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sexta-feira, 6 de junho de 2025

LIÇÃO 11 - A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II



                 TEXTO ÁUREO   

"E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiramente  e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (Jo 17.3)


                VERDADE PRÁTICA  

A oração que Jesus fez ao Pai em favor de si próprio, dos seus discípulos e da sua igreja ressoa ainda nos dias atuais.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 17. 1-3, 11-17



                        INTRODUÇÃO   


Os capítulos 15 e 16 são a continuação do sermão que Jesus iniciou no capítulo 14. Ao chegar aos capítulos 15 e 16, nota-se que há uma mudança de caráter do sermão. Jesus faz uma transição gradativa da admoestação para a predição. No capítulo 14, predominava a mensagem de conforto, uma vez que Jesus anunciou aos discípulos que voltaria para o Pai, mas que eles não ficariam órfãos. No capítulo 15, Jesus dá suas últimas instruções apelando para a manutenção da comunhão e a necessidade de frutificação espiritual, se eles estiverem unidos e interligados como os ramos e o tronco da videira.

 No capítulo 16, Jesus continua seu discurso alertando seus discípulos para as perseguições que sofreriam por causa do seu nome. Jesus, então, promete a vinda de outro Consolador, o Espírito Santo, que os ajudaria a superar as pressões. Quando João chega à narrativa do capítulo 17, os discípulos percebem que Jesus encerra o seu sermão, levanta os olhos para o céu e diz: “Pai, é chegada a hora” Jo 17.1).



                I.    A ORAÇÃO DE JESUS E SUA GLORIFICAÇÃO  

1.    A oração de Jesus    -    Naturalmente, entendemos que aquele era o mesmo lugar onde Jesus comeu a sua última ceia com os discípulos. A celebração da última ceia foi realizada por Jesus um pouco antes de se iniciar o período da Páscoa. Ele ergueu os olhos para o céu e falou com o Pai Celestial: “É chegada a hora”. A hora de quê? A hora em que Ele cumpriría toda a justiça de Deus entregando-se nas mãos dos homens como um cordeiro mudo perante os seus tosquiadores, ou seja, um cordeiro que seria imolado e sacrificado pelos pecados do mundo (Is 53.7). Os estudiosos da Bíblia, os teólogos e até mesmo os mais simples leitores da Palavra de Deus denominam a oração de Jesus como a oração intercessória, ou seja, “a oração sacerdotal de Jesus”.

 Independentemente do título que se queira dar ao conteúdo dessa oração, prevalece o fato de que Jesus orou e, de algum modo, João e os demais apóstolos a ouviram, e o Espírito Santo avivou a memória de João para registrar esse momento tão significativo para o ministério dos discípulos. Quando João buscou em sua memória a narrativa do seu Evangelho, ele estava na faixa dos 90 anos de idade. Haviam se pas sado mais de 60 anos d.C. O apóstolo João percebeu que Jesus havia feito uma tríplice oração. Primeiro, Ele orou por si mesmo Jo 17.1-8); segundo, orou pelos seus discípulos Jo 17.9-19); e terceiro, Jesus orou pela igreja futura Jo 17.20-26).


2.    A oração de Jesus pela sua glorificação   -    Jesus orou assim: “glorifica a teu Filho, para que o teu Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1). Que tipo de glorificação é essa? Era como se Jesus estivesse pedindo ao Pai que aprovasse e confirmasse o seu plano de redenção. Ele queria que, pela sua morte expiatória, o mundo to masse conhecimento de que a vida eterna seria dada a todos quantos o recebessem por Salvador. Ora, o ato de glorificar alguém significa dar-se a conhecer. Jesus queria e desejava ser conhecido como o Filho de Deus, o Salvador do mundo. O mundo conhecería o Pai pela revelação da glória do Filho. Depois do seu discurso para os discípulos, diz o texto de João 17.1, Jesus falou essas coisas e levantou os olhos para o céu. No entanto, mesmo sendo o Filho de Deus e tendo consciência do poder que possuía, Jesus, como homem, sentia a necessidade de ter comunhão com o Pai e pedir que Ele o glorificasse, para que também Ele pudesse glorificar ao Pai. Essa glorificação que Jesus pedia ao Pai não era uma mera súplica por ajuda no mistério da cruz que sofreria, mas era a de ter a capacidade para consumar a obra de salvação.


