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sábado, 20 de abril de 2024

LIÇÃO 04 - COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                    TEXTO ÁUREO

"Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo." (Cl 4.5)


                    VERDADE PRÁTICA

A jornada para o Céu deve ser feita com prudência e sabedoria num contexto de oposição a nossa maneira de viver.


    LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ef 5. 15-17



                                INTRODUÇÃO   

 A condução nessa jornada não é algo emotivo, mas envolve renúncia constante, aprendizado e uma decisão séria (Lc 14.26-30), pois esse é o preço de quem escolhe viver na caminhada de fé com Cristo.   No prefácio da história envolvendo Josué na condução do povo à Terra Prometida, Deus lhe mostrou como poderia ter sucesso na sua caminhada: priorizando as orientações da Palavra (Js 1.8). Diante disso, podemos dizer que o melhor manual para uma condução de progresso é a Bíblia. Por meio dela, o cristão passa a ter conhecimento do que realmente Deus quer para a sua vida e qual o destino final daquele que se mantém fiel à Palavra. Assim, a leitura e a meditação constante gerarão crescimento (Sl 1.1-3).



                I.  O PADRÃO DE CONDUTA NA CAMINHADA CRISTÃ

1.  Jesus como nosso padrão de conduta   Por padrão entendemos que se refere à forma como a pessoa se porta, a maneira como se conduz e vive. Para ter um viver que corresponda ao querer de Deus, basta seguirmos o padrão estabelecido por Ele, o modelo adequado que é Jesus Cristo (Mt 11.29). Jesus é o padrão certo para que nossa caminhada para o Céu seja bem-sucedida. Tal padrão está exarado na Bíblia, nos ensinos de Cristo. Se vivermos segundo os princípios divinos, a viagem terá um epílogo maravilhoso. Quem procura atentar para esses ensinamentos, meditando, lendo, estudando e obedecendo, terá o crescimento para uma vida espiritual firme é certo, visto que a Bíblia é a fonte de orientação para se viver bem.  Nossa condução segue um padrão certo nessa jornada porque dentro de nós atua a Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, o qual nos conduz sempre na verdade (Jo 16.13), nos dando condições de desenvolvermos uma vida com excelente fruto (Gl 5.22). O Espírito Santo está constantemente trabalhando em nossas vidas para nos levar ao crescimento de varão perfeito, à semelhança de Cristo (Rm 8.29; Cl 1.28). Esse padrão envolve ainda o testemunho da verdadeira fé do cristão em meio a uma sociedade corrompida, na qual ele deve resplandecer como luzeiro (Fp 2.15).


2.   Fazendo a vontade de Deus   -  No Novo Testamento, temos a recomendação certa de como é possível agradar a Deus. Observe que o escritor aos Hebreus deixa claro que primeiramente é preciso fé (Hb 11.6). De fato, o que o autor deseja salientar é que jamais se pode ter relação com o Pai Eterno sem a prerrogativa da fé, pois este Ser que é supremo, real e invisível só pode ser tratado e compreendido pela verdadeira fé, a qual é originada da Palavra (Rm 10.17). Jesus falou que aqueles que têm os mandamentos de Deus e os guardam serão amados pelo Pai (Jo 14.21). Assim, quem deseja agradar a Deus precisa obedecer à sua Palavra. Os que obedecem às normas divinas expressam duas verdades: o amor e a plena comunhão com Ele. A motivação certa para agradar a Deus é procurar viver e obedecer à sua Palavra. Por meio dela, tomamos consciência de que Ele é o grande Criador de todas as coisas, o Pai amoroso, bondoso, a fonte de toda a sorte de bênçãos (Tg 1.17), aquEle que tem o melhor plano para nossa vida: a salvação (Jo 3.16). A certeza dessas genuínas verdades faz com que sempre sejamos gratos. A ação de agradar a Deus não deve ser feita na intenção de conquistar seu amor, favor e graça; antes, por sermos amados por Ele, respondemos com um amor verdadeiro e gratidão, derramados em nosso coração pelo Espírito Santo, por reconhecermos seu imenso amor por nós. Devemos entender que somos o que somos pela graça de Deus (1 Co 15.10), por sua misericórdia. Assim, ao buscarmos agradá-lo, devemos ter uma atitude que brote de um coração reverente, certo de que o que vem dEle a nós é por causa do seu grande amor. 


3.   Uma vida cristã bem-sucedida    -   Na vida espiritual o sucesso não quer dizer ausência de lutas, provas, batalhas, desafios; pelo contrário, somos advertidos pelos ensinos de Cristo e dos apóstolos que neste mundo sofreremos lutas e tribulações (Jo 16.33). Todavia, o que faz com que o cristão siga olhando para frente sem nada temer é a confiança em Deus e suas promessas, em especial na vitória que nos foi concedida no Calvário pela morte e ressurreição de Cristo Jesus. Além da certeza da salvação, vivendo neste mundo, o cristão conta com a presença gloriosa do Espírito Santo em sua vida, por meio do qual recebe o poder para viver uma vida santa, dando um testemunho autêntico de Cristo (At 1.8; Rm 8.11).   Possuir bens não é pecado, mas se a vida se resumir apenas a isso, cumpre-se aquilo que Jesus falou: “Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16.26, NVI). O maior sucesso para o cristão é poder no futuro estar junto com Deus e com os demais salvos do mundo nas mansões celestiais (Jo 3.36). Assim, ainda que haja lutas, problemas, desafios, doenças, perseguições, morte por causa do nome de Jesus (Mt 5.11-12), a vida eterna está garantida. Paulo assegura que tudo que enfrentamos no tempo presente não é para ser comparado com o peso de glória que iremos receber na eternidade (Rm 8.18).

