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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Lição 5 - Cristo é Superior a Arão e à Ordem Levítica



TEXTO ÁUREO
"Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confisão." (Hb 4.14).

VERDADE PRÁTICA

Como Filho de Deus e Sumo Sacerdote, Jesus intercede eficazmente por sua igreja.


Leitura bíblica: Hb 4.14-16; 5.1-14 ( explicação).

VV. (15-16) - Aproximemos-nos do trono da Graça. Temos um Sumo Sacerdote que conhece nossas fraquezas e as tentações que enfrentamos, pois passou pelos mesmos testes que nós passamos. Quando Jesus esteve aqui entre os homens, Ele "em tudo foi tentado", isto é, Ele passou a ser alvo das mesmas paixões que nós. Contudo, Ele nunca cedeu a uma só dessas paixões, nem por pensamentos e nem por atos, por cuja razão o escritor sagrado conclui dizendo: "... Ele em tudo foi tentado, mas sem pecado. A tentação sempre visa destruir a fé daquele que tem paz com Deus. ... Trono da Graça... Este é o lugar onde todo aquele que ali chega arrependido, encontra o favor de Deus. Por esta razão somos exortados a nos aproximar deste trono com inteira confiança. No topo da Arca da Aliança era uma caixa de madeira coberta com Ouro. No topo da arca, Moisés pôs um "propiciatório de ouro com um Querubim em cada onta, esse era o trono de Deus, em que Ele se asentava em Glória e governava a nação de Israel. Todavia , o propiciatório do Antigo testamento não era um trono de graça, pois a nação estava sob o jugo da escridão legal. Cristo é o nosso Propiciador. E vamos ao trono de graça quando nos dirigimos a Ele, não a um trono de julgamento, e ele se encontra conoscom fala conosco e nos fortalece. Lembre-se o progresso espiritual é resultado da disciplina espiritual.

VV. (5.1, 4-6) -  Cristo tem uma ordenação superior. Arão foi tirado de entre os homens e elevado à posição de Sumo Sacerdote. No entanto, a ordenação de Cristo foi superior. Pois ele não é apenas um homem; Ele é o Deus em carne, o Filho de Deuse do homem. Ele não tomou, de forma egoísta, essa honra do Sacerdócio para si mesmo. Em Hebreus 7-10, o tema principal é oSacerdócio de Melquisedeque, por isso não precisamos entrar em detalhes nesse momento. Cristo é um Sumo sacerdote superior porque seu sacerdócio é de uma ordem superior - a de Melquisedeque, não a de Arão. O nome "Melquisedeque" significa "rei da justiça". Ele também foi sacerdote de Salém, que significa "az". Arão nunca foi sacerdote-rei, porém Jesus é tanto Sacerdote como Rei. Ele é um Sacerdote sentado em um trono! E seu ministério é  de paz, o "descanso" discutido nos capítulos 3-4.

VV. 5.2-3, 7-8) - Cristo tem mais complacência. O Sumo sacerdote tem que ser complacente com o povo e capaz de ajudá-lo, além de ser escolhido por Deus. Os judeus menosprezavam Cristo e quesionavam sua divindade por causa dos sofrimentos por que passou. Entretanto, esses sofrimentos são a marca de sua divindade. Deus preparava seu filho para ser o solidário Sumo sacerdote de seu povo. O V.7 refere-se à oração que Ele fez no Getsêmane. Alguém pode perguntar: " Mas o Filho de Deus pode conhecer nossas provações melhor que outro homem, como, por exemplo, Arão?". Sim, pode! Cristo era perfeito e experimentou totalmente cada provação. Ele foi testado por inteiro e experimentou cada tentação que tanto o homem como Satanás têm a oferecer. Isso quer dizer que ele foi além do que qualuqer mortal pode suportar, já que a maioria de nós desiste antes da provação fique realmente difícil. Uma ponte que suportou 50 toneladas de peso foi mais testada que a que teve apenas 2 toneladas em cima dela.