3.    A mesma glória com o Pai   -        O pedido era para a glorificação mútua (w. 4,5). Aprendemos que só Jesus, o Filho, podería pedir ao Pai para glorificá-lo (v. 1). Por exemplo, Moisés pediu para ver a glória de Deus (Êx 33.18). Jesus pediu para receber a glória que era sua, a glória de Deus, e Ele declarou que era a mesma glória esteve com o Pai “antes que o mundo existisse” (v. 5). Jesus dá ao Pai a honra pertinente de quem podería dar a vida eterna. Ele se coloca em posição de igualdade com o Pai no sentido de que o pecador arrependido recebe a vida eterna quando ele vem a conhecer, pela fé, o único Deus verdadeiro. De fato, com essa declaração, Jesus revela ser Deus e por várias vezes Ele disse que o Pai o enviou. Jesus também afirmou que era um com Pai Jo 17.11,21).


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                        II.    A ORAÇÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS  

1.   Intercessão pela proteção dos discípulos   -    Jesus ora como se contasse a Deus os caminhos que tomou durante o seu ministério terreno nos versículos 4-8. No versículo 4, Jesus declara ao Pai que havia concluído a sua missão. Já no versículo 5, Jesus renova sua oração pela sua glorificação. No versículo 6, Ele diz: “manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”. Jesus declara que seus discípulos eram do Pai: “eram teus, e tu mos deste”. Jesus investiu nesses homens durante quase quatro anos, e eles foram fiéis discípulos e, portanto, devidamente preparados para dar continuidade à missão evangelizadora. Ele finaliza como o versículo 8, dizendo: “porque eu lhes dei as palavras que tu me deste”. Que palavra era essa que Jesus deu aos discípulos? Era a palavra do Pai, a palavra divina.


2.    Os discípulos receberam a Palavra    -   

Comentário de Thomas Coke

João 17: 6 . Eu manifestei o seu nome  Na língua hebraica, o nome de qualquer coisa significa a própria coisa, Atos 3:16 . O significado de nosso Senhor é: “Eu expliquei sua natureza e perfeições; eu declarei seus desígnios misericordiosos para o mundo; e ensinei completamente sua vontade e adoração aos homens que você me deu no mundo, as pessoas que foram escolhidas. por ti, de toda a humanidade, para ser meus apóstolos, ver cap. João 6:44, teus eram, etc. Meus apóstolos pertenciam a ti e tu os entregaste a mim; e eles, sob minha poderosa influência em seus corações, têm abraçou, e aderiu ao testemunho que me deste, e à doutrina que te entreguei. ” Pelos apóstolos pertencentes a Deus, nosso Senhor quer dizer que “eles eram originalmente de Deus, as criaturas de sua mão, os objetos felizes de sua escolha; dele por criação e também por serem sinceros discípulos da antiga dispensação que Deus havia dado por Moisés.”

Comentário de Albert Barnes

Manifestou o seu nome – A palavra “nome” aqui inclui os atributos ou o caráter de Deus. Jesus fez conhecer seu caráter, sua lei, sua vontade, seu plano de misericórdia – ou, em outras palavras, ele revelou Deus a eles. A palavra “nome” é freqüentemente usada para designar a pessoa, João 15:21 ; Mateus 10:22 ; Romanos 2:24 ; 1 Timóteo 6: 1 .

Que você me deu  Deus os deu a ele em seu propósito. Ele os deu por sua providência. Ele ordenou assuntos que o ouviram pregar e viram seus milagres; e ele os deu, disposto a segui-lo quando ele os chamou.

