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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

LIÇÃO 02 - IMAGENS BÍBLICAS DA IGREJA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 







                     


                                   TEXTO ÁUREO  

"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1Pe 2.9)


                    VERDADE PRÁTICA  

Por meio de cada imagem que retrata a Igreja, o Espírito Santo revela-nos o quão gloriosa ela é.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: EF 5. 25-32; 1PE 2.9,10



                                INTRODUÇÃO   


Frequentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é, muitas vezes, chamada “a igreja de Deus” (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5,15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de “igrejas de Cristo” (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a “igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:23).

Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.

- O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24; Efésios 1:22-23; 4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).

- O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17; Lucas 4:43; Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23,31). A ideia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20; Hebreus 1:8; 12:28-29; Mateus 28:18-20; Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Colossenses 1:13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade, inocência (Marcos 10:14-15) e santidade (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21).

- A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).

- O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (João 10:27-28).

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                    I.   IMAGENS QUE DESCREVEM UM RELACIONAMENTO  

1.   A Noiva de Cristo   -   A palavra grega para "noiva" é a tradução do grego parthenos, que possui o sentido de "uma donzela", "virgem", enquanto a palavra "pura" é a tradução do termo grego hagnos, com o sentido de "pureza", sendo ela ética, ritual e cerimonial, isto é, aquilo que é "casto". A ideia de castidade, portanto, está presente. A metáfora, logo, tem o sentido de pureza espiritual. A igreja, assim como uma noiva que se mantinha pura para o seu futuro esposo, deve manter-se pura para Cristo.  O fundo dessa metáfora pode ser encontrado no noivado como ele era compreendido na cultura judaica antiga. Nos dias bíblicos, a noiva era considerada uma mulher que se casou recentemente ou está para se casar. Nos tempos bíblicos, era costume os pais escolherem esposas para seus filhos (Gn 38.6). Eventualmente, um filho dizia ao pai que desejava determinada noiva, e o pai, então, negociava com os pais ou guardiãs da moça em questão (Gn 34.4,8). O pai da jovem também podia apresentar uma proposta de casamento (Ex 2.21). No dia do casamento, a noiva se banhava e vestia uma roupa branca, em geral ricamente bordada. Em seguida, colocava uma faixa em tomo da cintura, cobria a face com um véu e adornava a cabeça com uma guirlanda. O noivo, acompanhado de seus amigos, saía de sua casa e ia até a casa dos pais da noiva. A procissão era um momento festivo e, geralmente, era acompanhada por cantores e músicos. Ele levava a noiva para sua casa (ou para a casa de seus pais), ao som de cânticos, danças e instrumentos musicais. As festividades do casamento se estendiam por uma semana ou mais (Jz 14.12). No Antigo Testamento, a palavra "casamento" é usada para descrever o relacionamento espiritual de Deus com Seu povo eleito, Israel (SI 45; Is 54.6). Quando o povo de Deus caía em pecado, principalmente a idolatria, o pecado era comparado ao adultério de uma esposa (Jr 3.1-20). No Novo Testamento, a analogia é mantida: Cristo é o Noivo (Jo 3.29) e a igreja é Sua noiva (Ef 5.25-33; Ap 21.2)

2.   A esposa de Cristo   -   A própria submissão da mulher ao seu marido deve ser vista sob essa perspectiva. Na verdade, é uma entrega que vem como reconhecimento de que é amada. Isso é posto em destaque quando o apóstolo diz que "Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". O amor doa-se, sacrifica-se, entrega-se. Qualquer outra forma de relacionamento que não toma esses princípios como fundamento não é um relacionamento sadio. Sobre isso, William Barclay escreveu: Às vezes, a ênfase dessa passagem é totalmente equivocada e é vista como se sua essência fosse a subordinação da esposa ao marido. A frase: "O marido é o cabeça da mulher" costuma ser citada isoladamente. Mas a base da passagem não é domínio, mas amor. Paulo diz certas coisas sobre o amor que um marido deve ter por sua esposa. (1) Deve ser um amor sacrificial. Ele deve amá-la como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Nunca deve ser  um amor egoísta. Cristo amou a Igreja, não para que a Igreja fizesse coisas por ele, mas para que ele fizesse coisas por ela. Crisóstomo faz um desenvolvimento admirável desta passagem: «Já reparaste qual é a medida da obediência? Preste atenção também à medida do amor. Você gostaria que sua esposa o obedecesse como a Igreja obedece a Cristo? Tenham dela o mesmo cuidado que Cristo tem da Igreja. E, se preciso for, dareis a tua vida por ela, nem que sejas esquartejado mil vezes, nem sofras o que for por ela, não a rejeites [...] Cristo trouxe a Igreja a Seus pés pelo grande cuidado que teve dela, não com ameaças ou com medo ou com coisas semelhantes; comporte-se assim com sua esposa."  . (2) Qualquer amor que arrasta uma pessoa para baixo é falso. Qualquer amor que entorpece em vez de abrandar o caráter, que recorre ao engano, que enfraquece a fibra moral, não é amor. O verdadeiro amor é o grande purificador da vida. (3) Deve ser um amor carinhoso. Um homem deve amar sua mulher como ama seu próprio corpo. O verdadeiro amor não gosta de obter serviços, nem de garantir a satisfação de suas necessidades físicas; preocupa-se com a pessoa amada. Há algo de errado quando um homem considera sua esposa, consciente ou inconscientemente, simplesmente como aquela que prepara suas refeições, lava suas roupas, limpa a casa e cuida dos filhos (4). E um amor inquebrável. Por este amor um homem deixa pai e mãe e se junta a sua esposa. Ambos estão colados em uma só carne. Ele está unido a ela como os membros do corpo estão ligados um ao outro; e separar-se dela seria para ele como rasgar os membros de seu corpo. Não se pode mudar de cônjuge como se muda uma roupa. (5) Todo o relacionamento é realizado no Senhor. No lar cristão Jesus é o hóspede sempre presente, embora invisível. Em um casamento cristão não são envolvidas apenas duas pessoas, mas três — e a terceira é Cristo.

