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sexta-feira, 4 de agosto de 2023

LIÇÃO 07 - A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE BÍBLICA.

 

Pb. Junio _ Congregação Boa Vista II


            

                   TEXTO ÁUREO

"Enganosa é a graça, e vaidade, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada." (Pv 31. 30)


            VERDADE PRÁTICA

A mulher foi criada para cooperar com o homem. Deus lhe confiou a dádiva da maternidade e função de ser esposa e auxiliadora.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Pv 31. 10-31


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                        INTRODUÇÃO

A mulher virtuosa segundo a Bíblia é aquela que teme ao Senhor, é sábia e fiel, e sempre põe Deus em primeiro lugar na sua vida.  Características como generosidade, fidelidade, trabalhadora, produtiva, fazem desta mulher ser uma mulher virtuosaO significado de virtuosa remete a uma mulher valorosa, esforçada, em quem há fidelidade, de bom caráter e que cultiva a virtude em todas as áreas da vida humana. A mulher virtuosa descrita aqui é alguém difícil de encontrar. A mãe do rei Lemuel fez uma descrição desta mulher, que tinha um valor inestimável. Nada podia comprar as características desta mulher, tampouco joias preciosas podiam ser mais valiosas que suas qualidades. A sábia mãe estava dando conselhos a seu filho para encontrar uma mulher virtuosa, que certamente iria edificar sua casa e família. Esta mulher se distingue de todas as outras pela sua virtude, pelos seus princípios e prioridades. Ela é fiel ao seu marido, anima, diz palavras sábias. Os seus filhos reconhecem nela sua virtude. É trabalhadora, generosa, dedicada e conhecedora da Palavra de Deus.  Portanto, as recomendações de Provérbios 31 aconselham como encontrar e ser uma mulher virtuosa. Lembram ao jovem rei que a beleza exterior vai passar, mas o que vai fazer a mulher ser constantemente bonita é o seu temor ao Senhor.

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                I.   FEMINILIDADE BÍBLICA

1.   A criação divina da mulher   -   Stanley Horton (1997, p. 244) descreve que: Num trecho curioso, Gênesis registra a criação especial da mulher: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão” (2.22). A palavra original traduzida por “costela” é tsela, termo este que não é usado em outra parte do Antigo Testamento nesse sentido. [...] A mulher foi feita “da mesma matéria” que o homem, compartilhava da mesma essência. Além disso, esse e outros textos deixam claro que a mulher foi alvo direto da atividade criadora de Deus, da mesma maneira que o homem.

Wayne Grudem (1999, p. 375) arrazoa que: O homem e a mulher foram feitos igualmente à imagem de Deus, e tanto homens como mulheres refletem o caráter divino. Isso significa que devemos enxergar os aspectos do caráter de Deus uns nos outros. [...] Mas se somos igualmente à imagem de Deus, então certamente homens e mulheres são igualmente importantes para Deus e igualmente valiosos para ele. Temos igual valor perante ele por toda a eternidade. O fato de as Escrituras dizerem que homens e mulheres são “à imagem de Deus” deve excluir todo sentimento de orgulho ou inferioridade, e qualquer ideia de que um sexo é “melhor” ou “pior” do que o outro. Em especial, ao contrário de muitas culturas e religiões não cristãs, ninguém deve se sentir orgulhoso ou superior por ser homem, e pessoa nenhuma deve se sentir frustrada ou inferior por ser mulher.

2.   A bênção da maternidade   -  Quanto ao privilégio da gestação, Renato Vargens (2022, p. 87) ratifica que: O Antigo Testamento mostra que, se estéril, a mulher sofria muito. Veja, por exemplo, a história de Sara, esposa de Abraão. A Bíblia registra que, por inúmeros anos, ela, com o coração angustiado e ansioso, esperou o cumprimento da promessa do Senhor. Veja Rebeca (Gn 25.21-26) e a esposa de Manoá (Jz 13.1-7,24). Com isso, perceba que boa parte das histórias bíblicas se desenrolam em torno das gestações. Eva, a primeira mãe, foi quem disse que o Senhor a havia ajudado a ter seu filho (Gn 4.1). [...] Ana, mãe do profeta Samuel desejou muito ter um filho, tanto que compôs uma oração em gratidão a Deus quando engravidou (1Sm 1.1-28; 2.1-10); Isabel esperou com fé o nascimento de João Batista (Lc 1.24); Maria foi a mãe do Salvador (Mt 1.18-25). [...] Por meio da mulher, Deus, o autor da família e da maternidade, planejou manifestar sua graça de geração em geração, fazendo dela coparticipe da construção nos rumos do seu povo no decorrer da história.

Luise Schottroff (2008, apud Schroer, p. 156) reconhece que: De acordo com as ideias e a fé de Israel, o ventre da mulher, o útero pertencia a Deus, Deus não somente o criou, como também tem o poder de fechar ou abrir o útero. [...] Nos salmos, essa criação misteriosa do ser humano no útero é um milagre que evoca admiração e gratidão (Sl 139.15). Em última instância, é o próprio Deus que recebe, como uma parteira na hora do parto, o ser humano ao sair do útero (Sl 22.10). Em Israel, o útero fértil e os seios, fontes de leite materno, eram uma imagem da benção (Gn 49.25) que não foi feita por seres humanos, mas somente podia ser recebida de Deus como presente.



