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Pb. Junio - Congregação Boa Vista II |
TEXTO ÁUREO
"E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!" (Jo 20.20)
VERDADE PRÁTICA
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 20. 19, 20, 24-31
INTRODUÇÃO
Após a ressurreição, Jesus apareceu a seus discípulos várias vezes. Entretanto, a sua residência não era mais terrena, porque Ele não estava mais restrito como “nos dias de sua carne (Elb 5.7) porque já estava glorificado, em corpo celestial.
Na primeira aparição de Jesus como ressurreto, Ele apareceu a apenas uma mulher, Maria Madalena Jo 20.14), sua discípula fiel, juntamente com os demais apóstolos. Na segunda aparição ressurreto, Jesus foi visto por seus seguidores, homens e mulheres, e o cenário é outro. O sepulcro continua vazio e, agora, os discípulos ainda assustados se escondiam dos olhos do povo, mas esses homens e mulheres, onde todos estavam reunidos, com portas e janelas fechadas, não esperavam qualquer surpresa. Eles estavam em uma casa de algum conhecido na periferia popular da cidade de Jerusalém. Todos os discípulos estavam em expectativa e dominados pelo medo de se exporem fora daquela casa.
Já era tarde daquele primeiro dia da semana quando Maria Madalena levou aos discípulos a mensagem de que teria visto e falado com Jesus ressurreto. Mas eles estavam céticos de que Maria Madalena tivesse falado e visto Jesus vivo. Talvez imaginassem que Maria Madalena tivesse alguma alucinação, porque em suas mentes, aquele grupo de homens e mulheres ainda estava dominado pelo medo dos judeus e sentiam-se desamparados. A verdade é que os discípulos haviam fugido para suas casas por ocasião da prisão de Jesus, ficando apenas, de longe, Pedro e João Jo 16.32; 18.8; 19.27).
Dois daqueles discípulos, Pedro e João, foram ao local do sepulcro e constataram que estava vazio e viram apenas “o lenço” que haviam colocado sobre a sua cabeça e “os lençóis”. Vendo esses objetos enrolados e colocados à parte, voltaram para as suas casas (Jo 20.6-8). Oito dias mais tarde, depois de terem recebido o Espírito Santo, todos os discípulos estavam escondidos com portas trancadas em um cenáculo alugado. Quando Jesus voltou a aparecer entre eles, por três vezes, lhes disse: Paz seja convosco! Jo 20.19,21,26).
I. A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO
1. "Paz seja convosco" - Certamente tais homens nunca teriam pregado a ressurreição, a não ser que tivessem absoluta certeza de que JESUS realmente ressuscitara. JESUS, de súbito, estava no meio deles, falando: “Paz seja convosco”. O Senhor já tinha um corpo espiritual, glorificado, e não estava sujeito a limitações naturais, tais como portas trancadas. As palavras “paz seja convosco” tinham mais força do que quando empregadas no cumprimento tradicional, pois realmente aquietaram os corações perturbados. Os discípulos sentiam medo antes da vinda de JESUS (cf. Lc 24.37), mas, agora, sua presença anunciava confiança e vitória. O aspecto de CRISTO era o mesmo, e, ao mesmo tempo, diferente, de tal forma que o imediato reconhecimento da sua pessoa nem sempre acompanhava a sua manifestação. Era necessário alguma coisa a mais para completar a identificação: “E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado” (e os pés também — Lc 24.40). Estava completa a identificação. Era realmente o Crucificado, que voltara à vida. “De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor”. Não pode haver maior alegria do que esta! No começo, a notícia parecia boa demais para ser verdadeira (Lc 24.41), e talvez os discípulos se sentissem como os que sonham (cf. Sl 126.1). A alegria da esperança despertada, no entanto, transformou-se em alegria da plena convicção.