Tuas eram – Todos os homens são de Deus por criação e por preservação, e ele tem o direito de fazer com eles o que parecer bom aos seus olhos. Esses homens ele escolheu designar como apóstolos do Salvador; e ele as confiou a ele para ser ensinado, e depois as encarregou de levar seu evangelho, embora em meio a perseguições, até os confins do mundo. Deus tem direito aos serviços de todos; e ele tem o direito de nos designar para qualquer trabalho, por mais humilde, perigoso ou cansativo, onde possamos promover sua glória e honrar seu nome.


3.    Protegidos do mundo    -     No texto de João 16.33, Jesus, ao final do seu discurso, encerrou seus ensinamentos com estas palavras: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Quando Jesus fala do mundo, precisamos saber que essa palavra tem vários sentidos na Bíblia. Ela pode, de acordo com o contexto das Escrituras, referir-se ao “universo criado” Jo 17.5), como pode referir-se à humanidade Jo 3.16). Pode, também, referir-se ao mundo como um sistema espiritual. Quando Cristo disse que eles não eram do mundo, significava o sistema espiritual comandado por Satanás Jo 17.14). 

Paulo disse que esse mundo é um sistema de governo espiritual e que pertencemos a ele antes de sermos salvos por Jesus. Nossos padrões de vida eram deste mundo, mas, como crentes em Cristo, tornamo-nos cidadãos dos céus e não pertencemos mais a esse sistema satânico (Ef 2.2; Fp 3.20,21). Jesus queria que o Pai guardasse seus discípulos desse sistema satânico, no qual opera o “príncipe deste mundo” Jo 12.31; 14.30; 16.11).


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                    III.     A ORAÇÃO DE JESUS PELOS QUE VIRIAM A CRER 

1.    Oração pela unidade    -   Mais que uma unidade eclesiástica, mais que uma união ecumênica, Jesus orava pela unidade espiritual da sua igreja. Jesus queria algo dessa expressão, algo em essência que consiste na união dos crentes com Deus por meio dEle. Cristo orou ao Pai dizendo: “para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós” (v. 21). No Dia de Pentecostes, a união dos discípulos em esperar em Jerusalém “a promessa do Pai” teve a sua confirmação com o derramamento do Espírito Santo na vida de cada um (At 2.4).

 O apóstolo Paulo exortou a igreja em Éfeso pela unidade da igreja que já existia (Ef 4.13). A finalidade máxima da unidade espiritual da igreja é para que o mundo conheça que Deus enviou Jesus a este mundo. A igreja revela essa unidade em Cristo em quatro razões especiais: A primeira razão, a união vital como membros do Corpo de Cristo (1 Co 12.12). A segunda, a união vital fomentada pelo conhecimento crescente acerca de Jesus Cristo (2 Pe 3.18). A terceira razão, a união vital na demonstração do fruto do Espírito (G1 5.22,23). A quarta, a união vital manifestada na glória de filhos de Deus e possuidores da vida eterna Jo 17.22).


2.    Propósito da unidade    -    Quando falamos da unidade da Igreja ou do Corpo de Cristo, há pelo menos dois textos bíblicos fundamentais que precisam ser lembrados. No capítulo 4 da Epístola de Paulo aos Efésios, os versículos 3 a 6 ensinam que a unidade é um presente de Deus, mas é um presente que deve ser conservado, pois pode ser destruído. O texto bíblico diz: “Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá. Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo. E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos”. A unidade é um dom, um presente dado pelo Espírito Santo aos cristãos. A unidade não é um objetivo a ser alcançado, pois há um só Deus e Pai de todos, uma só fé e um só batismo. Mas a unidade pode ser conservada. Isso significa que ela pode ser perdida.

