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sábado, 6 de fevereiro de 2016

LIÇÃO 07 - AS BODAS DO CORDEIRO

TEXTO ÁUREO
" E disse-me, escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados À ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." (Ap 19.9)

VERDADE PRÁTICA
Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

INTRODUÇÃO
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No capítulo anterior, discorremos sobre um  momento crucial na jornada final do crente, o Tribunal de Cristo, onde serão julgadas as obras de cada um. Haverá, de certa maneira, perdas e aquele sentimento de que poderia ter feito mais ou ter sido melhor, mais dedicado. Após esse instante de reflexões e revelações sobre a conduta cristã de cada crente, a Igreja, reunida, será conduzida pelo Senhor à sala de Banquete, onde uma grande recepção os aguarda. Será um momento de alegria, gozo, paz, em que todos os salvos estarão participando de uma festa com o Senhor Jesus, esse período festivo é chamado Bodas do Cordeiro.
Após o período de julgamento para receber o galardão, pelo qual todo salvo em Cristo passará, imediatamente vem a ocasião de desfrutar da vitória e da presença do Senhor Jesus, esse momento é descrito na bíblia como as Bodas do Cordeiro. Para os salvos, depois da tantas batalhas travadas contra a carne, o mundo e Satanás; após vencer, por Cristo, a morte, e enfrentar o tribunal de Cristo, uma recepção o aguarda no céu, uma linda festa preparada para os santos em que o anfitrião é o próprio Senhor Jesus.
Em Israel na celebração de um casamento, era costume a festa das bodas durarem sete dias. Assim, muitos estudiosos creem que o tempo de celebração das bodas do Cordeiro será de sete anos, justamente o tempo total de duração do período da Grande tribulação, ou seja,na terra aflição e engano de Satanás;no céu paz, descanso e gozo. Cristo, enquanto na terra demonstrou expectativa por esse dia, Ele falou na celebração da ceia, ao participar do vinho que só beberia de novo no céu juntamente com os seus.

QUEM SÃO OS VINTE QUATRO ANCIÃOS, DESCRITOS EM AP 19?

Como este assunto está no mesmo capítulo das bodas do Cordeiro, nada melhor de vermos de uma forma bem resumida quem realmente são estes vinte quatro anciãos.
Este vinte quatro anciãos, representam os santos desta era, a igreja, ressuscitados e transportados para os céus. Há várias considerações importantes que apoiam essa teoria.

  • O NÚMERO 24 - Representa todo o sacerdócio (1Cr 24.1-4,19) como Davi o dividiu com propósitos de representação, faz supor que se trata da igreja. Embora Israel tenha sido chamado para uma função sacerdotal (Êx 19.6), jamais chegou à sua função principal por causa do pecado. Para os santos da tribulação, é feita a promessa de que ministrarão como sacerdotes no milênio (Ap 20.6). entretanto no começo do período tribulacional, Israel ainda não terá sido reintegrado ao lugar de nação sacerdotal, pois deve aguardar o milênio para concretizar esse privilégio. Os santos da tribulação,da mesma forma, devem aguardar o milênio para sua concretização. A igreja é o único grupo sem dúvida constituído como sacerdócio para atuar ministrando sob o Sumo Sacerdote (1Pe 2.5,9).
Scofield apresenta evidências que apoiam a visão de serem eles (os anciãos) representantes da igreja, ele escreve:
Cinco aspectos identificam os anciãos como representantes da igreja.

  1. SUA POSIÇÃO - Estão entronizados à volta do trono central que é cercado por um arco-íris. À igreja, e só à igreja dentre todos os grupos dos remidos, é prometida a entronização (Ap 3.21). Cristo ainda não está assentado no Seu trono na terra, mas essas figuras reais, já apresentadas sem culpa, com a indizível alegria do Senhor, devem estar com Ele (Jo 17.24; 1Ts 4.14).
  2. O NÚMERO - O número desses anciãos representativos, num livro em que os números representam grande parte do simbolismo, é significativo, pois 24 é o número de ordens em que o sacerdócio levítico foi dividido (1Cr 24.1-9) e, todos os grupos de redimidos, apenas a igreja é sacerdócio (1Pe 2.5-9; Ap 1.6).
  3. O TESTEMUNHO - Dos anciãos entronizados os distingue como representantes da igreja: "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação, e para nosso Deus os constituístes reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra"(Ap 5.9,10). A igreja e apenas a igreja, pode assim testemunhar.
  4. O ANCIONATO - É um ofício representativo (At15.2; 20.17).
  5. A INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL - Dos anciãos os destaca como quem partilha dos mais íntimos conselhos divinos. E a quem dentre os redimidos esses conselhos devem ser revelados senão àqueles a quem o Senhor disse: "Já não vos chamo de servos [...] mas tenho-vos chamado amigos" [...] (Jo 15.15). Os anciãos são, simbolicamente, a igreja e são vistos no céu num local designado pelas escrituras para a igreja antes que os selos sejam abertos e os ais sejam pronunciados, e antes que qualquer da taças da ira de Deus seja derramada. E em tudo o que se segue, até o vigésimo capítulo, a igreja nunca é citada como presente na terra. 