3.   A mulher como auxiliadora   -  Entretanto, Rebekah Merkle (2020, p. 122-124) arrazoa que: O verdadeiro problema surge quando lemos “auxiliadora” e dizemos mentalmente “inferior”. [...] Algumas pessoas leem a Bíblia dessa maneira e, então, iram-se e tentam minimizá-la (feministas), outras a leem, dizendo “amém” ao que é, na verdade, um conceito errado propriamente seu (chauvinistas), mas, entranhadamente, ambas estão cometendo o mesmo erro. [...] Em 1Coríntios 11, Paulo está claramente apontando diferenças entre homens e mulheres e nossos papéis criacionais. [...] Observar que algo é fundamentalmente diferente de outro não é a mesma coisa que insinuar que um é melhor que o outro. [...] O feminismo se ressente da mera sugestão de que as mulheres tenham um papel diferente do papel dos homens. 

Nesse aspecto, Wayne Grudem (2009, p. 65) leciona que: A mulher não auxiliará o homem como alguém inferior a ele. Antes, será “uma auxiliadora apropriada para ele”, e aqui a palavra hebraica kenegdô significa uma auxiliadora que corresponda a ele, isto é, adequada, apropriada, que convém perfeitamente a ele. Eva, portanto, foi criada para ser uma auxiliadora, mas uma auxiliadora igual a Adão e diferente dele; diferente dele naquilo que complementaria exatamente quem Adão era.


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                      II.   A DESCONSTRUÇÃO DA FEMINILIDADE

1.   O ativismo feminista    -   O surgimento do feminismo está profundamente enraizado na história e nas lutas das mulheres ao longo dos séculos. Suas origens remontam aos movimentos de emancipação feminina que começaram a ganhar força no final do século 18 e início do século 19, conhecidos como a primeira onda do feminismo.  Esse período foi marcado pela Revolução Francesa e pela disseminação dos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. As mulheres, inspiradas por esses princípios, começaram a questionar sua posição na sociedade, onde eram frequentemente relegadas a papéis domésticos e submissos.  A primeira onda do feminismo concentrou-se principalmente na luta pelos direitos das mulheres ao voto.  A segunda onda do feminismo, que emergiu na década de 1960, foi uma resposta a essas desigualdades persistentes. As mulheres começaram a questionar as normas sociais tradicionais que as limitavam e a exigir mudanças abrangentes em áreas como contracepção, aborto, sexualidade, mercado de trabalho e direitos reprodutivos. Esse momento também trouxe à tona discussões importantes sobre interseccionalidade, reconhecendo que as opressões de gênero se entrelaçam com raça, classe, orientação sexual e outros aspectos da identidade humana. Surgiram novas ondas feministas, como a terceira onda, que se concentrou na diversidade de experiências femininas e na desconstrução de estereótipos de gênero; e a quarta onda, que incorporou as mídias sociais e a luta contra o assédio e a violência sexual.

feminismo é um movimento político, filosófico e social que busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres. É muito confundido com o femismo, um comportamento que prega a superioridade da mulher em relação aos homens e seria equivalente ao machismo, mas inverso.



2.   A "liberdade sexual"   -  A moral e a ética parecem cada vez mais escassas em nossos dias. A sexualidade tem sido tratada como mero elemento hormonal e como promotor de satisfação pessoal. O relaxamento dos va­lores familiares e, principalmente, da espi­ritualidade, nos desperta para estudar esse tema à luz das Escrituras.  Não há como negar a importância da sexualidade na vida do homem ou da mu­lher, porque Deus nos criou como seres se­xuados. Em contrapartida, não podemos deixar que a sexualidade nos conduza a uma vida constante de pecado. A sexualidade, quando enten­dida corretamente e associada à espiritualidade, produz união e relacio­namento saudável entre as partes. Mas quando corrompida e deturpada gera impureza e separação. Qual dos dois caminhos seguir? Como asso­ciar sexualidade e espiritualidade? Vejamos quais respostas encontramos na Bíblia para questionamentos como esses. Richard Foster diz assim: “Você percebeu que o erotismo não contaminado pela vergonha existia antes da queda? A queda não criou ‘eros’ (erotismo) apenas o perverteu. Na história da Criação, vemos o homem e a mulher atraídos um para o outro, nus e não envergonhados. Sabem que masculinidade e sua feminilidade são obra das mãos de Deus, assim como o afeto apaixonado de um pelo outro. Também suas diferenças os unem; são homem e mulher, mas são também uma só carne. Os dois num relacionamento, em amor – por que deveria estar presente a vergonha? “Donald Goergen afirma que sexualidade e espiritualidade não são inimigas, mas amigas”