3.   Rebanho de Deus   -   Vemos o apóstolo Paulo referindo-se à igreja como um rebanho quando se dirige aos presbíteros da cidade de Éfeso (At 20.28). A palavra grega poimnion, usada nesse texto, é uma referência a "um pequeno rebanho". Era um pequeno rebanho, contudo, mas que custou um alto preço — o sangue de Cristo. Fica evidente que o apóstolo quer pôr em destaque para os obreiros de Éfeso o grande valor que a igreja tem. É por isso que o pastoreio deve ser feito com cuidado. Assim como eles cuidavam de si mesmos com todo o denodo, assim também com a igreja de Deus. A carga exortativa que Pedro coloca sobre os pastores é muito grande, uma vez que, no entendimento do apóstolo, eles pastoreiam a "igreja de Deus". A igreja não era de Pedro ou de quem a pastoreasse, mas de Deus. Isso tem uma série de implicações para aquele que pastoreia. Primeiramente, um pastor deve pastorear de forma voluntária. A prontidão, a entrega, o zelo e o compromisso estão em vista aqui. Isso tem tudo a ver com o chamado e a vocação pastoral. Quando alguém entra para o ministério simplesmente porque não tinha outra coisa para fazer, essa "voluntariedade" deixa de existir. O ministério torna-se uma carga, um fardo que será conduzido a duras penas. Não será exercido com prazer, de forma voluntária, mas como uma obrigação. Vira uma profissão, um meio de vida. As ovelhas vão gemer! Acredito que as igrejas, juntamente com as suas lideranças, precisam ser mais cuidadosas na apresentação de alguém para o  exercício do ministério pastoral. A pessoa tem vocação ministerial? Tem chamado? Já estive numa Convenção de Pastores onde alguém apresentou o filho para o pastorado. Disse que era o "presente de aniversário" que ele estava dando ao filho!   Outra coisa posta em evidência por Pedro é que o pastor não deve pastorear por "torpe ganância". O termo grego usado é aischrokerdós. O sentido é de um lucro vergonhoso, um espírito de ânsia de ganho. Não creio que Deus seja contra o cristão prosperar. O pastor também pode ser bem-sucedido no seu ministério; contudo, a prosperidade ministerial está longe do que comumente se entende por "sucesso". No contexto bíblico, o dinheiro nunca deve ser a motivação ministerial. O dinheiro é necessário, mas não é o fim a ser buscado. O pastor nunca deve querer assumir uma igreja pensando no que vai ganhar com isso. Quando a primeira coisa que um pastor faz ao ser convidado ou indicado para o pastorado de uma igreja é saber qual é sua renda — obviamente querendo saber o que a igreja pode dar-lhe de salário — então, sem dúvida alguma, o seu ministério será um fracasso. Pode até ter os bolsos cheios, mas, com certeza, terá um ministério vazio. O Espírito Santo jamais porá a sua unção num ministro ganancioso.

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                    II.   IMAGENS QUE DESCREVEM FUNÇÃO  

1.   Geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido   -   Essa ideia de Pedro está de acordo com a Septuaginta em Êxodo 19.6, onde o povo de Deus é retratado como sendo "especial"; daí a imagem da igreja como um "sacerdócio real". No Antigo Testamento, Israel era considerado um reino de sacerdotes (Êx 19.6), que possuía uma missão sacerdotal. Contudo, na figura usada por Pedro, a igreja cumpre essa função. Nas palavras de D. A. Carson: No contexto do AT, o povo assim designado são os hebreus, entre a fuga do Egito e a outorga da Lei. Em 1 Pedro, o povo assim designado são os cristãos, em especial os que experimentaram o próprio "êxodo" da escravidão ao pecado e agora estão sob o domínio do Rei do Universo. Isso é o que torna esse povo "real" (a despeito de traduzirmos o grego por "reino e sacerdotes" ou "sacerdócio real"). Davies (2004, p. 238), com razão, demonstra que os termos dessa declaração "denotam principalmente como a nação se relaciona com Deus, não o relacionamento dela com as outras nações, como muitas vezes se supõe, embora não se possa negar possíveis implicações para as relações humanas em torno do significado de ser o povo escolhido e precioso de Deus". Em ambos os casos, a função sacerdotal de todo o povo de Deus deve consistir em ser santo, oferecer sacrifícios a ele e só nesse contexto fazer a mediação entre Deus e a humanidade caída. Os cristãos devem se oferecer em fiel consagração a Deus e oferecer sacrifícios espirituais "coerentes com a vida dos fiéis", pela qual a igreja "traz o Reino de Deus à existência aqui em baixo".

2.   Corpo de Cristo   -   A igreja não se via como um corpo onde a harmonia dos seus membros demonstra a sua unidade. A ideia, portanto, da igreja como um corpo é que ela existe em função da sua unidade, assim como um corpo pela harmonia dos seus membros. Assim, Porque vocês estão "em Cristo", são o corpo dele. Cada um de vocês é um membro dele, vocês pertencem a ele e à nova humanidade que ele inaugura. Como seu corpo, vocês estão na esfera da sua salvação. Visto que pertencem a Ele, pertencem uns aos outros, e todos ao seu único corpo. Pertencer ao mesmo corpo é servir e cuidar uns dos outros. "Todos vocês, portanto, são o corpo de Cristo, e cada um faz parte dele" (v. 27, TEV). Nenhum de vocês é tudo; todavia, cada um de vocês é algo. Os coríntios deixaram de perceber o que significa ser o corpo de Cristo. Esqueceram que não há virtude excepcional no exercício individualista de dons altamente emocionais, especialmente o de falar em línguas. Deixaram de lembrar que deviam manter em honra todos os que pertenciam à igreja. Pertencer ao corpo de Cristo significa não apenas pertencer a Ele, mas ajudar uns aos outros, honrar uns aos outros e ser sensíveis uns para os outros.

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                    III.   IMAGENS QUE DESCREVEM HABITAÇÃO  

1.   Santuário de Deus   -   De onde surgiu a ideia de que os cristãos são templo, casa, habitação, morada e santuário de Deus? Por que os cristãos são efetivamente templo e morada do Espírito? Por que os cristãos não são nomeados no plural de templo-s, santuário-s, etc.?   A ideia de que os homens haveriam de ser templo de Deus surgiu das promessas anunciada pelos profetas do Antigo Testamento. Deus prometeu por intermédio do Profeta Isaías que haveria de vivificar o espírito dos abatidos, e vivificar o coração dos contritos fazendo neles morada.    Quais as características das pessoas que são chamadas a compor o templo do Senhor? São pobres, abatidos, contritos, sedentos, oprimidos, tristes, etc ( Is 61:1 ; Mt 11:28 ). A mensagem de Cristo sempre foi voltada aos pobres de espírito, aos cansados e oprimidos. Cristo veio em busca das ovelhas perdidas “E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” ( Mt 15:24 ; Ez 34:16 ).   Os cristãos de Corintos pareciam desconhecer o que foi concedido gratuitamente por Deus, pois, além de não suportarem o ensinamento de do apóstolo Paulo (alimento sólido) ( 1Co 2:12 e 1Co 3:2 ), foram questionados: “Não sabeis vós que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” ( 1Co 3:16 ).

