" Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para Salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego." Rm 1.16
VERDADE PRÁTICA
A epístola aos Romanos mostra que sem a graça divina todos os nossos esforços são inúteis para a nossa salvação e comunhão com Deus.
Leitura Bíblica Rm 1.1-17 ( explicação)
V 01 - Paulo apresenta-se como servo de Jesus Cristo. O nome pessoal "Jesus" significa "Ele certamente salvará" ou "Jeová é Salvação", que de forma estrita equivale a mesma coisa, é precedido pela designação oficial, Cristo (Ungido). Deste Cristo Jesus Paulo é servo, completamente entregue a seu Senhor. Este servo é, ao mesmo tempo, "Um chamado apóstolo".
Ora, no sentido amplo, um apóstolo é alguém enviado ou por meio de quem se envia uma mensagem; portanto, um embaixador, emissário, mensageiro. No grego clássico, o termo podia referir-se a uma expedição naval e "um barco apostólico" era um navio cargueiro. No Judaísmo posterior, "apóstolos" eram emissários enviados pelo patriarcado de Jerusalém a fim de coletar tributo dos judeus da dispersão. No Novo Testamento, o termo assume um sentido distintamente religioso. Em seu significado mais amplo, refere-se a qualquer mensageiro do evangelho, alguém que seja enviado numa missão espiritual, alguém que, nesta função representa aquele que o enviou e leva a mensagem da salvação.
O termo apóstolo ocorre dez vezes nos evangelhos; quase trinta vezes em Atos; mais de trinta vezes nas Espístolas Paulinas e oito vezes no restante do Novo Testamento.
No sentido mais pleno, um homem é apóstolo por toda a vida e onde quer que vá. ele é investido com a autoridade daquele que o enviou e essa autoridade diz respeito tanto à doutrina quanto à vida.
Paulo, pois era apóstolo no sentido mais rico do termo. Seu apostolado era o mesmo apostolado dos Doze.
Vejamos as características do apostolado pleno - o apostolado do Doze e Paulo - eram como se segue:
Primeiro Lugar - os apóstolos haviam sido escolhidos, chamados e enviados por Cristo pessoalmente, receberam sua comissão diretamente dEle (Jo 6.70; 13.18; 15.16).
Segundo Lugar - foram qualificados por Jesus para sua tarefas e passam a ser testemunhas oculares de suas palavras e seus feitos.
Terceiro Lugar - Foram dotados, numa medida especial, com o Espírito Santo, e é este Espírito Santo que os guia a toda verdade.
Quarto Lugar - Deus abençoa sua obra, confirmando seu valor por meio de sinais e milagres e fazendo-os produzir muitos frutos.
Quinto Lugar - Seu ofício não se restringe a uma igreja local nem se estende por breve período. ao contrário destiná-se a toda a igreja e por toda a vida.
V 08 - " Dou graças ao meu Deus." Para este autor, Deus não era uma abstração filosófica, mas um amigo real. Deus era o objeto da confiança e amor de Paulo, aquele a quem tudo devia. Não foi ele o Deus que transformara esse amargo perseguidor num entusiasta promotor do evangelho? Portanto parece apreciar o significado da designação "meu Deus" e as emoções que teriam brotado do coração do apóstolo quando escreveu isso.
"... por meio de Jesus Cristo." Foi por meio dele que as bênçãos foram recebidas. Por isso, também por meio dele devem ser dadas ações de graças
V 14,15 - Paulo está escrevendo aos crentes que vivem em Roma. É compreensível, pois que, quando usa o termo gregos, ele não se limita às pessoas nascidas na Grécia. O que ele tem em mente é: gentios que eram descendentes dos gregos ou formaram o hábito de falar grego e tinham, pelo menos em certa medida, assimilado a cultura grega. O próprio fato de ao apóstolo estar escrevendo em grego e pressupor que os destinatários podem entendê-los prova que. no sentido já indicado, as pessoas a quem ele escreve podiam ser chamadas de gregos.