O que significa bodas do cordeiro?

O que significa a palavra bodas? (João 2:1-2 [gámos e gámon]; Mat. 22:2-4 e 9 [gámous, gámous e gámous, gámous], 10-12 [gamos, gamou e gámou]; 25:10 [gámous]; Apoc. 19:7 [Gámos toû Arníou – Bodas do Cordeiro], 9 [deîpinon toû Gámos toû Arníou – Ceia das Bodas do Cordeiro]; Compare com Luc. 14:16 [deîpnon mega = grande banquete]; 17 e 24 [deípnou e deípnou]; ).
A palavra grega é: Gámos, ou – s. m. // união legítima, matrimônio // bodas, festas nupciais; núpcias; etc.;
2. Qual é o significado histórico das bodas? (Mateus 25:1-12 [10]).
“Cristo e Seus discípulos estão assentados no Monte das Oliveiras. O Sol já transmontou, e as sombras da noite crescem sobre a Terra. Jaz em plena vista uma moradia esplendorosamente iluminada como para uma festa. A luz jorra das aberturas, e um grupo expectante indica que um cortejo nupcial está prestes a aparecer. Em muitas regiões do Oriente as festividades nupciais são realizadas à noite. O noivo parte ao encontro da noiva e a traz para casa. À luz de tochas, o séqüito dos nubentes sai da casa paterna para seu próprio lar, onde um banquete é oferecido aos convidados. Na cena que Cristo contemplava, um grupo espera o aparecimento do séqüito nupcial para a ele se ajuntar.”
“Na adjacência do lar da noiva esperam dez virgens trajadas de branco. Todas levam uma lâmpada acesa e um frasco de óleo. Todas aguardam ansiosamente a aparição do esposo. Há, porém, uma tardança. Passa-se uma hora após outra, as virgens fatigam-se e adormecem. À meia-noite ouve-se um clamor: ‘Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.’ As tosquenejantes despertam, de repente, e levantam-se. Veem o cortejo aproximando-se resplandecente de tochas e festivos, com música. Ouvem as vozes do esposo e da esposa. As dez virgens tomam suas lâmpadas e começam a aparelhá-las, com pressa de partir. Cinco delas, porém, tinham deixado de encher seus frascos. Não previram demora tão longa, e não se prepararam para a emergência. Em aflição apelam para suas companheiras mais prudentes, dizendo: ‘Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.’ Mas as cinco outras, com suas lâmpadas há pouco aparelhadas, tinham seus frascos esvaziados. Não tinham olé de sobra, e responderam: ‘Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.’”
I - AS BODAS DO CORDEIRO
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Em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva ( Jo 3.29; Rm 7.4; 2Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8.) Na transladação da igreja, Cristo aparece como o noivo que leva sua noiva consigo, para que o relacionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.

  • A HORA DAS BODAS - É revelada nas escrituras como algo que ocorre entre a transladação da igreja e a segunda vinda de Cristo. Antes do arrebatamento a igreja ainda aguarda essa união. Conforme Apocalipse 19.7, as bodas já terão ocorrido na segunda vinda, pois a declaração é : "são chegadas as Bodas do Cordeiro". O tempo aoristo, êlthen, traduzido por "chegadas", sinfica ato concluído, mostrando que as bodas já foram consumadas. Esse casamento parece seguir os acontecimentos do Bema de Cristo, visto que a igreja aparece adornada com"os atos de justiça dos Santos", que só podem referir-se às coisas que foram aceitas no tribunal de Cristo. Desse modo, as bodas devem ocorrer entre o tribunal de Cristo e a segunda vinda.
  • O LOCAL DA BODAS -  Só pode ser o céu. Visto que se segue ao tribunal de Cristo, demonstrando como acontecimento celestial, e visto que, quando o Senhor retornar, a igreja virá nos ares 9Ap 19.14), as bodas devem ocorrer no céu, nenhum outro local seria adequado a um povo celestial (Fp 3.20).
  • OS PARTICIPANTES DAS BODAS - As bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a igreja. Será mostrado mais adiante,com base em Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, que a ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda Vinda de Cisto. Ap 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia. Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si.
A esse respeito parece necessário distinguir as bodas do Cordeiro da ceia de Casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à igreja e ocorrem no céu. A ceia de casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14; em Lc 14.16-24 e Mt 25.1-13, trechos em que Israel aguardava o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a ceia de Casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. A ceia de casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos.Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incuidos.
Referindo-se à declaração de Ap 19.9 " Bem-aventurados aqueles que são chamados À ceia das bodas do Cordeiro", duas interpretações são possíveis. Chafer diz:

"É preciso distinguir entre as bodas que ocorrem no céu e são celebradas antes do retorno de Cristo, e a ceia das bodas (Mt 25.10; Lc 12.37), que ocorre na terra depois de seu retorno". Essa visão prevê duas celebrações, uma no céu e uma na terra.
Uma segunda interpretação vê o anúncio de Ap 19.9, como uma previsão da ceia de casamento que ocorrerá na terra após as bodas e a segunda vinda, a respeito das quais está sendo feito um anúncio no céu antes do retorno a terra. Visto que o texto grego não diferencia a ceia de casamento da ceia das bodas (ou as núpcias das bodas), mas usa a mesma palavra para ambas e visto que a ceia de casamento é usada sistematicamente em relação a Israel na terra, seria melhor adotar essa visão e ver as bodas do Cordeiro como o acontecimento celestial no qual a igreja é eternamente unida a Cristo, e a festa como o milênio para o qual Judeus e gentios serão convidados, que ocorrerá na terra e onde o Noivo será honrado pela apresentação da noiva a todos os seus amigos que estão ali.

II - A NOIVA DO CORDEIRO

A igreja é apresentada como esposa ou noiva do Senhor Jesus por causa do amor íntimo e ligação espiritual. A noiva tem que cumprir quatro condições:

  1. Ser desposada (prometida em casamento). O Noivo celestial quer ganhar o amor da alma do pecador, sem o pecador aceitar ser "desposado", não pode haver o "casamento".
  2. A noiva deve ser leal. A noiva verdadeira é sempre leal ao Noivo, apesar de todas as forças que querem desviá-la de Cristo.
  3. O crente deve gozar comunhão. Quando há amor entre os dois noivos, as horas parecem apenas minutos, podemos julgar a nossa devoção a Cristo pelo desejo de estarmos sozinhos em comunhão com ele.
  4. A noiva deve se submeter-se. O marido é a cabeça da mulher,como também Cristo é a cabeça da igreja (Ef 5.23). Sem tal obediência não pode haver casamento verdadeiro, ou Cristo é Senhor de tudo, ou Ele não é Senhor de coisa nenhuma.


AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, formado em teologia pelo IBAD, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos (Wesley e Rafalla). Congrego na Igreja Ass. de Deus, Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial: Pr. Davi Fonseca
Pastor na Congregação: Ev. Antônio .

BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, Atos
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, Vida.
Elinaldo Renovato, O final de todas as coisas, CPAD
biblia.com.br/dicionario-biblico/b/bodas-do-cordeiro/




domingo, 31 de janeiro de 2016

LIÇÃO 06 - O TRIBUNAL DE CRISTO E OS GALARDÕES

TEXTO ÁUREOResultado de imagem para tribunal, biblia com um martelo
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal." 2Co 5.10

VERDADE PRÁTICA
Todos os crentes deverão comparecer diante do tribunal de Cristo para que cada um receba a sua recompensa.

INTRODUÇÃO
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Estudamos, nos capítulos anteriores sobre o arrebatamento da igreja e sobre a vitória dos servos de Jesus sobre a morte consolidada pelo milagre da ressurreição. Após esses acontecimentos, seguem-se outros que só dizem respeito aos que permanecerão até o fim sem negar a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Assim que a igreja se dirigir ao encontro do Senhor Jesus nos ares, antes de entrar para o descanso eterno, passará por uma espécie de julgamento, ao qual se dá o nome de tribunal de Cristo. Sobre esse tema pouco se fala, raramente se ouve algum pregador tratar desse assunto ou um Pastor que ensine sobre ele. Porém é importante pensarmos sobre isso para que em vida sejamos mais dedicados à obra do Senhor e para que não haja dúvidas sobre esse dia de Julgamento, sabendo da relevância desse tema para a igreja, abordaremos, neste capítulo, seu significado, sua abrangência e qual sua implicação para a vida do crente hoje e no porvir.

O TRIBUNAL DE CRISTO

Em 2 Co 5.10 e Rm 14.10, embora na última passagem a leitura correta seja "o tribunal de Deus", é declarado que os crentes serão examinados diante do Filho de Deus. Isso é explicado com maiores detalhes em 1Co 3.9-15. Assunto de tamanha seriedade exige atenção cuidadosa.

  • O significado do tribunal - Existem duas palavras por tribunal no Novo Testamento. A primeira é crit~erion, usada em Tg 2.6 e 1Co6.2,4. De acordo com Thayer, essa palavra significa"Instrumento ou meio de pôr à prova ou julgar qualquer coisa; lei pela qual alguém Julga" ou "local onde o julgamento é feito; tribunal de juiz; banca de juízes". Consequentemente a palavra se referia ao padrão ou critério pelo qual o julgamento era dispensado ou o, local onde o julgamento era realizado. A segunda palavra é b~ema, a respeito da qual Thayer diz:


... local elevado cujo acesso se fazia por degraus; plataforma, tribuna; usada em relação ao assento oficial de um juiz, At 18.2,16 [...] assento de julgamento de Cristo,Rm 14.10 [...] a estrutura, assemelhando-se a um trono, que Herodes construiu no teatro em Cesaréia e a qual ele usava para assistir aos jogos e fazer discursos ao povo...