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                II.  FAZENDO A CAMINHADA COM PRUDÊNCIA E SABEDORIA

1.  O que é prudência?    -   Ser prudente é…
…planejar com cuidado:
Os planos bem elaborados levam à fartura, mas o apressado sempre acaba na miséria (Pv 21.5).
É considerar todas as implicações dos nossos planos.
…ouvir conselhos:
Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem sucedidos quando há muitos conselheiros. Dar resposta apropriada é motivo de alegria, e como é bom um conselho na hora certa! (Pv 15.22-23)
Ouça conselhos e aceite instruções, e acabará sendo sábio (Pv 19.20).
Rute atende ao conselho de sua sogra.
…descansar em Deus:
Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor (Pv 19.21).
Rute fez o que devia e podia, mas ainda teve de aguardar algum tempo até obter o resultado.
…estar atento ao presente:
Respondeu Rute: “Farei tudo o que você está me dizendo”. Então ela desceu para a eira e fez tudo o que a sua sogra lhe tinha recomendado (Rt 3.5-6).
…ser humilde:
Antes da sua queda, o coração do homem se envaidece, mas a humildade antecede a honra. Quem responde antes de ouvir, comete insensatez e passa vergonha (Pv 18.12-13).
…ser paciente:
Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem com aqueles que maquinam o mal. Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal (Sl 37.7-8).
…ser sensível (ouvir a voz de Deus):
Sou sua serva Rute”, disse ela. “Estenda a sua capa sobre a sua serva, pois o senhor é resgatador.” – “O Senhor a abençoe, minha filha! Este seu gesto de bondade é ainda maior do que o primeiro, pois você poderia ter ido atrás dos mais jovens, ricos ou pobres!” (Rt 3.9-10)
Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio (Sl 91.1-2).
A sabedoria do homem prudente é discernir o seu caminho, mas a insensatez dos tolos é enganosa (Pv 14.8).
Não crie atalhos.
Rute perseguiu seu objetivo pelas vias corretas e sujeitou-se às condições de Boaz:
É verdade que sou resgatador, mas há um outro que é parente mais próximo do que eu (Rt 3.12).
Para tudo há uma ocasião e um tempo para cada propósito debaixo do céu (Ec 3.1).
Pense no seu testemunho:
Ninguém deve saber que esta mulher esteve na eira (Rt 3.14).
Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, naquilo em que eles os acusam de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua intervenção (1Pe 2.12).
Seja prudente o tempo todo!


2.  Não andeis como néscios!    -   Por outro lado, o néscio é o tipo de pessoa que é desprovido de conhecimento, de discernimento; aquele que não tem aptidão ou competência; incapaz, inepto. Ao apontar para o néscio, Paulo não está fazendo alusão somente às pessoas do mundo. Existem muitos néscios dentro das igrejas. É o tipo de pessoa que carrega uma Bíblia para não possui nenhum conhecimento sobre ela; é alguém que, mesmo já tendo lido a Bíblia algumas vezes, não sabe discernir nada do que leu; é o tipo de pessoa que está na igreja desde o “berço” e não tem nenhuma aptidão ou competência para ser útil na obra.  Em Efésios 5.15,16, Paulo está alertando, exortando os irmãos para que de fato andem como cristãos (Ef 4.17; 5.18). Eles deveriam fazer todo o esforço necessário para jamais agir como imprudentes. Procedendo dessa maneira, poderiam aproveitar todas as oportunidades para fazer o bem, mesmo nos dias maus. Paulo adverte que a verdadeira vida está na plenitude do Espírito Santo de Deus, visto que, por intermédio dEle, pode-se ter a mais pura comunhão com Deus.


3.   Andeis como sábios!     -    Lembremos: sabedoria é a arte de viver a vida na perspectiva da Palavra de Deus. Não significa ter conhecimento intelectual. Há gente com muito conhecimento, mas vive cometendo tolices. A sabedoria é viver no centro da vontade de Deus, e tomar as decisões corretas. A sabedoria é encarnar Cristo em nosso viver diário. Cristo é a nossa Sabedoria (1Co 1.30).    Em Tg 3.13, lemos uma pergunta: “Quem entre vós é sábio e tem conhecimento?”. A reposta vem na sequência: “Mostre suas obras pelo seu bom procedimento, em humildade de sabedoria”. Observa-se que ser “sábio” significa ter um “bom procedimento”. O adjetivo “bom” ou “condigno” (ARA) (gr. kalos) significa “bonito de olhar, excelente em sua natureza e características”. O sábio é aquele que tem um comportamento admirável.  

A sabedoria que vem do alto é“pura”. Livre de imoralidades e livre de motivações egoístas e pecaminosas. 

A sabedoria que vem do alto é “pacífica”. Isso não significa encobrir o pecado. A paz não milita contra a santidade.

Podemos e devemos sempre falar a verdade, mas de forma gentil e mansa. Ser gentil não significa ser fraco. Ser santo não significa ser truculento com as pessoas.

A sabedoria que vem do alto é “moderada” (gr. epieikes), ou “indulgente” (ARA), “amável” (NVI). Significa ser bondoso e pronto para se submeter, e não fazer exigências muito rigorosas. 

Salomão disse que o andar do cristão é como a luz da aurora, vai brilhando, brilhando, até ser dia perfeito (Pv 4.18). A cada dia o cristão vai crescendo e progredindo para ser mais parecido com Cristo, refletindo o seu caráter. Um andar verdadeiro, sério e comprometido com Deus levará outros a dizerem por si mesmo, como a sunamita, que afirmou ao seu marido: “[...] este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (2 Rs 4.9). O cristão tem que ter um andar sério e comprometido com Cristo para que seja capaz de silenciar os incrédulos naquilo que falam mal de nós (1 Pe 2.15; 3.16). 