                                 INTRODUÇÃO

O autor da epístola, após mostrar a fragilidade do sacerdócio, enfatiza que Cristo deveria ser considerado o grande Sumo Sacerdote porque, embora tivesse sido gerado em natureza humana, era superior aos demais sacerdotes por não possuir pecado, nem as fraquezas natas daqueles, pois à medida que os sacerdotes araônicos iam falecendo, eram substituídos por outras gerações, por isso eram constituídos em grandes numeros de sacerdotes, pois a morte natural os impedia de permanecer no oficío para sempre.
Uma característica singular do sacerdócio de Cristo é a sua completude. A sua justificação plena sem restrições é sufucientemente capaz de apagar todas as consequências oriundas do pecado. A sua natureza divina o habilitou a oferecer-se a Si mesmo como suficiente e definitivo sacrifício, muito superior aos oferecidos durante os ritos do Judaísmo. Com isso, conclui-se que Cristo sendo homem, porém sem pecado, foi o único capaz de restaurar por definitivo o homem a Deus através do seu sangue vertido na cruz do calvário, pois o seu sacrifício foi único e suficiente ara alcançar todos que aceitam e acreditam na obra redentora do Senhor Jesus Cristo.

       I. UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO À QUALIFICAÇÃO.


  1. Por representar melhor os homens diante de Deus v.(14-16) - Sua grandeza está imediatamente evidente por dois fatos:
  • Ele penetrou os céus na santa presença de Deus, na sala do trono a nosso favor, da mema maneira que o sumo sacerdote do Antigo Testamento passava através do véu no Santo dos Santos a favor do povo no Dia da Expiação. Lá, Ele continua seu ministério celestial de mediação e intercessão sacerdotal.
  • Nosso Sumo Sacerdote é Jesus, Filho de Deus. Ele é tanto imanente (conosco) quanto transcendente (acima denós); é tanto misericordioso quanto poderoso. Por esta razão, retenhamos firmemente a nossa confissão. O conhecimento da grandeza e da glória de Jesus como nosso Sumo Sacerdote é  a chave para entrarmos no repouso de Deus. 


2.  Por compreender melhor a condição humana v. (5.2,3) - Então, o autor mostra como Cristo preencheu estes requisitos de modo superior. vejamos:

  • O primeiro requisito horizontal para o sacerdote era que fosse "tomado dentre os homens", não dentre os anjos ou sere celestiais. Ele deveria estar sujeitos às mesmas fraquezas humanas, pressões e tribulações da vida como outros homens porque era constituído a favor dos homens, o povo da aliança diante de Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados. O que está primeiramente em vista aqui é o ministério do sumo sacerdote no Dia da expiação, quando ele ofereia sacrificios pelo pecado, por si mesmo e pelo povo. Em Hebreus 9-10 é enfatizado que Cristo cumpriu este ministerio sacerdotal.
A lei de Moisés não proporcionava a expiação pelas transgressões rebeldes e deliberadas. Aqueles que pecavam desafiadoramente deveriam ser excluídos do povo de Deus e de sua parte na expiação. Entretanto, o sumo sacerodte podia se compadecer e ter compaixão daqueles que erravam por ignorância, porque ele próprio estava sujeito às mesmas fraquezas.


3. Pela posição que exerceu. V (4) - Flávio Josefo nos informa que a honra sacerdotal era tão elevada, que até mesmo Moisés a desejou para si, dizendo: "... eu confesso que, se essa escolha tivesse dependido de mim, eu teria podido desejar essa honra, que porque todos os homens são naturalmente levados a desejar incumbência tão honrosa, quer porque vós não ignorais quantas dificuldades e trabalhos sofri por vosso bem e da república; mas Deus mesmo, que destinava Arão, há muito tempo, para esse sagrado ministário, conhecendo-o como o mais justo dentre vós, o mais digno de ser honrado, deu-lhe seu voto e julgou em seu favor. O segundo propósito para o sacerdote levítico era vertical; deveria ser "chamado por Deus". A bíblia registra que aqueles que tentaram tomar a honra de executar os deveres sacerdotais caíram sob o juízo de Deus - como nos csos de Corá (Nm 16); Saul (1Sm 13.8-14); Uzias (2Cr 26.16-21).