  O Novo Testamento usa a palavra hagion (“santuário”) para descrever a Igreja. Essa é uma palavra especial, que ajuda a dar sentido a todas as demais. Santuário é o lugar da habitação da santidade divina, o lugar do seu culto. Em certa narrativa bíblica, mesmo quando não havia um templo, o povo israelita tinha como santuário de Deus o Tabernáculo. O Tabernáculo e o Templo são lugares distintos, o temporário e transitório dando lugar ao mais permanente e sólido, mas ambos são santuários dedicados a Deus. Deus havia prometido que, num dado momento, habitaria no meio do seu povo novamente (Lv 26:11-12; Zc 2:10-11), o que se realiza em Cristo (cf. Jo 1:14; 2:21) e, através dele, em toda a igreja.  

2.   Casa de Deus   -   “... a casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” 1 Timóteo 3.15

A igreja é o povo eleito, chamado, justificado e glorificado por Deus. É composta de todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro. É formada por todas as ovelhas do bom, grande e supremo Pastor. A igreja é povo chamado para fora do mundo, para estar no mundo, sem ser do mundo, para ser luz do mundo. A igreja tem Jesus como seu fundamento. Jesus é o dono, o edificador e o protetor da igreja. A igreja é a casa de Deus, onde ele habita.
A igreja não é nossa, pertence a Jesus, pertence àquele que morreu e com o seu sangue comprou para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação. A igreja é a escrava resgatada, o sacerdócio real, a nação santa, o povo de propriedade exclusiva de Deus. A igreja foi comprada por um alto preço. Ela é a igreja do Deus vivo. A igreja é a coluna e baluarte da verdade. Ela é salva por Jesus, e ele é a verdade.
Ela é santificada pela Palavra, e a Palavra é a verdade. Ela vive na verdade e proclama a verdade.
A igreja é a família de Deus, o rebanho de Cristo, a noiva do Cordeiro. A igreja é o sal da terra e a luz do mundo. A igreja é o corpo de Cristo e os ramos da Videira verdadeira. A igreja é o povo cujo nome está escrito no livro da vida. 

3.   O privilégio de ser Igreja     1. Como igreja de Cristo precisamos, vez por outra, repensar nossa posição diante de Deus, e consequentemente elaborar projetos, planos, ideias, para uma nova etapa que pretendemos iniciar. Com certeza muitos de nossos planos serão fracassados, antes mesmo de serem concluídos. 

2. Por esta razão, precisamos elaborar planos, mas sem nos esquecer da missão que temos como Povo de Deus, Igreja do Senhor, Ovelhas do Seu Pasto. Qualquer projeto elaborado deve incluir, sem sombra de dúvidas, nossa visão acerca do Reino e de nosso engajamento nele.    

3. No texto que lemos nesta noite, a Palavra de Deus, nos mostra que temos como povo de Deus, muitos privilégios e responsabilidades. Para mim, não há privilégios que não impliquem em responsabilidade. Pedro não esgota todos os privilégios e responsabilidades, do crente, mas de forma geral, é possível que abranja todos os privilégios e responsabilidades da Igreja de Deus e de seu povo. Como é tempo de avaliação e tomada de posição, vamos ver alguns pontos dentro do texto, que têm a ver com nossos privilégios e responsabilidades no Reino de Deus.

4. Como Igreja de Deus, nós fomos também escolhidos por Ele, pelo menos por duas razões principais:

 

a) Para praticarmos a obediência1Pe 1.2, “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas”.

 

b) Fomos também eleitos para sermos santos e irrepreensíveisEf 1.4, “como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor.” Temos nós cumprido o papel de eleitos?”.  

4. Como Sacerdotes-Reis, nós nos oferecemos a Deus como sacrifício vivo, Rm 12.1, “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Devemos também nos chegar a Ele conforme Hb 10.22, “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa”.  4. Antes desta compra, não tínhamos nenhum valor. Graças a ela, Deus nos colocou numa posição que não merecíamos. Hoje somos “herdeiros das promessas”. Exemplo: Podemos ser comparados a objetos que foram altamente valorizados por pertencerem a pessoas ilustres.

 





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

https://vineadei.wordpress.com/2021/03/30/a-igreja-e-templo-do-espirito-o-que-isso-significa/

https://estudobiblico.org/o-templo-de-deus/

https://www.ipb.org.br/conteudos_detalhe?conteudo=706

https://www.ibvir.com.br/sermoes_a/igreja_privilegios_e_responsabilidades_da_igreja.htm



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sábado, 30 de dezembro de 2023

LIÇÃO 01 - A ORIGEM DA IGREJA.






Pb. Junio - Congregação Boa Vista II






                    TEXTO ÁUREO

"E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." (At 2.38)

                    
                    VERDADE PRÁTICA

A igreja é a família de Deus, comprada com o Sangue de Cristo e selada com o Espírito Santo.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: AT 2. 1,2; 37-38






                            INTRODUÇÃO


A Igreja é a união de todos aqueles que foram chamados por Deus, os quais, pela ação do Espírito Santo, creem que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus enviado ao mundo para redimi-los de seus pecados. É por isso que a Igreja é definida como sendo o corpo de Cristo (Efésios 1:22,23).   eus sempre teve um povo separado para si, ou seja, a verdadeira Igreja existe desde o princípio. No entanto, a Igreja, como o povo escolhido do Senhor, tem sua história desenvolvida em dois momentos históricos diferentes. São eles: os períodos antes e após o ministério terreno de Cristo.  o período antes de Cristo, a verdadeira Igreja pode ser identificada desde os tempos mais remotos, antes mesmo da Aliança com o próprio povo de Israel. Personagens como AbelEnoque e Noé são exemplos disso, pois amavam ao Senhor e se distinguiam da perversidade ímpia de outras pessoas de seu tempo.   Outro exemplo interessante é o do rei Melquisedeque, que mesmo num tempo onde o politeísmo era esmagadoramente predominante, ele já era sacerdote do Deus Altíssimo. Nesse mesmo tempo Deus chamou Abraão, e fez promessas a ele com relação a sua descendência.   A partir daí, salvo raras exceções, a Igreja estava concentrada especialmente na nação de Israel. Nesse período, ela cumpria uma série de rituais, ordenanças e símbolos que apontavam para o próprio Cristo.