3.   Ataques à família tradicional   -  Ou seja, a família tradicional  a expressão máxima do anarquismo  incomoda significativamente revolucionários marxistas porque eles tem plena consciência de que a família tradicional é e sempre foi um anátema para o estado e suas aspirações onipotentes, porque sua existência, cultura e modo de vida sempre mostraram ativamente como o estado é descartável e desnecessário para a manutenção da ordem socialOu seja, fica muito evidente que enquanto existir a família tradicional, a sociedade será plena, produtiva e funcional. Consequentemente, os indivíduos terão autonomia, controle e poder sobre a própria vida. Não precisarão nem dependerão do estado para nada. Isso compromete ativamente os planos marxistas revolucionários de um estado onipotente, que tenha controle sobre tudo e sobre todos.  Para conquistar esse objetivo, é fundamental fazer com que todas as pessoas dependam do estado. Para que todos os indivíduos dependam do estado, é fundamental desmantelar a família tradicional (bem como toda a religiosidade que a resguarda). Assim  e somente assim  o estado pode se tornar o epicentro e o baluarte máximo da sociedade, se tornando um deus absoluto sobre tudo e sobre todos. Para que essas aspirações sejam consolidadas, no entanto, é fundamental destruir a família e tomar o seu lugar.   Por essa razão, desintegrar a família tradicional tornou-se um objetivo central dos marxistas revolucionários, bem como de muitos outros grupos políticos e culturais progressistas. A família tradicional sempre foi um obstáculo hercúleo para as revoluções culturais, políticas e sociais da esquerda, e por isso ela é tão vilipendiada, hostilizada e odiada.   Apesar de todos esses ataques persistentes, a família tradicional continuou existindo e sendo o eixo axial da civilização, da economia, do progresso e do desenvolvimento. Atualmente, a grande maioria das pequenas e médias empresas são organizações familiares, e uma expressiva parcela de toda a atividade econômica mundial depende delas. Apesar de todos os ataques impenitentes e avassaladores da militância e do establishment progressista, a família tradicional resiste e continua carregando a civilização nas costas. Nada do que a esquerda fazia parecia capaz de dar fim definitivo à família. Os marxistas falharam no seu propósito declarado de desintegrar a família tradicional. Mas isso não significa que eles se deram por vencidos ou que desistiram de sua nefasta empreitada. Da mesma forma, o progressismo  especialmente através do feminismo  sempre persistiu em atacar de forma desenfreada e contundente a família tradicional (também descrita como patriarcal e burguesa), promovendo todo o tipo de aberrações abomináveis, em suas persistentes tentativas de desintegrá-la. A ativista feminista britânica Sophie Lewis, autora de livros como Full Surrogacy Now: Feminism Against Family, é uma entusiasta da desintegração da família tradicional. No seu livro, ela propõe verdadeiras abominações parentais e pedagógicas, se atrevendo a sugerir que crianças devem ser educadas, não pelos pais, mas pelo coletivo.


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                    III.   MULHER VIRTUOSA: SÍMBOLO BÍBLICO DE FEMINILIDADE

1.   Modelo de esposa fiel   -  “Seu marido tem plena confiança nela e nunca lhe falta coisa alguma. Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida.” (Provérbios 31:11-12 – NVI).

Dentro de casa, no trabalho, na igreja, nas relações sociais e em todas as esferas da vida, a confiança é uma virtude nobre e que deve compor o caráter da mulher cristã. A Bíblia nos diz que a mulher de provérbios 31 era tão confiável que, em todos os dias, seu marido poderia contar que ela faria o bem, e nunca o mal. Hoje, cabe a você também ser um porto seguro para as pessoas ao seu entorno: seja sua família, seus amigos, seus liderados e líderes e os irmãos em Cristo – a confiança é indispensável para a construção de bons relacionamentos.  É justamente essa virtude, também, que sustenta nosso relacionamento com Deus: nos dias bons e nos dias ruins, nos altos e baixos, nas linhas constantes e nas montanhas russas da vida – nós confiamos que Ele é, e sempre será, bom.

2.   Padrão de mãe amorosa   -   Escolhe a lã e o linho e com prazer trabalha com as mãos. Como os navios mercantes, ela traz de longe as suas provisões. Antes de clarear o dia ela se levanta, prepara comida para todos os de casa, e dá tarefas as suas servas." (Provérbios 31:13-15 – NVI).

No contexto histórico dessa descrição, a maioria das mulheres dedicavam seu dia a dia aos afazeres da casa e em prol da sua família: seus filhos e marido. Hoje, apesar dessa dinâmica ainda existir, muitas mulheres adentraram o mundo profissional e hoje compõem grandes companhias, empresas ou seus próprios negócios.   Independentemente do tipo de trabalho – dentro ou fora de casa – as mulheres que almejam as características da mulher de provérbios 31 devem ser esforçadas e trabalhadoras.    O próprio Jesus, enquanto esteve aqui, trabalhou como carpinteiro e depois como líder, mestre e discipulador em tempo integral. Apesar de não precisar despir-se de sua glória e muito menos arregaçar as mangas como um mero ser humano, Ele o fez para nos dar o exemplo e servir a todos.    E visto que Cristo é o molde para todas as mulheres que querem ser aquelas virtuosas de provérbios 31, devemos imitá-lo em sua conduta e depositar, dia após dia, nosso esforço com excelência, entendendo que tudo o que fazemos é por Ele, Dele e para Ele.