II. UM SACERDÓCIO SUPERIOR QUANTO AO SERVIÇO

Cristo possui todas as credenciais bíblicas do sumo sacerdócio. Ei-las relacionadas no texto em apreço: a- Cristo, à semelhança de Arão, foi comissionado pelo Pai para ser nosso Sumo Sacerdote ( Hb 5. 4,5 cf Sl 2.7; Hb 5.6; 6.20; 7. 17,21). O  próprio Deus, portanto, assumiu o sumo sacerdócio na Segunda Pessoa da ordem trina. b- Jesus é Rei–Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque que, sendo rei de Salém e sacerdote do Deus altíssimo – El Elyon -( cf Gn 14.18-20 ), era também sumo sacerdote ( Cf Sl 110.4 ). Cristo, igualmente, está assentado à direita de Deus, o Pai, como Rei e Sumo Sacerdote. c- Jesus, na agonia da paixão, ofereceu, na condição de Sumo Sacerdote, não da ordem araônica, mas de Melquisedeque, orações, clamores, súplicas e lágrimas a Deus ( Hb 5.7 ); e foi ouvido. Portanto, no auge da agonia, o Messias, que foi condenado por dizer-se Rei, colocava-se diante do Pai como Sumo Sacerdote, segundo a interpretação do autor de Hebreus. Nem todas as potências do mal, acionadas pelos homens e por Satanás, foram suficientemente fortes e poderosas para impedir a ação sumo sacerdotal do Filho de Deus. d- O Filho aprendeu exercer o ofício sacerdotal e regencial, por meio da irrestrita obediência no sofrimento; tornando-se nosso Rei, Sumo Sacerdote e Salvador ( Hb 5. 8, 9,10 ). Nossa redenção não veio de fora para dentro, mas saiu do âmago de nossa humanidade, onde o pecado nos alienava, por meio de nosso irmão, Jesus Cristo, o mais humano dos humanos.
7-10. A experiência humana de Cristo é a que está descrita aqui. Foi uma  experiência de aprendizado e imitações. Esta humilhação (Fp. 2:7) foi a Sua hora de aprender a obedecer dentro da esfera do homem. Com isto Ele tornou-se completo. Foi a Sua hora de estar na carne. A referência específica em Hb. 5:7,8 é às horas de agonia no Getsêmani. A passagem descreve angústia nas palavras forte clamor e lágrimas, orações e súplicas. O inimigo que Ele enfrentava era a morte - tanto a física como a espiritual, porque Ele foi o substituto que assumiu toda a ira de Deus reservada para os pecadores. Seu pedido de livramento foi plenamente garantido na ressurreição, com Sua proclamação de vitória sobre a morte. Por meio desta experiência Cristo aprendeu a obedecer, o que de outro modo não aprenderia. Literalmente, Ele aprendeu das coisas que sofreu (v. 8), que é um jogo de palavras extraído do provérbio grego emathen – epathen.


III. UM SACERDÓCIO SUPEIOR QUANTO à  IMPORTÂNCIA TEOLÓGICA

1. Uma doutrina transcendente. V(11-14) - 1. A Negligência dos Imaturos (5.11-14)
O autor tem muitas coisas a dizer acerca deste pouco conhecido personagem do AT,