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                    I.    O POVO DE DEUS NA BÍBLIA E NA HISTÓRIA  

1.  No Antigo Testamento   -    Há uma série de palavras no Antigo Testamento para referir-se ao povo de Deus. A mais frequente delas é qahal, que a Septuaginta traduz, na maioria das vezes, como ekklesia. O sentido é o de uma "convocação" ou de uma "reunião'. Dessa forma, uma assembléia, qualquer que fosse o seu objetivo ou propósito, podería ser descrita como uma qahal. Exemplos podem ser vistos em Gênesis 49.6,1 Reis 2.3 e Juizes 20.2. Nesses textos, vemos qahal sendo usada em relação a uma assembléia reunida em conselho; para cuidar de assuntos de natureza dvil e em contextos de conflitos militares. Nesse último sentido, também encontramos a referência ao combate entre Davi e Golias (1 Sm 17.47). Assim, qahal era o termo preferido quando se queria referir a qualquer ajuntamento de pessoas (Gn 28.3; Pv 21.16; Jr 31.8; Ed 10.12). Contudo, o uso de qahal no texto hebraico também possui uma conotação notadamente religiosa. Nesse sentido, qahal é traduzido como "congregação" em referência à entrega da Lei ao povo (Dt 9.10; 10.4). Quando o povo, isto é, a "congregação", estava em festa, era a qahal que se ajuntava (2 Cr 20.5; 30.25; Ne 5.13; J12.16). Esses exemplos mostram a qahal como um ajuntamento seletivo de pessoas, e não de todo o povo. Dessa forma, o seu sentido religioso é posto em destaque: Qahal também pode designar a congregação como um corpo organizado. Existe o qehal yisrael (Dt 31.10), o qehal YHWH (Nm 16.3) e o qehal elohim (Ne 13.1), e então, em outras vezes, simplesmente "a assembléia" (haqqahal). Ainda se veem as expressões "a assembléia da congregação de [qehal'edat] Israel" (Êx 12.6, IBB) e a "assembléia do povo de Deus" (Jz 20.2, IBB). De especial interesse é a expressão "congregação do SENHOR [qehal YHWH]", da qual existem 13 exemplos (Nm 16.3; 20.4; Dt 23-2-4; Mq 2.5; 1 Cr 28.8). E, no AT, o mais próximo equivalente de "igreja do Senhor". A Septuaginta traduz a expressão por ekklesia kuriou.

2.   No Novo Testamento     -    O Novo Testamento usa a palavra ekklesia para referir-se, na grande maioria das vezes, à igreja de Deus.1 2 A palavra ekklesia, portanto, é o termo preferido por Lucas em Atos dos Apóstolos e por Paulo nas suas cartas para darem destaque a igreja de Deus.3 Assim, Lucas escreve: "[...] E houve um grande temor em toda a igreja" (At 5.11); "[...] E fez-se naquele dia, uma grande perseguição contra a igreja" (At 8.1); "[...] E Saulo assolava a igreja" (At 8.3); "Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas [...]" (At 9.31); "[...] a igreja fazia contínua oração por ele a Deus" (At 12.5). Da mesma forma, Paulo destaca: "à igreja de Deus que está em Corinto [...]" (1 Co 1.2).   Como observam os léxicos, a expressão "congregação do Senhor" (qehal Yhwh) usada no Antigo Testamento é o equivalente mais próximo da expressão neotestamentária "igreja do Senhor" (ekklesia kurioii). Contudo, convém destacar que o significado de qahal como "congregação" ou "congregação do Senhor", embora mantenha alguma semelhança semântica com a ekklesia neotestamentária, não significa dizer que a igreja já existia no Antigo Testamento. Na verdade, qahal apenas diz que o Senhor tinha um povo debaixo do Antigo Pacto. As diferenças entre a "congregação" do Antigo Testamento e a "igreja" do Novo Testamento podem ser encontradas tanto na forma como na função. No Antigo Testamento, o uso do termo qahal refere-se ao povo de Deus no seu sentido étnico, enquanto no Novo Testamento ekklesia não possui esse sentido. A ekklesia do Novo Testamento é constituída por pessoas de todas as raças, línguas e povos (Ap 5.9). E o mais significativo é que a ekklesia no Novo Testamento tem a função de tornar-se a habitação, o templo, do Espírito Santo (1 Co 3.16), o que não acontece com o povo do Antigo Pacto. Assim, podemos destacar que, no Novo Testamento, a ekklesia refere-se a crentes nascidos de novo, e não simplesmente a um ajuntamento de pessoas.    Nesse contexto, Israel e a igreja ocupam papéis distintos no plano da salvação. Uma não é a extensão do outro. Como observa Gregg R. Alisson: "ambos participam, à sua maneira, do reino de Deus e de suas bênçãos multiformes".5 A igreja foi idealizada por Deus para ocupar um lugar de destaque na plenitude dos tempos (Ef 1.4). A sua importância é inegável (At 20.28). Israel, contudo, não ficou esquecido por Deus (Rm 8.25). A seu tempo, terá cumprimento aquilo que o Senhor projetou para essa nação (Rm 11.26).