Com respeito ao seu significado e uso, Plummer escreve:

O [...] (b~ema) é o tribunal, seja numa basílica para o pretor numa corte de justiça, seja num acampamento militar para o comandante administrar disciplina e dirigir-se às tropas. Em qualquer um dos casos, o tribunal era uma plataforma na qual se colocaria o assento (sella) do oficial que presidia. Na LXX ...[b~ema] comumente significa plataforma ou andaime em vez de assento. No novo Testamento parece significar geralmente assento. No Areópago o [...] [b~ema] era uma plataforma de pedra.

De acordo com Sale-Harrison:

Nos jogos gregos de Atenas, a velha arena tinha uma plataforma elevada na qual se assentava o presidente ou juiz da arena. De lá ele recompensava todos os competidores; e lá ele recompensava todos os vencedores, era chamado "b~ema" ou " assento da recompensa"

Desse modo, associa-se a essa palavra a idéia de proeminência, dignidade, autoridade, honra e recompensa, e não a idéia de justiça e julgamento. A palavra que Paulo escolheu em referência aolocal diante do qual se dará esse acontecimento deixa prever seu caráter.

A Ocasião do Bema de Cristo

O acontecimento aqui descrito ocorre imediatamente após a translação da Igreja para fora da esfera terrestre. Existem várias considerações que apoiam essa informação:

1) Em Primeiro Lugar, de acordo com Lucas 14. 14, recompensa está associada à ressurreição. Visto que, de acordo com 1 Ts 4. 13-17, a ressurreição é parte fundamental da translação, o galardão deve ser parte desse Plano. 2) Quando o Senhor retornar à terra para reinar, a noiva é vista como já recompensada. Isso é observado em Ap 19. 8, em que a "justiça dos santos" é plural ("atos de justiça") e não referir-se à justiça imputada de Cristo, que é a porção do crente, mas aos atos de justiça que sobreviveram ao exame e tornaram-se a base do galardão. 3) Em 1Co 4. 5, em 2 Tm 4. 8 e em Ap 22. 12, o galardão está associado com "aquele dia", quer dizer, o dia em que Ele vier para os seus. Desse modo, devemos notar que o galardão da igreja acontecerá entre o arrebatamento e a revelação de Cristo à terra.



O RESULTADO DO EXAME NO "BEMA" DE CRISTO


1Co 3.14,15, declara que esse exame terá duplo resultado: Um galardão recebido e outro perdido.
O que determina se alguém recebe ou perde um galardão é a prova pelo fogo, pois Paulo escreve: "Manifesta se tornará a obra de cada um,pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará" (1Co 3.13). Nessa declaração é evidente em primeiro lugar, que são as obras do crente que estão sendo examinadas. Além disso, vemos que o exame não é um teste que apura o caráter e a motivação interna. Todo propósito de uma prova pelo fogo é identificar o que é destrutível e o que é indestrutível.
O apóstolo afirma que existem duas classes de materiais com que os "cooperadores de Deus" podem construir o edifício cujo alicerce já foi estabelecido. Ouro,prata, pedras preciosas são materiais indestrutíveis. Essas são as obras de Deus, das quais o homem simplesmente se apropria e usa. Por outrolado, madeira, feno e palha, são materiais destrutíveis, essas são obras do homem, que ele produziu com seus próprios esforços. O apóstolo revela que o exame no bema de Crsito visa a detectar o que foi feito por Deus mediante as pessoas e o que foi feito pela própria vontade do homem; o que foi feito para a glória de Deus e o que foi feito para a glória da carne.

  1. Com base nesse teste, haverá duas decisões - Haverá perda de recompensa para o que for destrutível pelo fogo. Coisas feitas na força e para glória da carne,independentemente do ato, serão reprovadas. Paulo expressa seu medo de depender da energia da carne e não do poder do Espírito Santo quando escreve: "mas esmurro meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros,não venha eu mesmo a ser desqualificado"(1Co 9.17).
  2. Quando PAiulo usa a palavra desqualificado (adokimos), ele não está expressando medo de perder sua salvação, mas de ter sua obra declarada "inútil". A respeito disso, Trench escreve:
No grego clássico a palavra técnica para aplicar dinheiro em algo [...] [dokim~e] ou evidência, com a ajuda de [...] [dokimos, aprovado], aquilo que não éconfirmado pela evidência[...] [adokimos, desaprovado ou rejeitado]...


Para garantir contra uma possível interpretação de que sofrer uma perda significa perder a salvação, Paulo acrescenta: "mas esse mesmo será salvo, todavia como que atrvés do fogo" 1Co 3.15.