O outro texto bíblico muito conhecido que fala sobre a unidade é a oração sacerdotal de Jesus. Ela está registrada no capítulo 17 do Evangelho de João. Nos versículos 21 a 23, o texto bíblico diz: “E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um. Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me amas”. Jesus fala da unidade que há dentro da Trindade e diz que essa unidade deve estar também com os discípulos. Mas a unidade tem uma consequência prática, que é repetida duas vezes nesses versículos: “Para que o mundo creia…”, ou: “A fim de que o mundo saiba…”. A falta de unidade do povo de Deus dificulta que as pessoas cheguem à fé. Ela é um escândalo que provoca a descrença.  


3.    Oração por encorajamento à unidade    -    O que pode nos manter unidos em Cristo? É a fé em Cristo como único e suficiente Salvador. E o recebimento da dádiva da vida eterna, que nos foi dada pelo conhecimento de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo Jo 17.3). E, também, o testemunho que damos ao mundo da nossa fé em Cristo: “Para que o mundo creia que tu me enviaste” (v. 21). E, finalmente, nessa petição, Jesus nos torna participantes da sua glória (w. 22,24).

Ora, somos o templo de Deus como igreja e, por isso, a glória de Deus habita em nós (Rm 8.19).



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon.

Pr. Local: Pr. Selmo Pedro.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD

https://www.sbb.org.br/artigos/o-dificil-caminho-da-unidade-da-igreja

https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-joao-17-6-comentado-e-explicado/



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domingo, 1 de junho de 2025

LIÇÃO 10 - A PROMESSA DO ESPÍRITO

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II


                    TEXTO ÁUREO

"E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (Jo 20.22)


                    VERDADE PRÁTICA 

A Promessa do Pai não se restringe a um grupo particular ou a um período específico, mas inclui todos aqueles que se arrependem e creem no Evangelho.



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 14. 16-18; 16. 7, 8, 13; 20. 21, 22                



                        INTRODUÇÃO    

Jesus havia anunciado aos seus discípulos que em breve não estaria mais com eles. Então os consolou falando do Espírito que o Pai enviaria para capacitá-los a fazer grandes obras, além de lembrá-los de tudo quanto Ele os ensinou (Jo 14.26). Bastaria apenas crer com coração íntegro e os discípulos fariam obras maravilhosas. Jesus afirmou que “aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o meu Pai” Jo 14.12).

 Neste capítulo, vamos considerar dois momentos significativos. Primeiro, quando Jesus declara que os seus discípulos receberam o Espírito, que inicialmente atuaria na vida do homem, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo executado no Calvário Jo 16.8). Em segundo lugar, após a obra regeneradora, o crente recebería o Espírito em sua vida para viver uma vida vitoriosa neste mundo. Não muito depois da obra expiatória de Cristo, o Espírito Santo viría sobre todos como a promessa do Pai. Até que se concretize a promessa, Jesus ensina a importância da oração para se obter as bênçãos prometidas aos que creem no seu nome.



                I.    A PROMESSA DO PAI  

1.    Jesus enviará o Consolador    -    JESUS prometeu dar aos seus discípulos “outro Consolador” (Jo 14.16). A palavra “outro” aqui corresponde ao original grego “allos”, que significa “outro”, mas da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. As Pessoas da deidade eternamente são coexistentes em uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência.

Temos um caso em questão no verbete Outro -  O uso de allos e heteros no Novo Testamento deve ser examinado com cuidado, pois outro numericamente não deve ser confundido com outro genericamente. Vine mostra esta diferença em Jo 14.16. Quando CRISTO disse: “E eu rogarei ao PAI, e ele vos dará outro Consolador [allon Parakleton]”, Ele fez tremenda afirmação sobre Si mesmo e sobre o ESPÍRITO, pois aqui allos implica a personalidade do ESPÍRITO SANTO e a igualdade de JESUS e o ESPÍRITO com o PAI.