3.   Na história cristã   -   No contexto católico, isso pode ser mostrado, por exemplo, a partir da Profissão de Fé Tridentina de 1564, conforme exposta na Bula de Pio IV, Injunctum nobis, de novembro daquele mesmo ano. Esse documento católico foi publicado para ser recitado publicamente por todos os bispos e clérigos. A redação do seu texto diz: "A Igreja Santa, Católica, Apostólica e Romana como a mãe e mestra de todas as igrejas [...] o Pontífice Romano, o sucessor do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos e representante [vicarius] de Jesus Cristo [...] Esta verdadeira fé católica (sem a qual ninguém pode estar em estado de salvação)".6 Nesse documento, observa-se que a igreja católica é posta como sendo a Igreja-mãe; o Papa, como sendo o sucessor do apóstolo Pedro e vigário de Cristo, e a fé católica, como garantia de salvação. Esse documento verbera os dogmas católicos de que o apóstolo Pedro é a pedra fundamental sobre a qual Cristo edificou a igreja e de que "fora da Igreja não há salvação".7 Esse tipo de eclesiologia existe em razão da crença romana de que a igreja católica é vista como a única Igreja verdadeira e "sacramento de salvação". Partindo desse raciocínio, o padre Miguel Maria Giambelli (1920-2010) parafraseia as palavras de Jesus que foram ditas ao apóstolo Pedro em Mateus 18.19 como segue: Nesta minha Igreja, que é o reino dos céus aqui na terra, eu te darei também a plenitude dos poderes executivos, legislativos e judiciários, de tal maneira que qualquer coisa que tu decretares, eu a ratificarei lá no Céu, porque tu agirás em meu nome e com a minha autoridade. (GIAMBELLI, Miguel M. A Igreja Católica e os Protestantes, p. 68).  
O apóstolo Pedro, portanto, segundo Giambelli, é o fundamento sobre o qual a igreja foi edificada. O entendimento da fé evangélica é que o único fundamento da igreja é Cristo, e não Pedro. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Co 3.11). Dessa forma, a igreja é criação divina e tem Cristo, e não o homem, como o seu fundamento. Por outro lado, a igreja só se mantém fiel e verdadeira quando tem Cristo como cabeça e é fiel à sua Palavra, e uma igreja fora da Bíblia não pode reivindicar ser verdadeira, qualquer que seja ela. Os catecismos, confissões de fé e credos herdeiros da Reforma de 1517 tem procurado mostrar a centralidade da Bíblia e Cristo como o único fundamento da igreja. Confissão Batista de New Hampshire de 1833: "[Cremos] que um a Igreja visível de Cristo é um a congregação de crentes batizados, associados por aliança na fé e comunhão do Evangelho; observando as ordenanças de Cristo; governado por suas leis; e exercendo os dons, direitos e privilégios investidos neles por sua palavra".
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                    II.    A IGREJA COMO CRIAÇÃO DIVINA  

1.   A igreja como um ideal  de Deus   -   De acordo com o apóstolo Paulo, a igreja não foi uma criação humana nem tampouco uma ação de última hora. Ela foi um projeto feito por Deus desde a eternidade: "Como também nos elegeu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor" (Ef 1.4). Essa afirmação de Paulo esvazia por completo a ideia de um improviso divino na criação da igreja. Fica o fato de que Deus, na sua onisciênda, sabia de antemão da Queda do homem e, para salvá-lo através da obra de Cristo, criou a igreja. Assim, Paulo, na sua Carta aos Efésios, destaca esse mistério que estava oculto (Ef 3.3-6) e que foi revelado, a igreja! Na mente de Deus, portanto, a igreja já existia. Sendo ela um mistério que estava oculto que somente se revelou na plenitude dos tempos, fica daro que ela não existia no Antigo Testamento. Deus tinha um povo debaixo do Antigo Pacto, só que esse povo, embora fazendo parte do seu Reino, não era a igreja. Esta, portanto, tem a sua origem na Nova Aliança. Ela nasce no Pentecostes.

2.   A Igreja como uma realidade concreta   -   Tomando por base Efésios 3.1-6, Norman Geisler pontua algumas razões por que a igreja começou no Pentecostes: Diversos fatos deixam claro que a igreja não começou até depois da ascensão de Cristo. Primeiro, ela envolvia um "mistério", o que significa algo antes escondido, oculto, e agora revelado. Segundo, o mistério não foi revelado até o período dos "apóstolos e profetas do Novo Testamento. Terceiro, este período teve lugar depois do Antigo Testamento, um a vez que não foi em "outros séculos" antes do período em que Paulo escreveu. Quarto, gramaticalmente, "apóstolos" e "profetas" estão ambos precedidos por um artigo ("aos seus santos apóstolos e profetas"), indicando que devem ser considerados como um a única classe. Quinto, os "apóstolos e profetas do Novo Testamento" eram a base da igreja, o que mostra que a igreja se iniciou com eles. Sexto, Cristo é a "principal pedra da esquina" (Ef 2.20), e o edifício não pode existir, a menos que a pedra da esquina esteja no lugar. Sétimo, e finalmente, Efésios 3.4,5 (juntamente com passagens paralelas) revela que esta igreja do "mistério" não existiu antes do tempo de Cristo: A igreja é o mistério de Cristo, não revelado em outras gerações "como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas" [...]. A igreja simplesmente não existia no Antigo Testamento. Os gentios não eram co-herdeiros das bênçãos de Deus, mas estavam "separados da comunidade de Israel" (Ef 2.12); e a parede de separação que estava no meio não foi derrubada (v. 14) até que a Cruz recebesse o suporte de Romanos 16.25,26: "[Ele] é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora". O contraste é claro: o mistério de como judeus e gentios se uniriam em um corpo em Cristo não estava presente no Antigo Testamento, que revelou que os gentios receberíam as bênçãos do evangelho; o Novo Testamento deu a conhecer como isto seria possível (Ef 3.6). A igreja não começou até depois que Jesus veio, morreu, ressuscitou e a estabeleceu sobre o fundamento dos apóstolos.