"Ela avalia um campo e o compra; com o que ganha planta uma vinha. Entrega-se com vontade ao seu trabalho; seus braços são fortes e vigorosos. Administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa durante a noite. (Provérbios 31:16-18 – NVI).

A mulher de provérbios 31 não fazia as coisas apenas por fazer – porque lhe era de costume ou porque era meramente o seu dever. Ao contrário disso, ela depositava seus pensamentos à elaboração de estratégias e agia sempre com sabedoria.  Sabe aquele versículo da “mulher sábia que edifica sua casa?”, ele se aplica também aqui. Uma mulher que preza pelo planejamento antes da ação, é alguém que constrói alicerces fortes e que jamais despencarão.   Sendo assim, em qualquer situação, procure prezar pela sabedoria e deixar a impulsividade de lado. Lembre-se: uma mulher forte não precisa ser inconsequente, na realidade, ela é justamente o contrário disso.

3.    Exemplo de administradora e empreendedora    -   Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro. Fala com sabedoria e ensina com amor. (Provérbios 31:25-26 – NVI).

A mulher virtuosa é uma pessoa otimista. Ela sorri diante do futuro e não tem medo do que a espera. Sua perspectiva é positiva e seu olhar escolhe sempre pousar sobre o lado bom das coisas, mesmo que estas sejam predominantemente escuras e incertas.  Se isso te apavora um pouco, não se preocupe. O otimismo não parte de nós mesmos, mas do Espírito Santo que nos consola e nos lembra continuamente que nós somos apenas forasteiras nesse mundo passageiro.   Com isso, podemos nos revestir de coragem, força e dignidade e fazer a nossa parte ativa na oração “Venha o teu Reino”. Afinal, o otimismo é uma prática espontânea – e até fácil – quando nos juntamos à obra do Senhor e nos empenhamos pela transformação e as mudanças positivas.

A beleza é enganosa, e a formosura é passageira; mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada. Que ela receba a recompensa merecida, e as suas obras sejam elogiadas à porta da cidade.” (Provérbios 31:30-31 – NVI).

Por último, a virtude mais importante da mulher de provérbios 31: muito além de qualquer outra boa característica, ela é temente a Deus.    Apesar de procurar dar sempre o seu melhor, esse tipo de mulher sabe que seus merecimentos e esforços não a levarão a lugar algum. Antes, ela se submete a Deus e entende sua condição de pote de barro com alegria e disposição.   No fim, ela será sempre elogiada pelas suas obras, mas em todas as vezes escolherá não se gloriar delas de forma alguma. Ao contrário, sorrirá com alegria, mostrando o tesouro que hospeda dentro de si – e que é muito maior do que ela.  Não é incrível pensar que um mero vaso de barro pode transformar relacionamentos, contextos, cenários e a sociedade? 



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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://blog.atos6.com/2022/03/07/a-mulher-de-proverbios-31-caracteristicas-e-carater/



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quinta-feira, 27 de julho de 2023

LIÇÃO 06 - A DESCONSTRUÇÃO DA MASCULINIDADE BÍBLICA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II.

 


                    TEXTO ÁUREO

"E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar." (Gn 2. 15)


                VERDADE PRÁTICA

O homem foi criado com qualidades que expressam virilidade, responsabilidade e liderança.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rt 4. 7-12


                        INTRODUÇÃO

No mundo pós-moderno, poucos tópicos suscitam tanta controvérsia quanto as discussões de gênero. Adicionar uma nova dimensão religiosa torna o conceito ainda mais propenso a distorções e reações emocionais. Algumas das coisas que a Bíblia diz sobre homens e mulheres, como eles se relacionam e o que Deus espera deles podem ir contra nossas preferências. Essas ideias podem entrar em conflito com nossas culturas, nossa criação ou as opiniões de nossos colegas. No entanto, a definição bíblica de masculinidade (e feminilidade) é exatamente isso: bíblica, não baseada em opiniões. A masculinidade bíblica pode ser resumida em cinco princípios básicos, aos quais se espera que cada homem se conforme. Estes são 1) humildade diante de seu Deus, 2) controle de seus apetites, 3) proteção de sua família, 4) sustento de sua família e 5) liderança de sua família. Os homens que não atendem a essas expectativas não estão se comportando como “homens”, biblicamente falando, mas como algo menos nobre (Salmo 49:20). Alguns bons exemplos de masculinidade bíblica nas Escrituras são Daniel, Calebe, Josué, Paulo e, claro, Jesus. Criticamente, observe aquelas coisas que as Escrituras não incluem como parte da masculinidade bíblica. Os homens não são chamados a serem tiranos, governando uma casa com mão de ferro e atitude de ditador. Nem são ordenados a se acovardarem e serem fracos com suas famílias. Nem os homens são chamados a impor, em nenhum sentido, os ideais bíblicos de feminilidade em suas esposas. Humildade, autocontrole, proteção, provisão e liderança são as responsabilidades do homem e suas ferramentas. Os homens são responsáveis pela liderança espiritual dentro de suas famílias, mas cada pessoa é, em última análise, responsável perante Deus por sua própria vida. 