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                    III.    VENCENDO OS DIAS MAUS

1.   Remindo o tempo   -   Infelizmente as pessoas estão acostumadas a viver como se o tempo fosse um recurso inesgotável. Mas essa é uma perigosa ilusão. Há um ditado que diz que o tempo é a moeda mais valiosa que existe. O tempo é aquele tesouro que uma vez perdido, jamais pode ser recuperado.    O tempo apresenta oportunidades que passam para nunca mais voltar. Um antigo provérbio diz que há três coisas que nunca mais voltam: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Essas três coisas jamais voltam porque não podemos controlar o tempo a ponto de fazê-lo voltar ao momento que já se passou. Por isso devemos remir o tempo aqui e agora.    William Hendriksen diz que naquele contexto remir o tempo, ou aproveitar ao máximo as oportunidades, significa para o crente mostrar por meio de sua vida e conduta o poder e a glória do Evangelho. Isso envolve denunciar o mal, enriquecer-se de boas obras, desfrutar da segurança da salvação, fortalecer a comunhão, conquistar o próximo para Cristo e glorificar a Deus através de todas as coisas.
Mas priorizar as coisas de Deus com nosso tempo não significa menosprezar as diversas áreas de nossas vidas terrenas. Há pessoas que dizem só ter tempo para a obra de Deus e desprezam suas famílias, seus trabalhos, seus estudos e outras responsabilidades. Na verdade essas pessoas falham em perceber que dedicar o devido tempo e a atenção necessária a essas outras coisas também é fazer a vontade de Deus.   Uma pessoa que anda remindo o seu tempo é uma pessoa que não desperdiça as oportunidades com a falta de organização.     A primeira coisa a ser considerada quando o assunto é a organização do tempo, é que existe um tempo certo para cada coisa. O sábio escritor bíblico fala sobre isso em sua maravilhosa reflexão sobre o tempo (Eclesiastes 3:1-8). Só é capaz de remir o tempo aquele que entende esse princípio. 


2. Remindo o tempo e a Volta de Jesus   -  Em 1948, Israel foi reconhecido como um estado soberano, essencialmente pela primeira vez desde o ano 70 d.C. Deus prometeu a Abraão que sua posteridade teria Canaã como “posse eterna” (Gênesis 17:8), e Ezequiel profetizou uma ressurreição física e espiritual de Israel (Ezequiel 37). Ter Israel como nação em sua própria terra é importante à luz da profecia dos tempos do fim por causa da proeminência de Israel na escatologia (Daniel 10:14; 11:41; Apocalipse 11:8).
Com esses sinais em mente, podemos ser sábios e discernidores em relação à expectativa dos tempos do fim. Não devemos, no entanto, interpretar nenhum desses eventos isolados como uma clara indicação da chegada iminente dos tempos do fim.   Deus nos deu informações suficientes para que possamos estar preparados, e é isso que somos chamados a fazer enquanto nossos corações clamam: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20). Devemos estar vigilantes e prontos, sabendo que ninguém sabe o dia ou a hora da volta de Cristo (Mateus 24:36), mas mantendo nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé (Hebreus 12:2). Como cristãos, devemos estar sempre prontos para dar razão da esperança que temos (1 Pedro 3:15) e viver em santidade e retidão, sabendo que um dia prestaremos contas a Deus (2 Coríntios 5:10).


3.   Os dias são maus   -    Em 2 Coríntios 4.4, compreendemos quem é o deus deste século; o apóstolo João diz que o mundo jaz no Maligno (1 Jo 5.19). Paulo aconselha cada cristão a jamais amoldar-se ao padrão desse mundo sem Deus, pois ele é mal (Rm 12.2). Paulo descreve muito bem os dias maus quando fala que Cristo se entregou a si mesmo pelos nossos pecados para nos desarraigar, isto é, arrancar, tirar deste mundo perverso (Gl 1.4). A expressão os dias maus se refere a esta era em que estamos vivendo, na qual Satanás exerce influência maléfica. Ao escrever para Timóteo, Paulo chama esses últimos dias de trabalhosos (2 Tm 3.1), um tempo marcado pelo baixo nível de moralidade e desprezo à verdadeira espiritualidade produzida pela Bíblia. Entendemos que os dias maus sempre foram enfrentados pela Igreja do Senhor, mas cada cristão deve estar consciente de que os dias maus irão se intensificar cada vez mais se opondo em tudo contra Deus, seus planos e seu povo. Esse comportamento é o que Paulo descreveu como batalha espiritual (Ef 6.10-12). Reconhecemos que estamos enfrentando os dias maus, porém a Igreja não entra em crise de desespero, de medo, pois é consciente de que já foi tirada do poder do Maligno. Assim, um salvo em Cristo pode ficar atribulado, mas não angustiado; perplexo, mas não desanimado; perseguido, mas não desamparado; abatido, mas não destruído (2 Co 4.8,9); pois maior é o que está em nós (1 Jo 4.4).







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Saulo Marafon

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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sexta-feira, 12 de abril de 2024

LIÇÃO 03 - O CÉU - O DESTINO DO CRISTÃO.

 

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II




                    TEXTO ÁUREO  

"Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." (Fp 3.20)


                    VERDADE PRÁTICA 

O  crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 3. 13, 14, 20, 21; Ap 21. 1-4



                            INTRODUÇÃO 

Atualmente parece que as pessoas estão cada vez mais receosas em afirmar que o Céu é um lugar. Isso porque a existência do Céu não pode ser provada através de ensaios científicos ou medida através de experiências físicas. As informações sobre o Céu estão testemunhadas exclusivamente nas Escrituras; e sua existência como um lugar real só pode ser aceita pela fé.       Então para aqueles que creem na autoridade e inspiração da Bíblia, não há qualquer dúvida de que o Céu é um lugar real. Antes da crucificação Jesus avisou aos Seus discípulos que Ele estava indo para a casa do Pai (João 14:2,3). A sequência da narrativa bíblica informa muito claramente que pouco depois de sua ressurreição, Jesus ascendeu ao Céu com um corpo ressurreto (Atos 1:9-11).     No testemunho de Estêvão antes de morrer apedrejado pela causa do Evangelho de Cristo, ele declarou que estava vendo o céu aberto e o Filho do Homem de pé à direita de Deus (Atos 7:55,56). O apóstolo Pedro também ensina que Jesus subiu ao Céu e agora está à direita de Deus (1 Pedro 3:22).

Uma das perguntas bíblicas mais difíceis de serem respondidas é aquela que procura saber como é o Céu. No momento nossa capacidade intelectual é muito limitada para se quer esboçar algo nesse sentido. O apóstolo Paulo foi alguém que teve o privilégio de visitar o Céu. Ele escreve que foi levado ao terceiro céu, mas não teve permissão de contar o que ele presenciou ali. Ele se limita a dizer que ouviu palavras inefáveis que ao homem não é permitido pronunciar.      O apóstolo João foi outro que contemplou o Céu e registrou tudo no livro do Apocalipse usando predominantemente a linguagem simbólica, já que nossa linguagem limitada é incapaz de descrevê-lo. Mas apesar de a Bíblia não fornecer detalhes específicos de como é o Céu, ela deixa claro que o Céu é maravilhoso porque nele se manifesta a glória de Deus de uma forma inimaginável.