3.   A Igreja no Pentecostes   -   Em todas as épocas, Deus havia visualizado um corpo de pessoas que se assemelhariam à imagem de seu Filho; as quais chamaria, justificaria e glorificaria (Romanos 8:29-30); as quais seriam compradas pelo sangue de seu Filho (Atos 20:28); seriam santificadas e purificadas, libertas da mancha, da ruga e do defeito, sendo a noiva de seu Filho (Efésios 5:25-27); as quais seriam "raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus" (1 Pedro 2:9); as quais seriam uma demonstração de sua multiforme sabedoria, não só para os homens, mas para os principados e as potestades nas regiões celestes (Efésios 3:10-11).  Essas pessoas seriam a sua igreja.
Por volta de nove meses antes de morrer, Jesus disse:  "Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18).  Pedro havia acabado de confessar:  "Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo".  Sobre esse fundamento de verdade a igreja de Cristo seria edificada.  Sobre esse fundamento seriam colocadas pedras vivas (1 Pedro 2:5), pedras que juntas formariam o templo de Deus.  Mas o trabalho de edificação ainda não havia começado.  O valor da compra ainda não tinha sido pago.  O agente santificador e purificador ainda não estava à disposiçãoO processo de edificação tinha de aguardar sua morte, sepultamento, ressurreição e ascensão ao céu, onde, como Sumo Sacerdote, ele ofereceria o seu próprio sangue como expiação do pecado.  
O palco estava posto dez dias após a ascensão de Jesus.  O Dia do Pentecostes chegava.  Os apóstolos estavam reunidos.  Os judeus, homens religiosos, tinham se reunido em Jerusalém vindos das mais diversas nações ao redor do mundo.  O Espírito Santo desceu sobre os apóstolos.  Eles falaram em línguas.  Multidões afluíram para aquele local.  Ficaram estupefatos e se prepararam para escutar a explicação do fenômeno que estavam presenciando e escutar a mensagem que se seguiria.  Pedro, com os outros onze apóstolos, falou a respeito de Jesus, provando que aquele a quem o povo tinha crucificado era Senhor e Cristo.  As multidões se convenceram, sendo profundamente tocadas.  "Que faremos, irmãos", perguntavam todos.
Salvaram-se 3.000 almas aquele dia.  Três mil pedras vivas se fixaram sobre o sólido fundamento.  Cristo tinha começado agora o processo de edificar a igreja.  Mas o que havia começado no Pentecostes se mostraria um processo contínuo:  "Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).
O processo de construir continua até hoje.  Sempre que alguém é convencido pelo evangelho, arrepende-se e é batizado, ele é salvo e se torna mais uma pedra viva a ser acrescentada pelo Senhor à sua igreja.  O processo continuará até a última pessoa se converter antes que o Senhor venha.  Nessa hora, a igreja do Senhor estará completa.

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                III.   A IGREJA COMO A COMUNIDADE DOS SALVOS  

1.  Regenerados pelo Sangue de Cristo   -   a. Metanoia (forma verbal, metanoeo). Esta é a palavra mais comum para conversão no Novo Testamento, e também é o mais fundamental dos termos empregados. A palavra é composta de meta e nous, que por sua vez é relacionado com o verbo ginosko (latim noscere; português, conhecer), tudo referente à vida consciente do homem. A tradução comum na Bíblia, “arrependimento”, não faz plena justiça ao original, visto que dá indevida proeminência ao elemento emocional. Trench assinala que no grego clássico a palavra significa: (1) conhecer depoispós-conhecimento; (2) mudar a mente com resultado deste pós-conhecimento; (3) em conseqüência desta mudança da mente, lamentar o curso seguido; e (4) uma mudança da conduta quanto ao futuro, resultante de todos os fatores anteriores. Contudo, podia indicar uma mudança para pior, bem como para melhor, e não incluía necessariamente uma resipiscentia – um voltar a ser sábio. No Novo Testamento, o seu sentido é aprofundado, e denota primariamente uma mudança do entendimento, passando a ter uma visão mais sábia do passado, incluindo o pesar pelo mal praticado e levando a uma mudança da vida para melhor. Aqui o elemento de resipiscentia está presente.  
Em sua obra sobre O Grande Significado de Metanoia (The Great Meaning of Metanoia), Walden chega à conclusão de que o termo veicula a idéia de “uma mudança geral da mente que se torna, em se desenvolvimento mais completo, uma regeneração intelectual e moral”.[1] Embora sustentando que a palavra denota primariamente uma mudança da mente, não devemos perder de vista que os seu significado não s limita à consciência intelectual, teórica, mas também inclui a esfera moral, a consciência propriamente dita. Tanto a mente como a consciência estão corrompidas, Tt. 1.15, e quando a nous de uma pessoa é mudada, ela não só recebe novo conhecimento, mas também a direção da sua vida consciente, a sua qualidade moral, é mudada também. Para particularizar mais, a mudança indicada pela palavra metanoia tem que ver. (1) com a vida intelectual, 2 Tm 2.25, para um melhor conhecimento de Deus e da Sua verdade, e uma salvadora aceitação desta (idêntica à ação da fé); (2) com a vida volitiva consciente, At 8.22, para um voltar-se para Deus que esta mudança é acompanhada por uma tristeza segundo Deus, 2 Co 7.10, e abre novos campos de fruição para o pecador. Em todos estes aspectos metanoia inclui uma oposição consciente à anterior. Esta oposição constitui um elemento essencial seu e, portanto, merece cuidadosa atenção. Converte-se não é apenas passar de uma direção consciente para outra, mas fazê-lo com uma aversão claramente percebida para com a direção anterior. Noutras palavras, metanoia tem, não somente um lado positivo, mas também um lado negativo: olha retrospectivamente e também prospectivamente. A pessoa convertida torna-se consciente da sua ignorância e do seu erro, da sua obstinação e da sua loucura. Sua conversão inclui a fé e o arrependimento. É triste dizer, mas a igreja foi aos poucos perdendo de vista o sentido original de metanoia.

b. Epistrophe (forma verbal, epistrepho).  No Novo Testamento, o substantivo epistrophe é usado só uma vez, em At 15.3, ao passo que o verbo ocorre várias vezes. Tem significação um tanto mais ampla que metanoeo, e realmente indica ao ato final da conversão. Denota, não apenas uma mudança da nous (da mente), mas acentua o fato de que uma nova relação é estabelecida, que a vida ativa é levada a mover-se noutra direção. É preciso ter isto em mente na interpretação de At 3.19, onde os dois termos são usados um ao lado do outro. Às vezes metanoeo contém unicamente a idéia de arrependimento enquanto que epistrepho sempre inclui o elemento fé. Metanoeo e pisteuein podem ser usados um ao lado do outro; não assim com epistrepho e pisteuein.

2.   Selados pelo Espírito Santo   -  A Igreja foi fundada no Pentecostes. Foi quando se cumpriu o dia de Pentecostes que os discípulos foram cheios do Espírito Santo (At 2.1-4) e que a igreja do novo Testamento passou a existir. A partir de então, "Igreja" torna-se um a palavra proeminente no novo Testamento — "E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At 2.47); "grande temor veio a toda a igreja (At 5.11); "os presbíteros ordenados em cada igreja" (At 14.23). Myer Pearlman declara: A igreja veio existir como igreja no dia de Pentecostes, quando foi consagrada pela unção do Espírito. Assim como o tabernáculo foi construído e depois consagrado pela descida da glória divina (Ex 40.34), também os primeiros membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja pela descida do Espírito Santo [...] essa obra foi feita pelo Espírito Santo, operando mediante os apóstolos, que lançaram os fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização. Portanto, a igreja é descrita como edificada "sobre o fundamento dos apóstolos (Et 2.20)".