2. O registro das aparições de Jesus ressurreto - Nós, que pertencemos ao JESUS ressurreto, podemos ter certeza de que, enquanto labutamos nos mares desta vida, Ele está nos olhando da praia além, pronto a daras instruções que nos garantirão o sucesso. Talvez não cheguemos a ver os resultados até o raiar da aurora final, quando mãos angelicais recolherão o fruto ao Celeiro eterno. Estêvão viu JESUS à mão direita de DEUS, e Ele se revela a todos que buscam a sua face. Nosso Senhor, entronizado, dirige de lá a batalha cuja vitória final já é garantida; é a partir desta vitória que podemos proclamar o Evangelho: “Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de DEUS. E eles, tendo partido, pregaram por toda parte”.
O mesmo Senhor vitorioso que está nas alturas, também está lutando ao lado dos seus fiéis, “cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com sinais que se seguiram” (Mc 16.19,20). Embora estejamos no meio do mar bravio, e Ele no Céu, há entre o Senhor e nós a plenitude da união e da comunhão, e receberemos da parte dEle ilimitados suprimentos de forças, graça e bênçãos, se reconhecermos a sua presença, confessarmos a nossa insuficiência, obedecermos a Ele e esperarmos a sua bênção.
3. Preciosas lições - Não há como negar o fato da ressurreição de Cristo. Segundo o texto de 1 Coríntios 15.12-15, alguns cristãos de Corinto negavam a possibilidade da ressurreição e faziam da mensagem de Paulo e de outros apóstolos, fiéis ao que receberam da doutrina de Cristo, uma mentira e um engano doutrinário. Esses cristãos haviam se convertido com a mensagem do Evangelho, mas ainda eram influenciados por filosofias gregas em relação à imortalidade da alma humana, porque lhes foi ensinado que depois da morte física a alma saía do corpo e era absorvida por algo celestial, ou então, as almas saíam do corpo para continuar em uma existência sombria no Inferno. Essencialmente, para essa filosofia, a ressurreição física era impossível (At 17.18,32). Entretanto, o testemunho dos Pais da Igreja era suficiente para con firmar que Jesus ressuscitou, e pela sua ressurreição nós temos vida. A expressão “ressurreição de entre os mortos” aparece no texto grego original como “he anastasis ek nekron” para indicar que Jesus foi tirado do meio dos mortos fisicamente. O salmista fala da esperança da ressurreição quando diz: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá” (SI 49.15). A Bíblia Tradução Brasileira traduziu o texto assim: “Mas Deus remirá a minha alma do poder do sheol”. Na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA) está traduzido assim: “Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte”. Essencialmente, entendemos que a mensagem do texto do salmista indica um fato e uma esperança ao mesmo tempo, para afirmar que nem a sepultura, nem o Sheol (ou Hades) puderam prendê-lo mediante o poder da ressurreição.
A essência da Escritura é a ressurreição, porque a alma e o espírito vão para o estado intermediário que chamamos de Sheol (hb., no Antigo Testamento) ou Hades (gr., no Novo Testamento). A sepultura não é o Sheol ou o Hades; ela é apenas o lugar físico dos corpos dos mortos. A alma e o espírito se desligam da sepultura e aguardam em lugar provisório até a ressurreição de seus corpos (Is 26.19). Contudo, a grande máxima do cristianismo é a verdade da ressurreição conforme o apóstolo Paulo falou: “é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Tm 1.10). O próprio Senhor Jesus enfatizou e deu sentido especial à doutrina da ressurreição quando falou: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” Jo 5.28,29).
A segunda lição é que a ressurreição é um acontecimento indiscutível que renova a certeza e a alegria de que Ele está vivo. A certeza da ressurreição renova a esperança de que os mortos em Cristo um dia ressuscitarão para vida eterna (1 Ts 4.14-16). O pastor e teólogo John MacAthur, em sua Bíblia Comentada, escreveu o seguinte: “A esperança da ressurreição faz com que todos os esforços e sacrifícios no trabalho do Senhor valham a pena. Nenhum trabalho feito em nome do Senhor é desperdiçado à luz da glória e da recompensa eterna”. É importante analisarmos que a ressurreição nos assegura uma verdade insofismável e indiscutível de que, literalmente, a ressurreição de Jesus foi corporal. Os elementos históricos que envolvem a ressurreição devem merecer a nossa apreciação.