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                    I.     A MASCULINIDADE BÍBLICA

1.   A criação divina do ser humano   -   A Teologia Sistemática na Perspectiva Pentecostal (HORTON, 2001, p. 244), ao descrever a origem da raça humana, enfatiza: Os textos bíblicos mais precisos indicam que Deus criou o primeiro homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o próprio Jesus declara: “desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea”. Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro bíblico. Nessa direção, a teologia pentecostal enfatiza que “a teoria da evolução não passa de um arranjo teórico para explicar cientificamente a origem do homem e de todas as coisas, visando desacreditar a Deus e afastar o homem do seu Criador”. 89 Nossa Declaração de Fé ratifica que Deus é o “Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11)”


2.    Características da masculinidade   -   Em vista disso, Stuart Scott (2014, p. 22) avalia: Na história ocidental mais recente, o relativismo crescente (a crença de que não existe um padrão absoluto) e o individualismo resultante (“só eu sei o que é certo para mim”) têm exercido forte impacto no conceito dos gêneros. Tal mentalidade “sem absolutos” significa que cada pessoa vive por conta de sua própria sabedoria em relação à masculinidade. [...] Em consequência disso, há grande relutância em se fazer qualquer afirmação a respeito do que é a verdadeira masculinidade.

Ser homem de verdade nos dias atuais requer muito dos próprios homens. Primeira por haver muita confusão no próprio conceito do que é ser homem, segundo por haver um grande esforço para destruir a masculinidade dos homens. Para ser um homem de verdade, se faz necessário resgatar o princípio bíblico de masculinidade, princípio esse estabelecido por Deus no Éden; portanto, somente resgatando esse conceito bíblico de masculinidade será possível haver homens de verdade. Ser homem de verdade envolve cultivar e guardar, somente exercendo essas duas atividades será possível resgatar a masculinidade bíblica. Em Gênesis temos esse mandato muito explícito: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gn 2.15). Cultivar: Cultivar é trabalhar para fazer com que as coisas cresçam.  Guardar: Guardar é proteger e sustentar o progresso já alcançado.  Assim, o primeiro princípio estabelecido para se tornar um homem de verdade e resgatar a masculinidade bíblica é entender a tarefa de cultivar e guardar. Visto que, homens foram criados para dominar[1], conseqüentemente fugir de tais tarefas é retroceder ao padrão de masculinidade bíblica, quando, na verdade, é sobre o princípio de “cultivar e guardar” que a masculinidade bíblica se estabelece.

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1.26-27). Portanto é isso que homens de verdade devem mostrar e refletir. O homem foi o único ser criado à imagem e semelhança do próprio Criador, logo não há como exercer masculinidade distante do Deus criador.  Para resgatar uma masculinidade que reflita a imagem e semelhança de Deus, homens de verdade necessitam ser redimidos por Cristo, posteriormente, estarão capacitados a espalhar essa imagem e semelhança para o restante da criação.

Para homens de verdade o casamento deve ser visto como um dos maiores privilégios dados por Deus, é por meio dele que o Criador proporciona ao homem uma excelente oportunidade para exercer sua masculinidadeÉ através da união entre homem e mulher que Deus multiplica sua imagem e semelhança “Frutificai e multiplicai-vos” (cf. Gn 1:28). Que benção é o casamento! Homens de verdade compreendem a importância do matrimônio, não o tratando com desprezo, mas com apreço e fidelidadeAo falar sobre o papel do casamento para a vida do homem Dr. Richard D. Phillips, toca em um ponto primordial para o resgate de uma masculinidade bíblica: “A principal ameaça contra a qual um homem deve proteger sua esposa é o seu próprio pecado”. Sim, homens de verdade sabem que não podem subestimar seus pecados, principalmente quanto o assunto é o casamento!

3.   A liderança masculina   -    Stuart Scott (2014, p. 22) argumenta: Cristo é o retrato perfeito de liderança. Aquele que O segue precisa saber quando e como tomar decisões piedosas e sábias. Isso só acontece quando há liderança! O homem e o marido, segundo os critérios de Deus, não podem fugir de decisões, abusar do privilégio de tomar decisões ou tomá-las de maneira mística.  