3.   O Batismo de Cristo e do Espírito   -  4.  Pois tal como existem muitas partes em nossos corpos,

assim também é com o corpo de Cristo. Todos nós somos parte dele, e cada um de nós é necessário para fazê-lo completo, porque carta um de nós tem um trabalho diferente a executar. Assim, pertencemos uns aos outros e cada um precisa de todos os demais O corpo é formado pelos membros, e estamos ligados à cabeça que é o Senhor Jesus. O Corpo de Cristo não é formado pela soma das Igrejas, mas pelos membros. A Palavra diz que o Senhor conhece os que são dele. Uma pessoa pode estar na Igreja e não fazer parte do Corpo de Cristo. Pois o que leva uma pessoa a fazer parte da Igreja é o novo nascimento, a conversão.  Não deve existir uma visão de ser cristão sozinho, mas sim a compreensão de que faz parte de um corpo. Diz claramente a Palavra: “e membros uns dos outros”.  Na Igreja não pode existir alguém que queira Jesus, mas não a Igreja. Nunca veremos um pé ou uma perna andando sozinha na rua. Se estiver sozinha, vai apodrecer, ela precisa estar ligada ao corpo.   A Igreja é a beleza do Senhor. Precisamos ser fortes, pois o inferno vai se levantar contra nós, mas a Palavra diz que ele não prevalecerá. Somos filhos de Deus, a família Dele aqui na Terra. Todas as barreiras foram derrubadas para que fôssemos a Igreja, o Corpo de Cristo. Um alto preço foi pago por nós.  Por isso, ninguém deve dizer que ama a Jesus, mas não ama a igreja, “quero Jesus, mas não quero a igreja”, pois Jesus é a cabeça e nós somos o corpo.


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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, O Corpo de Cristo - Origem, Natureza e Vocação da Igreja no Mundo. Editora CPAD.

(Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Pg. 480)






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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

LIÇÃO 14 - MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 






                        TEXTO ÁUREO  

"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim." (MT 24.14)


                        VERDADE PRÁTICA  

A Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.


 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: MT 24. 3-14 



                        INTRODUÇÃO  

Se alguém perguntasse se você acredita em tudo o que está escrito na Bíblia, com certeza a sua resposta seria: “Sim, claro!” Você crê que Deus ama você. Você acredita que uma pessoa que não crê em Jesus será condenada? A sua resposta será: “Sim com certeza, pois a Bíblia ensina isso”. Sua resposta, porém, levantará dúvidas se você não estiver envolvido com evangelismo. Em Tiago 2.20 lemos: “Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil?” A mesma declaração nós fazemos a respeito da volta de Jesus. Todos acreditamos que Jesus voltará, mas o nosso estilo de vida não reforça esta declaração. Vivemos a nossa vida como se Jesus nunca voltasse.   Sem dúvida, a volta de Jesus está próxima. Hoje estamos mais perto do que nunca (Rm 13.11). Lemos em Hebreus 10.37: “pois em breve, muito em breve ‘Aquele que vem virá e não demorará’”. Mesmo que não acreditamos firme na promessa de que Jesus voltará em breve, ELE cumprirá a Sua promessa. Ele é fiel com as Suas palavras.

Quando o missionário e pesquisador da África, David Livingstone (1813-1873), atravessou a África pela segunda vez com seus ajudantes da tribo dos Makololo, ficou sem verba. Com o que sobrou de seus pertences, à base de troca, conseguiu convencer um cacique Zambeze para cuidar de sua equipe, até ele voltar da Inglaterra com recursos. Prometeu aos Makololo que voltaria o mais depressa possível para levá-los de volta à sua terra.  Livingstone se foi. Logo os Zambeze começaram a zombar: “Vocês acreditam que esse homem branco vai voltar? Nunca vimos um branco investir tempo e dinheiro em negros”. A resposta dos Makololo foi: “Vocês não conhecem o nosso pai! Ele deixaria a sua vida por nossa causa! Ele volta com certeza e vai levar-nos para casa!”   Passou um ano. Alguns Makololo adoeceram e morreram. Passou o segundo ano. Os Zambeze zombavam cada vez mais. Os Makololo se firmavam mais ainda na promessa: “Ele volta com toda certeza”. – E, de fato: certo dia ouvia-se um barulho estranho. Todos correram para o rio. Um grande barco-a-vapor estava subindo o rio, fungando e fumaçando, o primeiro a percorrer aquele rio. Com grande júbilo, gritando “Nosso pai! Nosso pai!”, os Makololo se atiraram na água, subiram a bordo e abraçaram o homem fiel.   Será que Jesus merece menos confiança do que David Livingstone? Será que Jesus não vai fazer valer Suas palavras: “Vocês verão o Filho do Homem descer em uma nuvem? Os seus lembram de suas palavras: Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”.

A palavra iminente significa "provável que aconteça a qualquer momento; muito próximo". Quando falamos da iminência do retorno de Cristo, queremos dizer que Ele poderia voltar a qualquer momento. Não há nada mais na profecia bíblica que precise acontecer antes que Jesus venha novamente para arrebatar a igreja. A iminência do retorno de Cristo é geralmente ensinada entre os evangélicos, com algum desacordo de acordo com a visão do dispensacionalismo e se a pessoa tem uma visão pré, média ou pós-tribulacional do arrebatamento.   
Jesus falou de Seu retorno repetidamente durante o Seu ministério, o que naturalmente levou os seus discípulos a fazerem perguntas. Uma delas foi: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas?” (Marcos 13:4). Jesus respondeu: "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo" (versículos 32-33). É importante lembrar, em qualquer discussão sobre a escatologia, que Deus não pretende que entendamos completamente a cronometragem de Seus planos.