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II. APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA
1. O medo deu lugar à esperança - A ressurreição de CRISTO é o nascer do Sol da justiça que dissipa as trevas espessas do Calvário.
Muito de madrugada, foram elas ao sepulcro (v.l): O grande amor destas mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia (cap. 23.55), não reconhecia perigo nem qualquer horror em visitar, no escuro de madrugada, o sepulcro evitado pelos outros discípulos, cap. 23.49.
Levando as especiarias (v.l): Não para tirar, talvez, o lençol como José de Arimatéia o deixara, mas para ungir a cabeça, os pés e as mãos feridas, e espalhar aromas sobre o corpo e em redor dele, como temos o costume de espalhar flores sobre os corpos e túmulos de nossos queridos.
Entrando não acharam o corpo... (v.3): Justamente como vem o dia em que os túmulos de nossos queridos ficarão vazios. Por que buscais o vivente entre os mortos? (v.5): Por que buscais CRISTO entre os heróis mortos do mundo? Por que buscais CRISTO entre as imagens, crucifixos e tradições dos homens? Por que buscais na letra morta da lei aquilo que se acha somente no ESPÍRITO SANTO? Por que buscais em vós mesmos, mortos, aquilo que se encontra apenas no CRISTO vivo?
Estando ainda na Galileia (v. 6): Falavam às mulheres que tinham vindo com Ele da Galileia, cap. 23.55.
2. A tristeza deu lugar à alegria - O dia da ressurreição tinha sido emocionante, com muitos rumores e crescentes emoções. Ao fim da tarde, reuniram-se os discípulos. Trancaram tudo, com
medo dos judeus, pensando que a qualquer momento soldados romanos poderiam ser enviados contra eles, para levá-los presos como cúmplices de JESUS Nazareno. Certamente tais homens nunca teriam pregado a ressurreição, a não ser que tivessem absoluta certeza de que JESUS realmente ressuscitara.
JESUS, de súbito, estava no meio deles, falando: “Paz seja convosco”. O Senhor já tinha um corpo espiritual, glorificado, e não estava sujeito a limitações naturais, tais como portas trancadas. As palavras “paz seja convosco” tinham mais força do que quando empregadas no cumprimento tradicional, pois
realmente aquietaram os corações perturbados. Os discípulos sentiam medo antes da vinda de JESUS (cf. Lc 24.37), mas, agora, sua presença anunciava confiança e vitória. O aspecto de CRISTO era o mesmo, e, ao mesmo tempo, diferente, de tal forma que o imediato reconhecimento da sua pessoa nem
sempre acompanhava a sua manifestação. Era necessário alguma coisa a mais para completar a identificação: “E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado” (e os pés também — Lc 24.40). Estava completa a identificação. Era realmente o Crucificado, que voltara à vida. “De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor”. Não pode haver maior alegria do que esta! No começo, a notícia
parecia boa demais para ser verdadeira (Lc 24.41), e talvez os discípulos se sentissem como os que sonham (cf. Sl 126.1). A alegria da esperança despertada, no entanto, transformou-se em alegria da plena convicção.
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III. APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA
1. As dúvidas dissipadas - “Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não
estava com eles quando veio JESUS.” Tomé, ou Dídimo (que significa “gêmeo”),
era de temperamento sombrio e pessimista (Jo 11.8,16; 14.5). Deixou- se abalar
com a tragédia do Calvário, e estava se ressentindo da perda. Por enquanto, sua
fé estava em maré baixa, e sua esperança, morta. Mesmo assim, não abandonara
a sua lealdade nem o convívio com os apóstolos.