                I.  CÉU - O ALVO DE TODO CRISTÃO 

1.   Definindo céu   -  Para o crente não correr o risco de ter qualquer assimetria quanto ao ensino sobre o Céu, deve procurar crer no que a Bíblia diz; caso contrário, poderá matizar diversas combinações erradas. São abundantes as concepções e descrições que as pessoas dizem ter sobre os Céus, falando em visão e revelações que tiveram, apresentando concepções totalmente humanas e alinhadas à glória desta vida. Evitemos todas essas coisas e vivamos a esperança do Céu no que está preconizado na Bíblia. Cremos que um crente salvo pode ter o gozo e o prazer de sonhar com o arrebatamento, com os Céus, porém, em momento algum, Deus lhe dará visões ou revelações para que se torne um protagonista ou o único para revelar novas coisas, posto que isso já está na Palavra. O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro Céu, mas nunca buscou descrever em linguagem humana a realidade do Céu; apenas disse que ouviu palavras inefáveis que ao homem não é lícito falar (2 Co 12.4). Paulo foi o maior evangelista do mundo, pregou por todas as partes (Rm 15.19), mas deixou claro que foi escolhido para libertar as pessoas das trevas pela mensagem do evangelho de Cristo (At 26.18), no entanto, quanto às coisas que viu no Céu, não as relatou. Melhor que ficar tentando sonhar sobre o Céu ou descrevê-lo, é apegar-se à promessa e viver em santidade para poder entrar lá.  Na teologia judaica, havia uma pluralidade de Céus, em um total de sete, destacando Deus como o Deus dos Céus (Jn 1.9).  Aqueles que têm mente e coração voltados para este mundo irão sufocar a mensagem da cruz e a esperança do Céu (Mt 13.22). Pastores, professores, ensinemos a Bíblia no que diz respeito ao Céu, levando mais e mais cada cristão a pensar no tema, pois, se assim for, haverá um motivo maior para não limitarmos nossa vida apenas a esta. Como bem falou Paulo, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Co 15.19).


2.  O céu conforme o ensino de Paulo   -  Muito provavelmente a expressão “terceiro céu” foi usada por Paulo para garantir que seus leitores realmente entendessem o que ele estava dizendo. Então ao falar em “terceiro céu” ele estava estabelecendo uma clara diferença entre esse lugar para onde ele foi arrebatado e os níveis inferiores do céu.    Embora o texto não especifique, havia uma enumeração comum que dividia o céu em três níveis. O primeiro céu seria a atmosfera terrestre. É o céu onde estão as nuvens e onde os pássaros voam. O segundo céu seria o firmamento, o espaço. É no segundo céu que estão as estrelas e os corpos celestiais.     Ele diz conhecer um homem que havia sido arrebatado ao terceiro céu há quatorze anos da data em que estava escrevendo. No terceiro céu esse homem ouviu palavras inefáveis, coisas impronunciáveis que ao homem não é permitido falar.    Um indício do que o apóstolo teria visto pode ser entendido pela forma com que ele aplica a expressão “terceiro céu” como sinônimo de “paraíso”. Isso significa que Paulo foi levado ao lugar onde Deus habita; o lugar onde Ele se assenta em seu trono e governa todo o universo e dirige a História. Paulo não explica como é o terceiro céu, mas ele diz que ali é o paraíso.    Em outras palavras, se os falsos apóstolos diziam ter experiências sobrenaturais para contar, Paulo podia dizer que esteve na presença do próprio Deus. Ele foi ao lugar mais elevado que alguém poderia ir. Ainda assim ele preferia muito mais falar sobre seus sofrimentos por amor a Cristo.


3.   O alvo do cristão   -  O cristão tem como meta as coisas que são de cima ( Cl 3.1,2), não se amoldando mais com este mundo pecaminoso (Rm 12.2), Era assim que Paulo procedia, sua meta, depois que Cristo o encontrou, era o Céu de glória (Fp.3.14). Na definição de alvo, que se trata de um substantivo masculino (skopos, “escopo”), observador, guarda, sentinela, sinal distante para o qual se olha, alvo ou fim que alguém tem em vista.   Pedro diz que nós somos gerados para uma viva esperança (1 Pe 1.3; 2 Co 1.3; Ef 1.3; Jo 3.3; 1 Pe 3.21). O cristão não força o desejo para ir ao Céu, não faz algo na Igreja só porque quer ir para o Céu, e não para o Inferno. Na verdade, o desejo do Céu é consequência da nova natureza que recebeu pelo novo nascimento.  Vale dizer que, com essa nova natureza e com os olhos voltados para o Céu, os dissabores, os revezes desta vida, as perdas, lutas e problemas, jamais poderão sucumbir tamanho anelo, posto que a promessa do Céu, morada de Deus, como nossa nova residência, nos leva a superar tudo. Assim, um cristão que vive sua vida influenciada pelo desejo do Céu nesta terra prossegue incólume (sem lesão ou ferimento; livre de dano ou perigo; são e salvo; intato, ileso.), não temendo a nada, pois é consciente de que sua pátria definitiva está nos Céus (Fp 3.20).

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                II.   A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE 

1.  O novo céu e a nova terra    -   Biblicamente, o que se pode compreender pela expressão “novos Céus e nova terra” é que, escatologicamente falando, haverá uma transformação completa da criação atual por meio do poder de Deus, dando surgimento a uma nova ordem celestial e também terrenal, ao que podemos denominar de estado perfeito. Pelo seu grande poder, o Deus eterno criará novos Céus e nova terra, o que quer dizer que todo esse sistema atual será banido, dando surgimento a uma terra e Céu renovados, sem a presença do pecado, do mal, da morte, de todo tipo de sofrimento. Na verdade, o que podemos dizer sobre a expressão bíblica “novos Céus e nova terra” é que a ação divina que trará a transformação plena e total mostra que, no final de tudo, a vitória de Deus será completa em todos os aspectos. Isso se notará pela criação de tudo outra vez pelo seu grande poder, o que evidenciará a vitória dEle sobre todos os poderes e forças do mal, incluindo o pecado e Satanás.    O cristão deve ser consciente de que o novo Céu e nova terra são uma promessa bíblica, não se trata de utopia, não é algo simbólico apenas para expressar um tipo de esperança e vida eterna com Deus, mas será, na verdade, o surgimento de uma nova ordem, um estado futuro literal, pois é isso que gera ainda mais no nosso coração a esperança da vida futura e o desejo de continuarmos firmes, constantes e abundantes no trabalho do Senhor até que tudo isso se concretize (1 Co 15.58).