Melquisedeque, porque é uma figura-chave na compreensão do sumo sacerdócio de Cris-
to. No entanto, elas são de difícil interpretação, i.e., difíceis de explicar, porque estes

cristãos são negligentes para ouvir (11). Eles não estão se tornando preguiçosos no
seu apetite e compreensão espiritual; eles já se tornaram preguiçosos (tempo perfeito do

verbo), e seu estado presente é o resultado de alguma falha no passado. Ele os envergo-
nha: devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a

ensinar (12). Provavelmente, muitos deles consideravam-se mestres, mas não estavam
qualificados para tal (cf. 1 Tm 1.5-7). Eles tinham perdido o controle da realidade da fé

cristã de tal forma que precisavam de uma atualização no ABC do evangelho, os primei-
ros rudimentos das palavras de Deus.9 Eles voltaram ao estado primitivo de infân-
cia espiritual, em vez de tornarem-se pessoas maduras, a ponto de precisarem de leite e

não de sólido mantimento (“alimento sólido”, Mueller). Este estado vergonhoso não é
devido à falta de tempo, porque evidentemente não eram recém-convertidos, mas por
causa da falta de aplicação prática.


2. Uma doutrina essencial. V (13,14) - As marcas contrastantes da primeira infância e da fase adulta são resumidas de

maneira precisa nos versículos 13,14. Aquele cuja dieta está confinada ao leite natural-
mente não está experimentado na palavra da justiça, pela razão óbvia de ser um menino (13); e espera-se que meninos (“crianças”) espirituais sejam alunos e não mes-
tres. Apalavra da justiça pode significar o próprio evangelho ou o ensino do evangelho,
provavelmente o que foi mencionado em segundo lugar, visto que o versículo 12 já deixa
claro que deveriam ter alcançado o estágio de mestres. Mas o mantimento sólido é
para os perfeitos (14). As verdades cristãs — principalmente a perspectiva cristológica
do AT, que não pode ser encontrada na superfície — podem ser compreendidas e ensina-
das somente por cristãos maduros. Estas pessoas maduras são agora definidas como
aquelas que em razão do costume, têm os sentidos exercitados (plenamente trei-
nados) para discernir tanto o bem como o mal. Sentidos aqui refere-se à sua “per-
cepção interior” (Mueller). A habilidade no discernimento é, portanto, a marca da matu-
ridade. Bem e mal podem ser tanto éticos quanto doutrinários; provavelmente as duas
idéias estejam incluídas, embora o contexto sugira uma ênfase imediata na verdade e
erro em relação a Cristo e às Escrituras. Mas, duas coisas estão claras: 1) a perfeição
neste texto pode ser definida como maturidade; e 2) a “maturidade” confessada em que
não há percepção confiável entre o bem e o mal não é genuína.10
A frase em razão do costume (dia ten hexin) implica que maturidade é um conhe-
cimento gradual por meio da prática. Mas isto não está totalmente correto. Hexin como
substantivo significa “hábito” ou uma condição do corpo ou da mente. O significado pode-
ria ser: Os plenamente maduros são aqueles que, por causa do seu estado espiritual
avançado têm suas faculdades espirituais plenamente treinadas. Em outras palavras,
um nível mínimo de maturidade espiritual é um pré-requisito para a prática habitual. A
prática por sua vez evidencia a maturidade e a aumenta.



AUTOR: Diácono e Professor José Egberto S. Junio, casado com minha querida esposa Laura, onde temos um lindo casal de filhos ( Wesley e Rafaella), sou formado em Teologia pelo IBAD, congrego na Ass. de Deus. Min. Belém setor 13.
Pastor Setorial - Pr. Paulo Silva
Pastor na Congregação - Ev. Moacir Adilino
End. Igreja - Rua formosa, 534 | Bairro Boa vista | Cidade Suzano SP.
Contato (+5511) 98048-3304 (Oi Whatsapp).


BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA DE ESTUDO DAS PROFECIAS
COMENTÁRIO BÍBLICO NOVO TESTAMENTO - WARREN W. WIERSBE, EDITORA CENTRAL GOSPEL.
COMENTÁRIO EPÍSTOLAS HEBREUS - SEVERINO PEDRO DA SILVA, CPAD.
COMENTÁRIO BÍBLICO PENTECOSTAL -editado por French L. Arrington e Roger Stronstad. CPAD.
http://www.ibanac.com/wp-content/uploads/2016/01/58Hebreus.pdf
Comentário Bíblico William Barclay
Comentário Bíblico Beacon.







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