PROPOSTA DESSE JULGAMENTO


A tendência de todo crente é pensar unicamente no grande dia do arrebatamento; toda dor, sofrimento, angústias e temores desaparecerão. Todos anseiam por esse dia, pensando no descando que terão por toda eternidade. Estão seguros em Cristo, estão salvos, isso é o que importa. Porém, a respeito do ajuste de contas com Cristo, ninguém se preocupa, a maioria, senão quase todos acha desnecessário se preocupar tanto com esse julgamento, já que a salvação está garantida. No entanto, devemos encará-lo com seriedade, pois se realmente não fosse algo sério, o apóstolo Paulo não gastaria tempo falando e ensinando sobre ele e, mais ainda, alertando sobre esse dia. Seráum dia de clarificação de nosso ser e conduta diante de Jesus nesta terra, como representantes seu; nada ficará oculto, vejamos os objetivos desse dia de juízo.

  • Julgar as atitudes do crente para com Deus e opróximo: Todos os nossos atos e palavras serão contados; será uma prestaçao de contas meticulosa. O crente não será julgado de maneira geral quanto a sua conduta cristã, todos os pormenores serão postos à prova. Naquele dia, estarão patentes todas as vezes que usamos o nome do Senhor de maneira vã, em tom de brincadeira e leviano, sem confissão a Deus e sem arrependimento. Todas as piadas com o nome de Jesus, do Espírito Santo e do próximo, principalmente irmãos na fé, serão colocadas para fora. Tudo que foi feito escondido,naquele dia todos saberão; atos vergonhosos não confessados em 2Co 5.10 "comparecer", no grego é phaneros, significa "tornar conhecido aberta ou publicamente".
  • A natureza da espiritualidade - todas as oportunidades que Jesus nos deu para fazermos sua obra ou para sermos instrumentos de bênçãos para outros serão analisadas, de maneira que será notório e as aproveitamos ou não. Aquele que pode fazer o bem e o não faz está pecando; muito mais nós os salvos em Cristo, que temos recebido dele todo apoio para realizações que benefíciem as pessoas e o seu reino. Jesus deu dons àigreja,naturais e espirituais; aquele que os recebeu e ao invés de trabalhar com eles para ganhar vidas os enterrou, deixou-os inativos, sofrerá perdas naquele dia. Há muitos crentes que buscam intensamente o batismo no Espírito Santo, mas quando recebem ficam estagnados,deixam de orar e buscar ao Senhor, ter esse batismo e não ter ousadia na obra do Senhor é o mesmo que enterrar o talento que Jesus lhe deu;isso naquele dia será cobrado.
  • As obras - A conduta mora e espiritual do crente será posta à prova; será exposto como tratamos nosso irmão e a igreja, todas as nossa obras estarão ali. Será pesado na balança de Jesus o tratamento com os pastores e líderes em geral que Jesus tem colocado para guiar o seu povo e também como esses fizeram o seu trabalho; o uso que fizemos do dinheiro que ganhamos, se o utilizamos para o crescimento do reino de Deus ou se simplesmente nos preocupamos somente em enriquecer e ajuntar tesouros na terra; como utilizamos nosso tempo, se o administramos de maneira correta, tendo tempo para Deus, sua obra,para sua família, para seus irmãos.
  • Motivações - Ao nosso ver, esse é o princípal critério; será posto a prova o poruqê de tudo na vida do crente. Por exemplo, ao querer ser pastor, qual foi seu objetivo? Fazer a obra de Deus, entregar-se pelo rebanho ou apenas como uma profissão, um meio de ganhar dinheiro, sattus e reconhecimento dos homens? Ao desejar ser um pregador, o motivo foi levar almas a Cristo, pagando o preço na oração, na consagração e na vida vida de santificação ou para elevar seu ego, ser aplaudido pelas pessoas, ter um bando de pessoas paparicando-o, ouvir elogios sobre sua performance e lucrar com a pregação da palavra de Deus? 

O julgamento do crente será perscrutador. Ninguém será capaz de enganar o Juiz, nas esferas eternas, como tantos agora enganam os homens quanto à conduta mora e espiritual, quanto ao trabalho e motivações na casa do Senhor.

O GALARDÃO

O tribunal de Cristo tem um propósito, que não é somente de clarificar as intenções de cada crente ao fazer a obra de Deus, também tem o objetivo de preparar os salvos para a entrada na eternidade com Deus, na qual terão tarefas específicas de acordo com sua capacidade, Champlin diz o seguinte:

Assim como a salvação da alma éuma quastão individual, assim também será a questão do julgamento perante o "tribunal de Cristo". A transformação dos remidos segundo a imagem de Crsito é uma questão individual; o progresso na direção das perfeições de Crsito é uma tarefa que cabe ao crente individual, conduzido pelo Espírito Santo de Deus.