Ora, sempre que uma pessoa de fala grega ouvia uma conversa feita por estrangeiros, o palavrório deste lhe soava como brrrbrrr. E assim ela denominava o estranho de bárbaro. Alguns destes bárbaros eram, indubitavelmente, pessoas de inteligência inferior, ou eram assim consideradas pelos gregos. Entretanto o evangelho alcança a todos: cultos e incultos, educados e deseducados. Portanto Paulo está dizendo é isto: a minha vocação é pregar o evangelho a gregos e a bárbaros, ou seja, a cultos e a incultos.
INTRODUÇÃO
Romanos a maior obra de Paulo, é a primeira das treze epístolas do Novo testamento. Enquanto os quatro Evangelhos apresentam as palavras e obras de Jesus , romanos explora a importância de sua morte sacrificial. Usando um for de pergunta e resposta, Paulo registra a apresentação doutrinária mais sistemática que há na bíblia. Romanos é mais do que um livro de teologia; é também um livro de exortação prática.
O poeta Samuel taylor Coleridge classificou Romanos como "o livro mais profundo que existe", e o comentarista Godet o chamou de " a catedral da fé". Por causa de sua declaração majestosa do plano da salvação, Martinho Lutero escreveu: " Esta epístola é a principal parte do novo testamento e o evangelho mais puro... Nunca pode ser lido ou ponderado o suficiente, porque quanto mais ele é manuseado, mais precioso ele se torna, ou fica cada vez melhor. A teologia de Romanos é equilibrada pela exortação prática, porque Paulo vê a posição dos crentes como base para sua prática.
I - AUTOR, LOCAL, DATA E DESTINATÁRIOS
- O AUTOR - Todas as críticas concordam com a autoria Paulina, deste livro fundamental. O vocabulário, estilo, lógica e desenvolvimento teológico são consistentes com as outras epístolas de Paulo. Paulo ditou esta carta a um secretário chamado Tércio (16.22), e permitiu que ele escrevesse sua própria saudação. O problema que se levanta não é quanto à autoria, mas quanto à falta de unidade da epístola. Estas variações levaram alguns estudiosos a concluir que os dois últimos capítulos não eram originalmente parte da epístola, ou Paulo deve tê-la expedido em duas edições. Entretanto a maioria dos estudiosos acredita que o Cap. 15 se encaixa de forma lógica com o restante da epístola. É mais simples compreender a lista de saudações, como um esforço de Paulo, como um estranho à igreja romana, de fazer uma lista de seus amigos em comum. Paulo conheceu estas pessoas nas cidades das viagens missionárias. Significativamente, a outra única epístola Paulina que faz uma lista de saudações individuais tinha como destinatários os crentes de Colossos, uma outra igreja que Paulo nunca visitou.
- LOCAL E DATA - Paulo escreveu Romanos aproximadamente em 57 d.c, próximo ao final de sua terceira viagem missionária ( At 18.23-21.14; Rm 15.19). Foi evidentemente escrita durante sua estada de três meses na Grécia ( At 20.3-6), mais especificamente em Corinto. Paulo ficou com Gaio de Corinto ( 16.23 1Co 1.14), e também menciona " Erasto, o responsável por obras públicas, colocou este calçamento com seu próprio dinheiro". A coleta de Paulo nas igrejas da Macedônia e Acaia para os necessitados cristãos em Jerusalém foi feita e ele estava pronto para entregá-la. Aop invés de viajar diretamente para Jerusalém, Paulo evitou o complô dos judeus indo primeiro para o Norte, para Filipos. Ele evidentemente deu a carta a Febe, da igreja de Cencréia, próximo a Corinto, e ela levou para Roma ( Rm 16.1-2).
- DESTINATÁRIOS - A epístola é claramente endereçada " a todos os amados de Deus, que estais em Roma". Com uma população estimada ( à época em que a carta foi escrita) em um milhão e quinhentos mil habitantes, Roma ufanava-se de ser maior do Alexandria, Antioquia e Atenas, afinal de contas, de todas as cidades que compunham o vasto império romano, destacava-se por sua hegemonia, econômica e militar. As excelentes estradas ( algumas permanecem atpe hoje), o sistema de correios e a relativa paz que reinava nos termos mais longínquos do império ( África, Ásia e Europa), eram apenas algumas das contribuições dos romanos para a composição do ambiente onde o cristianismo florescia.