2.   A linda cidade como nossa nova morada    -   No livro do Apocalipse se faz menção à Nova Jerusalém, e o interessante é que ela desce do Céu, é vista como uma cidade santa, a qual é descrita como a habitação do povo de Deus. Essa cidade representa perfeição e expressa a presença de Deus no meio do seu povo.   Portanto, biblicamente, a Nova Jerusalém tem sua estupenda glória escatológica. Ela é descrita por sua beleza, que brilha como a luz por causa da glória de Deus. Não existe nada neste mundo que possa expressar a glória dessa nova cidade. Ao se fazer menção de suas doze portas com seus muros, é um representativo das doze tribos de Israel, mas no seu simbolismo quer falar sobre a inclusão de todas as pessoas. As fundações estão adornadas com pedras preciosas escritas com os nomes dos doze apóstolos de Jesus. Nessa nova cidade não há templo físico, pois toda ela é, na verdade, a morada de Deus. Para representar a vida eterna e a comunhão com Deus, essa nova cidade possui o rio da água da vida, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. Amados, como é maravilhoso atentar para esse assunto, que deve gerar gozo no coração do salvo em Cristo, porque a nossa nova morada celestial, a Nova Jerusalém, é uma promessa bíblica, deixando claro que haverá um novo tempo, uma nova ordem, na qual os salvos desfrutarão de uma comunhão perfeita e para sempre com Deus. Essa promessa gera cada vez mais esperança em nossos corações. Portanto, vivamos em santidade e obediência para entrarmos nessa cidade santa pelas portas.

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                    III.   CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1.  Estaremos onde Deus está    -    A jornada cristã pode findar de duas maneiras: primeiramente, com a morte de um crente salvo, à qual ainda está sujeito, porém, ela não é o fim, mas o início de uma nova vida eternal com o Pai. Por isso que são bem-aventurados os que morrem no Senhor (Ap 14.13). Jesus Cristo garantiu a vida eterna aos seus servos (Jo 11.15-16). Acrescenta-se a isso que o mortal se revestirá da imortalidade, como falou Paulo (1 Co 15.51-55). A outra maneira de a jornada cristã neste mundo findar é com o arrebatamento, que poderá acontecer a qualquer momento (1 Co 15.52; 1 Ts 4.17).     O cristão que vive a esperança da vinda de Cristo é consciente, pelas Escrituras, de que brevemente estará onde Cristo vai estar, o que gera um profundo contentamento, gozo na alma e o desejo de viver ainda mais em santidade, pois não somente apenas o veremos, mas seremos semelhantes a Ele. Viveremos onde Cristo vive desfrutando do seu amor, de sua glória, poder e santidade. Vivemos nossa jornada neste mundo com o coração no Céu, pois lá é que está o nosso tesouro (Lc 12.34).


2.   As lágrimas cessarão    -    O Céu é o fim da nossa jornada pelo fato de que, ao chegarmos lá, será definitivamente completa a nossa salvação e redenção, não precisaremos mais nos esforçar para vencer ou fugir do pecado; doravante viveremos em um estado de perfeição plena, sendo como Jesus é. Ao chegar ao Céu, toda a expectativa das promessas vividas neste mundo se cumprirá, viveremos agora a real promessa. Por fim, ainda podemos dizer que o Céu é o fim da jornada do crente salvo porque se juntará com seus entes queridos: aqueles que partiram desta vida antes de nós, os veremos em corpos gloriosos.  Ao falarmos de lágrimas, elas podem expressar duas coisas: tristezas e alegrias. Porém, quando João diz que Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima (Ap 21.4), na verdade, está se referindo às lágrimas que foram geradas por causa das tristezas humanas, resultado de grandes misérias, tragédias e males. Como vivemos em uma nova ordem, um novo sistema, não haverá mais razões para lágrimas, visto que tudo já ficou para trás. Algo que tem gerado lágrimas em muitos olhos, inclusive dos salvos, é a morte de um membro da família, de um amigo ou parente, porém, tais lágrimas deixarão de existir porque perante Deus a morte já foi destruída (Ap 20.14). Tudo que fazia parte da velha ordem, do antigo sistema, dor, luto, pranto, tudo já é passado. Ainda que enfrentemos lutas e batalhas nesta vida, a promessa de que tudo vai mudar para melhor é revigorante e um conforto para nossa alma, razão pela qual Paulo diz que as tribulações do tempo presente não podem ser comparadas com a glória que será revelada (Rm 8.18). 


3.    O Céu como repouso eterno   -   A vida no Céu será marcada pela união e comunhão de todos os santos, tantos os que foram antes de nós como os que foram transformados juntos. Não haverá contenda, mentiras, divisão e separação, pois tudo isso fazia parte da velha ordem e da velha natureza. Ademais, como o Céu é um lugar de santidade, nele só entrarão os santos, não teremos vizinhos de vidas comprometidas com o pecado (Ap 21.8,27; 22.15), razão por que não viveremos mais as injustiças e as maldades que eram cometidas pelos que viviam na prática do pecado.  