Galardão significa "recompensa, coroa, prêmio". no caso dos crentes, refere-se a coisas espirituais,posição e perfeição. Muitos pensam que essa recompensa são pedras colocadas na sua coroa. Mesmo que alguém tenha uma visão ou revelação de que o prêmio são pedras nesse adereço real, deve ser entendida simbolicamente; por certo, não estaremos caminhando no céu com uma grande coroa na cabeça cheia de pedras.
Se o crente receber a recompensa como resultado da prova de fogo, em que o Espírito Santo por ela e a que for de material resistente ao fogo permanecerá e a que não for desaparecerá, cremos que haverá diferentes tipos de galardões e consequentemente posições diferentes dos salvos no céu. Assim como os anjos são dispostos em hierárquias, o mesmo acontecerá com os justos no céu,fica claro que não teremos todos a mesma posição e as mesmas tarefas.
Importante dizer que esse prêmio não tem a ver com a salvação, aquele que sofrer perda pelkadeteriorização dos elementos representados será salvo, contudo como alguém que escapa de uma casa em chamas, passando pelo meio do fogo; o tal sairá sem nada,mas não perderá a "coroa" da salvação (1Co 3.15).
Chegamos à conclusão de que como despenseiros dos mistérios de Deus, todos os crentes prestarão contas do que foi dado a cada um; sendo administradores dos bens entregues a eles, serão recompensados conforme tenham utilizado e trabalhado com eles, o galardão, portanto será a recompensa dada por Jesus a todos aqueles que apresentarem sua obras e elas resistirem ao fogo.
Através deste estudo, entendemos quão é precioso é a nossa dedicação ao Evangelho do Senhor Jesus; quão maravilhoso ésofrer pelacausa de Cristo e suportar todas as afrontas; quão benéfico édeixar tudo que o mundo oferece parat trás, seus prazeres,manjares, paisagens e glamour. o mais importante é fazer a obra do Senhor, não importando qual a nossa ocupação, se é de projeção ou se é algo que ninguém vê, mas simagir para agradar a Deus.


AUTOR: Presbítero  e Professor, José Egberto, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Congrego na igreja Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial: Pr. Davi Fonseca
Pastor na congregação: Ev. Antônio
Endereço igreja: Rua formosa, 534 Bairro: Boa vista, Cidade: Suzano SP.


BIBLIOGRAFIA

Bíblia de estudo das profecias, Atos.
Fávio dos Santos, Escatologia, IBAD.
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, VIDA.












segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

LIÇÃO 05 - O ARREBATAMENTO DA IGREJA

TEXTO ÁUREOResultado de imagem para os eventos do arrebatamento
" Depois, nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...]". 1Ts 4.17

VERDADE PRÁTICA
O arrebatamento da igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados.

INTRODUÇÃO
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Já sabemos que a volta de Jesus dar-se-á em duas fases. A primeira fase corresponde ao arrebatamento da Igreja, quando Jesus cumprirá o que prometeu aos seus discípulos, em relação ao seu retorno para buscá-los e levá-los para o céu. Na última reunião com eles, antes de sua morte, e percebendo que estavam preocupados com o que dissera sobre a ida a Jerusalém e ser morto, Jesus lhes disse: "Não se turbe o vosso coração...".
Os testemunhas gostumam  abordar crentes, novos convertidos, dizendo-lhes que ninguém vai para o céu, no entanto,o texto citado indica claramente que Jesus tranquilizou seus seguidores, prometendo-lhe vir outra vez e levá-los para si mesmo, para que onde Ele estivesse, eles haveriam de estar.