A responsabilidade de liderar. Isto está muito claro pelo que foi exposto: [1.] Adão foi criado primeiro; [2.] Deus deu a Adão a responsabilidade de transmitir a lei moral no Éden; [3.] Eva foi dada a Adão como auxiliadora; [4.] Adão deu nome a Eva; [5.] a humanidade recebeu o nome de Adão; [6.] a serpente suprimiu a liderança de Adão (abordando Eva, não o homem como o responsável pelo jardim); e [7.] Deus, após a queda, chamou à prestação de contas primeiramente o homem, embora Eva tivesse pecado primeiro que Adão. Portanto, biblicamente falando, não pode haver dúvida sobre este ponto: a versão original do homem é de liderança – na família e na igreja (que é a família de Deus). Alguém, ainda que se diga cristão, até poderá questionar estes fatos, mas terá que fazê-lo minando a autoridade bíblica, colocando em cheque os padrões bíblicos de verdade, dizendo que tudo é cultural, e já que naquele tempo todos eram patriarcais e machistas, não poderia ter sido diferente, mas agora tudo mudou. — Percebeu? — Ou você toma a Bíblia pelo que ela é (Palavra infalível e atemporal de Deus), ou você toma a Bíblia pelo que ela diz e se molda a ela (pelo poder do Espírito), ou você não tem mais um livro sagrado e cheio de autoridade divina nas mãos, apenas opiniões culturais readaptáveis; apenas registros de experiências religiosas do passado.

Os lares são responsáveis pela geração sem líderes. Antes os pais de família assumiam a responsabilidade, davam a direção, conduziam as questões familiares. Hoje marido e esposa disputam posições e destroem qualquer hierarquia de valores para eles ou para os filhos. Estes, confusos, aprendem desde cedo que mentir enganar, brigar e chorar, são armas lícitas que todos usam, porque às vezes funcionam. O resultado: uma sociedade degenerada, destruída, com pessoas que, vindo a Cristo e à igreja, e não reconduzindo seus lares à luz da Palavra de Deus, geram igrejas fracas, confusas, sem valores bíblicos e repletas de problemas, sem liderança de peso e de honra.

Deus deu uma receita para a felicidade familiar: autoridade masculina, paternal, marital e autoridade espiritual. Não praticá-la, e em nome de uma atitude moderna e “politicamente correta” ´gerará o desastre. Por esta causa encontramos o feminismo imperando nas igrejas, a frouxidão masculina nas atividades eclesiásticas, juventude transviada e sem sexualidade definida pela biologia, mas pelas concupiscências do pecado. Por fim, pastores que não falam o que devem, mas apenas mantém um rebanho unido, servindo pão fresco de joio dia após dia, para não perderem o público. Será isso o que Deus deseja dos homens?

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                    II.   A EROSÃO DA MASCULINIDADE

1.   Apologia à homossexualidade   -  Os gregos exaltavam o homossexualismo como a mais elevada forma de relacionamento pessoal, pois as mulheres não tinham o mesmo nível cultural para conviver com um homem (BROWN, 1990, p. 18). Por outro lado, algumas mulheres, deixadas em casa, e a quem era negado qualquer envolvimento na sociedade, recorriam ao lesbianismo como forma de escape às suas emoções. Os escritos da poetisa Safo (cerca de 600 a.C.) enaltecendo a beleza das estudantes de sua escola tornaram-se popular entre vários grupos de mulheres (BREMMER, 1995, p. 33).  A educação dos meninos atenienses se dava através de laços de amizade e prática homossexual com seus mentores. Um cidadão que não exercesse a adoção de jovens e se encarregasse de sua educação, era acusado de omissão em seus deveres como cidadão. Era uma obrigação social tão importante quanto pagar impostos. Os meninos após os 12 anos de idade, nunca abaixo dessa idade, procuravam um adulto para sua educação. Com a aprovação da família e do garoto, este praticava sexo homossexual passivo até completar seus 18 anos de idade com o mentor que lhe ensinava tudo o que sabia sobre a vida. A partir de então, tornava-se ativo e deveria ser mentor de outro jovem, para posteriormente casar-se, próximo a completar 25 anos de idade. Obviamente, muitos continuavam com a prática homossexual. "Homens para o prazer, mulheres para a procriação", dizia a regra social da época. Assim, na Grécia antiga, a bissexualidade era vista como prova de virilidade e o sexo homossexual apenas como sexo carnal, troca de energias. Sabe-se que Sófocles, Sócrates e outros intelectuais da elite grega tinham amantes masculinos até mesmo depois de velhos (SPENCER, 1999, p. 20-28).  

  Algumas questões sociais são facilmente abordadas pelo cristão moderno posto que determinadas ideias, mesmo que embasadas na Bíblia, não encontram resistência por parte da sociedade, pelo contrário, são populares e dignas de reconhecimento público, tais quais: a luta contra a miséria, a fome e o tráfico de pessoas. No entanto, questões como a homossexualidade e o aborto são polêmicas, gerando críticas aos que defendem o posicionamento bíblico tradicional e, portanto, evitadas pela maioria dos cristãos. Mas o mesmo evangelho que compele cada cristão a combater a pobreza, também o desafia a lutar contra a imoralidade sexual e a defender seus valores éticos. A sociedade precisa de uma resposta cristã coerente com relação aos problemas sociais mais urgentes dos nossos dias, ainda que esta manifestação seja contracultural.  