- PROPÓSITO - O propósito imediato da epístola era informar aos cristãos de Roma que Paulo muito em breve, e pela primeira vez, estaria com eles compartilhando das bênçãos do Evangelho.logrando frutos para o reino de Deus (Rm 1.13-15). A igreja em Roma passava por vários problemas, tanto de natureza doutrinária quanto prática. Embora o apostolo não tivesse estado pessoalmente com aqueles irmãos, pois até aquele momento havia sido impedido, é possível que tenha obtido as informações acerca do estado espiritual daqueles cristãos por intermédio de seus cooperadores, entre eles Áquila e Priscila. A igreja precisava de ajuda e os problemas identificados necessitavam de uma resposta urgente, eis o propósito imediato da epístola, Vejamos alguns deles: A) estava a influência dos judaizantes, maléficos e inconsequentes defensores dos preceitos cerimoniais judaicos ( Rm 2.17; 3.1-31; 7.13); B) a participação de alguns crentes gentios à mesa dos alimentos sacrificados aos ídolos prática que entre outras, eram ofensivas aos costumes judaicos; C) duvidas em relação a posição de Israel diante de Deus, uma vez que os judeus haviam rejeitado o Messias. Deve também questões de ordem doutrinária, Paulo tratou de temas de ordem mais didática - didática porque esses temas não tinham como objetivo solucionar problemas. mas auxiliar na vivência cristã, exemplos: 1) A fé (1-4); 2) a justiça de Deus (5 e 8); 3) a graça de Deus em Cristo (6); 4) o matrimônio (7); 5) a moralidade e a ética cristã (12-16).
Palavra - chave: A justiça de Deus.
O tema de Romanos pode ser encontrado em Rm 1.16,17; Deus oferece a dádiva de sua justiça a todos os que vierem a Cristo pela fé. Paulo escreve Romanos para revelar o plano soberano de Deus para a salvação (1-8), para mostrar como Judeus e Gentios se encaixam neste plano (9-11) e para os exortar a que vivam vidas harmoniosas e justas (12-16). De sua ampla apresentação do plano divino de salvação, Paulo vai desde a condenação até a glorificação, e da verdade exposta a uma verdade prática. Palavras -chaves como Justiça, Fé, Lei, Todos e pecado, aparecem pelo menos sessenta vezes nesta epístola.
Versos - chave - Romanos 1.16-17 e 3.21-25.
Capítulo -chave - 6-8 - A passagem central de Rm 6-8 é o fundamento de todo o ensino sobre a vida espiritual, as respostas para as perguntas de como ser liberto do pecado, como viver uma vida equilibrada sob a graça e como viver uma vida cristã vitoriosa através do poder do Espírito Santo estão contidas nesta passagem, muitos consideram esta passagem como a principal sobre nossa conformidade à imagem de Jesus Cristo.
ANÁLISE DE ROMANOS
A análise vai ser dividida assim: A revelação da justiça de Deus (1-8); A reivindicação da justiça de Deus (9-11); A aplicação da justiça de Deus (12-16).
- A REVELAÇÃO DA JUSTIÇA DE DEUS ( 1-8) - O tema do livro está em Rm 1.16,17, porque combina os três conceitos cruciais de salvação, justiça e fé.
Esta parte da justificação ( 3.21-5.21) enfatiza e desenvolve o tema da provisão de Deus para as necessidades do homem. Os primeiros sete versículos são o centro do livro (3.21-31), revelando que em Cristo, Deus é Tanto Juiz como Salvador. A justificação é pela graça ( fonte de salvação; 3.21-24), pelo sangue ( a base da salvação; 3.25,26), e pela fé ( a condição da salvação; 3.27-31).
O cap. 4 ilustra o princípio da Justificação pela fé independente de obras na vida de Abraão. A justificação resulta em reconciliação entre Deus e o homem (5.1-11). Ela é trazida pelo amor de Deus, mesmo que nada houvesse que suscitasse tal amor ( 5.6), um amor sem medida ( 5.7,8) e nunca cessa ( 5.9-11). Em 5.12-21, Paulo contrasta os dois Adãos e os resultados opostos destes dois atos. A justiça do swegundo Adão é imputada a todos que confiam nele, levando-os a reconciliação.