PRIMEIRA FASE DA VINDA DE CRISTO
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Refere-se ao momento em que Ele se manifestará nas nuvens do céu,ou seja, descerá até o meio caminho, entre o céu e a terra, nos ares, na atmosfera. Cemos, porém que essa manifestação será no âmbito sobrenatural,pois com a tecnologia atual, os satélites poderiam facilmente detectar e transmitir algo assim tão fascinane, milhões de pessoas voando pelos céus ao encontro do Senhor.
Quando Jeus estiver posicionado, então ocorrerá o maior milagre de todos os tempos, o qual será operado pelo Espírito Santo: os salvos que estiverem mortos sairão do local em que se encontram no céu e serão reunidos aos seus corpos, após serem restaurados não importando o lugar ou a forma como foram destruídos pelo processo natural da morte biológica, em seguida os crentes fiéis que estiverem vivos sofrerão uma transformação, em que seus corpos mortais serão revestidos de imortalidade e glória, outro acontecimento aos fenomenal realizado pelo Espírito Santo e imediatamente se unirão aos mortos ressuscitados em glória e juntos serão guiados pelo Espírito Santo ao encontro do tão esperado Noivo.
hámuita controvérsia e discussão teológica sobre o "álarido", e a "voz do arcanjo" e a "trombeta de Deus"; alguns pensam que são etapas do chamamento para o encontro com Jesus, em que o alarido é para os que morreram em Cristo ressuscitarem;a voz do Arcanjo é para os que estiverem vivos e a trombeta de Deus é um toque de ajuntamento para que todos juntos subam ao encontro do Senhor. Porém, a verdade é que as três expressões se referem a um chamamento para que os salvos se reúnam e vão ao encontro do Senhor nos ares. Uma coisa é certa: A trombeta soará e somente os salvos a ouvirão.
A respeito das trombetas, Newell escreve:
As trombetas foram ordenadas por Deus para Israel com o propósito de convocar os príncipes e a congregação,levantar o acampamento para as jornadas, servir como alrme ou notificação pública, Nm 10.1-6;
As trombetas também deveriam ser tocadas nos dias da "alegria" de Israel, nas festas religiosas e por ocasião dos sacrifícios no primeiro dia do mês, como memorial perante o Senhor, Jeová também as amava Nm 10.10;
Encontramos, todavia, o uso das trombetas para despertar as hostes de Jeová à guerra contra seus inimigos Nm 10.9; compare com a passagem de Ezequiel, em que o Atalaia, fielmente tocando sua trombeta,livraria da destruição os que se dessem por avisados.
A pergunta é: poruqe essa retirada da Igreja tão inciva, violenta e rápida? A resposta está à nossa volta. Quando olhamos para este mundo, o sistema que o guia e o crescente aumento da violência, falta de amor e respeito entre as pessoas e para com Deus, o que parece não haver solução, cheiram mal. Podemos Analisar o arrebatamento da igreja sob quatro ângulos distintos, que são: Para os salvos; para os crentes que ficarem; humanidade espanto; liberdade de atuação do Maligno.

  • Para os Salvos - Contentamento por colher o resultado de toda uma vida de abnegação, renúncia da carne, dos prazeres do mundo nocivos à espiritualidade, de rejeição, de conflitos, sofrimentos, humilhação e perdas por amor a Cristo. Nesse momento será entendida na íntegra a diferença daquele que serve a Deus e o que não serve. Um corpo livre das mazelas naturais como doenças, fraquezas e todo tipo de deteriorização;um intelecto que se abre para compreender a magnidade do mundo espiritual e um espírito livre da opressão do pecado, do conflito entre o bem e mal, um ser de glória, perfeito. Quando esse dia chegar,o pecado não terá lugar dentro de nenhum salvo, consequentemente a morte será banida e Satanás nunca mais os tentará pois chegaram à estatura de varão perfeito, tendo um corpo igual ao de Cristo,pronto para viver comEle na eternidade.
  • Para os "crentes que ficarem" - será um dia de horror, angústias e desespero. Esses crentes não participaram do arrebatamento por não terem mantido uma vida reta diante dEle, por não se preocuparem em atender ao conselho de Jesus para vigiar e orar, para não ser pego de surpresa. Nesse momento, perceberão, tardiamente, o erro que cometeram por se deixarem ser seduzidos pelos prazeres do mundo. Vão ficaros que praticaram iniquidade, que viveram suas vidas,ainda dentro da igreja, mas fora da palavra; que optaram por enganar na casa de Deus; aqueles cujos objetivos era enriquecer com a fé, obter status, e vantagens; que fizeram da palavra de Deus um meio para conseguir ganho pessoal; que enganaram muitos com discursos com aparência de piedade quando na verdade queriam matar, roubar e destruir. Esses com certeza não participarão da maratona celestial aoencontro do Senhor jesus, haverá muito lamento e dor, mas será tarde demais, terão de enfrentar a Grande tribulação.
  • Para os incrédulos - Haverá grande espanto, muitas interrogações e desespero total, pois muitos entes queridos desaparecerão, pois foram arrebatados,já que eram crentes fiéis. A maioria dos estudiosos ainda crê que até as criancinhas, cujas famílias não são crentes, serão arrebatadas; sendo assima dor e o desespero aumentarão; mães não entenderão o que aconteceu coms eus filhinhos. 
  • Libertade maior para atuação do maligno - Com o arrebatamento da Igreja, a atuação de Satanás será mais intensa na terra. Essa libertade de atuação será maior, porque o que ainda preserva esse mundo de coisas piores são os salvos que aqui estão; a bíblia afirma que eles são o sal da terra e a luz do mundo. A igreja é sal, porque preserva a humanidade, impedindo a sua total deteriorização e apodrecimento; é luz porque impede que as tribos da terra estejam em total escuridão, mas ao ser tirada do meio domundo, perdirá todos os lugares. Nesse tempo se levantará o "iníquo", o "homem do pecado", o filho da perdição, não há como mensurar o caos que será instaurado na sociedadehumana.
DISTINÇÃO ENTRE AREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA

Devemos observar várias contraposições entre arrebatamento e a segunda vinda. Elas mostrarão que os dois acontecimentos não são vistos como sinônimos nas escrituras, vejamos:

  1. O arrebatamento compreende a retirada dos crentes, enquanto a segunda vinda requer o aparecimento e a manifestação do Filho;
  2. No arrebatamento os santos são levados nos ares, enquanto o segundo advento Cristo volta à terra;
  3. No arrebatamento Cristo vem buscar sua noiva, enquanto que na segunda vinda Ele retorna com a noiva;
  4. O arrebatamento resulta na retirada da igreja e na instauração da tribulação, enquanto que na segunda vinda resulta do estabelecimento do reino Milenar;
  5. O arrebatamento é iminente, enquanto que a segunda vinda é precedida por uma multidão de sinais;
  6.  O arrebatamento traz umamensagem de conforto, enquanto a segunda vinda é acompanhada de uma mensagem de julgamento;
  7. O arrebatamento está relacionado ao plano para a igreja, enquanto a segunda vinda está relacionada a Israel;
  8. O arrebatamento é um mistério, enquanto a segunda vinda é prevista em ambos os testamentos;
  9. No arrebatamento deixa a criação intacta, enquanto na segunda vinda implica uma mudança na criação;
  10. O arrebatamento é apenas para os crentes, enquanto a segunda vinda tem efeito sobre todos os homens. 
Essa e outra contraposições que poderiam ser apresentadas apóiam a alegação de que se trata de dois planos diferentes  que não podem ser unificados num só. Como o arrebatamento da igreja vai ser de forma iminente, então veremos um pouco de iminência.

DOUTRINA DA IMINÊNCIA

Muitos sinais foram dados à nação de Israel,os quais precederam a segunda vinda, a fim de que a nação vivesse em espectativa quando Sua volta se aproximasse. Apesar de Israel não saber o dia e nem a hora em que o Senhor voltaria, saberia que sua redenção se aproximava pelo cumprimento desses sinais, tais sinais nunca foram dados à igreja. A igreja tem a ordem de viver à luz da vinda iminete de Cristo para transladá-la à sua presença (Jo 14.2,3; Cl 3.4; 1Tm 6.14). Passagens como 1Ts 5.6; Tt 2.13; Ap 3.3, alertam o crente a aguardar o próprio Senhor, não aguardar sinais que antecederiam Seu retorno. É verdade que os acontecimentos da Septuagésima semana lançarão um prenúncio antes do arrebatamento, mas atenção do crente deve ser sempre dirigida para Cristo, nunca aos presságios.
A crença da iminência marcou o pré-milenarismo dos primeiros pais da igreja bem como dos escritores do N.T, em relação a isso, Thiessen escreve:
... eles sustentavam não apenas a visão pré-milenarista da vinda de Cristo, mas também consideravam a vinda iminente. O Senhor os tinha ensinado a aguardar Seu retorno a qualquer momento e, depois, eles achavam que Ele viria nos seus dias. Não apenas isso, mas também achavam Seu retorno pessoal iminente. Apenas os alexandrinos se opunham a essa verdade. Podemos dizer, então que a igreja primitiva vivia em expectativas constante do Senhor e, consequentemente, não estava interessada na possibilidade de um período de tribulação no futuro.
Lutero escreveu: " Acredito que todos os sinais que precedem osúltimos dias já apareceram, não pensemos que a vinda de Cristo está longe; olhemos para cima com nossa cabeça erguida;esperemos a vinda de nosso Redentor com mente desejosa e alegre".
Calvino escreveu - "As escrituras uniformemente nos ordenam a olhar com expectativa para o advento de Cristo".
John Knox escreveu - "O Senhor Jesus voltará, e com presteza, seu propósito não é outro senão reformar a face de toda a terra, o que nunca foi e nunca será feito, até o Justo rei e Juiz apareça para restaurar todas as coisas".
A doutrina da iminência impede a participação da  igreja, em qualquer parte da Septuagésima semana. A multidão de sinais dados a Israel para movê-los à expectativas também seriam para a igreja, e a igreja não poderia estar esperando Cristo até que esses sinais fossem cumpridos. O fato é que nenhum sinal é dado à igreja; em vez disso, ela tem a ordem de aguardar a Cristo, o que impossibilita sua participação na Septuagésima semana.





AUTOR: Presbítero  e Professor José Egberto S. Junio, casado com a Laura minha querida esposa, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella), formado em Teologia pelo IBAD. Congrego na Ass. de Deus, MIn. Belém setor 13.
Pastor Setorial: Pr. Davi Fonseca
Pastor na congregação: Ev. Antônio .
Endereço igreja: Rua formosa, 534 Bairro: Boa vista, Cidade Suzano SP.


BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estuda das profecias, editora Atos.
Elinaldo Renovato, O final de todas as coisa, CPAD.
J.Dwight Pentecost, manual de Escatologia, VIDA.
Flávio dos Santos, Escatologia, IBAD.
falandodejesus1.blogspot.com