αλλος allos OUTRO (Grego)
outro, diferente, porém de mesma essência e poder
Substituto de JESUS não na obra salvífica, mas na comunhão com DEUS e no poder capacitador para pregar o evangelho tendo sinais, prodígios e maravilhas como comprovação.
 
Outra palavra para OUTRO é esta que não é a empregada aqui em João:
ετερος heteros OUTRO (GREGO) Dicionário Strong Português
1) o outro, próximo, diferente para número, usado para diferenciar de alguma pessoa ou coisa anterior, o outro de dois, para qualidade, outro: i.e. alguém que não é da mesma natureza, forma, classe, tipo, diferente


2.   O Consolador    -     παρακλητος parakletos CONSOLADOR (Grego)

chamado, convocado a estar do lado de alguém, esp. convocado a ajudar alguém
alguém que pleiteia a causa de outro diante de um juiz, intercessor, conselheiro de defesa, assistente legal, advogado - intercessor – ensinador – lembrador – dando palavras – ajudando na oração, ajudando no entendimento da Palavra de DEUS.
no sentido mais amplo, ajudador, amparador, assistente, alguém que presta socorro
do SANTO ESPÍRITO, destinado a tomar o lugar de CRISTO com os apóstolos (depois de sua ascensão ao Pai), a conduzi-los a um conhecimento mais profundo da verdade evangélica, a dar-lhes a força divina necessária para capacitá-los a sofrer tentações e perseguições como representantes do reino divino e a capacitá-los para a pregação.

João 14.16 O CONSOLADOR. JESUS chama o ESPÍRITO SANTO de "Consolador". Trata-se da tradução da palavra grega parakletos, que significa literalmente "alguém chamado para ficar ao lado de outro para o ajudar". É um termo rico de sentido, significando Consolador, Fortalecedor, Conselheiro, Socorro, Advogado, Aliado e Amigo. O termo grego para "outro" é, aqui, allon, significando "outro da mesma espécie", e não heteros, que significa outro, mas de espécie diferente. Noutras palavras, o ESPÍRITO SANTO dá prosseguimento ao que CRISTO fez quando na terra. (1) JESUS promete enviar outro Consolador. O ESPÍRITO SANTO, pois, faria pelos discípulos, tudo quanto CRISTO tinha feito por eles, enquanto estava com eles. O ESPÍRITO estaria ao lado deles para os ajudar (cf. Mt 14. 30,31), prover a direção certa para suas vidas (v. 26), consolar nos momentos difíceis (v. 18), interceder por eles em oração (Rm 8.26,27; cf. 8.34) e permanecer com eles para sempre. (2) A palavra parakletos é aplicada ao Senhor JESUS em 1 Jo 2.1. JESUS, portanto, é nosso Ajudador e Intercessor no céu (cf. Hb 7.25) enquanto que o ESPÍRITO SANTO é nosso Ajudador e Intercessor, habitando em nós, aqui na terra (Rm 8.9,261 Co 3.166.192 Co 6.162 Tm 1.14).


3.    "Não vos deixareis órfãos"     -     “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” Jo 14.18). A palavra grega para “órfãos” é orphanous. A palavra-chave contra a orfandade espiritual está no verbo “voltar” dito por Jesus. Enquanto Ele não volta, cumpriu a promessa de enviar “outro Consolador” Jo 14.16). Jesus usou o verbo “voltar” no tempo presente para fortalecer a ideia de que estaria sempre conosco, por essa razão afirmou: “mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis” Jo 14.19). Ele voltará. Por isso, confiamos e temos a esperança do seu retorno triunfante para buscar a igreja. O Espírito Santo, o Consolador, veio para reavivar a presença de Jesus no cerne de sua igreja e para fazer lembrar todos os ensinamentos de Jesus.  

  Os discípulos ainda não conseguiam entender como seria o futuro deles depois que Jesus não estivesse mais na Terra. Mais tarde, quando Ele morreu, seus seguidores se consideraram órfãos. Entretanto, um pouco antes, na ceia da Páscoa, o Senhor Jesus deu-lhes as últimas instruções e os chamou de “filhinhos” Jo 13.33), porque, de fato, Ele não os deixaria “órfãos”, mas enviaria o Espírito Santo, como aconteceu no Dia de Pentecostes.