O pecado da homossexualidade havia se expandido na vida grega, e mais tarde se propagou em Roma. Mas, a este mundo mergulhado na decadência moral, chegou o poder do cristianismo, uma força realmente capaz de transformar os valores da humanidade. Assim, Paulo finaliza a perícope: “Tais fostes alguns de vós.” A maior prova do cristianismo residia em seu poder. Podia tomar homens perdidos na vergonha e torná-los filhos de Deus. Havia em Corinto, e em todo mundo, homens que eram provas viventes do poder regenerador de Cristo. O apóstolo não termina o assunto com a expressão “não herdarão o reino de Deus”, mas com a notícia de que algumas de suas ovelhas em Corinto eram homossexuais passivos ou ativos, mas deixaram de ser depois que foram alcançadas pela graça de Deus, o que pode acontecer também hoje em dia. Os pecados citados por Paulo ainda nos dias de hoje são considerados transgressões aos princípios cristãos. Mas o poder transformador de Cristo também ainda é o mesmo. Nenhum homem pode mudar-se a si mesmo, mas Cristo pode fazê-lo. 

2.   Responsabilidade negligenciada    -   Permitam-me lhes apresentar a definição de masculinidade desenvolvida por John Piper:     No coração da masculinidade madura está um senso de responsabilidade benevolente para liderar, prover e proteger as mulheres de maneiras adequadas aos diferentes relacionamentos de um homem.

Desembrulhando:  NO CORAÇÃO DA… Significa que não é exaustiva esta definição. Há mais do que se está propondo, e não pode haver menos.   MASCULINIDADE MADURA… Significa que o senso de responsabilidade de um homem está em processo de crescimento (e de santificação), superando suas distorções e limitações pecaminosas, e encontrando sua verdadeira natureza como uma forma de amar, não de autoafirmação ou de imposição de qualquer natureza.   UM SENSO DE… No coração da masculinidade madura está um senso de… Piper usa a palavra “senso” porque para ser masculino um homem deve não apenas ser responsável, mas ter senso de que ele é ou tomar consciência de que ele é o responsável. Se ele não tiver “senso” ou não tomar consciência ou não afirmar a sua responsabilidade, ele não está maduro em sua masculinidade, precisa crescer, amadurecer.    RESPONSABILIDADE… No coração da masculinidade madura está um senso de responsabilidade… Esta palavra pretende enfatizar que a masculinidade é uma posição dada por Deus para o bem de todas as suas criaturas, não um direito para os homens agirem para sua própria exaltação ou satisfação do ego. É menos uma prerrogativa do que um chamado. É um dever, uma obrigação e um encargo.    BENEVOLENTE… No coração da masculinidade madura está um senso de responsabilidade benevolente Esta palavra – benevolente – pretende destacar que a responsabilidade da masculinidade é para o bem (a edificação, a santificação) da mulher. A RESPONSABILIDADE BENEVOLENTE VISA A ELIMINAR todo autoritarismo auto-engrandecedor (cf. Lucas 22.26: “Entre vocês, porém, será diferente. Que o maior entre vocês ocupe a posição inferior, e o líder seja o servo.”). “Benevolência” destina-se a descartar qualquer atitude que faça a mulher se sentir diminuída ou menosprezada em vez de honrada e valorizada (cf. 1Pedro 3.7: “Da mesma forma, vocês, maridos, honrem sua esposa. Sejam compreensivos [conheça bem a mulher] no convívio com ela, pois, ainda que seja mais frágil que vocês [tratando-a com parte mais frágil], ela é igualmente participante da dádiva de nova vida concedida por Deus. Tratem-na de maneira correta [com honra, com dignidade], para que nada atrapalhe suas orações.”). A PALAVRA “BENEVOLENTE” TAMBÉM PRETENDE SINALIZAR que a masculinidade madura dá expressão apropriada à Regra de Ouro nos relacionamentos homem-mulher (cf. Mateus 7.12: “Em todas as coisas façam aos outros o que vocês desejam que eles lhes façam. Essa é a essência de tudo que ensinam a lei e os profetas.”).

3.    Crise de liderança    -    Homens devem ser como Deus os designou. Não podemos nos deixar enganar pela filosofia deste mundo, que gerou homens frágeis, caricatos e incapazes de cumprir um papel importante na sociedade. O homem de verdade se veste como homem (Dt 22.5), pensa com maturidade (1Co 13.11), faz uso da força física quando necessário (Êx 2.16-19) e é forte e corajoso (Js 1.6).   Biblicamente falando, a cura para essa crise também está no papel dos mais velhos em ensinar os mais novos (Tt 2.2-5). Os pais devem incutir em seus filhos homens o modo correto de se portar com masculinidade diante dos cenários que se desenham na vida de um rapaz. Como já observado, em tempos pós-modernos, multiplicam-se os desafios para uma liderança nos moldes bíblicos. Entre os obstáculos a serem vencidos, destacam-se: o relativismo cultural, que despreza as leis divinas e condiciona à verdade a consciência humana, que considera tudo igualmente válido e despreza os valores absolutos; o patrulhamento ideológico, que desqualifica quem pensa diferente; e o cerceamento da liberdade de expressão por meio das grades do “politicamente correto”. Somado a tudo isso, muitos homens estão acovardados e negligenciam o seu papel de líder pelo temor de serem mal compreendidos ou de serem alvos da “cultura do cancelamento”. Contudo, um líder autêntico não vacila por causa da opinião popular. Se determinada posição é bíblica, um bom líder não pode hesitar simplesmente porque outros não aprovam.