O corpo glorificado é sem limitações físicas, não está mais sujeito às doenças e fraquezas. A glória futura do nosso corpo acontecerá conforme ensinou Paulo em 1 Coríntios 15.35-54. Na eternidade, nosso corpo será imortal e, não importa a forma, o jeito, a maneira como o crente morreu, pelo poder maravilhoso de Cristo Jesus, os restos mortais serão ressuscitados. A grande promessa da Palavra é que brevemente os mortos em Cristo serão ressuscitados, os vivos transformados e juntos estaremos para sempre com o Senhor no Céu de glória (1 Ts 4.17). Nós vivemos firmados nessa promessa gloriosa (1 Co 15.12-19). Na eternidade com Deus, o cristão receberá o descanso (Ap 14.13); já o ímpio, na eternidade jamais o terá (Ap 14.11). Isso mostra a diferença do destino do salvo e do perdido. Ao falarmos que o Céu é o nosso lugar de descanso, não estamos dizendo que no Céu não haverá atividade, nada disso, mas como teremos um corpo glorificado, ele não estará mais sujeito ao cansaço da vida física, não terá qualquer necessidade. Vivendo no Céu de glória, o cristão estará no seu estado completo, absoluto, com satisfação plena. 







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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

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         BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida Século 21

Bíblia de estudo das Profecias

Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

https://estiloadoracao.com/como-e-o-ceu/

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sexta-feira, 5 de abril de 2024

LIÇÃO 02 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA.

Pb. Junio - Congregação Boa Vista II

 



                    TEXTO ÁUREO

"Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão." (Lc 13.24)


                VERDADE PRÁTICA

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível para o crente entrar no Céu.


        LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 7. 13,14; 3. 1-10



                        INTRODUÇÃO

O caminho que atrai as multidões e não as deixa se afastar; a porta é larga e o caminho é amplo, e nele existem muitos viajantes. Em primeiro lugar: “Você terá abundante liberdade nesse caminho; a porta é larga e se mantém aberta para tentar aqueles que procuram esse caminho. Você pode atravessar essa porta com toda sua luxúria, ela não restringe os seus apetites ou suas paixões. Você terá bastante espaço para seguir o caminho do seu coração e a visão dos seus olhos”. É um caminho amplo e nada existe que possa limitar aqueles que o percorrem. No entanto, eles vagueiam sem parar. Trata-se de um caminho cheio de atalhos, existe a possibilidade de escolher os diferentes atalhos do pecado. Em segundo lugar: “Você terá muitos companheiros nesse atalho, pois existem muitos que entram por essa porta e seguem esse caminho”. Se seguirmos a multidão, será para praticar o mal. Se acompanharmos essas pessoas, estaremos percorrendo o caminho errado. Faz parte da nossa natureza a inclinação de seguir a corrente e agir de acordo com os nossos semelhantes. Mas estaremos sendo excessivamente complacentes, se estivermos dispostos a receber a condenação e ir com eles para o inferno só pelo privilégio da sua companhia. Eles não irão para o céu conosco. Devemos ser muito cuidadosos, pois muitos irão perecer.

O que existe nele que leva muitos a ficar temerosos. Vamos conhecer o pior que pode nos acontecer para podermos sentar e avaliar as consequências. Cristo cuida fielmente de nós e nos ensina:

Em primeiro lugar, que a porta é estreita. É uma porta estreita e devemos nos humilhar para poder passar. Devemos nos tornar tão pequenos como as crianças. Os pensamentos orgulhosos devem ser suprimidos, devemos nos desnudar, nos anular, abandonar o mundo e tudo que éramos antes. Devemos estar dispostos a desistir de tudo pela nossa atração a Cristo. Em segundo lugar, que o caminho é estreito. Na verdade, precisamos atravessar o deserto, viajando por um caminho estreito cercado pela lei divina, que é excessivamente extensa e torna o caminho estreito. A personalidade deve ser negada, o corpo mantido sob controle e as corrupções dominadas. As tentações diárias devem ser resistidas e os deveres devem ser executados, mesmo aqueles que vão contra nossas inclinações. Devemos suportar as situações difíceis, lutar e nos afligir, vigiar em todas as coisas e caminhar com cuidado e circunspeção. Iremos atravessar muitas tribulações. Em terceiro lugar, sendo a porta tão estreita, e o caminho tão apertado, não é de admirar que poucos o encontrem. Muitos passarão por ele descuidadamente e não farão um grande esforço para achá-lo, pois acreditam estar muito bem e não vêem necessidade de mudar sua maneira de viver. Outros chegam a considerar esse caminho, mas se desviam, pois não gostam de ser limitados ou restringidos. Muito poucos serão os que irão para o céu, comparados aos que irão para o inferno.



                I.   PORTAS E CAMINHOS

1.  A porta estreita    -   O versículo 13 começa falando sobre a porta estreita, στενῆς (stenês), adjetivo que quer dizer apertado. Quando se fala de ser estreito, não quer dizer que é muito difícil ser cristão, pois para isso o Pai providenciou tanto a porta como o caminho (Jo 10.9; 14.6), mas a ênfase aqui é que Jesus Cristo é o único acesso para o homem obter a salvação, visto que Ele morreu pelos pecados da humanidade. Assim, fora dEle não há como ser salvo (At 4.12), porém, é estreito porque, para se obter a vida eterna, é necessário bater de frente com as inclinações naturais. Por estreito, apertado, objetiva-se falar que para seguir o caminho para a vida eterna é preciso obedecer, guardar, atentar para os ensinos de Cristo. O ser humano não pode passar por essa porta com a bagagem do eu, do pecado, da vida narcisista, hedonista, mas requer um negar-se, que envolve o ato de sacrificar seus próprios interesses, desejos e opiniões, priorizando então a gloriosa vontade de Deus, um viver segundo seus princípios (Mt 7.21). Os que desejam entrar pela porta estreita precisam nascer de novo, pois irão se despir do velho eu (Gl 2.20), estando prontos para viver uma vida em total e plena obediência aos ensinos de Cristo Jesus, especialmente em poder praticar a justiça e o amor ao próximo, exercendo a misericórdia e a humildade. A máxima da lei, como bem pontuado por Cristo, está apoiada primeiramente no amor verdadeiro para com Deus, em segundo lugar, no amor ao próximo (Mt 22.37-40).