 2. O Paracleto (16.7)

O termo se refere ao ESPÍRITO SANTO, mas os dicionários da língua portuguesa afirmam que se trata de uma pessoa que defende e protege alguém. O termo grego paraklētos vem da preposição para, “ao lado de, próximo”, e do verbo kaléō, “chamar, convocar”, de modo que essa palavra significa “defensor, advogado, intercessor, auxiliador, ajudador. Paracleto, então, é o Consolador. O Consolador é enviado pelo Pai em nome de JESUS para ensinar os discípulos e fazer lembrar de tudo o que o Filho ensinou e para testificar dEle (Jo 15.26).

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                       II.    O ESPÍRITO HABITA OS DISCÍPULOS

1.    João 20.22    -      Nesse dia, os discípulos estavam com as portas trancadas, com medo dos judeus. As portas trancadas são um emblema, um símbolo: a) Portas trancadas pelo medo (20.19). Antes do Pentecostes, os discípulos estavam escondidos atrás de portas trancadas por causa do medo dos judeus; depois do Pentecostes, foram presos por falta de medo. b) Portas trancadas pela falta de paz (20.19). Jesus disse aos discípulos: Paz seja convosco! c) Portas trancadas pela ausência de Jesus (20.19,20). Os discípulos estavam acostumados a ter Jesus por perto em todas as horas. Mas, desde sexta-feira, quando foi pregado na cruz, e depois depositado no túmulo de José de Arimateia, eles estão privados de Sua presença. Quando Jesus não está presente, nosso coração também se enche de medo. Com a presença do Cristo vivo, os discípulos se alegram.


2.    O sentido de "assoprou sobre eles" o Espírito    -    Atos 1:3 registra: "Depois de ter sofrido [Jesus], apresentou-se vivo também a eles, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes por quarenta dias e falando das coisas referentes ao reino de Deus." Os eventos registrados em João 20:21-22 ocorreram durante esse período de quarenta dias. De acordo com João 20:19, essa aparição de Jesus ocorreu "na tarde do primeiro dia da semana". Isso coloca o fato de Jesus ter soprado o Espírito Santo sobre os discípulos logo no início do período de quarenta dias entre Sua ressurreição e ascensão.


Há dois pontos de vista sobre o sopro de Jesus sobre os discípulos em relação ao recebimento do Espírito Santo. Um ponto de vista é que Jesus soprou o Espírito Santo sobre os discípulos em João 20:22 para capacitá-los até o dia de Pentecostes em Atos 2:4, quando eles receberiam o Espírito Santo permanentemente. O recebimento do Espírito Santo em João 20:22 foi um enchimento temporário do Espírito Santo, preparatório para a habitação permanente que viria mais tarde. Em João 20, os discípulos foram cheios de forma semelhante à maneira como Bezalel foi cheio em Êxodo 31:2-3. O recebimento do Espírito Santo em Atos 2:4, portanto, foi o batismo do Espírito Santo, que resultou na habitação permanente dos discípulos pelo Espírito Santo (Romanos 8:91 Coríntios 12:13).

O outro ponto de vista é que o sopro de Jesus sobre os discípulos em João 20:22 não concedeu o Espírito Santo naquele momento; em vez disso, o sopro foi uma promessa - uma antecipação do Pentecostes vindouro. O Espírito não veio sobre eles naquele momento, mas Jesus lhes deu uma promessa de que logo seriam investidos com o Espírito Santo e com o poder do alto.


3.    Um episódio anterior ao Pentecostes      -     Você já se perguntou por que os discípulos só receberam o Espírito Santo no Pentecostes se Jesus soprou o Espírito Santo sobre os discípulos ao se despedir deles?