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                III.   BOAZ: SÍMBOLO BÍBLICO DE MASCULINIDADE

1.   Modelo de generosidade   -   Muitos homens na Bíblia ficaram conhecidos por serem grandes guerreiros, profetas ou reis. Mas Boaz foi diferente. Ele ficou conhecido por sua vida normal, mas exemplar. Uma vida discreta também pode ser extraordinária.  Boaz era um fazendeiro abastado, que morava em uma pequena vila chamada Belém. Ele não era guerreiro nem político influente, mas ele era respeitado na sua terra. Porquê? Por que ele era temente a Deus.  Na época de Boaz não havia rei sobre Israel e cada pessoa fazia o que queria. O pecado e a maldade eram generalizados. Mas Boaz escolheu servir a Deus.   Boaz também era rico de coração! Ele não só deu um emprego a Rute mas também garantiu que ela tivesse comida de sobra. Durante toda a época da colheita Boaz garantiu o sustento de Rute e Noemi.   Boaz não contava as moedas quando ajudava os outros! Ele estava mais preocupado com o bem-estar da Rute que com o lucro de sua fazenda. Boaz não guardou a bênção financeira de Deus só para si.  Não é preciso ser rei para ter a atitude de um bom rei. Podemos ser generosos com nosso dinheiro, nossos recursos, nosso tempo, nosso amor... O verdadeiro rico é aquele que é rico em generosidade.   A matemática do mundo é reter, é guardar, é juntar, é poupar para você ter. Você tem que poupar sim. Todavia, a matemática de Deus é diferente, na matemática do Senhor quanto mais nós damos mais nós iremos ter. ESSE É O PRINCÍPIO DA SEMEADURA E COLHEITA. Eu abençoo depois eu sou abençoado. Eu sou generoso depois eu vou receber a generosidade de volta. E em uma porção muito maior. Em Provérbios 11:25 também diz que: “A alma generosa prosperará,”. De acordo com esse texto quem é que vai prosperar? Aquele que for generoso. Quantas oportunidades nós perdemos de sermos generosos. Quantas oportunidades nós perdemos de marcar a vida de alguém. Quantas oportunidades nós perdemos de sermos lembrados por alguém de uma maneira positiva. Existem oportunidades que não voltam nunca mais na nossa vida. Elas passam e acabou. Por isso não perca a oportunidade de ser um Boaz na vida de alguém. Não perca a oportunidade de abençoar e de ser generoso.

2.    Modelo de responsabilidade   -   Etimologicamente, o termo “responsabilidade” tem origem no latim responsabilitatis e significa “caráter ou estado de responsável. Obrigação geral de responder pelas consequências dos próprios atos ou pelos dos outros [...] que deve prestar contas de suas ações”. 107 Nessa concepção, a ética cristã estabelece uma estreita ligação entre o caráter virtuoso e a responsabilidade moral. Carl Henry (2007, p. 519) apresenta a seguinte definição: Responsabilidade e moralidade são inseparáveis. Uma não pode existir sem a outra. Uma filosofia mecanicista ou comportamentista não admite nenhuma delas. Outros filósofos fazem diferença entre elas com respeito às bases ou naturezas de obrigação. [...] O cristianismo, é claro, baseia a responsabilidade na imposição dos mandamentos do criador.   Nesse aspecto, Boaz encontrava-se diante de um impasse moral com a legislação vigente, isto é, o casamento do levirato determinado por Moisés. Boaz comprometeu-se em resgatar Rute e a herança de Elimeleque; contudo, ele estava ciente de que a responsabilidade de casar-se com a moabita era de um parente mais próximo que ele (Rt 3.12,13). O Dicionário Wycliffe (2006, p. 390) arrazoa: O casamento de uma viúva sem filhos com o irmão de seu marido era um costume antigo praticado na época dos Patriarcas (Gn 38.8) que mais tarde foi incorporado à lei de Moisés (Dt 25.5-10). [...] Era preciso que um irmão ou parente próximo do sexo masculino gerasse uma semente em nome do falecido. Se essa obrigação era negada, a viúva poderia expor essa pessoa à execração pública.
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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo Pentecostal

Livro de apoio, A igreja de Cristo e o império do mal, Pr. Douglas Baptista - Editora CPAD

https://www.burkeinstituto.com/blog/homem/homens-de-verdade-3-principios-para-resgatar-a-masculinidade/

https://www.ebaronline.com.br/single-post/2016/09/01/a-lideran%C3%A7a-de-um-homem

http://faculdadebetania.com.br/revista/abril2019/homossexualidade-_uma_perspectiva_crista__ana_e_fred.pdf