória” divina sobressai também por si mesma a todos os sofrimentos.

O que Paulo esta dizendo é que Aqui sofremos, choramos e sangramos. Porém, em comparação com a glória por vir a ser revelada em nós, nossas tribulações são leves e passageiras.
O presente é doloroso, mas o futuro é glorioso. Nosso destino final não é um corpo caquético, mas um corpo de glória. Nossa jornada não termina em uma tumba fria, mas na Jerusalém celestial. Nosso fim não é a morte, mas a vida eterna.
O nosso futuro de glória deve encorajar-nos a enfrentar com alegria a nossa presente tribulação. O que seremos deve nos encher de esperança para irmos além dos limitações de quem somos.
1 Pedro 5:10
Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
Romanos 8:18 - Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.
2 Coríntios 3:18 - E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.

3.    A visão da eternidade   -   não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não veem são eternas."     Como discípulos de Cristo nossa vida não é determinada pelo que nossos olhos veem, ou por aquilo que é terreno, mas pelo que é eterno.        Para os perdidos, o mundo visível vale como a única coisa segura e compensadora. Deus e seu reino lhes parecem nebulosos e incertos. Na visão delas, quem busca ali seu alvo é um sonhador tolo. Na realidade acontece exatamente o oposto.     Tudo pelo que as pessoas deste mundo lutam com total engajamento decai e se desfaz. Consequentemente é um tolo justamente aquele que busca aqui apaixonadamente a plenitude de sua vida. Quem crê é o verdadeiro realista, que conta com realidades definitivas e permanentes.   Assim o apóstolo se posiciona com esse olhar-alvo em seus trabalhos, lutas e sofrimentos.Nossos pés estão na terra, mas nosso coração está no céu. Vivemos neste mundo como peregrinos, mas estamos a caminho da nossa Pátria permanente.    O visível e tangível que enche nossos olhos e tenta seduzir nosso coração é aquilo que não vai permanecer. Tem prazo de validade e não vai durar para sempre. Mas, as coisas que não vemos são as que têm valor e vão permanecer para sempre.

Investir apenas naquilo que é terreno e temporal é fazer um investimento insensato, pois é investir naquilo que não permanece. Investir, porém, nas coisas invisíveis e espirituais, é investir para a eternidade. Jesus diz que devemos ajuntar tesouros lá no céu, pois o céu é nossa origem e nosso destino.
Lá está a nossa herança. É lá que devemos investir o melhor do nosso tempo e dos nossos recursos.
Atentar apenas nas coisas que se veem e que são temporais é viver sem esperança no mundo; mas buscar as coisas que os olhos não veem nem as mãos apalpam é viver na dimensão da eternidade, com os pés na terra, mas com o coração no céu!
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                    III.    OS DESAFIOS DE HOJE

1.   Cultura secularista   -   O secularismo, sendo um ateísmo sutil, reconhece o mundo material como o único mundo existente, não há mundo espiritual ou vida após a morte, em tal mundo, o prazer material é o bem maior. Tal mentalidade se presta então, a adorar o dinheiro como deus, pois que melhor maneira pode haver para adquirir prazer material do que dinheiro? Essa mentalidade materialista é especialmente aparente na TV, no rádio, enquanto navegamos na Internet, e até mesmo quando dirigimos pela estrada. Comerciais, programas de TV, a “cultura de celebridades” e outdoors incessantemente exigem que compremos algo – qualquer coisa – para nos fazer felizes. Muitas vezes, até mesmo os cristãos são levados, por esses meios, a acreditar que coisas materiais preencherão o vazio em suas vidas. Essas “coisas” nos farão felizes. Se nossos pensamentos estão constantemente em nosso dinheiro, o que comprar e quando comprar, provavelmente já adotamos o modo de pensar de nossa cultura secular. Se nossa alegria está ligada exclusivamente à nossa próxima compra, não estamos adorando a Deus. Pelo contrário, abandonamos a Deus e colocamos um ídolo secular em seu lugar. 

Evidentemente, esse caminho secular, da religião das multidões, é muito diferente do que ensina a Palavra de Deus: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.13-14).