O cap. 6 descreve o relacionamento do crente com o pecado: em sua posição ele está morto para o princípio do pecado ( 6.1-14) e para a prática do pecado ( 6.15-23). A realidade da identificação com Cristo é a base para uma vida cristã santificada. Após descrever a emancipação dos cristãos em relação à lei, Paulo se volta para a obra do Espírito Santo que habita e capacita os crentes ( 8.1-17). O tópico seguinte mais importante depois da condenação, justificação e santificação é a glorificação ( 8.18-39). todos os cristãos podem saber como será a época quando eles serão perfeitamente confirmados a Jesus Cristo não somente na situação onde se encontram (presente) mas também na prática (ressurreição futura).
O cap. 4 ilustra o princípio da Justificação pela fé independente de obras na vida de Abraão. A justificação resulta em reconciliação entre Deus e o homem (5.1-11). Ela é trazida pelo amor de Deus, mesmo que nada houvesse que suscitasse tal amor ( 5.6), um amor sem medida ( 5.7,8) e nunca cessa ( 5.9-11). Em 5.12-21, Paulo contrasta os dois Adãos e os resultados opostos destes dois atos. A justiça do swegundo Adão é imputada a todos que confiam nele, levando-os a reconciliação.
O cap. 6 descreve o relacionamento do crente com o pecado: em sua posição ele está morto para o princípio do pecado ( 6.1-14) e para a prática do pecado ( 6.15-23). A realidade da identificação com Cristo é a base para uma vida cristã santificada. Após descrever a emancipação dos cristãos em relação à lei, Paulo se volta para a obra do Espírito Santo que habita e capacita os crentes ( 8.1-17). O tópico seguinte mais importante depois da condenação, justificação e santificação é a glorificação ( 8.18-39). todos os cristãos podem saber como será a época quando eles serão perfeitamente confirmados a Jesus Cristo não somente na situação onde se encontram (presente) mas também na prática (ressurreição futura).
- A REIVINDICAÇÃO DA JUSTIÇA DE DEUS ( 9-11) - Temos a impressão de que Deus rejeitou seu povo, Israel, mas na verdade foi o povo quem rejeitou seu Messias. A rejeição de Deus em relação a Israel é somente parcial ( há um remanescente espiritual que confiou em Cristo) e temporária ( eles serão enxertados novamente). De modo muito apropriado, Paulo cita com frequência o Antigo Testamento nesta parte, e ele enfatiza que Deus será fiel às promessas da aliança e restaurará Israel.
- A EXPLICAÇÃO DA JUSTIÇA DE DEUS ( 12-16) - Paulo reconhece que o comportamento deve ser construído sobre a fé, e por isto é que as exortações práticas desta epístola aparecem depois do ensino sobre a situação do crente em Cristo. A salvação descrita nos primeiros onze capítulos devem transformar a vida do cristão em relação a Deus ( 12.1,2), À sociedade ( 12.3-21), às autoridades ( 13.1-7), e ao próximo ( 13.8-14). Nos caps. 14-15, o apóstolo discute o conceito total da liberdade cristã, notando seus pricípios (14) e sua práticas (15.1-13). Uma mudança de vida não é uma condição para a salvação, mas deve ser um resultado natural da fé salvadora. A epístola fecha com os planos de Paulo ( 15.14-33), uma longa série de saudações pessoais ( 16.1-16) e uma admoestação seguida de uma doxologia ( 16.17-27).
A doutrina da eleição é uma das doutrinas bíblicas mais discutidas pelos teólogos ao longo da história. Teólogos como Agostinho, Calvino e Jacó Armínio influenciaram profundamente a teologia com seus argumentos a respeito da eleição do homem para a salvação e atéhoje vêm dividindo opiniões sobre um tão importante presente nas Escrituras sagradas. A questão que se levanta em relação à escolha do homem para a salvação é para saber se Deus escolheu apenas algumas pessoas para serem salvas ou se todas as pessoas foram escolhidas para a salvação ou se Ele decidiu escolher os homens para a salvação antes ou depois da queda no jardim do Éden.