‘A plenitude do Espírito Santo não poderia ser concedida a não ser depois que Jesus tivesse completado Sua missão. Sua morte na cruz e ressurreição ao terceiro dia faziam parte do plano da salvação. Faltava ainda mais um passo – o Pai aceitar o sacrifício do Filho em favor do ser humano pecador. Quando o sacrifício vicário (ou substitutivo) de Jesus foi aceito por Deus, Jesus foi glorificado, e o Espírito, enviado à Terra. Pedro afirmou: “Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis”’ (Atos 2:33). 1

O sopro foi um símbolo de que a vida espiritual deles, assim como toda a sua capacidade para o trabalho, seriam derivados e dependiam dEle.

“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” João 3:8

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.” Atos 2:1,2

Veja como Lucas descreveu esse momento de despedida:

‘”Eu lhes envio a promessa de meu Pai; mas fiquem na cidade até serem revestidos do poder do alto“. Tendo-os levado até as proximidades de Betânia, Jesus levantou as mãos e os abençoou.’ Lucas 24:49,50

O dom do Espírito Santo não seria recebido em sua plenitude até que os discípulos se entregassem plenamente a recepção do mesmo.

‘Somente depois da ascensão, porém, foi o dom recebido em sua plenitude. Apenas quando os discípulos se renderam plenamente à Sua operação em fé e súplicas, foi derramado sobre eles o Espírito Santo. Então os bens do Céu foram concedidos aos seguidores de Cristo em sentido especial. “Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens.” Efésios 4:8

“Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo” (Efésios 4:7), repartindo o Espírito particularmente “a cada um como quer”. 1 Coríntios 12:11. Estes dons já são nossos em Cristo, mas a posse real depende de nossa recepção do Espírito de Deus.’ 2

O Espírito Santo foi derramado após a entronização de Cristo no Santuário Celestial.

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                   III.    A PROMESSA DO PAI NO DIA DE PENTECOSTES

1.    "De repente"     -   E foram vistas por eles línguas repartidas como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles”. Simbolizando o Espírito Santo, o vento que soprou sobre aquele lugar de modo forte despertou aqueles discípulos de sua calmaria para perceberem que algo extraordinário estava acontecendo, porque o vento do Espírito soprou apenas sobre aquele lugar. Aquele vento tinha a força de um tornado que se conteve dentro daquela casa, sem destruir nada. Quem estava do lado de fora via tudo e se maravilhava porque o vento, ainda que forte e impetuoso, podia ser visto e sentido dentro daquele cenáculo onde estavam os discípulos de Jesus. 

Diz o texto que era um vento impetuoso e veemente, que sinalizava algo diferente e que movia apenas com mentes e corações, vivificando e purificando o ambiente para que, sem obstáculo, o Espírito pudesse se manifestar. Ao mesmo tempo, os discípulos viram que “línguas de fogo” majestosamente irradiavam sobre aqueles homens e mulheres uma glória especial, e desse fogo único saíram línguas repartidas como chamas vivas sobre a cabeça de cada uma daquelas 120 pessoas dentro daquele cenáculo.


2.    "E todos foram cheios do Espírito Santo"     -     Já sabemos que no ato da conversão o Espírito Santo opera a regeneração em nossa vida (2 Co 5.17). Mas a partir da obra regeneradora, o crente precisa ser cheio do Espírito para manter uma vida vitoriosa sobre o pecado. Os teólogos conectam o ser cheio do Espírito com o batismo com o Espírito Santo. A interligação do texto declara que, primeiramente, “todos foram cheios do Espírito Santo” (At 2.4) e, então, “começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem ”. Inicialmente, foi uma efusão espiritual sobre todos os discípulos. Foi como tomar um vaso cheio e derramar por cima até transbordar. Depois de cheios do Espírito, começaram a falar em outras línguas. 