O caminho largo é o caminho das vantagens pessoais, é o caminho da ausência de compromisso e dedicação, é o caminho da despreocupação. Isso quer dizer que o caminho estreito é o caminho do sofrimento? Depende de como alguém entende essa frase. A ideia de que o sofrimento nos redime e nos faz aceitáveis diante de Deus, simplesmente não é bíblica. O caminho estreito é o caminho da submissão a Deus. É estreito porque simboliza a dificuldade de andar por ele para quem está acostumado aos atalhos da vida. É por isso que há tão poucas pessoas nele.

Não devemos desanimar se a religião que professamos não é popular, ou se as multidões não estão interessadas nela, pois como disse o Rev. Ryle, “o arrependimento, a fé em Cristo e a santidade na vida nunca estiveram na moda”. Muitos têm se iludido com um marketing bem elaborado e com supostas curas e milagres, mas é preciso muito cuidado: “Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Pv 16.25).

2.  Relativismo doutrinário   -  Na Antropologia, o combate à ideia de homogeneidade cultural é chamado de multiculturalismo. Esse termo também designa um movimento teórico e político em defesa da pluralidade e da diversidade cultural que reivindica o reconhecimento e a valorização da cultura das chamadas minorias. 161 Como movimento, o multiculturalismo é legítimo e um importante instrumento de luta contra o racismo, a discriminação e o preconceito contra determinados grupos percebidos como diferentes e marginalizados. O problema do multiculturalismo está no ranço ideológico contrário à cultura judaico-cristã. Por vezes, extremistas e críticos exacerbados colocam as mazelas sociais de grupos minoritários como sendo culpa da supremacia da religião cristã. Desse modo, o movimento multiculturalista faz empenho em questionar, culpar e desconstruir a cultura cristã. Uma das ferramentas utilizadas com esse propósito é a propagação do “relativismo cultural”. Na língua portuguesa, a palavra “relativismo” tem origem no latim relatus, que significa “aquilo que é relativo”, que depende de alguma coisa. A ideia central dessa teoria é de que não existe verdade absoluta. O filósofo grego Pirro de Élis (360–270 a.C.) desenvolveu a ideia de que coisa alguma pode ser afirmada com absoluta certeza, e Protágoras (490–410 a.C.) tornou-se famoso pela citação “O homem é a medida de todas as coisas”. O conceito afirma que a verdade não é algo fixo, que sofre modificações e está condicionada a cada sociedade conforme a sua época e cultura.

3.   Batalha espiritual  -   A Bíblia afirma “que todo o mundo está no maligno” (1 Jo 5.19). Assim, existem seres malignos e espirituais que desde o princípio conspiram contra Deus e contra a humanidade para a destruição e o caos no mundo. Primordialmente, os demônios existem; eles são reais e manifestam-se de várias maneiras, em princípio, nas pessoas possessas, e tais espíritos precisam ser expulsos. Por conseguinte, os cristãos se opõem a essas forças malignas pela pregação do evangelho, a oração e o poder da Palavra de Deus. A essa oposição dos crentes denominamos “batalha espiritual”.

  O tema principal da Primeira Epístola do apóstolo Pedro é o sofrimento do crente por causa do nome de Jesus. Esse sofrimento resulta da nossa contínua luta espiritual contra o pecado e contra o indiferentismo religioso. Mas, ao encerrar a sua epístola, o apóstolo esclarece que tudo isso parte de Satanás e seus agentes: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (v.8).   

O que geralmente se chama de “batalha espiritual” por alguns é um modelo não bíblico e nocivo à fé cristã. Os mentores dessa doutrina pinçam a Bíblia aqui e ali e adaptam as passagens selecionadas para ajustá-las às suas próprias experiências. Trata-se de uma cosmovisão abrangente de culturas antigas como a da Mesopotâmia e do Egito, influenciada pela magia e pelo ocultismo.

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/09/significado-de-2-corintios-4.html

http://prkleberson.blogspot.com/2017/04/a-recompensa-do-discipulo-ii-corintios.html






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