2.   O caminho apertado    -   Não estaremos nos céu logo que atravessarmos a porta estreita, nem em Canaã, assim que tivermos cruzado o Mar Vermelho. Na verdade, precisamos atravessar o deserto, viajando por um caminho estreito cercado pela lei divina, que é excessivamente extensa e torna o caminho estreito. Será um caminho cercado por espinhos, abençoado por Deus, mas cheio de dificuldades. Os corpos que carregamos, cheios de corrupção, dificultam a prática do nosso dever; mas à medida que o entendimento e a vontade crescem, esse dever se torna mais firme. Ele se ampliará e se tornará cada vez mais agradável. O caminho é apertado porque não tem facilidade, os que realmente desejam a vida eterna com Deus têm que manter a perseverança, verdade, santidade, disciplina, dedicação, para com os tais que assim vivem, o Senhor jamais os abandonará, mas estará com cada um até o momento final (Mt 28.20).


3.   Porta larga e caminho espaçoso   -  As metáforas da porta larga e do caminho espaçoso apresentam a vida que o ser humano vive no seu egoísmo, negligenciando a vontade de Deus e procurando estabelecer seu próprio estilo de vida. Os que vivem na porta larga e no caminho espaçoso são autoindulgentes, querem glorificação pessoal, priorizam suas vontades e desejos, isso porque não querem fazer qualquer tipo de renúncia. É a vida totalmente dominada pelo materialismo; procuram apenas viver dominado pelos bens materiais, querem conforto, riqueza, há uma ganância que domina o coração dessas pessoas. Os que priorizam a porta larga e o caminho espaçoso são individualistas e insensíveis, querem saber apenas de si, jamais dos outros, são dominados pela imoralidade, tendo comportamento totalmente fora da Palavra de Cristo, sendo promíscuos, infiéis, não atentando sob hipótese alguma para os valores do Reino de Deus.   O servo do Senhor deve atentar para o conselho do salmista, de não andar segundo o conselho dos ímpios, não se deter nos seus caminhos, nem se assentar na roda dos escarnecedores, pois tudo isso perecerá (Sl 1.1,16).  

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                    II.    POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA É DIFÍCIL

1.   Uma porta aberta, porém difícil   -   Entendemos que a porta estreita é a porta da renúncia, descrita em Mateus 16.24, requer autonegação, autoindulgência, desprezo ao espírito egoísta, mundanismo, imoralidade (1 Ts 4.3;1 Jo 2.15). Envolve sacrifício pessoal, isto é, desprezo aos prazeres mundanos, o que requer um alinhamento aos ensinos de Cristo. A porta estreita aponta para o novo nascimento (Jo 3.3,5); assim, a velha natureza com seus desejos pecaminosos não podem prevalecer, de modo que é preciso despir-se dela com toda a sua bagagem (Ef 4.22; Cl 3.9). Os que entram pela porta estreita, além de fazer uma renúncia própria, terão que enfrentar oposições oriundas do lado de fora, as quais combaterão fortemente para levar o seguidor de Cristo a negar a fé. Essa oposição vem do mundo dominado por Satanás (2 Co 4.4), isso pelo fato de não se coadunarem com os ensinos da Bíblia, dos valores cristãos, de modo que suas ideologias e valores confrontam fortemente o que as Sagradas Escrituras ensinam. Assim, o cristão poderá ser perseguido por causa de sua fé e posição. Para resistir, o cristão precisa ser fiel, perseverando na fé em Cristo Jesus. Os valores cristãos e seus defensores sempre serão confrontados. Nesse sentido, diz David Platt: O Evangelho é a força vital do cristianismo e proporciona o fundamento para confrontar a cultura, pois, quando cremos de verdade no evangelho, começamos perceber que ele não só constrange o cristão a confrontar as questões sociais à sua volta, mas também cria de fato uma confrontação com a cultura ao seu redor — e de dentro de nós. (PLATT, 2016, p. 17).


2.   As oportunidades da porta larga são atraentes    -    No caminho espaçoso, pode acontecer aparentemente uma imediata gratificação, isso pelo fato de as escolhas serem livres, sem qualquer exigência, atendendo o gosto do cliente da forma que ele quer e deseja, como diz Paulo, “amigos dos prazeres” (2 Tm 3.4, ARA). Prevalece nesse caminho espaçoso a realização de todas as concupiscências da carne, as paixões mundanas. Na porta larga, as oportunidades são atraentes porque não há perseguição, contrariedade, oposição, ninguém é dono de ninguém, cada um é livre para viver do jeito que quer e pensa, não há críticas. Há, na verdade, uma sensação de absoluta liberdade, não há qualquer expressão que gere um sentimento de consequência, de responsabilidade. Na verdade, todos quantos passam a entrar pela porta larga e trilhar o caminho espaçoso têm um destino triste, horrível, pois caminham para a destruição, para a aniquilação, para a perdição eterna (Dn 12.2; Mt 3.12; 18.8; 25.41,46; Mc 9.43; Lc 3.17; 2 Ts 1.9; Jd 6.7; Ap 14.9-11; 19.3; 20.10).


3.   As razões das exigências    -   Quem deseja seguir a Jesus Cristo precisa alinhar sua vida aos seus ensinos e exigências. Crer nEle envolve voltar-se plenamente para a Palavra, sem opiniões próprias, conjecturas, achismo (Jo 7.38). Seja para o mais humilde homem, seja para o mais culto, Cristo só se apresenta como o Salvador. Foi assim que disse para o letrado e culto Paulo: “Eu sou Jesus” (At 9.5). Como bem fala Pedro, “em nenhum outro há salvação” (At 4.12).  Há uma luta tamanha na vida do crente, que é entre a carne e o Espírito (Gl 5.17). Podemos dizer que é nesse particular que se diz também que o cristão deixou de trilhar o caminho dos pecadores para viver no caminho dos justos. Assim, quem passa a entrar pela porta estreita e o caminho apertado vai viver na autonegação, priorizar a santidade e a justiça, pureza moral, buscando ser como o Pai é (Mt 5.48). Envolve também a abnegação, não priorizando seus desejos e vontades, mas, sim, o querer do Senhor, abandonando o pecado de vez, reconhecendo sua pequenez, falhas, erros, iniquidades, anelando um viver pela obediência à Palavra. As exigências para trilhar o caminho estreito não são para dificultar a entrada do cristão no Céu, mas, sim, para torná-lo mais puro a fim de ser como Jesus é (Rm 8.29; 1 Jo 3.2) e colocá-lo em uma perfeita condição de poder caminhar plenamente com o Pai Eterno, o qual é Santo e exige santidade (1 Pe 1.15,16), a verdadeira comunhão (Hb 12.14). Portanto, a vida do cristão que caminha para o Céu deve envolver um novo nascimento, sacrifício, amor, santidade e humildade.