Ouvindo os testemunhos dos demais discípulos, disse enfaticamente: “Se eu não
vir o sinal dos cravos em suas mãos e não meter o dedo no lugar dos cravos, e
não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei”. Exigiu a
evidência mais positiva da visão e do tato. Queria crer, mas a tragédia do
Calvário abalara a sua fé. Suas palavras indicam o quanto ainda estava a sua
memória fixada nos terríveis acontecimentos da crucificação. Para ele, as chagas
do Senhor ainda estão abertas e sangrando. Sente necessidade de evidências
positivas de feridas tão mortais terem sido saradas pela Vida. Tomé, por mais
que mereça nossa simpatia, não deixa também de merecer a nossa censura pela
teimosa recusa em crer na palavra de dez testemunhas oculares de indubitável
reputação e qualificação.
Que JESUS considerou sinceras as dúvidas de Tomé se vê na maneira de encará-las:
o Senhor ressurreto aparece novamente, para oferecer as provas pedidas pelo
discípulo que estivera ausente na primeira ocasião. Quanto aos zombadores,
JESUS encarava-os de modo bem diferente (cf. Mt 16.4). JESUS aqui fala a um
discípulo sincero, cuja fé era fraca, e não a alguém de coração descrente.
2. Fortalecimento da fé - Note-se que, em ambas as ocasiões, JESUS apareceu
no primeiro dia da semana, como se o dia em que ressurgiu dentre os mortos
tivesse sido escolhido para ser honrado de modo especial. A expressão original
traduzida como “dia do Senhor”, em Apocalipse 1.10, foi o nome que os
primeiros cristãos deram ao domingo.
JESUS, quase repetindo as palavras empregadas por Tomé para definir os termos
do teste físico que pedia, oferece-se à inspeção do discípulo. Bastou um único
vislumbre do amado Mestre para Tomé se prostrar em terra com a ardente
confissão: “Senhor meu, e DEUS meu!” Sua felicidade era por demais grande
para que pensasse em fazer testes científicos! Suas dúvidas evaporaram diante da
revelação da presença de JESUS, como se dissipam as névoas da madrugada ao
raiar o sol.
Note- se que a confissão de fé feita por Tomé é a mais avançada entre as de todos
os outros apóstolos durante o seu convívio com JESUS. Pela graça de DEUS,
aquele que sentira mais dúvidas chega à crença mais completa e firme.
“Disse-lhe JESUS: Porque me viste, Tomé, creste; Bem- aventurados os que não
viram e creram.” JESUS não quer com isso louvar a falta de indagações e exame;
isto seria a credulidade, e não a fé. O evangelho convida a um exame das suas
verdades fundamentais, porque “isto não se fez em qualquer canto” (At 26.26).
O que JESUS louva é a disposição de aceitar a fidedignidade da evidência dos
discípulos que o conheciam, sem exigirmos a evidência dos nossos próprios
sentidos.
As palavras de JESUS a Tomé realmente se dirigem às pessoas de todas as eras,
que não tiveram o privilégio de ver a JESUS. Ele quer que entendamos que
nenhum motivo de inveja temos daqueles que tiveram a oportunidade de vê-lo, e
que somente creram depois de terem visto.
3. Fortalecimento da esperança - Na Declaração de Fé das Assembléias de Deus, no capítulo que trata da Doutrina da Ressurreição e Ascensão de Cristo, está escrito que:
Cremos e ensinamos que o Senhor Jesus ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia, “segundo as Escrituras” (1 Co 15.4), e apresentou-se vivo, com muitas e infalíveis provas aos seus discípulos por espaço de 40 dias. A ressurreição de Jesus foi corporal, conforme profetizado no Antigo Testamento, anunciado de antemão pelo próprio Senhor Jesus Cristo, testemunhado pelos apóstolos: “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”. (At 2.32)
A doutrina tinha na sua essência tudo aquilo que o mundo precisava saber e conhecer, e, para que se formasse essa doutrina, foi necessário que houvesse o testemunho e as evidências da ressurreição. Porém, os inimigos gratuitos de Cristo criaram teorias, as mais fantasiosas, para negar as evidências.
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2.
Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.
Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias
Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral - Ed. CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD
Lucas - O Evangelho do Homem Perfeito - Myer Pearlman - CPAD
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João, o evangelho do filho de DEUS
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