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                        I.   ALCANÇANDO O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE  

1.  "É este evangelho do Reino será pregado"     -  A volta de Jesus será um evento de duas etapas distintas: Na primeira fase, Jesus virá secretamente arrebatar a Igreja; não pisará na terra, vindo até às nuvens. Somente os salvos irão vê-lo (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-17). O “rapto” da Igreja, do latim rapere, que significa “transportar de um lugar para outro”, equivale ao grego arpazo, usado em João 10.28,29 e Atos 10.28,29; 8.39; consiste dos santos ressuscitados e dos vivos transformados, todos trasladados para o Céu por Jesus. Na segunda fase, Jesus voltará com a sua Igreja glorificada, rodeado de glória e poder, descendo sobre o monte das Oliveiras. Virá publicamente, pois todo o mundo irá vê-lo (Ap 19). De acordo com René Pache (1904-1979) (The Return of Jesus Christ), existem 1.527 referências à segunda vinda de Cristo no Antigo Testamento e 319 no Novo Testamento, num total de 1.846. Um em cada 25 versículos do Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se ao assunto cerca de 50 vezes. A segunda vinda de Cristo é mencionada oito vezes mais que a primeira. 

2.    A urgência da tarefa   -   A obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário concede à igreja uma grande esperança: a do arrebatamento. Entre a mensagem da Bíblia Sagrada e a consumação de nossa esperança, está a chave da salvação do mundo: missões! Com uma leitura acurada e sem preconceitos no livro de Apocalipse, não é difícil entender que se complementa nele todo o propósito de Deus, iniciado no livro de Gênesis, para redimir a humanidade. O livro de Apocalipse relata sobre a visão que João teve de uma grande multidão de pessoas redimidas pelo sangue de Cristo que algum dia estará reunida diante do trono de nosso Senhor Jesus Cristo. O ponto principal em que se fundamenta a obra de Missões no Apocalipse encontra-se no capítulo 5.9-14, onde aparece claramente a expressão: “ [...] homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (v. 9). Em Mateus 28.18-20, onde também aparece a palavra “ toda” , implica dizer que o Apocalipse reitera o princípio da universalidade do evangelho, que deve ser pregado a todos os povos e resultar na conversão de milhões de pessoas oriundas de todas as raças. Essa ideia de universalidade, globalidade ou totalidade relacionada ao alcance do evangelho responsabiliza-nos como parte integrante do grandioso projeto de Deus, a saber, a obra missionária! (1 Co 9.16). Diante dessa assertiva, impõe-se à Igreja, com o dever básico e a partir da sua base local, a obrigação de proclamar o evangelho a todos os povos.   o trabalho de cada um não será em vão. 2.1 Recompensas “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58). “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co 5.10). O Tribunal de Cristo é um evento que acontecerá após o Arrebatamento da Igreja. O termo “Tribunal” (palavra grega bema, ou bematos) refere-se a uma plataforma elevada de julgamento e recompensa. Esse termo é usado dez vezes no Novo Testamento. Esse julgamento é exclusivo para os salvos, para o recebimento de galardão e recompensas (1 Co 3.11-15). Não se trata de julgar se as pessoas estão salvas ou perdidas, uma vez que a questão da salvação já foi resolvida em vida. As obras do crente feitas por motivos indignos são comparadas a feno, palha e madeira, substâncias de fácil combustão. As obras realizadas no amor de Deus e pelo amor às almas são como o ouro, prata e pedras preciosas, que resistem à prova de fogo.

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                    II.    A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

1.   A relação da volta de Jesus e Missões    -   Jesus fala aos discípulos como se o que Ele estivesse predizendo fosse ocorrer naquela mesma geração. Essa, portanto, era a expectativa da Igreja do Novo Testamento e deve ser também a esperança de todos os que creem em Jesus Cristo em todos os tempos. Devemos esperar que o Senhor volte em nossa geração (1 Co 15.51). O crente deve ter em mente, em todo o tempo, iminência da vinda de Cristo e, ao mesmo tempo, difundir o evangelho.  Com o nosso Pai no Céu não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9), todos os cristãos devem estar ansiosos para atender a esse chamado e ter uma paixão por ganhar almas: “ O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é” (Pv 11.30). A expressão “ árvore de vida” significa que o homem justo não somente escolhe o caminho da vida, como também exerce uma influência geradora de vida sobre outros. “ O que ganha almas” é literalmente “ um que toma ou adquire almas” . O significado é o de “ capturar” outros com idéias ou influência. Jesus disse aos discípulos para que fossem pescadores de homens (Lc 5.10).  Micônio, amigo de Martinho Lutero, certa noite sonhou e, no seu sonho, viu um ceifeiro que se agitava tentando sozinho colher uma vasta seara; ele olhou do outro lado do monte e viu um só pastor esforçando-se para sozinho recolher no aprisco um grande rebanho. Com grande esforço reconheceu o ceifeiro e o pastor como sendo o mesmo, tratava-se do íntimo amigo Martinho Lutero. Então disse Micônio: ‘Até aqui só orei, de hoje em diante descerei a colina e ajudarei o meu amigo” .

2.   O chamado para a Igreja   -  As nações para Jesus! Esse deve ser nosso sonho. Esse deve ser nosso desafio, e esse deve ser nosso alvo. Nossas orações devem abranger os povos do mundo inteiro; nosso dinheiro deve estar apoiando missionários nos confins da terra; nossa vida deve estar sendo gasta nesse propósito; nossos filhos devem estar sendo treinados com a visão missionária e colocados à disposição do Senhor para os seus propósitos. Preliminarmente, devemos agradecer a Deus pelo despertamento missionário que temos visto no Brasil nesses últimos tempos. As igrejas têm entendido corretamente a premência de serem testemunhas “ tanto... com o” (At 1.8), ao mesmo tempo, “tanto” locais, “ com o” mundiais, necessitando de orar mais intensamente e de recursos humanos e financeiros para que possam alcançar os perdidos.  Quanto mais confiantes no arrebatamento, mais objetiva e esperançosa será nossa vida cristã e, por conseguinte, mais dinâmico e eficaz será o trabalho missionário da Igreja. A mensagem bíblica do evangelho tem de estar fundamentada na proclamação da morte, da ressurreição e da esperança do arrebatamento da Igreja. A obra missionária começou com as palavras de Jesus em Atos 1.8 e continuará até que Ele venha (1 Co 11.26). Que o Espírito Santo continue despertando a Igreja nesses últimos dias que antecedem a volta do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a sua Igreja!

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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, Até os confins da terra - Pregando o Evangelho a todos os Povos até a volta de Cristo, Wagner Gaby - Editora CPAD.

https://www.chamada.com.br/mensagens/volta_iminente.html



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