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                        III.    ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMINHO DO CÉU

1.   Arrependimento de pecado    -   O arrependimento é descrito biblicamente como aquela atitude verdadeiramente sincera em reconhecer que é um pecador e necessitar de um Salvador. É descrito também como um pesar sincero de algum ato ou omissão. O verbo grego metanoeō é uma palavra composta — primeiramente temos meta, que quer dizer “depois”, trazendo no seu bojo a questão de mudança; em seguida, vem noeō, “perceber”, que envolve a questão da mente. Daí o surgimento de nous, mente, que se trata do lugar em que acontece a reflexão moral. Assim, arrependimento quer dizer mudar de mente ou propósito, é mudar para melhor (Lc 17.3,4). Na verdade, toda essa mudança está envolvendo o arrependimento do pecado por intermédio do poder do evangelho de Cristo na vida do pecador (Rm 1.16). Na obra Teologia Sistemática Pentecostal, o pastor Antonio Gilberto, falando sobre o arrependimento, diz: O verdadeiro arrependimento é o que produz convicção do pecado; contrição do pecado; confissão do pecado; abandono do pecado, e conversão do pecado. Se essas cinco reações por parte do homem não ocorrerem, não se trata de arrependimento verdadeiro, completo, mas apenas tristeza e remorso: “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte (2 Co 7.10). (GILBERTO, 2009, p. 358).  É preciso ser consciente de que arrependimento não se trata de uma emoção aparente, um simples movimento, todavia, trata-se de uma atitude que envolve mudança de comportamento e comprometimento, e estar pronto para viver e obedecer aos ensinos de Cristo. O arrependimento não é um remorso, pois ele leva a pessoa a uma reflexão de seus pecados, consciente de que precisa abandoná-los, mudar de vida e compreender que só Jesus é quem pode perdoar os pecados cometidos (Mt 9.6; 1 Jo 1.9). O remorso se manifesta de modo intenso como sentimento de culpa, o qual pode até parar a vida de uma pessoa, levando-a diversas doenças.


2.    Confissão de pecados   -   O ato de confessar os pecados faz parte do processo envolvendo o arrependimento. É afirmar e confirmar perante Deus que pecou, errou, que não cumpriu seus mandamentos e leis, não viveu conforme a sua vontade. O ato de confessar envolve uma atitude de humildade, pois revela o quanto somos falhos e fracos em nossa natureza, razão pela qual nos voltamos plenamente para o Deus verdadeiro, o qual pode nos socorrer. No momento em que acontece a confissão por parte do pecador, a pessoa está demonstrando uma atitude também de responsabilidade, pois de fato assumiu o que praticou, sem transmitir para outros as suas culpas, como fez Adão no Éden.  É preciso entender o quanto a confissão de pecados é maravilhosa. Por meio dela pode acontecer a cura como também a liberdade, como é bem pontuado por Salomão: “o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Na confissão, o peso da carga do pecado é deixado de lado, não há mais aquele sentimento de culpa, medo e desespero, pois Jesus alivia tudo (Mt 11.28,29). Pela confissão, Cristo concede o perdão, o qual vem acompanhado da restauração espiritual e emocional, pois o amor de Deus concede o perdão. Quando acontece a verdadeira confissão, a pessoa recebe não somente o perdão, mas uma mudança de vida, de comportamento, de atitudes, não há mais espaço para arrogância, sentimento de grandeza, pois foi humilhando-se diante do Cristo Eterno, por reconhecer os pecados e suas fraquezas, que o perdão foi concedido.


3.    Produzindo frutos de arrependimento     -     Essa foi a prédica alvissareira do enérgico João Batista, quando apareceu pregando no deserto da Judeia (Mt 3.2,8). Não basta apenas fazer confissão de lábios, pois nenhum resultado espiritual se alcançará; antes, é preciso que tudo seja verdadeiro e sincero. A real mudança é provocada pela mensagem divina, causando impacto primeiramente pelo lado interno, que logo se evidenciará pelo lado externo na produção de frutos que provem de fato que tal conversão foi verdadeira. Esses frutos são descritos pelo aspecto bíblico mediante a generosidade, justiça, contentamento, misericórdia, fidelidade, retidão (Lc 3.10-14; Mt 23.23). Os que não têm esses frutos, conforme a linguagem de João Batista, não passam de víboras. Prontamente se pode observar que a conversão não é verdadeira se houver ausência dos frutos.    Um cristão de verdade se nota pela transformação e por estabelecer um novo estilo de vida que se evidencia por atitudes verdadeiras. Os frutos dignos de arrependimento expressam, na verdade, uma mudança radical de vida e um compromisso assumido com Cristo, logo se notará um amor diferente que esse cristão tem, sua vida de humildade, retidão, justiça, a paz, sem qualquer resquício de mágoas, ressentimento, ódio, priorizando a comunhão e reconciliação com todos. Sua vida é desejosa pela pureza moral, não querendo mais o estilo de vida liberal e pecaminoso que outrora tinha. Por fim, os que possuem frutos dignos de arrependimento brilham em meio às trevas (Mt 5.14-16), dando um testemunho verdadeiro (Fp 2.15), influenciando outros por meio de seu viver exemplar e santo, pois tal procedimento revela um viver que se harmoniza com os ensinos do amado Mestre, Jesus.





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AUTOR: PB. José Egberto S. Junio, formato em teologia pelo IBAD, Profº da EBD. Casado com a Mª Lauriane, onde temos um casal de filhos (Wesley e Rafaella). Membro da igreja Ass. De Deus, Min. Belém setor 13, congregação do Boa Vista 2. 

Endereço da igreja Rua Formosa, 534 – Boa Vista - Suzano SP.

Pr. Setorial – Pr. Davi Fonseca

Pr. Local – Ev. Antônio Sousa

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         BIBLIOGRAFIA


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Livro de Apoio, A Carreira que  nos está proposta - Comentarista Pr. Osiel Gomes, Editora CPAD.

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