O batismo foi uma imersão, no sentido de mergulhar, o crente nos rios do Espírito Santo. Esse mergulho fez com que aqueles discípulos trans bordassem de tal modo que começaram a falar em outras línguas. Essa  foi a evidência física do batismo com o Espírito Santo. Não podemos confundir esse batismo com o batismo no corpo de Cristo; essa não foi a conversão do pecador, e sim, a experiência de poder espiritual para testemunhar de Cristo.

Ser cheio do ESPÍRITO, então, é uma opção ou não faz diferença? Faz muita diferença, porque esta é uma ordem das Escrituras, de que o crente seja continuamente cheio do ESPÍRITO SANTO (Ef 5.18), e que ele ande no (ou em) ESPÍRITO (Gl 5.16-25; Rm 8,5-13). Ao mesmo tempo, os cristãos são advertidos de que não devem entristecer o ESPÍRITO (Ef 4.30), nem o extinguir (1 Ts 5.19).
Os resultados de ser cheio do ESPÍRITO SANTO são muitos, e maravilhosos. Os cristãos que foram cheios com o ESPÍRITO foram homens de “boa reputação”, e cheios de sabedoria, fé, graça e poder (At 6.3,5,8). Aqueles que são cheios com o ESPÍRITO recebem o poder de falar e desta forma compartilhar uns com os outros as bênçãos em um nível espiritual, cantar alegremente louvores ao Senhor, agradecer a DEUS por todas as coisas, e sujeitarem-se uns aos outros por reverência a CRISTO (Ef 5.19-21). 


3.    "E começaram a falar em outras línguas"    -      O batismo com o Espírito Santo foi uma experiência distinta na vida dos discípulos já convertidos a Cristo. Essa experiência não se restringiu àquele dia. O cumprimento da promessa foi para a igreja que nasceu naquele momento, mas a promessa é que o Espírito Santo alcançaria todas as gerações da igreja de Cristo na Terra até a volta de Jesus (At 2.38-39). Portanto, as línguas faladas, antes de tudo, eram espirituais, mesmo que tenham falado e ouvido em línguas estrangeiras (At 2.8). Portanto, a evidência física do falar em línguas é o sinal do batismo com o Espírito Santo. Não há batismo com o Espírito Santo sem essa evidência física.

Um só sinal fazia parte do batismo pentecostal. Todos os que foram cheios do ESPÍRITO SANTO começaram a falar em outras línguas, conforme o ESPÍRITO SANTO Ihes concedia que falassem. Isso quer dizer que faziam uso das suas línguas, dos seus músculos. Falavam. Mas as palavras não brotavam das suas mentes ou do seu pensamento. O ESPÍRITO Ihes concedia que falassem, e expressavam as palavras com ousadia, em voz alta, e com unção e poder.

Isso é interpretado de várias maneiras. Alguns se detêm no versículo 8 (‘Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?') e supõem que todos os discípulos falaram em sua língua materna, aramaico, e que se tratava de um milagre de audição ao invés de fala. Mas os dois versículos anteriores são muito claros. Cada um os ouvia falar na sua própria língua, sem o sotaque galileu.

Outros chegam a um meio-termo, e dizem que os discípulos falavam em línguas desconhecidas, que o ESPÍRITO

SANTO interpretava nos ouvidos de cada um dos ouvintes em sua própria língua. Mas Atos 2.6,7 exclui essa interpretação, também. Os 1 20 falavam em idiomas que foram compreendidos por pessoas de diversas nações. Esse fato testemunhou a universalidade do dom e da unidade da Igreja" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO. Rio de Janeiro: CPAD, 2001,





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21
Bíblia de estudo das Profecias

Livro de apoio - E o Verbo se fez Carne, Pr. Elienai Cabral -  Ed. CPAD


Comentário - NVI (FFBruce)

Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD

Através Da Bíblia Livro Por Livro - Myer Pearlman - CPAD

https://www.gotquestions.org/Portugues/respirou-receber-Espirito-Santo.html



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