TIPOS DE ELEIÇÃO
TIPOS DE ELEIÇÃO
- A ELEIÇÃO INCONDICIONAL - João Calvino, teólogo e reformador em Genebra, defendia a tese de que Deus, sendo soberano, resolveu escolher algumas pessoas para serem salvas com base em sua graça amorosa, visto que nenhum homem após a queda tinha direito a essa graça. Esse reformador defendia que aqueles a quem Deus escolheu para serem salvos serão salvos independentemente de sua vontade. Deus manifesta a sua graça aos eleitos, gerando fé e arrependimento e conduzindo-os irresistivelmente à salvação, dessa maneira, não é o pecador que escolhe Cristo, mas Cristo escolhe o pecador. Segundo Calvino depois da queda o homem perdeu a liberdade ou seja o livre-arbítrio em relação as questões espirituais, não tendo portanto condição de rsponder ao chamado da salvação.
- A ELEIÇÃO CONDICIONAL - Jacó Armínio, teólogo Holandês, discordava da visão de Calvino em relação à eleição. Segundo ele, Deus nos elegeu na eternidade antes da fundação do mundo, baseado na sua presciência. Armínio entende que a salvação é uma iniciativa divina, mas uma escolhahumana. Ainda que o homem fosse objeto da graça de Deus, ela poderia ser aceita, mas também poderia ser rejeitada. Para ele, Deus respeita o livre-arbítrio do homem, oferenco-lhe a oportunidade de salvação graciosamente, pela fé o homem abraça a provisão da cruz e se arrepende dos seus pecados, tornando-se uma nova criatura.
- SUPRALAPSARISMO - A ELEIÇÃO OCORRIDA ANTES DA QUEDA - Supralapsaismo vem do Latim " supra", antes", e "lapsus" "queda". De acordo com essa posição, o decreto divino da eleição teria ocorrido antes da queda, independente da mesma. Acredita-se que o decreto elegedor precede até a própria criação. Essa corrente surgiu dentro do calvinismo, após a morte de João Calvino. Um discípulo chamado Teodoro Beza (1564) levou a teologia de calvino até o extremo de elaborar uma teoria chamada dupla predestinação. Ele ensinava que Deus antes da fundação do mundo, já havia escolhido e predestinado algumas pessoas para a salvação e outras para a perdição. Na visão Beza, não foi a queda do homem que levou Deus a escolher ou rejeitar o pecador, mais sim sua soberania, sua teoria esta baseiada em Rm 9.6-24.
- INFLAPSARISMO - A ELEIÇÃO OCORRIDA DEPOIS DA QUEDA - Inflapsarismo vem do Latim "infla" -depois e "lapsus" - queda. Seguno esta teoria surgida também dentro da corrente calvinista, o decreto divino da eleição teria ocorrido depois da queda do homem. A eleição e reprovação do homem foram provocados por sua queda no pecado. Segundo este ponto de vista, Deus passa a escolher quem seria salvo ou não após a queda do homem
Defendemos a posição arminianista, segundo a qual a escolha do homem para a salvação foi realizada antes da queda, mas com base na presciência de Deus. Deus previu a queda e planejou a salvação de todos os homens e condicionou no sacrifício de Cristo na cruz do calvário a salvação de todos eles. O homem ao receber o chamado para a salvação pode decidir livremente aceitar ou rejeitar, visto que não perdeu o livre-arbítrio após a queda.
AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
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BIBLIOGRAFIA
Bíblia de estudo das profecias, Editora ATOS;
Isaias Rosa, Teologia Sistemática, IBAD;
Roberto dos Reis, Introdução Ao Novo Testamento, IBAD;
Quemuel Lima, Epístolas Paulinas, IBAD;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.
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Quemuel Lima, Epístolas Paulinas, IBAD;
José Gonçalves, Maravilhosa Graça - O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos, CPAD;
William Hendriksen, Romanos 2ª Edição, Editora Cultura Cristã.